terça-feira, 29 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO PRINCESA




De repente, num instante fugaz, os fogos de artifício anunciam que o ano novo está presente e o ano velho ficou para trás.


De repente, num instante fugaz, as taças de champagne borbulhante cruzam-se e anunciam que o ano velho se foi e ano novo chegou.

De repente, os olhos cruzam-se, as mãos entrelaçam-se e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração:PAZ E AMOR.

De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.

De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.

De repente, os homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver. .



O Por Esmeralda deseja que a Princesa receba no novo ano de 2010 tudo o que muito deseja e que a vida lhe proporcione muita felicidade e muitas alegrias.


Feliz Ano Novo !!!

Feliz 2010 !!!!!!!



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

CHEGOU O NATAL E TUDO O QUE A PRINCESA DESEJA







Luz
Amor

Perdão
Alegria
Harmonia
Esperança
Felicidade
Realizações
Prosperidade
Solidariedade
Reconhecimento
Espiritualidade
Confraternização
Natal é festa universal,
uma revelação do infinito,
aliança de Deus com os seres humanos.
Que o menino Jesus abençoe e ilumine
todos estes dons na minha árvore,
e também na árvore de Natal
de todas as famílias.
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A PENSAR NA PRINCESA E SUA MÃE . . . UMA PEQUENA HISTÓRIA DE NATAL, BRASILEIRA





CONTO DE NATAL


- Jingobél, jingobél , jinguolduei .......

- Maria, tu vais cantar em inglês ou em português?

- Em ingrês, sim, sinhora!

- E tu já sabes a letra toda?

- Sei não, sinhora. Mas eu vou cantar só as partes que eu sei ...

E continuou, Jingobél, Jingobél, Jinguolduei.... lara-rá, lara-lá, laralá-laiá ...

E lá se foi a ladainha, a tarde inteira. Era jingo pra cá, jingo pra lá, e uma infinidade de laralá- laiá. Maria, a empregada do 501 trouxera para aquele edifício carioca, uma modalidade bastante pessoal de alegrar o Natal. Sua voz estridente ecoava pelo respiradouro da área de serviço, espécie de garganta daqueles antigos prédios de Copacabana, e se alastrava pelas cozinhas dos apartamentos de frente e de fundos. Algumas janelas se fechavam. Outros, mais tolerantes e, tentando manter o espírito natalino, onde se deve amar ao próximo como a si mesmo e perdoar aqueles que não sabem o que fazem, deixavam-se penetrar pelo som da cantoria com paciência e esperança de que Maria fosse vencida pelo cansaço.

Depois de quase uma hora de cantoria intermitente, não foi surpresa escutar alguns vizinhos tentando completar os pedaços da letra “em ingrês” que Maria não sabia. Começou-se a ouvir também, murmúrios e assobios que se juntavam à canção de Maria:
- Hum- hum-hum , hum-hum-hum... fiu-fiu-fiu-fiufiu...

Dava para perceber que os que acompanhavam Maria pareciam também não saber toda letra em inglês e, de vez em quando, alguém deixava escapar a parte "proibida" da música com um tímido e distraído:

- O jornal ta caro, caro pra chuchu, ....

Como um mantra, a música natalina foi se apossando da área de serviço do prédio e dos ouvidos dos vizinhos que, de certa forma, se tornaram cantores passivos e coniventes com a cantoria de Maria. E se ela desse uma pausa, ouvia-se logo o assobio ou voz de alguém entoando o jingobel, como se estivesse numa atividade cerebral mecânica e compulsiva, o que desencadeava logo em seguida outros assobios, murmúrios e, novamente, a voz da Maria.

Essa compulsão coletiva foi se arrastando pela tarde inteira e se misturava ao cheiro de assados, frituras e bolos que tomavam conta do prédio.

- Jingobél, Jingobél, jinguol duei ....

O coro continuava e já não havia mais timidez ou resistência daqueles que, como Maria, trabalhavam para deixar pronta a ceia de Natal. A espontaneidade se apoderava de todos e a “versão proibida” da letra, em português, parecia que ia chegando cada vez mais perto de todos.

Por troça ou distração, alguns foram deixando escapar:

- O jornal ta caro, caro pra chuchu ...

Ao que Maria, finalmente, na estridencia de sua voz, arrematou:

- O que é que eu faço, pra limpar ...

Risos em geral:

- Mariaa !!! - gritou Dona Vanda - O que foi que eu te disse?

- Discupe, Dona Vanda! Saiu sem querê ... Foi o mínimo da tv que me inspirô ...

- Chega de cantar por hoje. Só quando tu souberes toda letra em inglês é que eu vou te deixar cantar essa música de novo.

- Sim, sinhora ! E assobiar, pode?

- Não, porque eu vou achar que tu estas assobiando aquela parte em português. Canta outra musica!

Só que Maria se calou e o prédio todo silenciou. Ninguém parecia saber entoar mais nenhuma canção de Natal. Ouviu-se uma frustração silente no ar e toda aquela algazarra ingênua que havia se instalado naquele lado do edifício parecia ter sido censurada e reprimida pela patroa da inocente Maria. Depois de alguns minutos, algumas janelas se abriram e algumas cabeças levadas, talvez pela curiosidade de saber onde estava a cantora da tarde, saíram às janelas.

Como num encontro casual, as pessoas começaram a se cumprimentar.

- Olá! Feliz Natal !

- Obrigada, Feliz Natal para você também. É de sua cozinha que está vindo este cheiro delicioso de bolo?

- Não. Deve ser do apartamento de cima. Eu estou fazendo rabanadas. Você gosta? Levarei algumas para você.

- Olá, seu José. Feliz Natal!

- Feliz Natal para vocês também!

E foi um tal de Feliz Natal para cá, Feliz Natal para lá, até que alguém perguntou:

- Quem é a Dona Vanda?

Do 5º andar apareceu uma senhora portuguesa que se apresentou como tal. E o coro foi geral:

- Onde está Maria? Nós queremos cantar jingobél!...

Sorrindo, Maria apareceu ao lado de Dona Vanda e foi aplaudida por todos que, em coro, ressoaram:

FELIZ NATAL, MARIA !!

Rio, Dezembro de 2009
Marisa Queiroz


E o Por Esmeralda acrescenta


FELIZ NATAL PRINCESA

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A PENSAR NA PRINCESA

HISTÓRIA DO PAI NATAL



Era Inverno, a aldeia estava coberta de neve. Em quase todas as casas, uma lareira estava acesa.

As pessoas que viviam na aldeia não eram muito ricas, pois as crianças não tinham brinquedos e nem jogos para brincar.

Um homem, um pouco já de idade, de barbas brancas e barrigudo, que andava a passear pela aldeia, viu crianças tristes e descontentes por não terem brinquedos para brincar. Esse senhor chegou à sua casa humilde e disse para a sua mulher:

- Sabes, tenho pena das crianças da nossa aldeia!

- Porquê? – perguntou a sua mulher.

- Porque não têm os brinquedos que gostavam de ter para brincar, nem jogos para jogar.

- Temos de fazer alguma coisa! – exclamou a mulher.

- Tens razão! – disse o marido.

O casal pensou, pensou, mas nenhum dos dois chegou a uma conclusão, até que o marido disse:

- Tenho uma ideia!

- Que ideia é essa?! – perguntou a esposa, admirada.

- Vou fazer brinquedos para meninos e meninas.

- É uma óptima ideia!

O homem foi buscar madeira, barro, plástico e outras coisas que podia arranjar.

Com a ajuda da sua mulher, começou a fazer brinquedos e jogos simples. Foi nessa altura que a mulher teve uma ideia:

- Eu acho que podias ir vestido com alguma fantasia!

- Tens razão, já tenho uma na minha cabeça.

- Ai sim, qual?

- Vou vestido de vermelho, e como estamos no Natal, podia ir de Pai … de Pai …Natal! – exclamou com orgulho!

- É uma óptima sugestão!

- É isso que eu vou fazer! Na noite de Natal levo um saco enorme e, pelas chaminés, deito os brinquedos.

- És maravilhoso, estou orgulhosa de ti, meu marido!

E foi assim, o combinado.

Na noite de Natal, algo aconteceu!

Seis veados estavam à porta da humilde casa do casal e, aí, o senhor teve outra ideia:

- Com um trenó velho, feito de madeira, eu posso prender os veados pelas correias do trenó e eles podem transportar-me.

- Só tu tens ideias maravilhosas! – exclamou a mulher.

O casal fez o que o homem tinha dito e ficou tudo uma maravilha.

Nessa noite de Natal, o senhor de idade e um pouco pançudo, de barbas brancas, foi um óptimo Pai Natal.

No dia seguinte, dia de Natal, todas as crianças estavam muito contentes com os seus maravilhosos brinquedos.

O casal feliz, passeando pela aldeia, olhando para as crianças, a mulher disse:

- És fantástico, tens de fazer isto, noutros anos.