terça-feira, 29 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO PRINCESA




De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.


De repente, num instante fugaz, as taças de champagne borbulhante cruzam-se e anunciam que o ano velho se foi e ano novo chegou.

De repente, os olhos cruzam-se, as mãos entrelaçam-se e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração:PAZ E AMOR.

De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.

De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. .



O Por Esmeralda deseja que a Princesa receba no novo ano de 2010 tudo o que muito deseja e que a vida lhe proporcione muita felicidade e muitas alegrias.


Feliz Ano Novo !!!

Feliz 2010 !!!!!!!



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CHEGOU O NATAL E TUDO O QUE A PRINCESA DESEJA







Luz
Amor

Perdão
Alegria
Harmonia
Esperança
Felicidade
Realizações
Prosperidade
Solidariedade
Reconhecimento
Espiritualidade
Confraternização
Natal é festa universal,
uma revelação do infinito,
aliança de Deus com os seres humanos.
Que o menino Jesus abençoe e ilumine
todos estes dons na minha árvore,
e também na árvore de Natal
de todas as famílias.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A PENSAR NA PRINCESA E SUA MÃE . . . UMA PEQUENA HISTÓRIA DE NATAL, BRASILEIRA





CONTO DE NATAL


- Jingobél, jingobél , jinguolduei .......

- Maria, tu vais cantar em inglês ou em português?

- Em ingrês, sim, sinhora!

- E tu já sabes a letra toda?

- Sei não, sinhora. Mas eu vou cantar só as partes que eu sei ...

E continuou, Jingobél, Jingobél, Jinguolduei.... lara-rá, lara-lá, laralá-laiá ...

E lá se foi a ladainha, a tarde inteira. Era jingo pra cá, jingo pra lá, e uma infinidade de laralá- laiá. Maria, a empregada do 501 trouxera para aquele edifício carioca, uma modalidade bastante pessoal de alegrar o Natal. Sua voz estridente ecoava pelo respiradouro da área de serviço, espécie de garganta daqueles antigos prédios de Copacabana, e se alastrava pelas cozinhas dos apartamentos de frente e de fundos. Algumas janelas se fechavam. Outros, mais tolerantes e, tentando manter o espírito natalino, onde se deve amar ao próximo como a si mesmo e perdoar aqueles que não sabem o que fazem, deixavam-se penetrar pelo som da cantoria com paciência e esperança de que Maria fosse vencida pelo cansaço.

Depois de quase uma hora de cantoria intermitente, não foi surpresa escutar alguns vizinhos tentando completar os pedaços da letra “em ingrês” que Maria não sabia. Começou-se a ouvir também, murmúrios e assobios que se juntavam à canção de Maria:
- Hum- hum-hum , hum-hum-hum... fiu-fiu-fiu-fiufiu...

Dava para perceber que os que acompanhavam Maria pareciam também não saber toda letra em inglês e, de vez em quando, alguém deixava escapar a parte "proibida" da música com um tímido e distraído:

- O jornal ta caro, caro pra chuchu, ....

Como um mantra, a música natalina foi se apossando da área de serviço do prédio e dos ouvidos dos vizinhos que, de certa forma, se tornaram cantores passivos e coniventes com a cantoria de Maria. E se ela desse uma pausa, ouvia-se logo o assobio ou voz de alguém entoando o jingobel, como se estivesse numa atividade cerebral mecânica e compulsiva, o que desencadeava logo em seguida outros assobios, murmúrios e, novamente, a voz da Maria.

Essa compulsão coletiva foi se arrastando pela tarde inteira e se misturava ao cheiro de assados, frituras e bolos que tomavam conta do prédio.

- Jingobél, Jingobél, jinguol duei ....

O coro continuava e já não havia mais timidez ou resistência daqueles que, como Maria, trabalhavam para deixar pronta a ceia de Natal. A espontaneidade se apoderava de todos e a “versão proibida” da letra, em português, parecia que ia chegando cada vez mais perto de todos.

Por troça ou distração, alguns foram deixando escapar:

- O jornal ta caro, caro pra chuchu ...

Ao que Maria, finalmente, na estridencia de sua voz, arrematou:

- O que é que eu faço, pra limpar ...

Risos em geral:

- Mariaa !!! - gritou Dona Vanda - O que foi que eu te disse?

- Discupe, Dona Vanda! Saiu sem querê ... Foi o mínimo da tv que me inspirô ...

- Chega de cantar por hoje. Só quando tu souberes toda letra em inglês é que eu vou te deixar cantar essa música de novo.

- Sim, sinhora ! E assobiar, pode?

- Não, porque eu vou achar que tu estas assobiando aquela parte em português. Canta outra musica!

Só que Maria se calou e o prédio todo silenciou. Ninguém parecia saber entoar mais nenhuma canção de Natal. Ouviu-se uma frustração silente no ar e toda aquela algazarra ingênua que havia se instalado naquele lado do edifício parecia ter sido censurada e reprimida pela patroa da inocente Maria. Depois de alguns minutos, algumas janelas se abriram e algumas cabeças levadas, talvez pela curiosidade de saber onde estava a cantora da tarde, saíram às janelas.

Como num encontro casual, as pessoas começaram a se cumprimentar.

- Olá! Feliz Natal !

- Obrigada, Feliz Natal para você também. É de sua cozinha que está vindo este cheiro delicioso de bolo?

- Não. Deve ser do apartamento de cima. Eu estou fazendo rabanadas. Você gosta? Levarei algumas para você.

- Olá, seu José. Feliz Natal!

- Feliz Natal para vocês também!

E foi um tal de Feliz Natal para cá, Feliz Natal para lá, até que alguém perguntou:

- Quem é a Dona Vanda?

Do 5º andar apareceu uma senhora portuguesa que se apresentou como tal. E o coro foi geral:

- Onde está Maria? Nós queremos cantar jingobél!...

Sorrindo, Maria apareceu ao lado de Dona Vanda e foi aplaudida por todos que, em coro, ressoaram:

FELIZ NATAL, MARIA !!

Rio, Dezembro de 2009
Marisa Queiroz


E o Por Esmeralda acrescenta


FELIZ NATAL PRINCESA

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A PENSAR NA PRINCESA

HISTÓRIA DO PAI NATAL



Era Inverno, a aldeia estava coberta de neve. Em quase todas as casas, uma lareira estava acesa.

As pessoas que viviam na aldeia não eram muito ricas, pois as crianças não tinham brinquedos e nem jogos para brincar.

Um homem, um pouco já de idade, de barbas brancas e barrigudo, que andava a passear pela aldeia, viu crianças tristes e descontentes por não terem brinquedos para brincar. Esse senhor chegou à sua casa humilde e disse para a sua mulher:

- Sabes, tenho pena das crianças da nossa aldeia!

- Porquê? – perguntou a sua mulher.

- Porque não têm os brinquedos que gostavam de ter para brincar, nem jogos para jogar.

- Temos de fazer alguma coisa! – exclamou a mulher.

- Tens razão! – disse o marido.

O casal pensou, pensou, mas nenhum dos dois chegou a uma conclusão, até que o marido disse:

- Tenho uma ideia!

- Que ideia é essa?! – perguntou a esposa, admirada.

- Vou fazer brinquedos para meninos e meninas.

- É uma óptima ideia!

O homem foi buscar madeira, barro, plástico e outras coisas que podia arranjar.

Com a ajuda da sua mulher, começou a fazer brinquedos e jogos simples. Foi nessa altura que a mulher teve uma ideia:

- Eu acho que podias ir vestido com alguma fantasia!

- Tens razão, já tenho uma na minha cabeça.

- Ai sim, qual?

- Vou vestido de vermelho, e como estamos no Natal, podia ir de Pai … de Pai …Natal! – exclamou com orgulho!

- É uma óptima sugestão!

- É isso que eu vou fazer! Na noite de Natal levo um saco enorme e, pelas chaminés, deito os brinquedos.

- És maravilhoso, estou orgulhosa de ti, meu marido!

E foi assim, o combinado.

Na noite de Natal, algo aconteceu!

Seis veados estavam à porta da humilde casa do casal e, aí, o senhor teve outra ideia:

- Com um trenó velho, feito de madeira, eu posso prender os veados pelas correias do trenó e eles podem transportar-me.

- Só tu tens ideias maravilhosas! – exclamou a mulher.

O casal fez o que o homem tinha dito e ficou tudo uma maravilha.

Nessa noite de Natal, o senhor de idade e um pouco pançudo, de barbas brancas, foi um óptimo Pai Natal.

No dia seguinte, dia de Natal, todas as crianças estavam muito contentes com os seus maravilhosos brinquedos.

O casal feliz, passeando pela aldeia, olhando para as crianças, a mulher disse:

- És fantástico, tens de fazer isto, noutros anos.



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

BUSCAR COM A MENTE… VIVER COM O CORAÇÃO ...




Do imaginário ao real, onde os nossos sentidos se cruzam…

E se enlaçam com a memória.

Guardar memórias, é a forma que temos encontrado, de um dia podermos expressar, o que se viveu e o que se vive. Fomos guardando, abrindo caminhos, dando lugar a alguma inspiração, que ao longo destes tempos e diante das realidades, foram materializando esse imaginário.

É assim como se de um álbum de recordações se tratasse, onde todos os textos que são muitos, são apenas pequenos ou longos trabalhos, que brotam da nossa alma, com a emoção e a sensibilidade. A vida constrói-se com as imagens passadas que hão-de explicar as que no futuro hão-de surgir.

Não sabemos até quando a nossa mente pode guardar informações ao sabor do tempo e dos acontecimentos. Apenas sentimos e gostávamos que estas não fossem memórias perdidas no tempo. Memórias que são agora e serão no futuro, um apelo ao nosso interior, que não deixará silenciar os receios que nos oprimem.

Se ao longo deste tempo e nesta causa da Princesa, muito se escreveu, é porque muito se sofreu e continua a sofrer.

Ajustando o nosso sentir à comparação e à realidade que se estreita e aproxima, entre todas as crianças, deparamos com muita dureza, alguma crueldade até, por vezes, e sofrimento, como é o caso da doce menina de Torres Novas.
Gostávamos muito, de saber muito mais, termos podido estudar …Ficamo-nos no entanto pela escola da vida que muito nos ensina. E nesse aprender, a experiência ensina-nos, que há muitos tempos em que por amor às crianças, apenas sabemos que esta angústia que nos continua a oprimir, passa muitas vezes pelo silêncio, obrigatòriamente, por vezes a sua única defesa.

E voltando ao nosso interior, é certo que quando essa criança se apaga no tempo da vida, tornando-se homem ou mulher, deverá retornar ao caminho das suas memórias, para se reencontrar e abrir os seus próprios horizontes…

Através deste imaginário em que pensamos e existimos, estamos muitas vezes numa dimensão para além do corpo. Esse é um lugar onde nos podemos dedicar à abertura do que à primeira vista nos parece impossível.

Quantas vezes no espaço do nosso pensamento damos lugar à utopia…

Nesses momentos, o universo é mesmo silencioso e talvez por isso a nossa memória se vai armazenando, com o nosso modo de ver e realçar o mundo à nossa volta.

Mas no nosso desejo humano de protecção, o imaginário parece estar sempre desperto e sempre presente.

E também não há imaginário, sem que possamos reencontrar nele a memória das pessoas, daqueles todos, que por nós passaram e passam.

É desta forma, que o nosso imaginário, reage sobre o que nos rodeia e torna-se essencial para a formação da nossa memória, registando nela, aqueles a quem queremos deixar o testemunho, dando o sentido das nossas intuições, dos nossos actos, das nossas acções… às crianças, pois claro.

Por todos estes pensamentos, sentimentos vividos e assumidos, tentámos sempre ao longo destes meses, aprofundar e compreender na pequenez e na simplicidade da nossa existência, fazendo dos acontecimentos uma reflexão e passando para o teclado e escrita o muito que vamos pensando e percebendo.

Ao longo destes mais de 12 meses, nesse tal desejo humano de protecção para aquela menina a quem chamam os mais variados nomes, dos quais alguns apenas sabemos, aquele que ela realmente escolheu.

Por respeito chamar-lhe-emos Princesa.

A sua existência ficará na história como uma memória que não pode nem deve ser esquecida.

A Princesa simbolizará todas as crianças sofridas, neste universo, por vezes silencioso…nesta atenção aos Direitos, que tanto merecem e lhes são negados.

Ainda que pareça o contrário, pois “tantos” a querem, a Princesa foi abandonada à sorte das leis, que muitos de nós não sabem ler, porque apenas se ficam pelo “papel passado” que merece respeito, mas nem sempre, ou quase nunca é resposta!

Falta a psicologia da vida, porque cada criança, ainda que criança, é já um ser com interioridade própria e individual!


POR ESMERALDA

para que as nossas memórias não se apaguem nunca, nesta procura de ser fiel ao bem estar e à procura dum paraíso terreno, lugar utópico talvez para alguns, mas lugar conhecido e desejado pela Princesa, no seu sonho e desejo de viver sem conflitos. Crescer num jardim verde com luz de esperança, sem guerras nem maldades, onde os que a amam façam por ser felizes…
Um mundo afinal onde se possa minorar os sofrimentos, onde haja abundância de amor compreensão e tolerância e suporte para crescer livre e sadia…
Porque a “árvore da vida” é aqui nesta “terra” que se alimenta em busca da paz!!!

Resta-nos saber contemplar a vida, no sorriso doce de uma criança, como o da Princesa.

Esse é o sinal e o apelo sentido a que vos convidamos.

EM VEZ DE FALARMOS DE PAZ…

SEJAMOS A PAZ!!!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

E PORQUE NÃO A MÃE?


Preocupa-nos uma secura de afectos que nos têm trazido aqui.
Será possível educar uma criança, tão jovem, sem afectos?
Ainda bem que a mãe consegue contrariar essa tendência.

Também têm trazido aqui vários comentários, onde, como desde sempre, tudo serve para retirar a D. Aidida as qualidades de mãe. Mas se é Esmeralda que diz claramente que prefere viver com a mãe. As crianças não enganam e sabem sempre onde são muito bem cuidadas.

Outros motivos poderíamos trazer aqui para explicar o que faz com que o pai de Esmeralda se mostre tão inseguro quanto à sua relação com a filha.

A mulher, Ilda, num distanciamento a que está obrigada a manter, podia tranquilizá-lo.

Assim se vão contestando sobre actos passados e que por força de mentes fechadas, condicionam tudo o que a seguir vier. Falamos da mãe da Princesa, que passando por um período demasiado miserável para a filha e para si, tinha que forçosamente tomar uma atitude, mudar o destino da sua muito querida filha.

Algumas alternativas se lhe colocavam, para além da decisão tomada e correcta que tomou:

1ª A alternativa mais lógica a tomar foi procurar o auxílio do pai. Pesem embora várias teses sobre a sua vida, o pai foi apontado directamente, sem dúvidas como o autor biológico da criança.

Não chegaram contudo as certezas da mãe.

Falaram mais alto outras condicionantes, aos olhos de alguns, razões suficientemente “barulhentas”, causadoras de elevado ruído. Passados sete anos ainda hoje se tenta apagar o que realmente está bem à vista com mensagens de cariz nacionalista, xenófobo e racista.

Este pai não conseguiu achar a supremacia que a justiça lhe concedeu. Nem nessa altura, nem agora. O que a justiça lhe ofereceu poderá ele multiplicar?

Este pai continua a sentir-se ameaçado por outros sentimentos, relativos a laços afectivos, para ele totalmente desconhecidos.

Este pai, afinal tem uma mulher junto dele, também aparentemente, insegura de afectos.

Este pai, que quer muito à sua filha, e não temos dúvidas, precisa de refrear os seus ímpetos e pensar no que será melhor para a Princesa. Só assim poderá contrariar o caminho de difícil retorno que encetou.

2ª Outra alternativa que a mãe poderia ter tomado era procurar uma instituição de acolhimento de crianças em risco. Aí entregaria a sua filha para ser tratada, mas com uma impessoalidade, autista de afectos familiares, que não podiam servir para ajudar a sua filha que muito e bem queria ajudar.

Esta alternativa não poderia pois ser a solução dos seus enormes problemas que vivia à altura.

Não sabemos todos os fortes condicionamentos quês as crianças internadas em instituições sofrem pela vida fora? Sobretudo os afectivos?

3º Podia ter ficado, no seu canto, sozinha com a filha, à espera que alguém olhasse para uma situação de mendicidade e as viesse ajudar.

Mas a preocupação pelo bem estar da filha esteve sempre à frente das soluções fáceis.

A vergonha de ser encontrada, desfalecida pela crueza da vida que tinha, com uma filha nos braços, se calhar em risco, foi logo arredada.

Isso não poderia acontecer.

O bem estar da filha nunca poderia ser posto em causa.

E não foi.

E não o será nunca.

4ª Outros desfechos podiam ter sido achados neste caso mas o absurdo a que correspondem são de impensável relato.

Chegam-nos os ecos de histórias noticiadas com desfechos muito infelizes que nos envergonham como cidadãos.

O carácter responsável que Aidida sempre mostrou, mesmo a atravessar fortes condicionamentos na sua vida, afastariam tais cenários da sua relação com a filha.

A Princesa, embora tão jovem, já percebeu a robustez de sentimentos da mãe, que ao longo destes anos, se mantém inabalável nas suas convicções - a sua Princesa não há-de passar na vida o que ela passou.

A sua Princesa há-de ter um futuro muito risonho.

Portanto, conhecendo Aidida como conhecemos, encontramos nela uma forte convicção pelo futuro da filha, que nunca abandonou, deu para ser criada por quem podia fazer tudo a que a sua menina tinha direito.

Conhecendo Aidida como conhecemos, percebemos a ausência de ruído com que vai pautando os seus dias.

Conhecendo Aidida com conhecemos compreendemos uma dívida de gratidão que sempre terá para com Luís Gomes e Adelina Lagrato que fizeram tudo o que de melhor podia ser feito pela Princesa.

Esta é a segurança de uma mãe que sabe que sempre fez o melhor pela filha.

Mas mais importante é a sua segurança quando vê confirmados os afectos retribuídos pela Princesa.

E o que sempre foi sendo feito a pensar no bem estar e na felicidade da Princesa, sem exibições mediáticas, agora, está lá e até a Princesa já disse preferir estar com a mãe.

Será que finalmente alguém vai pensar primeiro no que faz feliz a Princesa?



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

VAMOS OUVIR ESMERALDA ?



Esmeralda, com sete anos de idade, continua a emocionar muitas pessoas, umas porque estão satisfeitas de a terem consigo, outras que não conseguem deixar de denunciar tudo o que consideram ter sido em todo o processo, nefasto para a defesa dos superiores interesses da criança.

De há sete anos para cá, Portugal inteiro divide-se quanto ao destino de Esmeralda, fruto de uma relação entre uma cidadã brasileira e um carpinteiro da Sertã.

Esmeralda foi gerada pela mãe, num período muito conturbado da sua vida. Não tinha meio de sustento, estava ilegal em Portugal e recusou-se a entregar-se à prostituição ou a abortar.

Por essa altura, a mãe de Esmeralda procurou a ajuda do pai e da avó paterna. Estes recusaram ajudá-la.

Esmeralda nasceu e Aidida, que decidira chamar a filha de Isabella, registou-a em vez disso com o nome de Esmeralda.

De entre as várias tentativas de chamar à razão Baltazar, Aidida foi iludida com a promessa de paternidade, para a data marcada para o registo, na condição de dar o nome da avó paterna à criança – Esmeralda.

Mas a promessa não se cumpriu. Baltazar não apareceu no Registo.

Aidida cumpriu com o combinado – registou a menina com o nome de Esmeralda, filha de Aidida Porto e de pai incógnito.

Esmeralda viu serem defendidos os seus superiores interesses.

Os tempos continuavam extremamente difíceis para Aidida que desesperada e com a menina nos braços, não encontrava provimento para minorar as necessidades básicas de sobrevivência de Esmeralda.

Mas Aidida, mesmo em desespero, sempre manteve alerta o que pensava ser a solução mais adequada para salvar Esmeralda.

Não esperou em casa, ou na rua, que a Segurança Social lhe viesse retirar a filha, pelas razões que tantas crianças são levadas para instituições de acolhimento.

Não descurou nunca os cuidados básicos de Esmeralda e embora em grande sofrimento, procurou informar-se junto dos poucos conhecidos que tinha, quem poderia ter condições e querer adoptar a sua filha que correria riscos de sobrevivência a breve trecho.

Esmeralda viu serem defendidos os seus superiores interesses.

Aidida foi então informada, através de uma pessoa conhecida, que havia um casal com possibilidades para lhe receber e criar a sua filha. Esse foi o alívio que acalmou todos os medos que Aidida sofria pelo futuro complicado de Esmeralda.

Esse casal que lhe tinham apontado e de quem retirou informações, não podia ter filhos e estava inscrito para adoptar (por meios de um processo que em Portugal é bastante moroso).

O casal mostrou-se logo muito receptivo.

Aidida, depois de conhecer o casal ficou aliviada e convicta de que seriam bons pais. E foram uns pais maravilhosos.

Aidida nunca esteve enganada em relação a nada que dissesse respeito a Esmeralda.

As mães sentem e pressentem. É o verdadeiro instinto maternal.

Esmeralda viu serem defendidos os seus superiores interesses.

Esmeralda foi entregue por Aidida ao casal Gomes quando tinha três meses de idade. No momento da entrega, Aidida assinou um documento no Notário onde dava a menina ao casal para adopção.

Esmeralda passou a viver com os pais afectivos, Luís Gomes e Adelina, a quem ainda hoje trata por paizinho e mãezinha, ou mãe Lina se a mãe estiver por perto.

Esmeralda foi criada ao longo dos seis anos em que viveu com o casal como se fosse sua filha de sangue.

Esmeralda viu-lhe serem dedicados todos os cuidados e amor a que qualquer filho biológico tem direito.

Esmeralda viu serem defendidos os seus superiores interesses.

Passaram cinco anos na vida de Esmeralda e a justiça manda devolvê-la ao pai biológico, Baltazar Nunes, que foi candidato oficial a progenitor, quando o Ministério Público o obrigou a fazer exames de ADN.

O processo de averiguação de paternidade (obrigatório por lei), obrigou também a que o pai biológico de Esmeralda requeresse a sua custódia.

Começaram então os conflitos morais e institucionais entre o pai biológico e o pai afectivo. O pai afectivo quis sempre evitar entregar Esmeralda sem que houvesse um período transitório, pois em seu entender só assim estavam salvaguardados os superiores interesses da Esmeralda e numa situação limite, chegou a deixar-se prender, condenado a seis anos de prisão por sequestro.

A mãe afectiva, Adelina Lagarto, foi declarada contumaz. A justiça acusou-a de ter fugido para parte incerta com a criança.

Entretanto Adelina Lagarto, a mãe afectiva de Esmeralda apresentou-se voluntariamente no Tribunal de Torres Novas. Nesse dia, todas as televisões passaram reportagens com declarações de Aidida em que apoiou o casal e garantiu que a filha estava com os pais certos, e que queria o melhor para ela, aquilo que ela própria não teve.

Esmeralda viu serem defendidos os seus superiores interesses.

Os tempos que se seguiram foram os de uma verdadeira telenovela jurídica, onde o enredo principal era a sobreposição da rigidez legislativa sobre os afectos de um casal que se recusava a abdicar da criança que sempre conheceu por filha.

Vários episódios jurídicos ocorreram, tais como conferências de partes e entrega de um pedido de “habeas corpus” para a libertação do pai afectivo. O pedido de “habeas corpus” recolheu mais de 10 mil assinaturas,”habeas corpus” esse que levantou uma onda de solidariedade, mas só quando o tribunal da relação de Coimbra apreciou o recurso, decidiu pela libertação de Luís Gomes, pai afectivo de Esmeralda.

Algum tempo depois, o Tribunal de Relação de Coimbra dá razão a Baltazar Nunes no processo de regulação do poder paternal e manda entregar a criança ao pai biológico.

Entretanto, Aidida requer também o poder paternal. Aidida não acredita que Baltazar alguma vez seja um bom pai para Esmeralda.

Esmeralda tem entretanto seis anos de idade.

No cumprimento das decisões tomadas nas Conferências de Partes, é instituído um plano de visitas que Esmeralda fará aos pais biológicos, permitindo assim criarem-se laços, até aí inexistentes.

Esmeralda, muito jovem, aceita a mãe biológica, embora durante os primeiros encontros pedisse por vezes a presença dos pais afectivos nalguns momentos, que prontamente acederam a juntar-se, quando era necessário, na reunião de mãe e filha.

Esmeralda rejeitou muitas vezes o pai biológico e evidenciou grande perturbação emocional. Essas reacções de Esmeralda após as visitas ao pai biológico foram devidamente atestadas em relatórios de equipas de psicólogos que a acompanhavam.

A confiança que Esmeralda foi conquistando quando visitava a mãe, em oposição à ansiedade verificada quando era obrigada a separar-se dos pais afectivos para ficar com o pai biológico, começavam a ditar sinais claros para Esmeralda do que é uma coisa boa e do que é uma coisa menos boa.

Por essa altura a equipa de psicólogos que acompanhava Esmeralda, defendia que a menina devia conviver com os pais biológicos, de forma gradual, mas não ser retirada ao casal e entregue ao pai.

Infelizmente para Esmeralda, o processo continua longe de chegar ao fim.

Há três partes a lutar pela menina, ou duas, porque aos pais afectivos foi-lhes retirada a possibilidade de continuarem a lutar pela guarda de Esmeralda – a mãe biológica e o pai biológico.

Esmeralda foi entregue ao pai em Dezembro do ano passado. A entrega decorreu num ambiente preparado para o efeito e de modo a fazer face aos inconvenientes da cobertura mediática que a imprensa sempre fez deste caso. Mesmo assim, a entrega da criança ao pai traduziu um dos momentos mais terríveis para Esmeralda. Na hora da despedida do pai afectivo, Esmeralda recusou afastar-se dele por todos os meios que encontrou. E os seus gritos de aflição ecoaram por Torres Novas.

Esmeralda não viu serem defendidos os seus direitos.

No meio de todo aquele desespero, Esmeralda pressentiu, no seu coração, ainda muito jovem, o que de facto lhe estava a acontecer.

A mãe biológica, a uns metros de distância da ocorrência, mas impedida por forças policiais, exprimiu sinais de grande revolta pela forma violenta como a justiça tratava com a filha, não se conformando, rebelando-se como podia, mas não a deixaram..

O pai afectivo, a sentir a dor da filha, a querer continuar a protegê-la, viu a filha ser-lhe arrancada dos braços, violentamente, por forças judiciais.

O pai biológico, refere a enorme felicidade que sentiu no momento em que as forças judiciais lhe entregaram a filha. Mostrou para as câmaras de televisão expressões de alegria inusitadas.

A mãe afectiva, impedida de sair de casa, não conhecemos reacções. Mas podemos imaginar!

E Esmeralda partiu com o pai, já calma, para uma vida nova, casa nova, família nova, escola nova, ambientes novos, amigos novos…

Esmeralda adaptou-se aos novos hábitos. Esmeralda sobreviveu.

Mas Esmeralda, apesar de ter sido arrancada abruptamente de toda uma vida familiar que teve, não esqueceu os laços que a uniam àqueles que sempre considerou seus verdadeiros pais.

Teria alguém explicado a Esmeralda o que realmente lhe aconteceu?

Foi a mãe, que visita após visita, foi mostrando à filha que apesar da sua nova vida, ela continuava a ser a sua mãe, aquela em quem ela podia voltar a confiar, aquela que lutaria pela defesa dos seus direitos até ao fim.

É por tudo isto que Aidida aguarda para breve a discussão do pedido de alteração da Regulação do Poder Paternal para tomar a guarda da filha, Esmeralda.

Por Esmeralda


sexta-feira, 30 de outubro de 2009






“AMIGOS (?)
AMIGOS MEUS (?)
Quem
SOIS ???

DIZEI-ME EM FORMA DE ESPELHO MÁGICO E MEU!!!
Afinal quem sou Eu, a
ESMERALDA/ANA FILIPA…???

QUEM TERÁ NESTE TEMPO, NESTE CAMINHO E NESTA HISTÓRIA QUE É A VIDA MINHA, MAIS DIREITOS DO QUE EU???”

Sou pequenina, franzina, tenho cabelos e olhos castanhos, tenho pés pequeninos, gosto do Cor de Rosa, gosto de tanta coisa...Sou menina apenas, e não conheço muitos dos que falam de mim.
Sou um pouco de tudo isto, mas SOU GENTE, tenho uma família grande; mas que culpa tenho de parecer ser tão querida e amada, quando na vida de muitos dias, alguns tanto me fazem sofrer.
Tenho um pai e uma mãe, aqueles com quem aprendi as doces e ternas palavras (Mãezinha, Paizinho) e onde cresci. Tantos mimos e carinhos e de repente roubaram-me os meus pais. Mas ninguém nunca me perguntou o que eu senti naquele dia triste perto do NATAL, em que por OBEDIÊNCIA, sim os meus pais ensinaram-me a ser obediente, simpática e a saber ouvir os senhores mais velhos.
Aquele dia e os outros que se seguiram, foram dias de medo e de espera, porque nas noites escuras, eu só pensava que se calhar foi porque algumas vezes me portei mal e até fazia birras que aquela senhora juíza me tinha castigado.
Não me lembro de tudo…
Foi tanta coisa…Ofereceram-me tanta coisa… Prometeram-me e prometem-me tanta coisa…
Que faria outra criança, ou que fariam estes meus amigos no meu lugar???
Mas TIVE TANTO MEDO!!!
O meu coração batia tanto, lá naquele sítio que o pai Baltazar queria que eu gostasse.
Também não percebi porque é que só depois do meu choro se lembrassem de regressar. Mas não me levaram para a minha casa como prometeram e depois foi um NATAL sem a Consoada como eu gostava.
Eu acho que ninguém percebe ainda o que eu gosto, o que sinto…como sou…
A minha mãe a quem eu só chamava de Aidida, apareceu um dia e pude estar com ela num jardim, lá na Sertã.
Parecia como que uma fada que naquela maneira diferente de falar, conseguiu que o meu coração não batesse tão forte…e
O tal medo se tivesse esquecido de mim…
Era pouco o tempo, mas eu acreditei sempre, que ela iria voltar.
E valeu a pena acreditar. Ela voltou sempre, mesmo que eu não estivesse á espera, e também eu, quando estava sozinha, já pensava nela como uma amiga que me dizia palavras doces e me chamava amor, querida e tinha e tem um sabor tão parecido com o da Mãe Lina e do Pai Luís. E sempre pude falar com ela sem medos, dos meus paizinhos, perguntar-lhe por eles, e saber que ainda se lembravam de mim. Aqueles que tanto tempo estive sem ver. Mas eu sabia pela Mãe Aidida que eles nunca me tinham abandonado e não se esqueceram de mim!
E naquela vez que eu tive de gritar muito, fechada naquele quarto para cumprir o…
(Mas isso foi tão triste que não quero falar disso agora)...
Deram-me noutro dia uns papeis para eu guardar e que sei que falam dos DIREITOS DAS CRIANÇAS…Eu ainda não sei ler tudo bem, mas bem gostava de saber o que ISSO É…Tão depressa tenho que ser grande como os que se chamam adultos, e escutar bem e fazer o que me mandam, e lá vou eu ter de falar, de responder tantas vezes ás mesmas perguntas que nem sequer sei contar as vezes que fui chamada pelas doutoras, para me perguntarem sempre o mesmo, e responder as mesmas coisas.
A Srª Juíza Mariana, essa era meiguinha e eu até gostava de falar com ela. Mas há outras, que parece que não acreditam em mim. Julgam que eu sou mentirosa, mas foram muitas as vezes que nesta nova casa me ensinaram que eu tinha que dizer assim, ou de outra maneira, e eu nunca percebo as razões.
A minha professora do ano passado era minha amiga e eu sei que ela sabe que eu não gosto de mentir. Mas naquelas confusões eu ás vezes dizia e digo o que eles querem que eu diga, e até acredito no que me prometem.
A Ilda é minha amiga, mas não é minha mãe, como o Baltasar me obrigou a chamá-la.
O que será isso dos Direitos das Crianças, se parece que quem tem todos os direitos é o pai Baltazar?… Não acho que ele seja mau, mas é tão diferente do meu verdadeiro paizinho Luís . Eu gosto de brincar e já tirámos até muitas fotografias na brincadeira, mas diziam-me:
Dá um beijinho ao pai Esmeraldinha, agora vamos fazer uma roda, e lá vinham aqueles das fotografias que se punham ao longe, mas eu sabia que eles estavam lá.
Noutro dia, mentiram-me muito, e isso eu nunca vou esquecer e ás vezes penso que já não vou ser mais amiga deles.
Será justo que eu tenha que estar todos os dias com o pai Baltazar e ainda tenha que passar fins de semana com ele?
Se querem que eu fique dividida e tenha tantas casas, deixassem-me passar os fins de semana com a mãe Aidida.
E com a mãe Lina e o pai Luís.
Se tenho que estar naquela escola e á noite estar naquela casa, então não é mais justo até, que eu saiba para onde vou, estar sempre nos fins de semana junto da mãe Aidida e depois nos meus paizinhos? assim é que era dividir por três.
Acham que eu vou aguentar uma vida assim?
Será que há muitas crianças como eu? Será por isso que a Dra Ana me falou desses DIREITOS DE CRIANÇAS
A Mãe Aidida contou-me e tem-me contado a minha história e nas nossas férias, eu aprendi tanto do que foi a minha vida e de coisas que eu não conseguia recordar, mas ao escutá-las, eu tinha a certeza de que já as tinha vivido…
Também lhe fiz muitas perguntas, e até temos alguns segredos que guardamos. E depois, foi sempre tão bom ver os meus paizinhos juntos connosco. Com a minha Mãe Aidida também voltei a ver e a estar com os meus avós de Mação e os meus avós do Alentejo. Também ganhei outra avó que tem um nome muito lindo. Até sei que há uma música feita por um músico famoso que foi escrita como se fosse para ela - PARA ELISA!-É Bué da Gira aquela música. Mas é triste como a minha vida.

A minha avó Esmeralda parece que também gosta de mim, mas há coisas que ainda não me habituei…É tudo tão diferente.
Acho que nunca me vou habituar às maneiras de vida daquela casa.
Na casa da mãe Aidida é bem diferente, nas férias aprendi tanta coisa e gosto muito dela, até parece que ela já me conhece bem, mesmo quando eu faço birras.
É assim, ela explicou-me que os senhores juízes não deixam eu ficar em Torres Novas e só quando eu tiver 14 anos é que vou ter o tal Direito que os filhos têm, e vou poder decidir.
Então eu acho que se eu tenho direitos agora é porque eu sou criança e então eu decidia já.
O pai Baltazar é diferente, e eu de vez em quando ia visitá-lo e quem sabe se não posso passar umas férias e uns fins de semana. E até poder voltar para a minha verdadeira casa e viver sossegada com os meus paizinhos, vivia com a mãe Aidida e andava numa escola lá em Tomar.
Eu tenho amigos em Tomar e Torres Novas, porque é que o Baltazar não mos deixa levar lá?
Uma amiguinha de Lisboa, perguntou-me se eu estava presa.
Ás vezes, mesmo muitas vezes, eu brinco muito, muito, e até tenho medo que venham aquelas pessoas fazer-me perguntas. Apetece-me nunca mais responder a ninguém. Se eles acreditassem em mim, percebiam porque é que eu tenho até medo de responder. Eles não entendem nada. Quando for grande hei-de ensiná-los a escutar os meus silêncios…e tudo o que eles não percebem…
Aqueles que me entendem e que sabem como eu sou não podem salvar-me, e parece que tenho que ser eu a verdadeira PRINCESA E HEROÍNA NESTA HISTÓRIA QUE É A MINHA….”
*********

MOTIVOS DE REFLEXÃO??
SIM!!!………..

Se não somos capazes de acolher os apelos da Srª. Da. Maria da Conceição que desde a primeira hora e em todos os seus textos nos convida a esse esforço, que também para mim é o motor e o sinal de que é esse o CAMINHO que nos levará ao entendimento da realidade com o sentimento, pois que escutemos os desabafos atrás escritos muito sintetizados da pequena Esmeralda/Ana Filipa/Princesa ou porventura o nome mais doce e terno que lhe queiramos chamar.
Estes desabafos (poucos, por sinal) são pedacinhos do que ela ao longo destes LONGOS dez meses foi e vai deixando escapar, na sua inocência, nos momentos em que está descontraída e perto daqueles que ama e que ela sabe que a protegem. Por eles se escuta, a mistura da vida e das Leis a que tem e teve de aprender a obedecer.
Quem com ela priva, sabe que por aqui não há inverdades, nem invenções, como alguns querem fazer parecer.
Esmeralda/Ana Filipa é um SER que teve que crescer muito, por dentro, abraçando cada dia ao sabor do que lhe tem sido oferecido.
As marcas, as confusões, os danos só quem de mais íntimo com ela vive, nos pequenos grandes tempos de fim de semana de “libertação” poderiam partilhar, mas nesses poucos acreditariam, porque nesta coisa de misturar o AMOR com a LEI, prevalece o mais fácil de cumprir –“ CUMPRA-SE A LEI!!!”
E qual de nós tem o direito de culpar moral ou legalmente tanta incompreensão e tanta falta de atenção para saber entender uma criança???
Juízes, Doutores, Técnicos, Advogados, Amigos, Amas, PAIS e demais familiares de sangue ou de Coração: SÃO PRECISAS MUITAS HORAS, MUITOS MESES; TALVEZ ANOS PARA PERCEBERMOS: O QUE SIGNIFICA TALVEZ E APENAS O SILÊNCIO, UM ACENO DA CABEÇA, OU OUTRO COMPORTAMENTO DE UMA CRIANÇA QUE SOFRE OU ESTÁ EM RISCO…
E esqueçam-se aqueles que pensam que são os pais os detentores dos DIREITOS, porque é a CRIANÇA que tem o DIREITO MAIOR !!!

Centenas de palavras, afirmações parecem transparecer por aqui e de mais, ultimamente sinais dos direitos que os adultos se dizem Detentores.
MAS QUEM NISTO TUDO TEM DIREITO A TER DIREITOS???

Os adultos (alguns ligados ao sr. Baltazar) vitimizam-no e tornaram-se defensores do que jamais pode existir.
Tomar partido por este ou aquele lado, será o maior erro.
Presto aqui a minha gratidão ao Por Esmeralda que por vezes tão ingloriamente tem lutado pela maneira de fazer compreender e de sempre se assumir, que todos mas TODOS os que se reclamam por Esmeralda/Ana Filipa/Princesa é apenas por ELA que aqui ESTÃO! E continuam com uma paciência por vezes inimaginável a acolher e a responder, como quem ensina calmamente um “filho” ou um “velhinho” que não consegue ainda, ou já, entender tanta confusão, e sejamos honestos, MALDADES construídas para desunir.
Os Direitos pertencem aos filhos enquanto crianças menores e desprotegidas.
Os Deveres cabem aos pais, e adultos que como educadores se considerem como tal.
O DEVER DE OS PROTEGER cuidando deles, criando-os e educando-os, com esse “Direito” natural e fundamental que lhes assiste.
Ninguém pode reclamar como posse sua, ALGUÉM, que afinal é apenas OUTRO ALGUÉM !!! Na VIDA ninguém é dono de NINGUÉM!....
Parece que estamos sempre a esquecermo-nos disto, e também nos alheamos que Todos somos Existência neste Universo Infinito e Misterioso.
A Esmeralda/Ana Filipa sente isto, mas não sabe dizê-lo, tal como não sabe interpretar, as formas complicadas e os caminhos que vai seguindo.
Aos pais, apenas cabe seguir os deveres, que deverão estar inscritos na nossa consciência.
O AMOR é realmente a palavra chave, mas só se enquadrar nele o Sentimento NOBRE que entrelaça, todos os pormenores da nossa existência desde os VALORES da LIBERDADE, DA SEGURANÇA, e sobretudo o RESPEITO ESSENCIAL para tornar forte e verdadeiro o compromisso de assumir e fazer feliz uma CRIANÇA…
Os deveres são afinal os meios de redenção pessoal, diante da nossa consciência, A NOSSA, que tal como a DELES é INDIVIDUAL E PRÓPRIA!!!
Será que assentam aqui os tais papeis que deram à Esmeralda/Ana Filipa aquilo a que chamam os DIREITOS DA CRIANÇA???
Direitos esses, que Ela ainda está á ESPERA…???
Até quando???

ML- 27Outubro 14H15

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O AMOR NÃO ACABA, MESMO QUE SE ACENE COM GENES OU COM SANGUE





O amor não acaba, mesmo que se acene com genes ou com sangue.

Mas também, o amor não se divide, partilha-se

Ou também, o amor não se consome, fortalece-se.

Ou ainda, aos olhos do amor, o mau é sentido como bom.


Muito se tem opinado no caso Esmeralda sobre o amor de filho, intrínseco ao sangue que lhe corre nas veias, ou aos genes de que é portador, versus o amor baseado no reconhecimento de pessoas que abraçaram um desígnio de vida como o dos pais de coração.

Esmeralda, criança feliz esta! Tomara muitas assim e o mundo seria bem mais acolhedor para tantas crianças que por aí vemos tão pouco cuidadas. Mas felizmente não é o caso com Esmeralda.

Esmeralda pode regozijar-se de ter pais por sangue e genes e pais de coração. E todos lhe querem tão bem.

Esta é a verdade que a justiça veio a confirmar, quando após o estabelecimento da norma de vida na forma legal para Esmeralda, incluiu nos preceitos emitidos os pais afectivos.

Vamos então reflectir sobre o que possivelmente influenciou a justiça no sentido duma evolução mais abrangente quanto aos adultos que constituem a família alargada de Esmeralda:

- A confidência à Sra. Juíza pela Esmeralda em querer muito manter o seu relacionamento com os pais afectivos. Por certo que este foi o motivo que mais pesou na medida de inclusão dos pais afectivos nos planos de visitas.

- A compreensão da Sra Juíza sobre os vínculos afectivos de Esmeralda, em que todos os adultos da sua família alargada têm um lugar muito especial no seu coração.

- O entendimento, por parte da justiça, tardio é certo, do resultado prático da medida adoptada em Dezembro de 2008, que se configurou num corte abrupto dos afectos que ao longo de quase sete anos existiram entre Esmeralda e os pais afectivos, por conseguinte, potenciador de riscos para o seu desenvolvimento psicológico.

- Como poderia a justiça ignorar os quase sete anos de vida familiar que o casal Gomes prestou a Esmeralda, devidamente comprovados em sucessivas avaliações psicológicas posteriormente realizadas, como ajustadas, adequadas, carinhosas, atentas?

- Estaria a justiça a olhar pela defesa dos superiores interesses de Esmeralda se lhe recusasse o que obviamente ela tanto desejava? E ainda que Esmeralda não tivesse sido ouvida, estamos cientes que a justiça teria agido da mesma forma. Foi muito pouco, no nosso entender, mas desse tão pouco Esmeralda e os pais fazem tanto.

- Na rotina completa de Esmeralda há tempo para todos. O pai nao pode temer os tempos que a filha visita a mãe ou os pais afectivos poque ela volta para ele de coração aberto.

- Teria a justiça compreendido a falta de respeito pelos sentimentos de Esmeralda quando o pai recorreu, na tentativa de impedir que a filha voltasse a conviver com os pais afectivos?

- Será que Baltazar julga vir a recuperar o tempo que não passou com a filha, ocultando-lhe quão magnífico pode ser viver e amar livremente, sem muros?

- Estará Esmeralda, com apenas sete anos de idade, preparada para viver um conjunto de rotinas diferentes, sem que de um lado e de outro venha a lamentar factos menos agradáveis?

Pois é, tantas dúvidas e tão poucas certezas. Como é que a justiça poderia ter agido diferente? Se a justiça se baseou apenas e estritamente nas leis. E se a justiça um dia olhar para trás, ler tudo o que já passou e passe a ser tutelada, por exemplo, por alguém com capacidade para casar a razão com o coração? Podemos imaginar e até podemos sonhar... E Esmeralda? Podemos imaginar quantas vezes já se perguntou porquê? Ou para quando?

Realmente somos apenas meros espectadores de toda uma saga que fará história, talvez até jurisprudência, mas de certeza muitas experiências. Com Esmeralda.

Bom fim de semana Princesa





sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A SEGURANÇA DO DEVER CUMPRIDO




Os conselhos dos especialistas que já se debruçaram sobre este caso por um lado e o sentido do dever que a consciência de cada um dita por outro, têm proporcionado aos adultos que fazem parte da família alargada da Princesa, um conjunto de procedimentos, que a tempo ditarão a conclusão deste caso.

Sabemos que o coração por vezes bate muito forte e é difícil controlar os excessos, mas quando se tem por objectivo a defesa dos superiores interesses duma muito jovem criança, cabe aos adultos, particularmente os que constituem a família alargada da Princesa, controlarem as emoções e agirem norteados pelo sentido do dever fazer o melhor.

Este período da vida da Princesa constitui um marco muito importante da vida dela:

- A Princesa está a reaprender uma nova vida repleta de hábitos novos.

- A Princesa está a adaptar-se a uma nova escola

- A Princesa está a conhecer novos amigos

- A Princesa está a aprender como viver tendo perdido os amigos

- A Princesa está a aprender como viver tendo-lhe sido roubada a família

- A Princesa está a renascer para esta sua nova vida

- A Princesa já consegue encarar os imprevistos da vida sem receio de magoar ninguém

- A Princesa está a preparar os seus vínculos afectivos para o futuro

- A Princesa está a adaptar-se a um novo modo de viver

- A Princesa podia ter sido mais protegida

Depois de tantas certezas, entre muitas mais que se poderiam referir, perguntamo-nos:

- Seria forçoso uma criança de apenas sete anos de idade ser obrigada a passar por tanto?

- Não teria sido mais coerente ter sido preparado um conjunto de exigências a serem praticadas por todos os adultos que constituem a sua família alargada?

- Não acharam todos os outros, nós e os adultos da sua família alargada que se perpetrou uma grande violência à criança?

E é no futuro, que adivinhamos breve, que a Princesa mostrará, pelos seus actos, pelos seus afectos, como foram violentados os seus direitos à felicidade e quem nesses momentos em que tão jovem teve que sofrer as dores de perder tudo da sua vida e ainda quem ignorou ressentimentos passados e por amor à Princesa, estendeu a mão.

A mão estendida, representa um padrão de segurança na certeza do dever cumprido, de quem mesmo separado fisicamente, terá sempre uma filha maravilhosa, que é a Princesa.

Bom fim de semana Princesa



sexta-feira, 9 de outubro de 2009

APENAS POR ESMERALDA




Hoje começa mais um fim de semana.

Esmeralda terá mais tempo para partilhar as suas horas de lazer em brincadeiras com o pai. Concluída mais uma semana de actividades escolares, neste fim de semana, até o tempo parece convidar à animação e muita alegria.

Caros amigos e amigas, como sabem, o Por Esmeralda só tem trazido novidades a este espaço de reflexão quando os fins de semana da Princesa são com a mãe ou com os pais de coração.

Por outro lado, nos últimos dias disponibilizámos por aqui um meio seguro para podermos ajudar Baltazar nas muitas despesas que sabemos tem com a filha.

E porque na realidade somos apenas Por Esmeralda, e por conseguinte, estamos com Baltazar, Aidida, Luís Gomes e Adelina, deixamos aqui o seguinte apelo:

Baltazar,

Nós andamos por aqui apenas a pensar na sua querida filha. O Baltazar quer-lhe muito e Portugal inteiro também.

Convidamo-lo a partilhar connosco alguns dos muitos momentos maravilhosos que tem com a Esmeralda.

Estamos a estender-lhe a mão.

Peça à sua querida filha que ela o ajudará a estender a sua.

Por Esmeralda


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

DEPOIS DA TEMPESTADE CHEGA A BONANÇA



… embora a bonança que se espera ansiosamente que chegue, a seguir à tempestade, não chegue com a velocidade que esperamos, ou com a garra que desejaríamos. Ainda assim, este é um tempo de bonança.

Nestes tempos de bonança, a Princesa viu serem-lhe proporcionados pela justiça, todos os meios para que em tranquilidade e paz, pudesse consolidar os laços familiares com o pai e a mãe.

Ao mesmo tempo, a justiça, num esforço muito sensato e coerente, a pensar nos superiores interesses da Princesa, ordenou que fosse reposto o seu convívio com os pais afectivos, único laço familiar conhecido por aquela criança e que se mostrou verdadeiramente vantajoso para o seu desenvolvimento harmonioso.

E o futuro da Princesa vai-se fazendo, serenamente, sem percalços, sem medidas precipitadas, mas sobretudo com quem de direito, a pensar sèriamente no que é melhor para ela.

E nesta bonança, cumpre-se no fim de semana que hoje se inicia, mais um período de encantamento – a Princesa vai passar o fim de semana com a mãe.

Estes dias tão desejados por ambas, adivinham-se de grande alegria e muita felicidade. Mãe e filha terão um tempo para reforçar os laços que já se criaram entre as duas.

E por certo não será só tempo de mimos e brincadeiras.

Passadas duas semanas de aulas, mãe e filha terão tempo para folhear os novos livros escolares deste ano lectivo. A Princesa terá também, por certo, nestas duas semanas que passaram, já folheado os livros, qual menina aplicada e ciosa dos seus estudos, e terá alguns temas em particular para com a mãe reflectir. E poderão as duas apreciar os novos materiais escolares e falar do que de novo este ano acontecerá.

Enfim, será mais um tempo de bonança para a Princesa.

E é nestes tempos de bonança que o tão pouco, como por magia, se transforma em
tanto.

E de nós todos que por aqui reflectimos, sobre os superiores interesses da Princesa, deixamos um desejo de bom fim de semana e um ano escolar cheio de sucessos.

Por Esmeralda

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ATÉ A MAGIA DOS PÓZINHOS DE PERLIMPIMPIM JÁ TRANSFORMAM O TÃO POUCO EM TANTO




Este fim de semana a Princesa viveu novos momentos de magia.

Quando chegou a Torres Novas, "pózinhos de perlimpimpim" e renasceu uma verdadeira Cinderela.

E foi assim, como num verdadeiro conto de fadas, que a Princesa voltou a reencontrar as suas memórias de vida.

E por aqui, as Princesas, Cinderelas e Contos de Fada, são tão sòmente nomes carinhosos apropriados para crianças.

Bem ao contrário do que algumas pessoas pensam, em Torres Novas não há palácios nem quartos de Princesas e da farinha, que é alva como a pureza, não se faz ouro. Tudo é nornal e igual a tantos outros lares. Mas não há castelos de vento porque quando se trata de pensar na Princesa, todo os cuidados e atenções são empregues. Junte-se muito amor e carinho e está tudo preparado para receber a Princesa.

Em Torres Novas, primeira morada de família da nossa Princesa, há um mundo de carinhos e laços que a faz muito feliz sempre que lá retorna ou quando pode sonhar.

Em Torres Novas, a Princesa, com sete anos de idade, brinca de faz de conta - uma vez é a Hello Kitty, outra uma Princesa . O que ela quiser...

Em Torres Novas, a Princesa é livre porque os seus sentimentos são o mais importante.

Por isso, toda a magia que consegue transformar o tão pouco em tanto, acontece sempre que a Princesa, a mãe e o pai se juntam. Alguém até disse que aquela rua esteve muito mais iluminada este fim de semana. Era a felicidade que se irradiava e contagiava até fora de portas.


Posto isto, sosseguem os amigos e amigas que a Princesa teve tudo a que tinha direito e mais o bocadinho que pertence só à filha e pais.

São estes momentos especiais que nos fazem confiar na competência daqueles que emendaram pelo menos uma parte do terrível erro que cometeram.

Vai-se casando a razão com o coração

Até breve Princesa

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

UM MARCO DECISIVO PARA A VIDA DA PRINCESA



Na próxima sexta-feira, amanhã, será cumprida uma decisão da justiça a pensar verdadeiramente nos superiores interesses da Princesa.

Com efeito, pese embora o facto de Luís Gomes e Adelina Lagarto estarem impedidos de participar nos processos de regulação do poder paternal, o tribunal, tendo realizado uma avaliação cuidada do percurso de vida da menina, achou vantagens em criar as condições para que ela mensalmente pudesse regressar às suas vivências familiares.

Por isso este fim de semana que se aproxima é tão importante. Constitui um marco decisivo na vida da Princesa.

Daqui em diante ela saberá sempre que um fim de semana, todos os meses, poderá partilhar todos os carinhos e mimos que durante sete anos viveu com os seus pais.

Imagine-se: um fim de semana só para os três…

Não temos palavras para descrever a alegria irradiante que a Princesa irá viver este fim de semana.

Basta-nos pensar em encontros anteriores e quem teve oportunidade de os avistar foi contagiado pela onda de carinho que os três emanavam.

Assim se cumprirá mais um ponto deste caso em que a razão casou com o coração.

O Por Esmeralda deseja um óptimo fim de semana à Princesa e seus paizinhos.



quarta-feira, 2 de setembro de 2009

UMA SEMANA DE MAGIA PARA A PRINCESA



Terminou esta segunda-feira o período de férias da Princesa com a mãe Lina e o pai Luís.

Se as semanas anteriores passadas com a mãe confirmaram os fortes laços que unem mãe e filha, esta última, livre e descontraída, trouxe uma torrente de sentimentos que não há palavras para descrever.

Foram dias de uma enorme magia. Quem teve oportunidade de assistir a momentos de tão grande carinho entre pais e filha ficou extaziado com a felicidade que contagiavam.

Dos dias maravilhosos que puderam viver não podia haver relatos porque os momentos eram de tal forma ricos que não haveria léxico com palavras para os descrever.

Resta-nos pois fechar os olhos e imaginar a concretização daqueles momentos de saudade nostálgica de experiências vividas e de quando se sonha acordado, com um sorriso no rosto. Tudo a que a nossa imaginação nos transportar, realizou-se.

A Princesa ficou mais rica de sentimentos e fortaleceu o seu coraçãozinho que já viveu experiências tão amargas para a sua tenra idade.

A Princesa regressou a casa do pai na segunda-feira ao fim do dia.

No próximo fim de semana cumprirá mais uma decisão do Tribunal e passará com a mãe.

Bom regresso Princesa

domingo, 16 de agosto de 2009

FÉRIAS DA PRINCESA - CONTINUAÇÃO





As férias da Princesa com a mãe, continuam a decorrer em ambiente de grande festa e alegria.

Mãe e filha, já não passam uma sem a outra. Todos os dias inventam programas novos com passeios e muitas brincadeiras. As idas à praia também têm sido uma constante.


Tal como o previsto pelo Tribunal, importa reforçar que este período de férias tem como objectivo o estreitamento das relações mãe e filha.

Esta relação já está criada e é bem notória.

Alguns membros da direcção deste Blogue passaram este fim de semana com Adelina e Luís, só.

Adelina e Luís não estavam tristes – a sua menina estava a fazer o caminho que tinha que ser feito.

Após o almoço de domingo receberam um telefonema da Princesa que os deixou de sorriso muito aberto. A Princesa contava num atropelo de palavras tudo o que tinha vivido nesse fim de semana com a mãe.

A euforia tomou conta da Adelina. E nós todos ficámos sorridentes, por mais uma vez podermos assistir, em presença, à grandeza de sentimentos de uma mãe que sabe partilhar a sua filha quando os superiores interesses da Princesa falam mais alto.

Se pensarmos bem, uma criança só pode crescer feliz e equilibrada, quando o ambiente que lhe proporcionam é de amor, de liberdade de sentimentos e todos os demais elementos consagrados universalmente pelos direitos das crianças.

Não precisamos de dizer mais nada. Estamos felizes pela Princesa. Os seus superiores interesses falam bem alto. Nunca duvidámos que assim fosse.


Desejamos uma continuação de óptimas férias para a Princesa e Mãe.





segunda-feira, 10 de agosto de 2009

UMA FESTA PARA A PRINCESA SOBRE CARRIS




Neste mês de Agosto de férias e lazer para muitos, tal como para nós, os dias têm sido muito doces para a Princesa.

No respeito das regras estabelecidas pelo Tribunal, nestes dias, o convívio entre mãe e filha continua a fortalecer-se. Com este tempo só para elas, uma cumplicidade muito especial surge a cada dia que passa.

Não interessa aqui desenvolver pormenores que devem ser guardados a uma intimidade que só agora podem desfrutar com muita calma e tranquilidade. O tempo, que tudo cura, há-de ser um factor importante para que este período gere os resultados esperados para a mãe e para a filha.

A Princesa,por estes dias, viu realizado um desejo que vinha pedindo há algum tempo. Foi dar um passeio de comboio. E foi uma grande alegria para ela e para todos os que puderam assistir. Abraços, beijinhos e miminhos foram uma constante na viagem de ida e na da volta.

Aquela alegria muito sentida, contagiante, mostrou-se em toda a sua grandeza e quem teve oportunidade de assistir, não resistiu a cumprimentá-la.

A Princesa transformou uma viagem de comboio numa festa sobre carris.

O Por Esmeralda deseja que as férias da Princesa continuem repletas de felicidade e alegria.

domingo, 2 de agosto de 2009

ASSIM VAI O "QUERIDO MÊS DE AGOSTO" DA PRINCESA




Está quase a cumprir-se a primeira semana do segundo período de férias da Princesa.

Com a mãe, também em férias, as brincadeiras e os passeios têm feito parte deste tempo que se quer de muita descontracção e repouso.

É um consolo assistir à relação de mãe e filha que cada dia se sente mais forte. A cumplicidade entre uma e outra, acompanhada de muitos mimos, é algo que sempre soubemos que existia, mas é preciso mostrar para provar.

Hoje o programa foi ainda mais especial. Luís Gomes reuniu os familiares e vários amigos, para com ele festejarem o seu aniversário, agora na companhia da Princesa.

A festa aconteceu num muito requintado restaurante de Lisboa. Ao som de uma música bem agradável, tocada ao vivo por um quinteto de violinos, todos se divertiram e estiveram animados.

A Princesa estava especialmente feliz. A sua felicidade contagiou todos, especialmente o pai Luís que tinha esperado para confraternizar este dia com ela.

Ao fim do dia voltou a Tomar com a mãe, onde continuará por mais algum tempo ainda.

Desejamos que o amor que as une, continue por estes dias a fortalecer os seus laços familiares, já inabaláveis. Mas como as relações são algo que todos os dias se deve alimentar, mãe e filha, terão todo o tempo para elas.

Desejamos que Aidida e a Princesa continuem numas boas férias.

Por Esmeralda

segunda-feira, 27 de julho de 2009

DESEJOS DE "UM QUERIDO MÊS DE AGOSTO" PARA A PRINCESA, SUA MÃE,MÃE LINA E PAI LUÍS




Caros Amigos e Amigas,

A Princesa iniciou hoje, ao fim da tarde, o seu segundo período de férias.

Chegou muito animada e contente.

Conforme decisão do Tribunal, passará o próximo mês de Agosto com a mãe.

Este período será muito bom para mãe e filha. Juntas, terão finalmente um tempo só para elas. Viverão um período fundamental para o fortalecimento da muito boa relação que sempre as uniu.

Não será inapropriado, nesta altura, relembrar que está pendente um pedido de regulação do poder paternal por parte da mãe. Assim, como até à data não tinha sido possível organizar, com tempo e calma, um período de convívio entre as duas, augura-se que os laços que as unem, biológicos e afectivos, dêem lugar à confirmação da sua relação, tão especial, de mãe e filha.

Como se sabe, inquirida pela Sra Juíza, a Princesa expressou o seu desejo de no futuro poder ir viver com a mãe. Este mês, terão pois a oportunidade de demonstrar as vantagens que uma e outra acharam para o futuro.

Quanto a Adelina e Luís, reservar-se-ão neste período, ainda a um maior recato. Mais uma vez, arrependidos do passado, reservar-se-ão a um rigoroso respeito das medidas adoptadas, perservando o mais possível, o convívio reservado mais íntimo que mãe e filha deverão ter.

No final de Agosto, conforme o estabelecido pelo Tribunal, poderão então desfrutar de uma semana completa, com a sua Princesa.

Desejamos à Princesa uma continuação de boas férias

terça-feira, 21 de julho de 2009

A PRINCESA É MUITO MAIS QUE UMA PRINCESINHA...



O carinho e afecto que por aqui sempre esboçámos pela Princesa, tem-nos levado a produzir textos carregados de expressões carinhosas, próprias de cenas de vida familiar.

Efectivamente, tais situações têm sido fruto de um reencontro familiar, há muito desejado e sobretudo, merecido, como se tem vindo a comprovar, fim de semana após fim de semana.

Mas apesar de toda a alegria e felicidade que temos encontrado, estampada nos olhos da Princesa, tudo se tem passado no estrito cumprimento das regras estabelecidas pelo Tribunal. E para além disso, Aidida, Adelina e Luís, têm-se reservado ao recato de algum mediatismo, pese embora as várias solicitações que têm recebido. Com efeito, ultimamente, respondendo a uma campanha organizada de Baltazar Nunes, alguns meios de comunicação social têm-lhes solicitado declarações a propósito. O tema tem sido a integração da menina na nova família, com o pai biológico.

Estivémos a ler mais uma dessas reportagens, e não fosse este um assunto que nos é tão caro, daríamos por aqui uma forte gargalhada ao lermos algumas passagens. Mas ao lermos outras, aí pelo contrário, ficaríamos e ficámos muito zangados e incomodados.

Mais uma vez, está bem patente o desconhecimento que a confidencialidade de certos pormenores da vida dum filho nos exige. E devassa-se de uma forma assombrosa, mesmo descarada, algumas particularidades do foro íntimo da Princesa. Ninguém de bom senso lê algumas dessas passagens, sem reler para confirmar se é verdade, se é possível falar assim de certas coisas para uma revista.

Por outro lado, alguns dos entrevistados, ditos familiares da Princesa, não podem negar que têm lido com assiduidade as nossas mensagens e os comentários dos amigos. Respondem às perguntas do jornalista com um discurso rico em termos carinhosos, aqueles a que o Por Esmeralda os foi habituando. E não é que a Esmeralda também já é para eles uma princesinha e uma senhorita?

Pois não tínhamos já dito que era assim?

Mas a Princesa é Princesinha sim, mas não apenas pelos motivos que referem. Sete anos de convívio familiar, ditam uma variedade e riqueza de experiências, que seis meses de relacionamento, ainda não podem igualar.

Não subestimamos, mas orgulhamo-nos de poder continuar a confirmar todas as nossas convicções – o convívio da Princesa com a mãe Lina e o pai Luís era um reencontro esperado, desejado, ansiado e confirmado.

Na próxima segunda-feira, cumprir-se-á, novamente, um dos desejos da Princesa. Desta vez ela poderá desfrutar de um mês completo, onde encontrará muitos miminhos e todos os carinhos que só uma mãe pode dar.

Até segunda Princesa.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A PAZ PELA FELICIDADE DA PRINCESA



Comentários às últimas notícias saídas na imprensa (Jornal 24 HORAS – 13/07/2009)

Começa a notícia com,
“Os adultos que sempre a disputaram continuam a guerra judicial por mais contactos, visitas e poder sobre a criança de 7 anos.” – perguntamos nós, quem faz essas guerras? Fá-las a pensar na menina?

Pode-se ler mais adiante,
“Até esse dia, o sargento e a mulher contentam-se com o que têm – Sentimo-nos muito felizes com este regime de visitas e temos muito gosto em aproveitar o tempo que nos dão para conviver com a menina” – esta é a “guerra judicial” que Luís Gomes e Adelina Lagarto travam no momento.
No seu horizonte está perturbarem o mínimo possível a vida da menina, dando-lhe espaço para criar raízes na nova vida que lhe foi imposta e encontrando uma grande felicidade naqueles momento “tão pouco”, que assim, visita após visita, se vão transformando em “tanto”.

Mas sonhar é um direito que não lhes pode ser negado e dizem,
“Continuamos a ter esperança que a menina um dia venha viver connosco”.

Luís Gomes e Adelina Lagarto, a cumprirem uma pena suspensa por dois anos, estão resignados ao seu destino, mas o seu coração continua a bater forte pela sua menina, que criaram com muito amor desde os três meses de idade – Esmeralda continuará a ser sempre a sua menina.

E esse enorme amor que partilharam com ela, deixou raízes muito profundas, não havendo laços de sangue ou decisões judiciais que as eliminem. Qualquer pessoa de bom senso ajuizaria assim o desenlace que se havia de dar.

É por isso, que como também refere a notícia, quando a mãe lhe disse, “Fui eu que expliquei para ela que nunca mais voltava para o casal, enquanto não tivesse idade para decidir. Portanto ou ficava comigo ou ficava com o Baltazar”, Esmeralda, na visita que recebeu da Magistrada, não hesitou e abriu o coração, dizendo, sem hesitações, como num grito de quem pede ajuda com desespero, “a Juíza decidiu ver com os seus proprios olhos se a vontade da menina se cumpriu ao estar a viver com o pai. Esmeralda terá então dito à Juíza que, se a magistrada deixasse, preferia ficar a viver com Aidida porque assim ficaria mais perto de Adelina e Luís, o casal que a perfilhou”.

Nestas três passagens, está tudo dito.

Tudo o que ultrapassar estas realidades, estará a comprometer irremediàvelmente os superiores interesses de Esmeralda.

No próximo dia 27, inicia-se um novo período de férias para a Princesa, aquele que ela já confessou preferir. Portanto, se até a justiça já compreendeu como tão bem pode fazer Esmeralda feliz, porque nos havemos de desgastar com “guerras” que não têm pernas para andar?

Boas férias para a Princesa

quarta-feira, 8 de julho de 2009

AS FÉRIAS DA PRINCESA



Muitos amigos e amigas têm perguntado por notícias da Princesa.

Como já tínhamos informado, a Princesa passará o mês de Julho com o pai e o mês de Agosto com a mãe, mãe Lina e pai Luís. Só após o período de férias será reposto o regime de visitas de fim de semana.

Recorde-se que, já a partir de Setembro, o Tribunal estipulou um fim de semana fixo, todos os meses, para a Princesa passar exclusivamente com a mãe Lina e o pai Luís.

Esta foi com efeito a melhor novidade das últimas decisões, uma vez que, não sendo o casal Gomes parte do processo, ainda assim, ficaram comprovados os benefícios do convívio da Princesa com eles.

Portanto, caros amigos e amigas, são notáveis os progressos desenvolvidos pelo Tribunal, na defesa dos superiores interesses da Princesa.

O futuro a Deus pertence, mas nesta altura, está mais que comprovado que o prosseguimento certo está nesta via que agora se adoptou.

O pai, que lutou pela filha durante seis longos anos, está por isso a desfrutar de um mês completo, sem interrupções, com a filha. Não temos contactos estabelecidos, mas temos a certeza que tudo está bem, visto já se ter demonstrado que o seu relacionamento é muito bom.

Resta-nos por isso aguardar, com tranquilidade, pelo próximo mês. A Princesa reatará a sua relação afectiva de sempre. A alegria, o divertimento e os carinhos, serão uma constante a que já nos habituámos a partilhar.

Boas férias Princesa

quinta-feira, 25 de junho de 2009

UMAS FÉRIAS MAIS RISONHAS PARA A PRINCESA



Amigos e Amigas

O Por Esmeralda disse há pouco tempo que se vislumbrava um futuro mais risonho para a Princesa. Assim é, efectivamente.

Decorreu hoje no Tribunal de Torres Novas, uma nova Conferência, para se confirmarem as decisões até aqui tomadas e ainda, para estipular novas medidas, no sentido de permitir à Princesa, o convívio com a família alargada, de uma forma progressivamente mais consistente.

Com efeito, tendo todos os adultos, cumprido escrupulosamente, até à presente data, todas as medidas estabelecidas pelo Tribunal, a Sra Juíza Mariana Caetano, estabeleceu um novo plano de visitas, no período de férias que se aproxima, mais a contento da Princesa.

Os desenvolvimentos que têm sido possíveis, alinhados por um casamento da razão com o coração, por parte da justiça, mostraram-se excepcionalmente vantajosos para o crescimento da Princesa.

Não restaram dúvidas à Sra Juíza, depois das audições que fez à Princesa, que ela mesmo, tão jovem ainda, já sabe quais são os seus superiores interesses. E na posse de tais evidências, decidiu em boa hora, e muito bem, alargar-lhe os períodos de convívio com a mãe, mãe Lina e pai Luís.

A Princesa passará o próximo mês de Agosto com a mãe, mãe Lina e pai Luís e, no início do próximo ano lectivo, poderá passar também a desfrutar de um fim de semana por mês, apenas com os seus paizinhos de coração. Estará com eles de sexta a segunda e dormirá em Torres Novas.

Será o renascimento duma família muito feliz, ainda que por pouco tempo.

E como os afectos nunca morrem, antes se fortalecem com o passar do tempo e com as distâncias, a esperança de voltar a olhar para uma família unida e feliz, vai-se construindo num horizonte muito mais risonho.

Podemos pois concluir, que todos os que por aqui íamos falando de vantagens para o crescimento feliz da Princesa, encontradas nestas medidas, tínhamos razão.

Também mais uma vez se confirma, como do tão pouco se podia fazer tanto – esses momentos de muito carinho, que a Princesa, num clima de felicidade sem limites, tem podido desfrutar, foram-lhe muito benéficos.

Ela, finalmente, libertou-se e abriu o seu coraçãozinho.

Disse o que sentia.

Disse o que gostava.

Disse o que queria.

E a justiça, na pessoa da Sra Juíza, fez cumprir mais um passo importante dos superiores interesses da Princesa.

Congratulamo-nos por isso de informar estas medidas, deveras auspiciosas, e acrescentamos que, excepcionalmente, o próximo fim de semana será com a mãe, mãe Lina e pai Luís.

Das cenas de uma família feliz, ficarão guardadas as memórias e as experiências, na sua privacidade, que finalmente bem a merecem.

Desejamos um bom fim de semana, com muita alegria, muitas brincadeiras, muitos miminhos e muito amor à Princesa, à mãe e aos paizinhos do coração.

Por Esmeralda

quarta-feira, 24 de junho de 2009

A ESPERANÇA NUMA VIDA DE AMOR PARA A PRINCESA




Todos os acontecimentos que se passaram nos últimos tempos, têm sido muito importantes para a vida da Princesa, alguns mesmo decisivos. Com uns concordamos inteiramente e achamos vantagens para o desenvolvimento harmonioso da Princesa. Com outros, concordamos apenas parcialmente, mas aceitamos, e em tempo, retiraremos as conclusões possíveis.

Como nas nossas vidas, tudo faz parte, e, tal como uns dias são melhores que outros, também nem tudo o que fazemos nos agrada. Por isso, sendo certo que se está a falar duma criança muito jovem, julgamos que seria de esperar que lhe fossem proporcionadas todas as condições para crescer num ambiente de muita felicidade. Ainda assim, temos que concordar que actualmente, a Princesa tem o que o conjunto da sua família alargada lhe pode oferecer.

Há ainda outros momentos, em que o futuro parece depender de actos que escapam à nossa intervenção. Por isso, tantas vezes sentimos necessidade de buscar esperança e força para além de nós mesmos.

Mas como adultos, contamos com alguma experiência de vida, que nos leva a concluir que:

- já percebemos que a resposta com violência não é resposta;


- já experimentámos que o perdão gera em nós maior criatividade, para procurar a justiça e a paz que outros negam;

- reconhecemos que tem sido a troca de pontos de vista e reflexões, que nos tem fortalecido e algumas vezes até corrigido;


Deste modo, faz sentido continuar neste caminho e desta forma.

Façamos pois das nossas fraquezas, força, partilhando o que em cada um de nós melhor pode alimentar a esperança, através das nossas próprias palavras, ou de outras emprestadas, em quem nos reconhecemos. Falamos, é claro, de poesia, meditação, oração, citações, etc.

Neste ponto, passado que foi mais um fim de semana, o Por Esmeralda, julga estarem reunidas as condições, para a Princesa entender, no convívio com a sua família alargada, o que a vida lhe pode oferecer. Daí a Princesa encarar com grande tranquilidade todas as experiências, tão diferentes, que todos lhe vão proporcionando. E todas aceita com alegria.

Esta é a razão por que ela gosta muito de viver com o pai.

Esta é a razão por que ela aprecia tanto os fins de semana e férias com a mãe.

Esta é a razão por que continua a solicitar o afecto da mãe Lina e do pai Luís, sempre que pode.

Até breve Princesa

sexta-feira, 19 de junho de 2009

MUITOS BEIJINHOS PARA A PRINCESA




Caros Amigos e Amigas

As boas notícias não se devem fazer esperar. E a boa notícia é que a Princesa já se encontra a gozar mais um fim de semana de muita alegria e muito afecto.

Procedendo de acordo com as regras estipuladas pelo Tribunal, D. Aidida foi buscar a filha à escola, ao fim da tarde e se a Princesa o desejar, poderão juntar-se também com Luís Gomes e Adelina Lagarto.

O Por Esmeralda, deseja-lhes um fim de semana, pelo menos tão bom como os anteriores.

Muitos beijinhos para a Princesa

quinta-feira, 18 de junho de 2009

BOAS EXPECTATIVAS PARA UM FUTURO CADA VEZ MAIS RISONHO PARA A PRINCESA



Caros Amigos e Amigas,

Amanhã, sexta-feira, começará um novo fim de semana de felicidade e alegria para a Princesa e todos os que com ela conviverem.

E a certeza de tudo o que de bom acontecerá nesses momentos, vem-nos da convicção que por aqui sempre partilhámos – a Princesa precisa dos pais para sarar a enorme ferida que lhe provocaram.

Por isso ela regozija e exulta, perto deles, com eles, recebendo muitos mimos e carinhos, revivendo o clima de grande afecto que sempre desfrutou.

Também a ausência de novas decisões por parte do Tribunal, no seguimento da última Conferência, nos confirma que estávamos certos – o convívio com a família alargada é um bem que o Tribunal não quer retirar à Princesa.

O Por Esmeralda acredita que, a haver alterações ao regime de visitas determinado, pese embora as contestações apresentadas pelo pai em tribunal, elas serão sempre no sentido da construção de bases cada vez mais sólidas para a vida da Princesa, que evidentemente passarão sempre pela manutenção do convívio com a família alargada, como já se percebeu.

Neste momento, torna-se muito claro que essas bases, terão sempre que passar pelo reforço do convívio com a mãe, mãe Lina e pai Luís.

Assim, na expectativa de boas novidades, resta ao Por Esmeralda aguardar com muita tranquilidade, porque afinal, o Tribunal, só tem achado boas razões para manter o casamento da razão com o coração que encetou.

O Por Esmeralda, muito genuinamente, também acredita que o futuro da Princesa, se pode por isso, vislumbrar muito mais risonho.

BOM FIM DE SEMANA PRINCESA


segunda-feira, 8 de junho de 2009

DEFENDENDO OS DESEJOS DA PRINCESA



Amigos e Amigas,

A Conferência que ocorreu hoje no Tribunal de Torres Novas terminou mais cedo do que o previsto.

Mais uma vez não se conseguiu chegar a uma situação de acordo. Baltazar Nunes, como sempre, não sendo capaz de entender os superiores interesses de sua filha Esmeralda, recusa-se a admitir o óbvio.

Baltazar Nunes defende “desejos” , “vontades” e “preferências” de sua filha, que não correspondem à realidade do que ela verdadeiramente deseja. E servindo-se dessa realidade hipotética, defende um regime de visitas, que só poderia ser aceite, se a justiça, neste caso, retrocedesse na forma como tão bem tem vindo a defender os verdadeiros interesses da Princesa.

Não fosse tudo ter corrido sempre tão bem, quer com a mãe, quer com os Gomes, não fossem esses momentos partilhados e comprovados por tantas pessoas, não fosse a sensatez de quem pode e deve decidir neste processo, hoje não estaríamos aqui a confirmar tudo o que sempre informámos - a Princesa tem um coração cheio de amor para repartir por todos.

Por outro lado, seria interessante falar aqui, finalmente, sobre o motivo porque não se informou que a audição da Princesa pela Sra Juíza Mariana Caetano, na presença de uma Sra Juíza Procuradora, já aconteceu há mais de uma semana.

Durante mais de uma semana, aqui no Por Esmeralda, receámos pelo bem estar da nossa Princesa. Por isso optámos pelo silêncio. Esta era uma verdade que incomodaria em demasia Baltazar Nunes.

Baltazar Nunes “exigia” que Esmeralda fosse ouvida pela Juíza, em sua casa, na sua presença.

Ao contrário, a Sra Juíza, acompanhada de uma Sra. Procuradora, sem aviso prévio, deslocou-se à escola, e falou com a Princesa, fez-lhe perguntas, sondou-lhe desejos. No dia seguinte, a Princesa foi levada novamente ao Tribunal, à presença da Sra Juíza, onde confirmou o que havia dito na véspera.

Assim, até agora, contestavam-se os conteúdos dos relatórios da Dra Ana Vasconcelos, que de muito perto teve oportunidade de conviver com a família alargada da Pincesa. Chegavam a pôr-se em causa os métodos de avaliação e as convicções relatadas.

Mas agora, como se podem exigir medidas, que surgem em oposição às vontades expressas pela Princesa à Sra. Juíza? Confronta-se agora a Sra Juíza?

Aguardemos pois, dentro da tranquilidade do costume, pela decisão da Sra Juíza, face às várias propostas apresentadas por todos e de acordo com novos dados adquiridos e verdadeiramente pertinentes ao processo.

O Tribunal decidirá e pronunciar-se-á nos próximos dias. E o que fôr decidido será cumprido, pelos superiores interesses da Princesa.

Amigos e Amigas, podemos assim continuar muito confiantes na convicção de que finalmente a verdade que aqui vimos informando, justifica plenamente, que neste caso, a razão se casa com o coração.

Por Esmeralda

sábado, 6 de junho de 2009

NUM FIM DE SEMANA DE ALEGRIA, ENCONTRAMOS UM FUTURO MAIS RISONHO



Mais um fim de semana maravilhoso para a Princesa aí está, em todo o seu esplendor.

Lá fora, na rua, chove e faz vento. O tempo não está ameno para programas de ar livre. Este fim de semana vai ser por isso passado no conforto do lar, ao pé da mãe, mãe Lina e Pai Luís.

A Princesa, no seu cantinho, vai recordar tudo o que de bom ali tem para desfrutar. Vai também poder contar com muitos mais miminhos dos seus paizinhos.

Para logo à tarde, a Princesa já iniciou os contactos para a preparação dum programa de brincadeira, que costumava ter com algumas amiguinhas. Logo a seguir ao almoço, chegarão algumas meninas para ensaiarem um peça de teatro. Ao fim da tarde, virão alguns pais para se juntarem à sua mãe, mãe Lina e pai Luís, para assistirem à representação. O programa conclui-se com um lanchinho.

Assim se fazem os momentos da Princesa quando lhe é permitido viver tudo o que de muito bom tem direito.

Tal como noutros fins de semana a alegria vai ser uma constante e o sorriso da Princesa contagiará todos os que a rodeiam.

Nós por aqui e todos os amigos e amigas, podemos novamente confirmar a razão que tínhamos quando pensávamos que a justiça havia de chegar um dia.

Mas alegrem-se todos ainda um pouco mais. Na confirmação de que a justiça começa a casar a razão com o coração, parece que novas alegrias por aí poderão chegar. O futuro afigura-se mais risonho. No seguimento do pedido de alteração de regulação do poder paternal por parte da mãe, a Segurança Social já iniciou os seus trabalhos. Algumas técnicas têm mantido contactos, muito de perto, para avaliar todas as condições que a mãe vem preparando, no sentido de se poder concretizar o seu pedido.

O Por Esmeralda congratula-se por poder vislumbrar um futuro mais risonho para a Princesa.

Bom fim de semana Princesa.

Diverte-te muito.

Recebe muitos miminhos.

Vive a tua vida.

Desfruta de tudo a que tens direito.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A PENSAR APENAS NA PRINCESA



No próximo fim de semana, que está já aí à porta, aguardamos ansiosos a visita da Princesa.

Cumprindo estritamente as regras estabelecidas pelo Tribunal, tudo se passará pois dentro da normalidade a que já nos habituaram.

A Princesa poderá assim conviver com muita tranquilidade com o outro ramo da sua família alargada.

Um direito que assiste à Princesa.

Um direito que a Princesa não rejeita.

Um direito que a Princesa quer usufruir.

Nesses direitos a Princesa acha alguns dos seus superiores interesses.

O Tribunal entendeu acertadamente em lhe devolver esses direitos.

O Tribunal decidiu bem em lhe proporcionar o direito de conviver um fim de semana de quinze em quinze dias com a mãe, mãe Lina e pai Luís.

E por ser tão pouco, a Princesa, como já se percebeu, aproveita ao máximo todos os momentos.

E nós ficaremos por aqui para dar notícias sobre tudo o que de bom, como habitualmente, acontecerá. Serão momentos de alegria, felicidade e muito afecto.

Por Esmeralda

segunda-feira, 1 de junho de 2009

DIA MUNDIAL DA CRIANÇA



O dia de hoje é consagrado a todas as crianças. Corrigindo: o dia de hoje devia ser consagrado a todas as crianças. A alegria deve imperar. Os cuidados não devem faltar. As preocupações devem estar presentes.

Neste dia canta-se muita poesia, dizem-se coisas muito bonitas, oferecem-se presentes às crianças. E chegará para a confirmação de que uma criança vê os seus superiores interesses defendidos?

Neste dia, no Por Esmeralda, os membros da Direcção com filhos, em vez do programa habitual, esforçaram-se por lhes fazer entender uma mensagem de alerta para situações complicadas, que podem complicar a vida duma criança, como a deles. Incitaram-nos à solidariedade, começando no pensamento sentido sobre outras crianças cujo bem estar e felicidade não estão devidamente defendidos.

Os filhos dos membros da Direcção do Por Esmeralda, serão a partir de hoje, futuros adultos mais responsáveis, mais sensatos e sobretudo mais ponderados nas decisões que tomarão pela vida fora, que envolvam os interesses das crianças.

Hoje, estamos por isso mais felizes, mais certos dum futuro mais sério, mais tranquilos peLos ensinamentos passados a alguns futuros adultos.

A Princesa, com apenas sete anos, já aprendeu tudo isso.

Sózinha.

Nos seus silêncios.

Ouvindo-se nos seus gritos.

Procurando o apoio do pai.

Aconchegando-se nos miminhos da mãe Lina e do pai Luís.

Confiando na sua mãe.

Revendo-se a cada quinze dias nos seus amigos.

A Princesa já aprendeu o que são os superiores interesses da criança.

Ela, com toda a sua inteligência e um coraçãozinho cheio de amor, dará conta deste dia sem se conter nas imagens de outros anos, que por certo recorda?

Por Esmeralda

terça-feira, 26 de maio de 2009

OS FINS DE SEMANA DE QUINZE EM QUINZE DIAS : QUANDO O TÃO POUCO SE TRANSFORMA EM TANTO

Recordamos hoje os momentos maravilhosos que com a Princesa partilhámos no último fim de semana.

A alegria que respira e irradia, tal estrelinha reluzente, ilumina-nos. Por isso, tais memórias, inspiram-nos da forma já bem conhecida por todos.

A Princesa chega bem. Nada de novo. Significa que tal como já aqui o referimos várias vezes, o pai tem-lhe proporcionado um bom ambiente familiar. E isso é o mais importante para que em cada dia que passa, possa continuar a consolidar os laços de afecto que nutre pela filha.

Durante os fins de semana que está com a mãe, mãe Lina e pai Luís, os miminhos são constantes e as manifestações de afecto estão, mesmo nos mais pequeninos pormenores desses momentos.

Nunca é de mais salientar que tudo ocorre no cumprimento dos preceitos estabelecidos pelo Tribunal.

Mas ainda como, momentos repletos de regras a cumprir, é tão pouco e tanto ao mesmo tempo.

Tão pouco, porque o período de tempo é demasiado escasso para a torrente de afectos que se quer passar. Parece que a “fonte” vem seca e há que inundá-la de amor e felicidade.

Tanto, porque todos os bocadinhos são preenchidos com sinais de afecto verdadeiros, daqueles que perduram para sempre, daqueles que podem acalmar o coração em momentos menos bons.

Por isso, a Princesa volta ao domingo à tarde, com o seu coraçãozinho totalmente preenchido de amor. E prossegue durante a semana a realizar as suas tarefas escolares motivada e alegre.

Com tanto amor, tanta entrega e tanta felicidade, aos olhos de tantos que já o presenciaram, apenas desejamos que o Tribunal continue a “casar o coração com a razão”. Mais, seria muito bom. No entanto, perante o nada por que a Princesa, tão jovem, já teve que enfrentar, só isto já é tão bom. Nem nos atrevemos a pedir mais.

Até breve Princesa

domingo, 24 de maio de 2009

TUDO ESTÁ BEM QUANDO ACABA BEM



Terminou mais um fim de semana em que a Princesa teve oportunidade de consolidar as suas memórias.

Nestes momentos, muito importantes, a mãe, a mãe Lina e o pai Luís, ajudam-na a fortalecer os seus laços de afecto, de que foi abruptamente afastada. Com todos os cuidados, vão alternando entre momentos de muita cumplicidade, no recato de casa, e momentos de descontracção, onde convivem com os amigos. Se os primeiros são muito importantes, para poder desfrutar todos os miminhos que sempre recebeu e deu, no seu ambiente, nos outros, revê os locais e as pessoas, extravazando alegria e brincadeira.

Tudo se passa, como sempre conforme as regras estabelecidas pelo Tribunal e dentro duma naturalidade, que para quem está de fora e observa, causa uma impressão muito forte, depois de tudo o que se fez e se disse.

Alguns anónimos nos fizeram chegar comentários a perguntar porque nunca informámos tais pormenores. Respondemos apenas que a privacidade duma família deve ser respeitada e que tal naturalidade teria que ser vista desta forma, sem ser publicitada ou sequer anunciada.

Importa também referir, que finalmente parece que o pai percebeu que recebe a filha bem disposta e que ninguém a pressiona a nada. A Princesa, de uma forma muito inteligente, está a mostrar a todos os adultos, que convive muito bem com todos e é com todos que quer estar. Assim, durante a semana está muito bem com o pai e vai à escola, onde continua a trabalhar afincadamente. E nestes fins de semana vai alegre e feliz reencontrar a outra família, com quem gosta muito de estar, como sempre o demonstra.

Por isso, tudo está bem quando acaba bem.

Até breve Princesa

sábado, 23 de maio de 2009

Mais um fim de semana maravilhoso



Amigos e Amigas,

A Princesa está novamente a viver um fim de semana maravilha.
Na companhia da mãe, mãe Lina e pai Luís, a Princesa teve hoje um almoço com amigos, entre os quais me incluo.

O encontro, à beira-mar, local que habitualmente visitava, decorreu num ambiente muito alegre e descontraído. Foi pena ter estado a chover. Assim as conversas e as recordações foram à volta da mesa.

Na mesa, iluminada pela estrelinha brilhante da Princesa e de outras amiguinhas suas, de sempre, brilhou o sol e o calor dos corações, com muita intensidade.

Caros amigos e amigas, fim de semana após fim de semana, se vai comprovando a nossa convicção que a vida da nossa Princesa sempre teria de passar pelo seu passado. E tão bem que ela o revive.

A chamar a mãe ou o pai, a chamar os amigos que nunca esqueceu, pelos nomes, a brincar com as amiguinhas, a Princesa revive as suas experiências, as únicas que sempre conheceu.

Olhamos para ela embevecidos, com a certeza que tudo isto é algo de muito bom que estamos a fazer, só a pensar na felicidade da Princesa.

Um resto de muito bom fim de semana para a Princesa, sua mãe, mãe Lina e pai Luís.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

BOM FIM DE SEMANA PRINCESA



Amigos e Amigas

Hoje é sexta-feira e o dia é alegria. Logo à tarde D. Aidida irá buscar a Princesa e partirão as duas para mais um fim de semana glorioso.

E os gostinhos que as mães tanto gostam de dar aos filhos começam logo na viagem até Tomar.

E depois, mal a Princesa o deseje, o convívio do fim de semana será alargado à mãe Adelina e ao pai Luís.

Por isso, começemos o dia a cantar, que as cantigas atraiem coisas boas.

ORVALHO DE VIDA

Nem a tristeza, nem a desilusão, nem a incerteza, nem a solidão
NADA NOS IMPEDIRÁ DE SORRIR
Por mais que o nosso coração sofra
NADA NOS IMPEDIRÁ DE SONHAR
Nem o desespero, nem a descrença.
Muito menos o ódio, ou alguma ofensa
NADA NOS IMPEDIRÁ DE VIVER
Mesmo errando e aprendendo,
tudo nos será favorável, para que
POSSAMOS SEMPRE, AGRADECER, PERDOAR
E PORQUE NÃO RECOMEÇAR???
Queremos viver o dia de hoje,
como se fosse o primeiro,
como se fosse o último,
como se fosse o ÚNICO
Queremos viver o momento de agora
COMO SE AINDA FOSSE CEDO
COMO SE NUNCA FOSSE TARDE
Queremos manter o optimismo.!
Conservar o equilibrio
e fortalecer a
NOSSA ESPERANÇA

Queremos recompor as energias
e viver alegremente
TODOS OS DIAS
Queremos caminhar,
na certeza de chegar.
Queremos lutar,
na certeza de vencer
QUEREMOS SABER ESPERAR,
PARA REALIZAR OS IDEAIS QUE
QUE BROTAM DO NOSSO SER
ENFIM!!!...

QUEREMOS DAR HOJE E AMANHÃ
O MÁXIMO DE NÓS MESMOS
Para viver intensamente e
contigo PRINCESA QUERIDA .....

TODOS OS DIAS DA NOSSA VIDA!!!

Bom fim de semana Princesa