quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE COMO SE PODE TORNAR O FUTURO DA PRINCESA MAIS FELIZ



Esta semana vamos recordar algumas reflexões de alguns amigos e amigas da Princesa. Podemos assim deixar neste espaço de reflexão algumas das considerações que sustentam as nossas convicções.

- psicóloga diz que criança está em «sofrimento

- a menina vê na mãe um amor respeitador do seu sentir, especialmente no que toca a continuar a contactar com o Luís e Lina, pois estas duas pessoas fazem parte de toda a sua infância que decerto foi muito feliz

- todos quantos têm um mínimo de conhecimento sobre a vida emocional e o desenvolvimento harmonioso de uma criança sabem que ela tem forçosamente que estar em sofrimento devido a uma ruptura afectiva tão violenta

- Alguém com dois dedos de testa podia acreditar que, após aquela ruptura violenta de Dez. 2008, esta criança passou a viver num mar de rosas? Só se fosse um simples boneco articulado

- O tempo não volta para trás, e quer ele queira ou não, o casal irá sempre fazer parte da história desta menina e ter no seu coração um lugar especial

- Esmeralda seria muito mais feliz se ficasse com a mãe . Esta faz a ponte entre os vários afectos. Não exclui quem a filha mais ama

- Acredito piamente que a princesa irá ser entregue à mãe biológica, porque, além de ter boa relação com a filha, não pretende afastá-la dos seus verdadeiros pais

- É esse estatuto, estabelecido pela justiça, que a mãe entendeu e compreendendo muito bem a filha, não lhe sonega alguns momentos breves de felicidade. Por isso, a relação entre mãe e filha se fortificou. Por isso a Princesa sabe quem gosta realmente dela, mesmo partilhando-a

- um dos factores que prevalecem para a memória jurídica deste caso é que a Princesa falou há alguns meses com a Sra Juíza e como os desejos que exprimiu ainda não foram satisfeitos, a Princesa pediu novamente para falar

- a mãe, como diz, como nós dizemos, como muitos dizem, como mais pensam, teve a coragem de fazer o que julgava ser o melhor para a filha. A mãe não estava enganada. A mãe sempre pensou no melhor para a filha, mesmo que por vezes à distância

- QUE O MERITÍSSIMO JUIZ OLHE PELO BEM ESTAR DESTA INOCENTE CRIANÇAQUE OS BONS PSICÓLOGOS NUNCA SE ENGANAM

- Que finalmente desta vez, se atendam os pedidos de Esmeralda, se escutem os seus desejos, se concretizem os seus sonhos, e possa voltar a ser feliz


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SEMPRE A PENSAR NA PRINCESA



Hoje, dia 22 de Janeiro vai ter lugar no Tribunal de Torres Novas a segunda audiência relativa ao processo do pedido de guarda da Princesa pela mãe.

A avaliar pela primeira sessão, o Tribunal quererá ouvir os demais técnicos que foram nomeados para acompanhar a evolução da vida da Princesa à guarda do pai. Caberá pois a estes técnicos informar das avaliações efectuadas e opinar ou sugerir sobre o que tiveram oportunidade de constatar.

De nada adianta pois, virmos aqui nesta altura apontar pontos positivos ou pontos negativos. Quem no conjunto de todas as afirmações poderá avaliar de acordo com os superiores interesses da Princesa será o Meritíssimo Juiz.

Nessa medida, ainda que convictos de que mais e melhor se podia ter feito, pela felicidade da Princesa, aguardaremos as decisões de quem é soberano.

Por Esmeralda

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

COMO SE GERA UMA CRIANÇA ?





Todos nós aprendemos que a formação biológica de um ser humano começa com um espermatozóide e um óvulo. Apenas em casos de gémeos é possível haver mais de um óvulo ou espermatozóide. Mas é facto que não há início de um embrião sem a contribuição da mulher mais a contribuição do homem.

Então porque é que ainda hoje se insiste na ideia de responsabilizar apenas um, pela gravidez, em vez dos dois?

A mulher sempre foi a detentora do “poder” da maternidade e isso tornava-a única responsável pela gravidez. Por incrível que pareça, isso ainda acontece muito nos nossos dias.

A liberdade feminina começou de forma mais óbvia depois da invenção da pílula, mas isso porque antigamente era muito mais difícil ter acesso a informação. Afinal até Cleópatra já usava aluns truques para evitar filhos e onde não há informação tem-se um terreno fértil para o preconceito... que é o que nalguns pontos está a sustentar o caso Esmeralda.

Mas voltando ao início, um filho só passa a existir com a contribuição biológica de um homem e de uma mulher e nenhum dos dois é mais ou menos responsável pela gravidez e sim os dois são responsáveis!

Uma das coisas mais comuns relatadas por mulheres é que por algum motivo o anticoncepcional falhou, foi esquecido, etc.

Isso até pode nem sempre ser verdade.

Ainda que assim seja, a responsabilidade da mulher nesse caso é só de 50% porque o homem também poderia ter pensado nisso! Poderia ter usado perservativo, poderia não ter transado, poderia auxiliar a mulher no cuidado com o anticoncepcional, etc.

Aí diz-se: Ah! Mas o homem tem dificuldade em se controlar, quando vê um rabo de saia. Não se controla e fica refém da sedução feminina!... rsrsrsr...

Que é isso?!

Estamos no século XXI!

Isso não é de um homem, é antes a revelação duma patologia que os envergonha e que tentam ocultar por todos os meios, ejaculação precoce.

Um homem sabe-se controlar ... a não ser que tenha algum problema de saúde, mais aí a história é outra e não se pode dizer que todos os homens são assim.

Um homem sabe que o preservativo é para uso pessoal e consiste numa protecção masculina. Portanto, ele irá comprar os seus e colocar na hora certa, com as suas próprias mãos e deixando sempre o espaço destinado ao esperma...

Um homem sabe que o preservativo é só para uma ejaculação e que para outras ele deve ser trocado...

Um homem sabe que existem mulheres que querem engravidar propositadamente e irá ter cuidado na selecção...

Um homem que se preocupa com a saúde da mulher e com a sua própria...

Um homem sabe que existe a possibilidade de a mulher morder o perservativo consciente ou inconscientemente ...

Um homem interessa-se em saber como funciona o ciclo menstrual de uma mulher, até para entendê-la melhor, saber quando está de “tpm”, e sendo assim ele sabe quando ela está no período fértil.

Um homem também sabe que independentemente do período fértil, a mulher pode engravidar por causa de uma variação da vida do óvulo e até da vida do espermatozóide que pode permanecer por um tempo mais prolongado dentro do corpo dela, sem falar nas variações do ciclo menstrual que ela pode ter, ainda mais se for um relacionamento recente e ele ainda não a conhecer bem.

Um homem sabe que a formação do ser humano é complexa e pensará nisso toda as vezes que fizer sexo, em vez de fazer só para mostrar aos “amigos” ou a outras mulheres que é um “macho viril”...

Um homem sabe que um filho precisa de uma boa estrutura, não só financeira mas também de uma família emocionalmente estruturada, ainda que os pais estejam separados. Sobretudo se o filho precisar de cuidados especiais...

Conclusão: Um homem de verdade, interessa-se pelo corpo da mulher como um todo e inteira-se das suas responsabilidades, pois sabe que não há 100% de segurança, nem mesmo com todos os procedimentos anticoncepcionais.

Por isso. O homem deve gozar dos prazeres da vida, com cuidado.

O Homem sabe que existe sempre a possibilidade de gravidez, até mesmo com uma prostituta precavida e portanto, se acontecer uma gravidez, mesmo que ele tenha tomado todos os cuidados (o que é quase impossível), a responsabilidade é sempre 50% sua.

É claro que se a mulher também tomar os seus cuidados pessoais, essas chances reduzem para quase zero, repetimos: QUASE zero!

Porém, mesmo que a mulher tenha dado o “golpe da barriga”, ainda assim, ela só terá 50% de responsabilidade.

O homem sabe que ainda existem os métodos após a concepção, mas isso é um assunto polémico e pode-se perfeitamente evitar chegar a esse ponto!

Um homem sabe que gravidez não é um problema, na verdade é uma dádiva, quando ocorre entre um casal responsável, independentemente de estarem juntos ou não.

Cada vez mais se torna necessário atentar para a responsabilidade social que é gerar um ser humano. Claro que como humanos todos podemos errar e eventualmente deixarmo-nos envolver por um companheiro irresponsável e embarcar numa ilusão, mas isso é raro e não tão comum como dizem por ai (sobretudo em se tratando de homens).

Por outro lado, se por algum motivo um erro for cometido, a primeira coisa a fazer é admitir para si mesmo que se errou e fazer o possível para não errar novamente ou continuar o erro, errando cada vez mais.

Também nunca se deve incentivar uma outra pessoa a cometer o mesmo erro, ainda mais se a pessoa em questão for o seu próprio filho... ou outro familiar próximo … ou um amigo …

Por todas essas razões devem-se tomar todos os cuidados com os parceiros.

A mulher deve tomar extremo cuidado com o seu corpo e escolher muito bem o seu parceiro.

O homem deve fazer o mesmo!

Falta de informação só é desculpa para analfabetos!

E todos conhecemos analfabetos que sabem exactamente como evitar uma gravidez...

Ainda mais importante que educarmo-nos a nós mesmos, é educarmos os nossos filhos para a responsabilidade que é gerar um ser humano, independentemente do filho ser um menino ou uma menina...

Afinal, o preconceito ainda mora por aí…

Mas chegará o preconceito para justificar actos indignos?

Por Esmeralda


quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

PORQUE NÃO HÁ-DE UMA MÃE LUTAR PELO MELHOR PARA A SUA FILHA?










Hoje, 08 de Janeiro de 2010, Aidida, mãe da Princesa, dá início a um marco importante no futuro da Princesa, que já disse o que gostava e o que a fazia muito feliz.

A Princesa já escolheu.

Quem ouviu os desejos da Princesa?

Muitos, felizmente.

Muitos, quiseram e conseguiram sentir o que vai no coraçãozinho da Princesa.
E agiram em boa hora, que os momentos de convívio que lhe são proporcionados com a mãe, são poucos, mas muito especiais.

Isto, que é afinal o que realmente importa, saber a Princesa feliz, é o sentimento que justifica o pedido de guarda que Aidida fez para a filha.

A Princesa confia na mãe, totalmente.

Nos tempos difíceis de há um ano atrás, foram as palavras simples da mãe que lhe afagaram o coração, quando o sofrimento que sentia não se podia explicar.

Quando a Princesa buscava respostas para perguntas que alguns não podiam responder, a mãe explicou-lhe que a vida nem sempre é tão nossa amiga como o desejaríamos. E a seguir virá a bonança.

E a bonança, foi chegando, devagar, com a justiça a “casar a razão com o coração!”, um bocadinho um dia, mais um bocadinho noutro dia.

A justiça, foi dando respostas à Princesa.

Hoje a Princesa está bem.

Mas podia estar melhor.

Porque não há-de uma mãe lutar pelo melhor para a sua filha?

É por isso que estamos com Aidida e com a Princesa.




Por Esmeralda

sábado, 2 de janeiro de 2010

SEMPRE A PENSAR NA PRINCESA





Caros amigos e amigas da Princesa,

Terminou o tempo das festas em que as famílias se reunem para confraternizar, vivenciar o amor dos laços familiares e distribuir manifestações de paz.

A Princesa viveu este período muito intensamente. Todos os valores da época lhe foram transmitidos e ela teve oportunidade de, com tempo e muita tranquilidade, experimentar todos os sentimentos nobres que iluminam os corações no Natal.

Também quem lhe concedeu esses períodos de grande felicidade e muita alegria, está agora com o coração aconchegado – pensaram na felicidade da Princesa.

Curvamo-nos, com muito orgulho, perante todos os que podem casar o coração com a razão. Podem-no e fazem-no, deixando o coração da Princesa a transbordar de felicidade. Afinal é tão fácil fazer as crianças felizes.

O objectivo foi atingido - a Princesa esteve muito feliz.

E o Por Esmeralda silenciou-se por estes dias, a pensar na Princesa e nestes momentos muito especiais.

Nestes momentos de grande felicidade para a Princesa, não há palavras para descrever a satisfação que lhe vai na alma. Só o silêncio que desperta nos nossos sentidos todos os momentos idílicos imaginados, desejados, podem fazer justiça a tudo o que sempre reenvindicámos – a felicidade da Princesa, o bem estar da Princesa, a defesa dos superiores interesses da Princesa.

Assim, estamos felizes, conscientes que também o nosso silêncio contribuiu para a felicidade da Princesa.

A Princesa confirmou as suas escolhas

A Princesa realizou os seus sonhos

O objectivo foi atingido

A Princesa esteve muito feliz

Todos a pensar na Princesa

Apenas a pensar na Princesa

Sempre a pensar na Princesa