quarta-feira, 29 de abril de 2009

HOMENAGEM ÀS MULHERES DA VIDA DE ESMERALDA


No próximo dia 3 de Maio celebra-se o Dia da Mãe.

A Princesa, menina maravilhosa, é privilegiada porque tem

- uma mãe biológica, Aidida,

- uma mãe de amor, Adelina

- e ultimamente uma mãe companheira, Ilda.

Para esse dia, deixamos aqui três pequenos poemas, para prestarmos homenagem às mulheres da vida de Esmeralda.

Para Aidida

Mãe,

Viste-me nascer,
Viste-me crescer,
Viste-me brincar no quintal
Ou entre pedras de coral.
Sem ti,
Minha gota transparente
De uma chuva quente…
Sem ti,
Não haveria luz do dia,
Porque o sol morreria.


Para Adelina

Com contas feitas de amor
Com contas feitas de tempo,
Fiz um colar
Para te enfeitar.

Com contas de coral que pedi ao mar,
Fiz um rosário
Para contigo rezar.

Com contas feitas de estrelas,
Fiz uma história
Para te eternizar na minha memória.

Com contas feitas de luar
Fiz uma renda sem saber tecer
Para tuas ternas mãos proteger.

Com contas feitas de música,
Fiz a mais bela canção
Para entoar no teu coração.

Com contas feitas de cristal,
Fiz um jardim de mil cores
Para que esqueças as tuas dores.
Com contas feitas de sol,
Fiz um arco-íris perfeito
Para guardar em teu peito.

Com contas feitas de sonhos
Fiz um bordado nas ondas do mar,
Para nele descansares o teu olhar.

Com contas feitas de magia
Fiz uma compra divina,
comprei o céu
Para to dar, agora é teu.

Com contas feitas de amor
Fiz poemas e orações também
Para ti, só para ti, minha MÃE.

Para Ilda

Obrigado,pela tua amizade.

Obrigado, pela força que me dás.
Obrigado, pela aleria que sinto quando converso contigo.
Obrigado, pela compreensão que tens por mim.

Enfim...!
São tantos OBRIGADOS,
que aqui não caberia quase nada.

Obrigado por seres essa pessoa que és!
E
Obrigado pela força que me dás!!!
Gosto muito de ti!
Um enorme OBRIGADO por tudo que fazes por mim!




Por Esmeralda

domingo, 26 de abril de 2009

COMO SEMPRE, TUDO DE BOM PARA A PRINCESA

Quase a acabar mais um fim de semana com a mãe, a Princesa voltará novamente à sua vidinha, sempre um bocadinho mais reconfortada, que muitos miminhos a uma criança de sete anos nunca são demais.
Os fins de semana com a mãe e com visitas ao pai Luís e mãe Lina, ao contrário de que alguns julgam, decorrem sempre dentro das condições estipuladas pelo Tribunal, pelo que lamentamos certas suposições, por vezes até associadas a imagens aberrantes e violentas, mas sem qualquer fundamento.
Estes fins de semana são momentos de paz e total liberdade para a Princesa, que sem medo, pode exprimir livremente os seus sentimentos e mimar todos os que ama. E esta liberdade que confunde algumas pessoas, tornando-as temerárias dum passado tenebroso, que nunca existiu, ou de um presente, que apenas corre como lhes é permitido, com tempo para amar, é a semente colocada no coração dela, há sete anos, que todos os dias tem de ser regada, para ela se tornar uma adulta livre, feliz e preparada a vida.
O espaço de quinze dias que medeia os fins de semana, embora longo e difícil de atravessar, é sempre um tempo bom para se reflectir, mas sobretudo, para lembrar muitas cenas de carinho e sonhar com outras tantas.
E para Esmeralda, que também é longo, esse tempo é mais fácil. Volta à escola, onde continua a aprender e a usar a sua grande inteligência e sensibilidade, para no futuro se tornar uma adulta bem preparada para a vida. E em casa continua a fortalecer os laços com o pai.
Acabado que está este, onde mais uma vez o passado fez parte do presente e onde o convívio saudável a fortaleceu para o futuro, outros virão, e Esmeralda regressará, novamente feliz.
Esmeralda era feliz.
Esmeralda continua feliz.
Esmeralda será feliz.
Por Esmeralda

sábado, 25 de abril de 2009

E AÍ ESTÁ A PRINCESA EM MAIS UM GLORIOSO FIM DE SEMANA

O fim de semana da Princesa começou, mais uma vez, sem incidentes, sem rejeições, com muita vontade de partir para a liberdade, onde as suas vontades e os seus desejos são apreciados com muito carinho e muito afecto.
Desta vez, acabada de chegar a Tomar, a Princesa pediu logo para ver a mãe Lina e o pai Luís, de quem estava cheia de saudades.
E eles, que só esperavam um sinal da sua menina, logo foram ao seu encontro, para a abraçar e confortar nos seus braços.
Sabemos que alguns têm dificuldade de aceitar o que era óbvio para tantos. Mas infelizmente, para os que não querem ver, a verdade é que a Esmeralda não esqueceu nem esquecerá nunca, os laços de filiação que manteve desde sempre com o Luís e a Adelina.
Sabemos também que Baltazar sofre por ter que partilhar a sua filha com quem lha sonegou. Até entendemos. O que não compreendemos é que perante as evidências, continue a manter-se ignorante, perante os desejos que, ao que parece, Esmeralda tem medo de lhe confessar. Porquê?
O Por Esmeralda volta a pedir a Baltazar, que tente fechar as suas mágoas e se abra à felicidade completa da sua filha. Afinal já todos perceberam que ele, que tanto sofreu por ter a filha consigo, gosta mesmo muito dela.
Aidida, Luís Gomes e Adelina Lagarto, dentro da legalidade e do estipulado pelo Tribunal, estão apenas a usufruir dos poucos momentos que lhes foram concedidos, para conviverem com a sua menina. E ela não volta sempre para o pai feliz e bem? E ela não continua bem na escola?
Então, para quê se continuarem a dizer coisas, por vezes tão violentas, que um dia se poderão até arrepender?
Vamos todos pensar na felicidade da Esmeralda
Por Esmeralda

terça-feira, 21 de abril de 2009

O que nos move, afinal? Por que estamos aqui?

Pela Princesa, por amor e porque não dizê-lo por reconhecimento, para com todos aqueles que se empenham numa solução em que todos possam sarar as suas feridas.
Dificil é a tarefa e àrduos são os caminhos, mas a nossa lucidez leva-nos à procura de uma verdade mais limpa, porque emaranhados são os problemas e contraditórias as soluções.
Mas como se trata do bem estar da Princesa, a nossa isenção é inteira, porque de nós depende, tal como o nosso amor.
Não fecharemos os ouvidos a quem vier por bem, nem fecharemos o nosso coração, não trancaremos as portas a quem apesar de ter opiniões divergentes das nossas queira contribuir, para que esta história tenha um final feliz, prestaremos também atenção aqueles que em silêncio se fazem ouvir.
Não iremos pelo caminho do diz que disse, nem ficaremos obcecados por pequenos contratempos, a nossa luta é contra os que se esquecem de que no coração de Esmeralda há lugar para todos, talvez por isso a nossa luta seja também contra o tempo, "empurrá-lo", como diz o poeta para que se ilumine o coração daqueles que fazem parte activa da vida de Esmeralda.
Não percebemos a vanglória e o aparente deleite perante a tristeza de alguém, seja esse alguém Baltazar, Aidida ou o casal.
A nossa princesa, ao revisitar o passado, compreende o presente e por certo fica mais segura quanto ao futuro, ou seja, funcionando para trás e para a frente.
Não podemos reduzir o significado de 7 anos de vivências, à versão "light" de que tudo foi esquecido, não podemos ignorar que a nossa Princesa foi amada e respeitada no seu passado com o casal e que assim continua a sê-lo no presente com o Baltazar e a D. Aidida.
E a nossa ética obriga a não cruzar os braços, a procurar caminhos de entendimento entre todas as partes, porque mais do que desejável, é imperioso e necessário para o crescimento da nossa Princesa.
Ao terminar, gostaria de partilhar convosco umas palavras da saudosa Engª. Lurdes Pintassilgo, que foi uma mulher de Abril:
Por mim, tenho a noção de que aquilo que faço, é uma coisa que há-de vir e que esse há-de vir é para mim suficiente!
Para nós também!
Por Esmeralda (Dália)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Esmeralda dos olhos doces

Se o coração é a sede das emoções, os olhos são o espelho da alma. Por vezes usamos a expressão "Diz a verdade, olha-me nos olhos". É bem verdade, um olhar pode revelar mais que mil palavras.
E o que revelam os olhos de alguns? Revelam que, embora os tenham abertos, foram atingidos por cegueira mental. A verdade aparece turva. Revelam sentimentos mesquinhos, revelam falsidade, revelam vingança, revelam maldade.
Depois de muito se ter falado de Esmeralda, um olhar apurado e verdadeiro revela... o que muitos não querem ver.
Esmeralda está feliz e os que a amam também.
Esmeralda está contente, os que a amam também.
Esmeralda sorri, os que a amam também.
Esmeralda reviu o seu passado e aqueles que por amor, a transformaram na menina que é hoje.
Esmeralda hoje sabe que é amada.
Ao contrário de outras crianças, na falta de um colo, Esmeralda tem muitos onde se sentar.
Na falta de um abraço, Esmeralda tem muitos que a abraçem.
Ao contrário de muitas crianças cujos olhos mostram desespero, solidão, desencanto, abandono, mágoa, pena, dor, o que mostram os olhos de Esmeralda? Mostram alegria, satisfação, contentamento, felicidade, doçura e amor. Quais faróis acesos em noites de tempestade, conduzem os incrédulos no caminho da paz, da harmonia, sempre pensado no seu bem-estar.
Possam seus olhos, quais luzes, brilhar e iluminar os corações obscuros de quem não se contenta em vê-la feliz.
Possa a Esmeralda com o seu doce olhar conquistar o mundo e que com a ajuda de todos os que lhe querem bem, um dia destes se passe a chamar, Esmeralda, a
Princesa dos olhos doces.
Por Esmeralda (Natércia)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A PENSAR NA PRINCESA

Faz no próximo domingo uma semana que a Princesa concluiu com êxito uma etapa muito importante na sua vida.

Em boa hora, a Justiça recuou e passou a acautelar com mais cuidado, alguns pormenores do quotidiano da Princesa.

Em tal contexto, e dentro do prèviamente decidido, a mãe recebeu a filha em sua casa, durante uma semana de férias.

Mãe e filha conviveram bastante e a Princesa, pela sua tranquilidade, mostrou o papel muito importante que a mãe teve e terá, nesta fase tão importante da sua vida.

Esta mãe, que a maioria das pessoas não compreende como conseguiu entregar a filha, com apenas três meses de idade, tão pequenina, tão indefesa, a um casal que lhe tinha sido aconselhado como reunindo as condições necessárias para serem pais de Esmeralda, volta agora, passados sete anos, a reclamar um futuro melhor para a filha.

Sabemos que muitos incrédulos se perguntarão sobre o que pode mover esta mulher, passado este tempo.

E tentaremos explicar.

A mãe, a que carregou Esmeralda nove meses na barriga e a teve consigo ainda por três meses, até não poder mais, tal como muitas outras pessoas, não concorda com a decisão do Tribunal de 19 de Dezembro.

A mãe, sabia bem que a sua menina estava muito bem e foi educada durante sete anos, como todo ou ainda mais carinho, que qualquer pai ou mãe biológicos dariam a um filho natural.

A mãe, tal como várias centenas de portugueses, sofreram com os gritos de Esmeralda, à porta do Tribunal, a ser arrancada, à força, brutalmente, a toda a sua vida.

A mãe, tal como muitas pessoas, durante dois meses, temeu pela filha, não lhe podendo falar, não sabendo se estava feliz ou não, não entendendo como a filha perceberia tudo o que lhe estava a acontecer.

A mãe, que sempre contactou a filha, em sua casa ou em casa do casal Gomes, desesperou pela filha, sem a poder ver sequer.

A mãe, tudo fez, seguindo as indicações recomendadas pela acessoria técnica, nomeada pelo Tribunal para este caso, para dar a conhecer à filha, que tudo o que lhe tinha sido retirado, só não lhe estava tão acessível, mas ela nada tinha perdido.

A mãe, bem aconselhada e sempre muito acompanhada, levou a filha a reencontrar junto do casal Gomes, tudo o que lhe pertencia de direito.

A mãe, sempre muito cautelosa, levou-a um dia e correu tudo muito bem. Levou-a nos outros dias todos, depois, porque tendo-lhe a filha pedido para visitar os pais afectivos, e cumprindo o que estava estipulado pelo Tribunal, acompanhada pela Dra Ana Vasconcelos, proporcionou o tão desejado reencontro. A Princesa não rejeitaria recordar, com muita felicidade, toda a história de vida, a única que conheceu até àquele dia. E afinal a Princesa não rejeitava nada que a ligasse ao seu passado.

A mãe, passada essa semana de férias, entregou a filha ao pai, mais confiante e na esperança de que ele entendesse o que de tão grandioso se estava a passar na vida de Esmeralda.

A mãe, continua esperançosa, que outros dias, muito bons, com a sua Princesa, voltarão muito breve.

E com esta mãe, Aidida Porto, desejamos um

ATÉ BREVE PRINCESA

domingo, 12 de abril de 2009

ATÉ BREVE PRINCESA

Termina hoje para a Princesa um período que foi muito importante para ela.
Sem rejeições, sem receios e por isso muito tranquila, a Princesa teve oportunidade de desfrutar uns dias cheios de alegria e de brincadeira.
A Princesa reencontrou e reassumiu o seu lugar junto da mãe, e ao seu lado, visitou os pais afectivos, aqueles que sempre conheceu como pais.
O momento foi maravilhoso e a felicidade foi tanta que teve que ser partilhada a todos os que desde sempre conviveram com esta família - os amigos, os coleguinhas, as professoras, os avós maternos, os avós paternos, os tios, os primos, os vizinhos, os conhecidos e todos os portugueses que com eles se cruzaram.
Os sentimentos foram genuínos, fiéis e verdadeiros. Todos o puderam comprovar.
A Princesa vai voltar hoje para junto da sua família. Vai reconfortada e muito feliz.
Esmeralda vai abraçar o pai, agora com mais força, que ela sabe que tudo isto só foi possível e correu asim tão bem porque ele permitiu.
E a vida continua, até para a Princesa - a família, a escola, outros amiguinhos. E em alguns fins de semana poderá sempre reencontrar as outras famílias, que também são dela, sempre foram e serão para toda a vida.
Bom regresso Princesa e até breve.
Por Esmeralda

domingo, 5 de abril de 2009

Início de férias em marcha

Aidida já foi buscar Esmeralda para passarem juntas esta semana de férias.
Desta vez, ao contrário de outras vezes, Esmeralda não teve receio de abandonar a sua casa sem o pai por perto. As manobras de instrumentalização à menina foram bem entendidas por quem de direito, e evidenciada a sua inutilidade para o processo, simplesmente deixaram de acontecer.
Já aqui se disse, mas nunca será demais repetir, que compreendemos bem os receios que Baltazar tem sempre que, por força das regras estabelecidas pelo Tribunal, é forçado a partilhar a sua filha com a mãe e com todas as memórias que lhe estão associadas.
Sabemos que não é fácil, mas de cada vez que, em paz, como agora, deixar a sua filha conviver com todos os adultos que lhe querem bem, não a está perder. Bem pelo contrário, que ela reconhece e não esquecerá este enorme sacrifício, com muita dor como calculamos, que o pai novamente faz por ela.
É assim a vida. Uns dias recebemos e outros dias partilhamos. E no fim, tudo ficará bem, porque as partes se vão acomodando às novas realidades e vão percebendo cada vez melhor qual o papel que lhes cabe.
E no fim quem ganha com todo este espírito de partilha é Esmeralda.
Esmeralda vencerá a força de algumas resistências dos adultos, que a sua felicidade os obrigará a olhar o futuro noutra perspectiva. Aos olhos dela, todos lhe querem bem. E ela também quer muito bem a todos.
Entramos assim num período que esperamos de muita paz e alegria para ela, que bem o merece. Soube esperar, receosa, em silêncio, vivendo com os seus próprios conflitos, á espera da sua oportunidade.
Ei-la! O futuro é de Esmeralda.