quinta-feira, 14 de maio de 2009

NADA ACONTECE POR ACASO

A 28 de Março dizíamos assim:

JANTAR EM FAMÍLIA

Esmeralda reencontrou hoje os pais afectivos Luís e Adelina.

Estando acompanhada pela mãe e pela Dra. Ana Vasconcelos, teve hoje a oportunidade de desfrutar de um jantar em família.

Tudo decorreu com normalidade e conforme o acordado na última sessão de tribunal.Estamos certos que este encontro foi muito importante.

Esmeralda finalmente reencontrou a sua casa e as suas coisas, tudo o que lhe tinha sido subtraído de uma forma tão abrupta.Volta por isso hoje para casa da mãe, e amanhã para casa do pai, com uma parte da sua história de vida reposta.

POR ESMERALDA”

Este momento representa um marco importante para o processo. Nesta data acabavam de se mostrar inexistentes alguns conflitos.

- Afinal Esmeralda não rejeitava a mãe Lina e o pai Luís.

- Afinal Esmeralda conviveu numa deliciosa harmonia com os pais afectivos.

- Afinal Esmeralda, ao fim do dia, voltava calmamente a casa da mãe, para pernoitar, sem “birras”.

- Afinal os Gomes continuavam a respeitar o recato a que estavam obrigados.

- Afinal a mãe mostrava-se um elemento estabilizador para Esmeralda, no seu reencontro com a família alargada.

Neste momento também se verificou o estreito respeito pelas decisões do Tribunal, não havendo portanto nada a apontar de menor correcção.

E para a Princesa, aquela por quem todos verdadeiramente suspiram, acabava de dar-se o que há tanto se aguardava.

- A Princesa não recusou a visita à mãe (porque seria?)

- A Princesa, confiante na grande amiga que começava a achar, a mãe, sem medo, pediu para visitar o pai Luís e a mãe Lina (porque seria?)

- A Princesa voltou a sua casa, a única que tinha conhecido. E estava tudo lá, como ela deixara. E pediu para lá voltar (porque seria?)

- A Princesa guardou as suas experiências maravilhosas desses reencontros, para acalmar outros momentos menos felizes da sua vida. E prosseguiu a sua vida, como sempre (porque seria?)

- A Princesa, com um coração cheio de amor, para repartir por todos os que a amam, voltará a cumprir os seus compromissos superiormente determinados, sem rejeições (porque será?)

- A Princesa, ensinou os adultos que para ser feliz não precisa de um Tribunal que estipule como deve viver, com quem deve viver, onde deve viver, quem deve cumprimentar, como deve cumprimentar, como brincar, com quem pode brincar, como deve estudar … (porque será?)

- A Princesa, tem mostrado a todos os adultos, que não precisa de leis para ser feliz. Só precisa de compreensão (porque será?)

- A Princesa, há-de continuar a crescer muito feliz, junto de todos os que ama muito, o pai, a mãe, o pai Luís, a mãe Lina, os amigos crescidos, os amiguinhos (porque será?)

- A Princesa, é e continuará a ser uma verdadeira donzela inspiradora dos afectos.

Até breve Princesa

65 comentários:

Anónimo disse...

Nas nossas discussões invocamos a lei, a ciência e opinião com abundância. Mas perante os limites de cada uma dessas autoridades, o que é que decisivamente colocamos no lugar da sabedoria? A nossa disponibilidade e capacidade para nos emocionarmos. Gostamos de nos exaltar, de tomar partido, porque quando nos exaltamos e tomamos partido, o mundo parece finalmente simples e óbvio, como raramente é do ponto de vista da lei, da ciência, ou da opinião. Este regime de uma verdade sentimental, exercido através da expressão veemente, leva-nos a desprezar tudo o que contraria as nossas tendências como uma monstruosidade: a lei, nesses casos, surge-nos como um capricho dos juízes, a ciência como um disparate mercenário ou despeitado de umas quantas batas brancas, e a opinião como o produto adulterado da proverbial “campanha orquestrada”. Com a nossa indignação, conseguimos isto: estar de mal com o mundo, para estarmos de bem connosco próprios.

Enquanto os srs defensores do sr Baltazar,questionarem,a ciência,os pedopsiquiatras,as leis,e acharem que cada vez que se defende o interesse da criança,há campanhas,e lobies em movimento,este caso continua,para prejuizo de uma inocente.


Pedro.

Anónimo disse...

a princesanão pediu para ver os subtratores como acabam de afirmar, porque segundo av, e por palavras dela, ESMERALDA recusou tal visita, tendo ela, av, convencido ESMERALDA e sobre o pretexto de ir buscar algumas coisa que lá tinha deixado, e levou-a para a casa dos sequestradores mesmo contra a sua vontade!! Esta é a pura verdade!!!!!

Maria de Lourdes disse...

É bom ser da Terra e Ser do Mar, porque por vezes na confusão e nos atropelos da Verdade que todos querem fazer valer, diz-se tanta coisa, entra-se no "jogo" que eu percebo, e também sinto, ser necessário, mas não sei, se VALE A
PENA navegar ao sabor do "Dizes tu,Respondo eu, contas Tu, Conto EU"
Fiz momentos de paragem e neste meu desejo de ser útil e a pensar NA NOSSA MENINA - DOCE PRINCESA que tão longe estás, fui buscando nas palavras dos poetas mais simples, mais conhecidos ou não e vou sempre ao meu livro da amizade onde a minha Cinda tem sempre guardado um poema para qualquer
momento.
E como também eu acredito que NADA
ACONTECE POR ACASO. aqui deixo estas palavras simples, este convite que faço e dedico à nossa PRINCESA que sei que não lê mas SENTE e ás verdadeiras mães da sua Vida em especial à LINA que tão serena acolhe e acredita que amanhã será outro dia, a paciência
é um Dom de Deus, e esse mesmo DEUS, não nos pede aquilo que não consigamos aguentar.
Enganem-se os que escrevem mentiras
e invenções maldosas e malvadas.
A LINA, sabe que errou e se voltásse atrás faria as coisas doutro jeito.
Não teve ela a mesma sorte que eu.
Nunca o disse mas digo-o agora.
Apenas por acaso e SÓ POR ACASO (será?) tive a sorte de encontrar um Dr. Juiz Armando Leandro e uma Assistente Social de nome Judite que comigo percorreram os caminhos, longos caminhos (OITO ANOS) para que a adopção da minha filha que na minha casa ficou abandonada (se tornasse) num caminho difícil, tortuoso, com tantos precalços pelo meio, tanta dôr, tanto MEDO, Sim MEDO! porque muita gente não sabe o que temos de enfrentar...
Mas, eu tive essa sorte e essas Almas que em nome da Lei me ajudaram, nunca rejeitaram A LEI que foi preciso cumprir, mas nunca rejeitaram os superiores interesses duma criança, que sendo prematura, filha de uma jovem rebelde e de um pai proxeneta, era uma criança que apenas pesava 1 Kilo quando nasceu, mas trazia com ela todos os "acasos" mas o maior era o de ser um ser Humano que precisava sobreviver. O tal, que a sementou, até lhe deu o nome (dentro de uma prisão) mas estou ainda a Vê-lo cheio de "orgulho macho" a assinar que era "seu pai"
Talvez que MESMO NADA NA NOSSA VIDA ACONTEÇA POR ACASO...Talvez que o que passei e por onde tive de passar, me dessem as bases para sem psicologias dos livros saber analizar o que representam certos actos para seres frágeis, Sós e sem apoios.
O Triunfo de certos "guerreiros" manifesta-se das maneiras mais mesquinhas ou nos actos mais pequenos, aos quais não dão o valor que Têem, mas o que significa de "grandeza ilusória para os mesmos"
Quem sou eu?
Não tenho o direito de os julgar...
Mas neste contexto todo, julgo perceber muito bem o Baltasar...
Percebo-o, mas não aceito a forma como se esconde precisando de quem fale por ele e de quem o ensine a tantar calar a voz, a espontaniedade, a verdade que no coração balança e se confunde num ser pequenino e ainda sem defesas, porque análises e calúnias não vivem nas crianças. Esse SER que é GENTE TEM OS NOMES QUE CADA UM LHE QUEIRA DAR POR POSSE E MANDO, Mas é um SER QUE NASCEU PARA SER LIVRE e CRESCER de CORAÇÂO PURO, sem ter de conviver com gente que lhe quer desenvolver a personalidade distorcida e sem valores.
QUE SIGNIFICA ESTA MENINA PARA CADA UM DE NÓS QUE ME ESCUTA NESTE MOMENTO???
Se as respostas saltassem para aqui, veríamos que para cada um de nós as mesmas palavras têm significado diferente.
Que Fazer Então!...
Dai a " César o que é de César " mas que nenhuma verdade, que nenhum pormenor fique por contar
Não fui eu que escolhi a Pedopsiquiatra, mas ouvi muitos que lhe deram vivas e agora a tratam "abaixo de CÃO"...
Então como é?
Deve cumprir-se a Lei ou só a Lei que serve para os interesses de alguns?
A Drª Juiza tem todos os predicados
para fazer um bom trabalho.
Mas existem alguns que a identificam como amiga dos seus amigos...
E qual é o problema? Na vida podemos ter e escolher os amigos que quizermos... a apoiá-los à nossa medida e segundo a nossa consciência...
Só que na Vida não podemos antes dessa vida escolher o óvulo ou o esperma que nos fecundou...
Depois...e quando a tal "linguagem dos afectos" que incomoda certamente aqueles a quem os mesmos foram negados, AÍ SIM! Pequeninos ou mais crescidos podemos dar largas ao nosso CORAÇÂO
e GRITAR O QUE SENTIMOS!
Esta verdade incomoda alguns, mas têm bem remédio, não venham cá, afastem-se da menina que nada vos pediu...
Quem a Ama de verdade sabe o caminho a seguir e olhem que eu não seria capaz de ter tanta paciência e calar tanta injustiça e maldade que vão direitinhas ao dia a dia da Menina que de olhos Doces, cabelo ao vento, vai correndo de um lado para o outro, guardando no seu coraçãozinho o que só alguém conhece.
Não se esqueçam que esta é a realidade.
Saber esperar é virtude, mas saber AMAR É AMAR COM AMOR!INTEIRO E CAPAZ DE SUPORTAR TANTOS SOFRIMENTOS...

********POEMA PARA AMANHÃ*********

Quando a Vida sussurar ao teu
Ouvido
Alguma "Melodia de Encantar"
Escuta-a bem-pois nesse Tempo
Perdido
Agarra o Tempo-não vá o tempo
não voltar

A Vida tem segredos muito azuis
Primavera dá-te flores bem
cõr-de-rosa
Guarda esses dois tons para
depois
Faz com eles a Realidade mais
formosa

Entre a realidade e o teu Sonho
Faz com arte - da Vida o que
quiseres
Mostra ao Mundo que às vezes é
medonho
A força e a coragem que têm as
Mulheres

Viver...é Sorrir e Acreditar
Viver...é agarrar o Amanhã
Viver...é entrar no jogo e Lutar
Gritar bem alto que esta Força
não é vã

Conserva a Esparança - agarra a
Vida
A Primavera torna sempre ao teu
Jardim
Ata tuas Flores com fita de Sonho
Bem Comprida
E diz ao Mundo:
A Felicidade sorrirá pr'a MIM!!!

(Cinda Ventura)

Anónimo disse...

mais vocês acreditam mesmo naquilo que escrevam? o só querem tentar convencer os outros, porque essa da Aidida ser amiga da filha e só para rir, isso de vocês não teram de desmentir nada de que aqui se escreve e pena porque e preciso ser um grande pessoa para saber faze-lo, porque também dizem mentira neste blogue.

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (13:52)

1) Disse "... essa da Aidida ser amiga da filha e só para rir,"

2)"... isso de vocês não teram de desmentir nada de que aqui se escreve e pena porque e preciso ser um grande pessoa para saber faze-lo, porque também dizem mentira neste blogue."

Resposta:

1) O Por Esmeralda convida o caro anónimo a visitar Tomar ou Torres Novas num fim de semana da visita da Princesa à mãe, mãe Lina e pai Luís.

2) O Por Esmeralda só informa e dá opinião sobre o que viu ou conhece. Não tem como propósito comentar ou desmentir textos com outras origens

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (13:37)

Disse:

1) "A Princesanão pediu para ver os subtratores como acabam de afirmar,..."

2) "... porque segundo av, e por palavras dela, ESMERALDA recusou tal visita, ..."

3) "...tendo ela, av, convencido ESMERALDA e sobre o pretexto de ir buscar algumas coisa que lá tinha deixado, e levou-a para a casa dos sequestradores mesmo contra a sua vontade!! ..."

Resposta:

1)Diz o anónimo, que tal como muitos outros é demasiado crédulo.

2) AV? Ana Vasconcelos? O Por Esmeralda não pode confirmar nem desmentir pois não tem conhecimento do conteúdo dos relatórios.

3) Igual a 1)

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Aos directores do blogue Por Esmeralda,

Fui ler noutros lados e anda por lá uma grande confusão sobre os presentes do Dia da Mãe que a Princesa preparou. Não falei nunca de desenhos e muito menos de 2 desenhos. Falei e falo de 2 presentes que a Princesa fez para as mães na escola.
Chamo-me Izilda e só avó duma colega da Esmeralda.

Ana Rita disse...

Eu ainda estou para saber,aonde está a dúvida sobre o que Esmeralda sente pela mãe.

Pode gostar do pai.Pode gostar do "padrinho",pode gostar da madrasta,pode gostar do filho desta.
Pode gostar de toda a gente,desde que os apoiantes do Baltazar aprovem.
Da mãe Aidida,e do casal Gomes,não pode?

É preciso têr lata,para fazer certas afirmações.

Anónimo disse...

Peço ao blogue Por Esmeralda que não publique nem perca tempo com os comentários de pessoas que, para além, ne não saberem escrever correctamente, atrevem-se a pôr em causa a seriedade do que aqui se diz. É um estilo que não é o nosso. Não devemos dar resposta a desabridos. Apesar de tudo, parabéns ao Blogue pela correcção com que aborda todas as respostas. Pena que Esmeralda tenha de conviver com outro tipo de gente.

Anónimo disse...

Uma das maiores violências emocionais que se pode cometer contra uma criança é separa-la em tenra idade daqueles que afectivamente considera como pais, é uma angústia de abandono numa altura em que ainda não entende realmente porque os pais a deixaram ir.

Não conheço os pais afectivos da Esmeralda, mas é evidente que tem lutado muito, pela filha, eu não sei se teria a força e coragem de o fazer.


N.F.

Anónimo disse...

E os sentimentos da criança.

Em quem acredita ela?
Em quem confia?
Como quem se sente segura?

Será que algum dia se volta a sentir segura?
Quem ditou esta sentença devia adormecer com estes pensamentos todos os dias...

E só decidir quando conseguisse respostas.


F.T.

Anónimo disse...

Há uma coisa que me mete muita confusão!
As fotos de Esmeralda que saíram em revistas.
Quando aparece com os pais afectivos esconde a cara e baixa-se, com o Baltasar simplesmente não se vêm essas atitudes, antes pelo contrário vê-se uma criança muito á vontade.
Porque será?
O melhor do mundo para a Esmeralda que bem merece.

Anónimo disse...

Esta é uma historia de amor e sofrimento,para todos. Eu pessoalmente tenho pena de todos,pais biológicos e pais afectivos. Todos sofreram e todos sofrem e todos vão continuar a sofrer, se não se perdoarem e não se entenderem. Todas as asneiras que fizeram foi por amor. Gostava de um dia ler,ou ouvir na TV,que todos se perdoaram e se entenderam e todos se encontram felizes.Assim seja.Amém.

Anónimo disse...

Senhora Izilda

Não se preocupe!é normalissimo as confusões que por lá se fazem por outras bandas,eles próprios não se entendem!já escreveram que não tinham conhecimento desses presentes que a professora,tinha incentivado á Esmeralda a fazê-los...só sabiam de um desenho que Esmeralda fez para dar á Ilda!
"Não têm conhecimento,porque não les interessa enterrarem-se mais com mentiras e aldrabiçes!"
Mas também se nota muito bem que preferem não tocar muito no assunto...porque será?!
um blogue em que está cheio de comentários repetidos,apenas mudam o nome ou metem como anónimo,e deste assunto tentam abafar! apenas dizem que não visitam este,mas que de seguida vão respondendo,ao que aqui se comenta,com o mau feitio e toda aquela azia que nos transmitem através do ecrã!!
Respondem com muita má educação,porque queriam ser só eles a falarem e escreverem mentiras,mas quando aparece alguém como a senhora que escreveu aquilo que sabe e viu,então...
ATÉ A BARRACA ABANA!! :)
O que me deixa feliz,é saber que o Baltasar tem tantos apoiantes lá a escrever,e depois reparo que tem uma petição a favor dele e da familia e!só 30 pessoas assinaram a petição...estranho não acha??
E feliz,claro!porque a maioria se enquadra e está apenas...
POR ESMERALDA!!!!!!

Paula

Maria do Mar disse...

Ó Ana Rita gostei mesmo do seu comentário, mas gostava de fazer uma pequena retificação:
Esmeralda pode gostar de
" " " "
" " " "
Doi-me a mão e "para bom entendedor" é que não é ESMERALDA
PODE È muito mais grave:
ESMERALDA TEM DE GOSTAR De E DE e DE. e de E de QUEM ELES QUEREM E A OBRIGAM A GOSTAR.
e DE TANTO A OBRIGAREM ATÉ SE CONVENCEM QUE ELA GOSTA MESMO.
e E COMO ESTÁ PROIBIDA DE GOSTAR DA MÃE, e dos PAIS QUE SEMPRE AMOU, Guarda-os junto aos seus segredos SEGREDOS QUE POR LÁ TEM SOFRIDO, não os que eles inventam que a menina contou á Ilda. Esses existem na maldade e nas mentes preversas que de tudo são capazes e os MEDOS DA PRINCESA SÂO OUTROS, MAS NÃO SE PODE DIZER TUDO AO MESMO TEMPO. Mesmo agora me informaram de coisas muito sérias.
Eu se fosse Á Médica e mais não sei quantos médicos, o tal de Lázaro. mudava-me de bagagens uns dias para o Cabeçudo.
É que para se conhecer uma criança e quem a rodeia. são precisos muitos meses, muitos olhares, muitos silêncios e quem sabe ouvir os grandes que amam tanto mas metem
tantos medos. Os MEDOS Vamos lá à procura deles!
E se fôssemos em peregrinação ao Jardim de Cernache. Agora até temos lá o São Nuno de Santa Maria.
De certo e depois de tantos anos à espera o "novo" VELHO SANTO Não nos iria deixar ficar Mal. Quem sabe se os milagres são ou vão ser outros e o Santinho ainda vai ser canonizado duas vezes.
Já ouvi tanta coisa...
Quem me dera ouvir outras mais actuais!
Como a Deus nada é impossível...

Anónimo disse...

Citando Pedro: "Enquanto os srs defensores do sr Baltazar,questionarem,a ciência,os pedopsiquiatras,as leis,e acharem que cada vez que se defende o interesse da criança..." mas não foi isso que aconteceu por parte do cassal antes de Esmeralda ser entregue ao pai? Desculpe-me a intrusão no seu raciocinio, mas por acaso mais de 4 anos para se cumprir uma sentença não serão anos a mais na vida de um pai e de uma criança?
Entrar numa "discussão" de quem tem mais ou menos razão, quem é mais ou menos forte, quem é mais ou menos culpado, faz de nós "juízes" de bancada. As leis e suas aplicações estão nas mãos dos juízes. Concordamos ou não com as decisões? Podemos recorrer, e voltar a recorrer, é assim o nosso sistema judicial. Tanto mais que este caso arrastou-se anos nos tribunais, de recurso em recurso, os anos de Esmeralda passaram, de bébé, a menina. Resultado, os Gomes perderam todos os recursos, apelos, foram julgados e condenados.
Analisando friamente este caso, jamais, em consciência, poderemos concordar em doações de crianças, em fugas à justiça, em subtração de menores. A maior prejudicada foi e sempre será uma menina de nome Esmeralda.
Quando afirma: "...há campanhas,e lobies em movimento,este caso continua,para prejuizo de uma inocente.". Tem razão, é nisto que acreditam os apoiantes de Baltazar, é nisto que acreditam os apoiantes de Esmeralda, senão por demorou quase 5 anos até ser cumprida uma decisão dos tribunais? Porque se defende o indefensável? Jamais poderia deixar-se abrir um precedente para a adopção de rua... Já imaginaram se nem todas as crianças fossem recebidas por um casal Gomes? E depois? Quem culpariamos? Há mais nesta história do que amor e vontade de ser pai e mãe. Não se "dão" crianças, não se recebem crianças, não se ignoram leis, não se foge á justiça, não se "destrói" a reputação de um homem por querer ser pai, não se recorre a todos os meios, legitimos e nem por isso, para se ficar a todo o custo com uma criança que não nos pertence.
Quer queiramos quer não, Esmeralda tinha um pai que não abdicou dela. A lei protegia-o, dava-lhe razão e direitos. Quer gostemos quer não, é isto que acontece em paises, ditos civilizados.

António A.

Anónimo disse...

Direito de resposta a Ana Maria:
Citando:
"Quer-me parecer que o Senhor Antonio A começa a ter algumas dúvidas.
No geral ele pensa como nós, mas justifica-se pelas razões erradas. Por essas razões foram os Gomes condenados, tiveram que pagar 30.000 euros e depois disso tudo, têm que ser achincalhados na praça pública e nem podem reclamar.
Senhor António, gostando tanto do Baltazar, como parece, devia dar-lhe alguns conselhos, ajudá-lo, etc.
Ana Maria"

Nunca foi, nem é minha pretensão aconselhar Baltazar. Creio de durante estes quase 7 anos de luta alguém o fez devidamente e assim o continua a fazar. Não partilho de todo as vossas ideias, só no nome Por-Esmeralda. Não tenho qualquer dúvida da posição que tomo, tenho sim muitas dúvidas no que move este blogue. Ora se afirma a favor do relacionamento de Baltazar e Esmeralda, ora publicita uma petição que visa a retirada de Esmeralda ao pai. Isso sim, deixa-me confuso...
Cara Ana Maria, o meu "gostar tanto" de Baltazar, é o meu sentido de justiça. Se a seu ver me justifico pelas razões erradas, bem, posso sempre devolver-lhe o mimo.
Obrigada.

António A.

Anónimo disse...

O que digo nao conta,toda a gente sabe disso,inclusive eu,no entanto ,a maioria das pessoas concorda,que para interesse da menina,ela devia continuar com os pais de afecto,pois foram eles que a criaram e lhes deram tudo o que tem,pelo menos amor,carinho.O que se diz ser pai devia ser o proprio a ver isso,pois que nunca se importou com ela,sera que a justica nao tem olhos para ver as coisas como elas sao.
So espero que os pais afectivos nunca desistam de lutar por essa menina,inclusivamente deviam por uma accao contra o pai,para ter que pagar o devido suporte,isto e o que eu sinto.
Justica Portuguesa abram os olhos e sejam mais humanos.

José.

Por Esmeralda disse...

Caro António A.

Disse “Citando Pedro: "Enquanto os srs defensores do sr Baltazar,questionarem,a ciência,os pedopsiquiatras,as leis,e acharem que cada vez que se defende o interesse da criança..." mas não foi isso que aconteceu por parte do cassal antes de Esmeralda ser entregue ao pai?” – Muito confuso

Disse “ Desculpe-me a intrusão no seu raciocinio, mas por acaso mais de 4 anos para se cumprir uma sentença não serão anos a mais na vida de um pai e de uma criança?” – O Por Esmeralda diria antes “não serão anos a mais vida de uma criança?”

Disse “Entrar numa "discussão" de quem tem mais ou menos razão, quem é mais ou menos forte, quem é mais ou menos culpado, faz de nós "juízes" de bancada. As leis e suas aplicações estão nas mãos dos juízes. Concordamos ou não com as decisões? Podemos recorrer, e voltar a recorrer, é assim o nosso sistema judicial. Tanto mais que este caso arrastou-se anos nos tribunais, de recurso em recurso, ...” – Concordamos

Disse “... os anos de Esmeralda passaram, de bébé, a menina. Resultado, os Gomes perderam todos os recursos, apelos, foram julgados e condenados.” – Pois

Disse “Analisando friamente este caso, jamais, em consciência, poderemos concordar em doações de crianças, em fugas à justiça, em subtração de menores.” – Exactamente

Disse “ A maior prejudicada foi e sempre será uma menina de nome Esmeralda.” – totalmente de acordo
Disse “Quando afirma: "...há campanhas,e lobies em movimento,este caso continua,para prejuizo de uma inocente.". Tem razão, é nisto que acreditam os apoiantes de Baltazar, é nisto que acreditam os apoiantes de Esmeralda, senão por demorou quase 5 anos até ser cumprida uma decisão dos tribunais? Porque se defende o indefensável? Jamais poderia deixar-se abrir um precedente para a adopção de rua... Já imaginaram se nem todas as crianças fossem recebidas por um casal Gomes? E depois? Quem culpariamos?” – Pois

Disse “Há mais nesta história do que amor e vontade de ser pai e mãe. Não se "dão" crianças, não se recebem crianças, não se ignoram leis, não se foge á justiça, não se "destrói" a reputação de um homem por querer ser pai, não se recorre a todos os meios, legitimos e nem por isso, para se ficar a todo o custo com uma criança que não nos pertence.” – Pois

Disse “Quer queiramos quer não, Esmeralda tinha um pai que não abdicou dela.” – Não?

Disse “A lei protegia-o, dava-lhe razão e direitos.” – Que maçada, e mesmo assim ...

Disse “ Quer gostemos quer não, é isto que acontece em paises, ditos civilizados.” – Quais países?

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Cara Anónima (Izilda)

O Por Esmeralda tem o conhecimento completo das lembranças para o Dia da Mãe feitas pela Princesa na escola.

A sua intervenção, embora um pouco inoportuna, deu lugar, mais uma vez, a várias realidades "assim assim", que a real, sabe a senhora, sabem outras pessoas e sabe o Por Esmeralda.

E visto que o dia já passou e que no passado fim de semana, Lina e Aidida preparam uma festinha para, entre as três, comemorarem com dignidade essa data, e com presentinhos trocados, não achamos útil levantar problemas, que já o deixaram de ser.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Sr António A.

Este caso é inigualável.
Claro que as leis são para cumprir,mas a meu vêr,depois do imcumprimento,cabe pensar primeiro na menor,e deixar um pouco as leis de parte.
Pode parecer sentimentalismo,mas é objectividade.
Como já referi,o grande problema neste momento,é um pai que quanto a mim pensa pela cabeça de outros,e é induzido a tomar decisões,que estou convencido,sabe serem prejudiciais á sua filha.

Quem o aconselha,questiona as decisões, permanentemente(desde que não vão de encontro aos seus anseios)de pedopsiquiatras,juizes,e até põe em causa o rigor profissional de quem desempenha tais funções.

Portanto aqui ,não se trata de quêm tem mais ou menos razão.trata-se de aceitar o que foi estipulado pelo tribunal,e pela competencia de uma pessoa que dedicou uma vida,a lidar com crianças em risco,e em quem a DRA
Mariana Caetano depositou toda a sua confiança,e que os apoiantes do sr Baltazar como não lhes convém,insistem em denegrir.

Será que agora há campanhas,e lobies em movimento,mas do lado do sr Baltazar.

Veremos.


Pedro.

Anónimo disse...

Boa noite a todos.
Estou hoje muito feliz porque julgava que ninguém ligava ao que eu escrevia. Afinal parece que não é bem assim.
Mas o que é uma pena é não pensar como o Senhor António A, mesmo com os nomes começados pela primeira letra do alfabeto. Podíamos ser os primeiros do blogue, ou os primeiros de qualquer coisa mas tinha que haver sempre dois lados porque eu nunca pulava para o seu lado nem o senhor para o meu.
É assim. E olhe que tenho mesmo muita pena porque a sua educação destaca-se dos outros apoiantes do Sr Baltazar. O senhor não chama nomes, mão escreve palavróes e até parece uma pessoa muito boazinha porque dá a ideia que acredita em tudo o que diz. Assim como quem já viu ou esteve lá e eu não sinto competência para discutir consigo assuntos tão importantes. Tem que procurar outro apoiante do POR Esmeralda.

Ana Maria

Anónimo disse...

Quer queiramos, quer não, Esmeralda tinha um pai que não abdicou dela.
A pergunta: Não? Respondo com um rotundo NÃO.

Não abdicou dela, desde o momento que soube que era dele. Nem podia ser doutro modo, tratando-se da mãe que era e do relacionamento ocasional em causa.
Tudo o que digam a mais que isto só serve para justificar o injustificável. Digam-me alguém que faria de outro modo. Só de loucos.

O certo é que não abdicou dela desde que soube ser dele.

--------
Olha a pergunta em que países? Não sabem? Não sabem mesmo?
Ora, em países onde uma sentença não demore 5 anos a ser cumprida.

E não me venham com isso dos recursos. É que os recursos em processos deste tipo são todos meramente devolutivos, que quer dizer, que mesmo havendo recurso, as sentenças são todas exequíveis. Ou seja, nenhum recurso suspende a sentença. Que raio ... informem-se. Mas os advogados sabem bem disso.
Por isso, essa dos recursos é uma falsa questão.
É mesmo de criminosos, só pode ser.

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (19:47)

Disse “Quer queiramos, quer não, Esmeralda tinha um pai que não abdicou dela.
A pergunta: Não? Respondo com um rotundo NÃO.” – Pois. Está no seu direito

Disse “Não abdicou dela, desde o momento que soube que era dele.” – Nem respondemos

Disse “Nem podia ser doutro modo, tratando-se da mãe que era e do relacionamento ocasional em causa.” – Mas que grande azar o dele.

Disse “Tudo o que digam a mais que isto só serve para justificar o injustificável. Digam-me alguém que faria de outro modo. Só de loucos.” – Leia outros comentários neste Blogue e encontra a resposta

Disse “O certo é que não abdicou dela desde que soube ser dele.” – Pois. Nem dos 30.000 euros

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Disse “Olha a pergunta em que países? Não sabem? Não sabem mesmo?
Ora, em países onde uma sentença não demore 5 anos a ser cumprida.” – Quais países?

Disse “E não me venham com isso dos recursos. É que os recursos em processos deste tipo são todos meramente devolutivos, que quer dizer, que mesmo havendo recurso, as sentenças são todas exequíveis. Ou seja, nenhum recurso suspende a sentença. Que raio ... informem-se. Mas os advogados sabem bem disso.” – O anónimo é advogado? Nós não. Somos do povo.

Disse “Por isso, essa dos recursos é uma falsa questão.” - Pois

Disse “É mesmo de criminosos, só pode ser.” – Acha?

Por Esmeralda

Natércia disse...

Hoje excepcionalmente ainda não comentei,estou atolada de trabalho!

Mas quero deixar aqui um GRANDE APLAUSO,ao POR ESMERALDA.

E NÃO PRECISO DIZER MAIS NADA.

Anónimo disse...

Peço desculpa por me intrometer .

Costumo ler os comentários deste e de outro blogue que falam de Esmeralda.

Eu nada tenho a ver com o assunto,
mas reparo numa coisa :

Lá, no outro blogue, se alguém escreve algum comentário "contra a corrente" é logo corrido com uma saraivada de insultos.
Uma agressividade implacável.
Às vezes vejo esses insultos dirigidos a alguém que mandou algo de que não gostaram, nao publicaram mas...insultos a torto e a direito!

Admiro, por isso, a diferença de postura das pessoas que aqui têm outra visão do caso, e a forma como respondem e debatem com quem discorda.
Principalmente os responsáveis que assinam PorEsmeralda.
E a paciência que demonstram ao responder ponto por ponto a quem vos confronta.

Parabéns, meus senhores, pela postura cívica e educada que têm !

É que todos temos direito à opinião, á diferença, mas ninguém deveria ter o direito de ter como lema na vida : o insulto, a intolerância, a agressividade, a difamação, só porque outrem não pensa como nós.

PorEsmeralda tem verdadeiros seres humanos ao seu leme!
É bom sabermos que há pessoas assim!

L.Pais

Anónimo disse...

Já ouvi a opinião de muitos acerca deste caso, já ouvi dizerem que é prejudicial à criança ser separada dos pais afectivos, já ouvi Pedopsiquiatras dizerem o mesmo, já li relatórios da Pedopsiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra dizerem o mesmo, já ouvi explicações destes técnicos "as crianças memorizam quem são os pais a partir dos 3 meses de vida" precisamente a altura em que ela foi para os pais afectivos "o que antecede os 3 meses é esquecido".



Ora como eu sou burra continuo sem entender este caso. O que entendo é que há muitas preocupações da parte de quem julga este caso, com a excepção do bem estar psicológico desta criança.



Sou burra porque não entendo como é que um pai biológico que durante os 3 meses de vida desta criança não se preocupou com ADN´s , recusando a ideia da filha ser sua, o passa a fazer quando a mesma é entregue a outro casal. Não entendo como um pai que efectivamente goste da sua filha (e atenção que este nunca lidou com ela, portanto os laços não podem ser os mesmos) esteja preocupado em retirá-la de quem ela tem afectos efectivos. Gostar é isto? Ou será que estamos perante o mesmo "gostar egoísta" de que falou o Juiz no caso da raptora da menina de Penafiel?



O que eu menos entendo no meio disto tudo, e aqui sou mesmo mesmo muito burra, é como no caso deste pai biológico a guarda é quase imediatamente entregue sem haver quaisquer laços de afecto, mas neste país existem imensos pais biológicos e restante família que criaram laços de afecto desde a nascença e esperam anos muitas vezes sem nunca conseguir pela guarda dos filhos, filhos que os reconhecem como pais, filhos que os amam e desejam, e por infelicidades da vida estão sabe Deus com quem e como...



Mas claro, sou eu que sou muito burra!


Luz.

Anónimo disse...

Não vou mais bater no ceguinho, o Sr. António A, insiste, insiste, insiste, na petição é o Bruno que também insiste, insiste, insiste, em quê? pensar na Princesa, NÃO, julgar o casal? SIM!
Tal como a nossa Natércia (sim que a Natércia é património de todos os que amam Esmeralda), também estou cheia de trabalho e em vésperas de ir viajar, por isso 2 reparos, com tanat gente a apoiar não conseguem passar das 30 assinaturas?
Mª: de Lurdes, eu também tive a sorte de ter una pais biológicos que abdicaram de mim para eu ter a vida que felizmente hoje tenho, por isso agradece a eles e aos pais que me criaram infelizmente já nenhuma destas pessoas é viva.
Sobre os presentes tenho a certeza que a Lina, recebeu o maior de todos o sorriso e o amor da sua filha, que tão pequenina e já tem de aprender a defender-se, porque quantas vezes não terá dito não quando o que queria era dizer sim!
Calculo que as pessoas que estam à frente do fÓrum e do blogue devem ter um grande trabalho, porque aquela gentinha deve estar dia e noite a mandar comentários, com aquele palavreado em que são especialistas. Mas o que importa mesmo é que mais uma semana e temos novamente a nossa Princesa num fim,-de-semana de afectos e mimos.
Para terminar deixo para todos os puros de coração este provérbio chinês que dedico à Lina:

"Diz-me e eu esquecerei
Ensina-me e eu lembrar-me-ei
Envolve-me e eu aprenderei"
Catarina

Anónimo disse...

Ao anónimo das 19.47

No paîs onde eu vivo,de certo que uma sentença não levava 5 anos,mas de certeza que neste paîs,o pai não iria ter a menina assim de mão beijada,e sabe porquê?
Porque a justiça e assistentes sociais iriam perceber desde logo o conforto em que se encontrava Esmeralda,como também os prejuizos que podia causar para e somente a menina.
Neste paîs,o máximo que o pai podia conseguir,era aproximação e conviver com a menina,sem nunca ser retirada a um casal que a criou durante 7 anos,até ela dizer que queria viver com o pai!
Aqui neste paîs,neste momento em que Esmeralda está no meio de uma guerra de alguns adultos,por pura maldade,já teria sido retirada ao pai pelas assistentes sociais!e entregue aonde ela nunca devia ter saido!
Aqui a criança tem direitos e muitos e é respeitada e ouvida!
Por isto tudo o Baltasar se calhar até tem sorte de não viver em Inglaterra...parece que a justiça ai,olhou para ele e se esqueceu de olhar para a Esmeralda...
Noutro paîs o pai,apoiantes,e fundadores de blogs a má influência,á muito teriam saido fora de cena!
Mas também é bom saber que no nosso paîs(PORTUGAL)há imensas pessoas,
POR ESMERALDA

Paula

Anónimo disse...

Se o país de que fala fosse Inlaterra e sem tráfico de influências uma sentença era cumprida atempadamente, o que significa que Esmeralda era entregue ao pai com dois anos.
´
Se o país de que fala fosse Inglaterra o tráfico de crianças era punido. A aquisição de uma criança numa qualquer feira de chouriços (aquisição gratuita ou não) era punida.

Se o país de que fala fosse Inglaterra um criminoso condenado não poderia conviver com a sua vítima.

Se a aquisição da criança fosse feita por outra pessoa que não o sargento Luís Gomes há muito, muito, que a situação estava resolvida, sem alarido algum, com a criança entregue ao pai há mais de 5 anos.

Isto é para responder à Paula.

--------

À pergunta de "poresmeralda" se eu sou Advogado, respondo que não, mas poderia ser. Sou mais que advogado. Adivinhe se quiser a minha profissão. Mais não digo.
Mas, não é questão de ser ou não advogado, pois os Gomes tinham advogado. A questão é outra .... é uma questão de dignidade, de lisura, de obediência às leis, de civismo, coisa que os Gomes demonstraram à saciedade não ter um pingo de nada.

Anónimo disse...

Peço a todos os apoiantes de Baltazar que se identifiquem com seus nomes já que todos não tem medo e sabem da verdade para tb levarem com processos ,pois para mim basta.Já que todos são homens e mulheres honestas (?)vamos lá ver quem tem coragem.
Candido Ferreira -ok
Liliana -ok
Luis Martins-ok
Luiza Calhaz-ok
José Alberto das Neves-JN -ok
Ps:Entre todos os apoiante do blogg Que vão ser notificados ainda preciso do tal P.R,Leamar,Zé,irma e quem quiser .Então ? Vamos lá públiquem vossoa endereços e vossos nomes que eu terei muito gosto em notifica-los.
Um Advogado farto de ler tantas mentiras sobre os acórdãos.

Anónimo disse...

O mais rídiculo de todo este caso e destilarem venenos num blogger que diz Esmeralda Sim,como se fossem um bando de putos a bricarem com a vida da princesa.Pricesa é que é, tanto no castelo de Torres Novas,como a mansão de Tomar e no Cabeçudo seja lá onde for vai ser sempre uma princesa."Obrigado Deus por livrar a princesa de gente doente e mal amada.

Ps: Para todos que vem daquele antro lê aqui o que se diz,e depois diz o contrário.
Beijinhos Por Esmeralda
Beijinhos Lina
Beijinhos Luis
Beijinhos para você também que está lendo
A.R

Anónimo disse...

Muito boa noite !

Novo post...mais uma vez um texto simples, mas com muito "sumo".
Sensato e realista questiona coisas realmente importantes que nos devem levar a pensar nos verdadeiros objectivos que nos guiam nesta passagem por este mundo.

Porque, embora reconhecendo, como é comum dizer-se, que "cada caso é um caso", há sempre em todo o caso, algo de comum.
Quanto mais não seja o facto de todos sermos seres humanos, não seres perfeitos, mas pessoas com mais ou menos virtudes, mais ou menos falhas, mais ou menos de bem com o próximo e com a própria vida.

E, enquanto, uns apelam para o rigor da lei ( dos homens) , quais soldados bem perfilados e cumpridores da disciplina espartana, outros sentem que essa mesma lei, porque por seres humanos foi construída, tal como eles, não é perfeita, tem virtudes , mas também algumas falhas.E grandes.

A maior de todas será, provavelmente , a cegueira e a uniformização da letra da mesma, em detrimento muitas vezes daquilo a que eu ouço chamar "espírito da lei".
O que me leva a pensar que, sendo assim, a coisa até deve ter "pano para mangas" talvez até tipo elástico, que dá para esticar e encolher conforme a maior ou menor habilidade de quem lhe pegar.

Nos casos concretos, que envolvem crianças, o que se ouve dizer ,( eu não percebo de leis, claro)é que a elasticidade desse espírito tem obrigatoriamente que passar por alguém que perceba do assunto, ou seja, alguém com formação científica na área infantil, e, como acréscimo de credibilidade, com provas dadas nesta matéria.


Ora, no caso da pequena Esmeralda estamos neste pé.
A letra da lei cumpriu-se.
Condenou-se quem a infringiu.
Indemnizou-se quem achou que lhe era devida indemnização.
Restituiu-se a quem a lei conferiu , o "objecto" da disputa.
E há alguém competente na área da saúde infantil a fazer parte do caso.
Por isso, continua-se a cumprir a lei.

Então...era para estarem todos felizes , naturalmente.
Principalmente os que "venceram" , claro.

Mas, afinal, porque não estão?

Pois é...cá vamos cair na tal história : o que é feito por homens e para os homens. Lá estão em desalinho , virtudes e defeitos , naturais a qualquer ser humano, que naturalmente arrastam consigo sentimentos, paixões, atitudes , comportamentos, inerentes à sua condição.

E aqui chego não só à "letra" mas também ao "espírito" deste texto de PorEsmeralda.

Pelos vistos, após o cumprimento da lei, tudo se parece encaminhar para que ela atinja a plenitude da sua vivência harmoniosa sem obstrução do que por direito (dela, que não se interessa por leis , como qualquer criança)lhe é devido, ou seja, a reposição dos seus afectos truncados violentamente , a tranquilidade de uma convivência harmoniosa com o que dentro de si representa passado e presente , a alegria de sentir tanto Amor, tanta atenção , que tantos lhe dedicam!
Uma grande vitória!

Afortunada criança, se pensarmos em tantas que nem uma migalha deste "bolo" têm direito a saborear...

Então porque não se congratulam as pessoas, todas, com a vitória desta criança ?
Sim, porque, pela justiça dos homens , o que venceu foi o cumprimento da lei, não Esmeralda!

A sua vitória nunca poderia ser alcançada em nenhuma sala de Tribunal, nem decretada por nenhum Juíz!
A disputa por essa vitória não tem nem nunca pode ter como cenário esses corredores, essas salas .

Antes se "joga" no tabuleiro das suas emoções, dos seus sentimentos, das suas vivências passadas e presentes.

No seu caminho em direcção a um futuro feliz, ela, (como todos nós) transporta uma bagagem.
Bagagem que não contém apenas os genes , próprios da nossa condição de seres vivos , mas também, as marcas dos afectos ou desafectos que fomos juntando .

Na bagagem da pequena Esmeralda, para felicidade dela, a sua bagagem transborda de amor e carinho que ela foi acumulando .

Não queiram "assaltar-lhe" a mala para lhe retirarem o quinhão de afecto que acumulou durante 6 anos.
Pensem antes, em "carregá-la " mais .
É que, quanto mais cheia de amor e carinho estiver, mais leve se lhe tornará a caminhada pela vida.

E, se todos afirmam que desejam à pequena Esmeralda toda a felicidade do mundo, deixem-na receber de todos , tudo o que de bom têm para lhe oferecer.
E que nunca será de mais!

Aldo

Anónimo disse...

À direcção do blogue:

Aplaudo a decisão de trancarem o fórum. E de vez!

Se aqui as pessoas civilizadas, cujo intento não seja a provocação, se podem exprimir, não há necessidade de termos que aguentar com pessoas cujo comportamento é inqualificável.
E que ainda se vão gabar para outros lados!

Valentões!

Continuação de boa noite a todos!
Aldo

Anónimo disse...

A maioria dos textos deste blogue pertencem todos a um só autor, ainda que com vários pseudónimos.

Não restam dúvidas que tem uma imaginação muito fertil, muita astúcia e muito tempo para dedicar à sua causa, mas não passa duma máscara, e como qualquer adereço, acaba por cair ou sair do sítio.

Numa fase inicial, até dava para enganar os menos atentos, fazendo-se passar por umas srsª muito educadas, muito católicas, muito piadosas e defensoras da moralidade.

Depois, não resistiu à pressão e passou também ao papel de comentador e apoiante, a resonder aos comentários que contrariam a linha de pensamento e questionam a sua actuação.

Neste momento, a prosa e a poesia já vai longa, as ideias repetem-se e são sempre as mesmas e a argumentação, confunde-se entre a realidade e a ilsuão; As ideias são por demais fixas e doentias.

Faz o papel de vizinho/a que viu isto e aquilo, de amigo/a que atesta o que acabou se dizer, de mirone que supostamente viu e está pronto a denunciar, de desconhecido/a que está com ..., de inimigo/a de ..., etc..

Imaginação não lhe falta; Maldade também não; Arrogância é dose para leão e é mais uma das características.

O amor, o respeito e libedade que apregoa nos textos e comentários, não passem de meras palavras de circunstância e que acha que fica bem mencionar. Não traduzem os seus sentimentos.

Tudo se faz para que a "princesa" que "libertam" e que "amam", de 15 em 15 dias, seja de novo aprisionada e volte depressa à masmorra.

A "princesa" não passa mera ilusão.
Ainda bem para a pequena Esmeralda.

Anónimo disse...

Poderá uma pessoa,e com que direitos,ter um blogue e publicar e expôr a indêntificação toda de uma outra pessoa sem o seu consentimento??
Terá esse direito?!
É do mais baixo,que eu já vi...
como é possivél tamanha barbaridade!
Se há deus,terá que ser chamado a contas um dia...

Anónimo disse...

Não conheço nenhuma das partes, mas tendo em conta o que vou lendo, ajudou-me a formar uma opinião sobre o caso. No meu entender, o ideal seria que a menina ficasse definitivamente com o casal Gomes, não deixando, contudo, de visitar os pais biológicos todos os 15 dias, na medida em que o seu coraçãozinho tem muito amor para distribuir. Uma vez que isso não foi possível, penso que o pai biológico não deveria exercer pressões sobre a menor no sentido de a afastar de quem a criou, bem como de sua mãe biológica, porque isso irá provocar danos irreversíveis na sua vida.
Relativamente ao facto de a menor não querer ver o casal nem a mãe não acredito, porque não se esquece o que uma família nos faz desde a tenra idade. Afinal, estamos perante uma menina saudável, inteligente, e não perante um ser humano portador de uma deficiência profunda. Mesmo em relação a esses seres, não sei se também esqueceriam um amor sincero em pouco tempo. Depende dos casos. O que se conta no Blog Esmeralda sim é fantasioso, histórias a ler nos contos de fadas. O melhor seria que acordassem para a realidade, porque estão a falar lá no caso de uma inocente desprovida de vontade de escolha, e não de um bonequinho animado, ou de uma fada com varinha de condão. O senhor Baltazar deveria agradecer aos pais afectivos pelo facto de ter uma menina tão bem educada e inteligente, na medida em que não é em cinco meses que se adquire tais características. Não me canso de parabenizar os autores deste Blog pela maneira como conduzem este caso, respondendo com nível, com educação, a pessoas que têm em mente o ódio, e não o bem-estar da princesa. Esmeralda/Ana Filipa, deixo-te um beijinho, e oxalá tenhas um bom fim-de-semana.Continua a mentir à nova família com quem vives, se achares que esse recurso te trará paz. Não se deve dar um conselho destes a uma princesinha, mas talvez a mentira diminua o teu sofrimento. E não te esqueças de uma coisa: de amanhã a oito dias estarás novamente em liberdade, longe de pressões.
Cristina

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (Luz)

Disse “Já ouvi a opinião de muitos acerca deste caso, já ouvi dizerem que é prejudicial à criança ser separada dos pais afectivos, já ouvi Pedopsiquiatras dizerem o mesmo, já li relatórios da Pedopsiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra dizerem o mesmo, já ouvi explicações destes técnicos "as crianças memorizam quem são os pais a partir dos 3 meses de vida" precisamente a altura em que ela foi para os pais afectivos "o que antecede os 3 meses é esquecido".” – Efectivamente, cientificamente é assim e, particularmente neste caso da Princesa comprova-se tal. Se não, vamos por partes:

– Cientìficamente, existem fortes probabilidades de, dada a ruptura existencial que a criança sofreu, poder a médio ou longo prazo desencadear episódios menos felizes. Esperemos que os adultos à volta dela, se continuem a preocupar com o seu bem estar e a sua felicidade e que tal nunca venha a acontecer.

- Ainda do referido no ponto anterior, já quase todos os técnicos de saúde alertaram para essa possibilidade. Quase todos porque, em tempos, um certo psicólogo de Leiria, o Dr João Lázaro, observou uma menina chamada Esmeralda, com seis anos de idade, mas que tinha acabado de nascer, ali, não tinha passado, dando lugar a conclusões desfocadas das que se realizavam já há algum tempo.

- Ainda bem que as crianças só conquistam memória a partir dos três meses pois a Princesa, hoje em dia, poderia estar ofendida com a mãe por a ter entregue e não ter procurado outros auxílios.

Disse “Ora como eu sou burra continuo sem entender este caso. O que entendo é que há muitas preocupações da parte de quem julga este caso, com a excepção do bem estar psicológico desta criança.” – O anónimo (Luz), o Por Esmeralda e muitas outras pessoas serão também “burras”, mas o que está em jogo é um ser humano, por sinal uma criança muito jovem e por isso, aceitamos tantos cuidados de técnicos com ela. Antes, achamos que todos os cuidados são imprescindíveis.

Disse “Sou burra porque não entendo como é que um pai biológico que durante os 3 meses de vida desta criança não se preocupou com ADN´s , recusando a ideia da filha ser sua, o passa a fazer quando a mesma é entregue a outro casal. Não entendo como um pai que efectivamente goste da sua filha (e atenção que este nunca lidou com ela, portanto os laços não podem ser os mesmos) esteja preocupado em retirá-la de quem ela tem afectos efectivos.” – Caro anónimo (Luz) essa é uma resposta que infelizmente nem os acórdãos do tribunal podem responder. Talvez o Senhor Baltazar possa explicar a filha o que realmente se passou com ele nesse período

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Cara diracção do blogue:

para meu espanto não foram ou não quiseram responder correctamente ao meu comentário, lamento a vossa postura de "ironia"! Sempre dialogamos, exposemos opiniões. Fi-lo com o comentarista "Pedro" do qual obtive respostas concretas, sem divagações e sem tentativas ironizar o assunto.
Não me assumo como mais um anónimo, o meu nome é António Alves, todos os meus comentarios são assinados como tal.
Se este blogue é livre a comentários de quem vem por bem, com educação e com respeito pelos demais, não deveriam optar pelo cinismo. Aliás o assunto é demasiado sério para tal.
Se a vossa posição é claramente a favor dos Gomes, a minha é claramente o oposto. O que nos une: Esmeralda. Então respeitem quem vê o mundo com outros olhos!

António A.

Por Esmeralda disse...

Caro António A.

Como sempre dissémos e voltamos a repetir, no Por Esmeralda, só há gente do povo, gente simples, gente que pensa com a cabeça e com o coração. Por isso repetimos – O Por Esmeralda é um espaço de afectos.

No Por Esmeralda, ninguém quer tirar a Esmeralda ao pai, mas achamos que ela estaria muito bem com o casal Gomes. Não percebemos porque tanto se contesta as breves visitas à mãe e aos pais afectivos, de quinze em quinze dias, se ela volta para o pai feliz e tudo continua muito bem na escola.

No Por Esmeralda, não concordamos com o que Aidida fez, mas quem somos nós para julgá-la.

No Por Esmeralda, custa-nos imaginar os nove meses de gravidez e os primeiros três meses de vida da Esmeralda, mas nem por isso vamos começar a chamar nomes a Aidida ou a Baltazar.

O Senhor António A., apesar da sua leitura do caso, manifestamente em oposição à nossa, sempre se dirigiu ao Por Esmeralda com educação e sobretudo, com um cuidado muito grande de expor as suas ideias, não ofendendo os seus opositores. Foi essa a razão porque sempre publicámos os seus comentários e lhe respondemos.

No entanto, sendo muito mais que advogado, como refere, terá por certo uma capacidade para apreciar o caso, com a distanciação que o Por esmeralda e alguns amigos não têm. Porventura, será capaz de ler os Acórdãos, comentar o caso e não se colocar na pele de Esmeralda. Nós, apenas nos conseguimos colocar na pele de Esmeralda e sofremos quando imaginamos como passaríamos se tivéssemos que passar pelo que ela já passou.

Também já dissémos várias vezes e repetimos novamente – o Por Esmeralda não concorda com a forma como os Gomes agiram para com o Sr Baltazar durante os primeiros seis anos de vida de Esmeralda. Por isso a justiça se encarregou de os julgar. Que mais podemos fazer?

O Senhor António A., sendo muito mais que advogado, por certo não há-de pensar em “justiça pelas próprias mãos", que isso é pensar de gente inculta e ignorante.

O Senhor António A., cidadão português (?), como as pessoas que pertencem à equipa do Por Esmeralda, todos devemos respeitar as leis de Portugal e acatar as decisões da justiça. Que mais se pode fazer?

Deste modo, o Por Esmeralda agradece a sua participação, mas, não o podendo acompanhar no nível de competência que informa possuir, tememos ter perdido um sempre apreciado visitante do nosso espaço, ainda que com algumas ideias diferentes.

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro Aldo,

Como sempre, já nos habituou a uma visão deste caso, com uns olhos muito perto do coração e do cérebro.

Muito perto do coração porque fala enternecidamente.

Muito perto do cérebro porque fala muito sensatamente.

No seu comentário, muito bem exposto, destacamos o seguinte:

“No seu caminho em direcção a um futuro feliz, ela, (como todos nós) transporta uma bagagem.
Bagagem que não contém apenas os genes , próprios da nossa condição de seres vivos , mas também, as marcas dos afectos ou desafectos que fomos juntando .

Na bagagem da pequena Esmeralda, para felicidade dela, a sua bagagem transborda de amor e carinho que ela foi acumulando .

Não queiram "assaltar-lhe" a mala para lhe retirarem o quinhão de afecto que acumulou durante 6 anos.
Pensem antes, em "carregá-la " mais .
É que, quanto mais cheia de amor e carinho estiver, mais leve se lhe tornará a caminhada pela vida.”

O texto que citámos, poderia muito bem ser uma ode à Princesa, carregada de amor e civismo.

Bem haja pelas suas palavras.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

VALOR JURÍDICO
O presidente da Comissão de Acompanhamento da Lei da Adopção, Luís Villas-Boas, considera que o acolhimento de Esmeralda pelo casal Luís Gomes e Maria Adelina não tem valor jurídico. "A adopção é um vínculo jurídico produzido apenas em Tribunal e por uma sentença de um juiz. Não havendo isso, não há nenhuma adopção. O acolhimento particular de uma criança não confere direitos sobre ela".

EVITAR TRAUMAS
A maior preocupação neste caso deve ser proteger o superior interesse da criança e evitar situações traumáticas, considera Luís Villas-Boas. O responsável pelo Refúgio Aboim Ascensão adianta que o facto de Esmeralda não conhecer o pai poderá ser minorado com vinculação progressiva. "Uma hipótese viável é o acolhimento temporário num centro com outras crianças e aí promover a aproximação ao pai biológico", sugere.

CELERIDADE
Segundo Luís Villas-Boas, "a Lei portuguesa tem de ajudar" Baltazar Nunes a assumir a paternidade. "O não cumprimento da ordem do Tribunal é uma desobediência qualificada." O psicólogo clínico apela a maior celeridade nos processos, seguindo o exemplo da nova Lei que encurta os prazos de adopção. "Os tribunais têm de ser mais ágeis quando os problemas envolvem crianças".

"QUIS REAVER A MINHA FILHA"
Aidida Porto, mãe biológica de Esmeralda, diz que não tinha condi-ções para criar a filha e por isso fez o que julgava ser o melhor para a menina. A imigrante brasileira, de 39 anos, afirma-se arrependida e revela que as recordações não a deixam dormir bem.

Correio da Manhã - Que motivos a levaram a entregar a Esmeralda, abdicando de ser mãe e colocando-a ao cuidado de desconhecidos?
Aidida Porto - Não estava trabalhando, não tinha dinheiro nem para comprar leite. Fiquei sozinha, clandestina e desempregada. Sei que fiz uma coisa ilegal, mas pensando que um dia pegava ela de volta.

- Recebeu dinheiro?
- Nunca me pagaram nada e não exigi nada. A minha filha não estava em venda, não é mercadoria. Não queria dinheiro, apenas que alguém me ajudasse a cuidar dela.

- Como é que lida com essa recordação? Está arrependida?
- Custou muito e custa até hoje. Não durmo direito à noite. A minha vontade é pegar a minha filha e sumir.

- Tem outros filhos?
- Não.

- Nunca procurou a menina, não tentou tê-la consigo depois de se legalizar e arranjar trabalho?
- Quis reaver a minha filha. Mas eles [o casal que acolheu Esmeralda] não me deixaram vê-la.

- Quantas vezes a viu desde a entrega, aos três meses?
- Uma vez, em Coimbra, quando fizeram o teste de paternidade.

- Inicialmente, a Aidida não disse ao Baltazar que estava grávida?
- Tinha a certeza que ele era o pai, mas não o procurei. Fiz isso tudo sozinha, sem ajuda de ninguém.

- Porquê?
- Não achei que ele seria bom pai.

- O juiz considerou que não esgotou todas as soluções antes de abdicar da Esmeralda.
- Agora tudo o mundo fala que tinha me ajudado, mas na realidade não era assim. Eu não tinha condições, achei que era o melhor para ela.

- Merece outra oportunidade? Quer a sua filha?
- Mereço outra oportunidade e quero recorrer.

- Preocupa-a que o processo judicial esteja por resolver?
- Quanto mais demora, mais ela sofre».

esta verdade voces não publicam nem e bom a pessoa conhecer!

Anónimo disse...

Srs. responsáveis por este blogue:

Apenas uma questão: Porque publicam textos manifestamente provocatórios?

Um anónimo das 9:36 tem o desplante de vir dizer que a maioria dos textos são da mesma pessoa mas com pseudónimos diferentes.

Porque são Anónimos?
Eu, quando quero intervir, não me identifico porque tenho as minhas razões.
Mas não tenho nada a ver com o que os outros escrevem.

Se a linha de pensamento é a mesma, se as opiniões convergem, é natural que as ideias se repitam e a argumentação também.

Não é o que se vê em dose "cavalar" (como diz o Povo), em outro blogue que se diz apoiante de Esmeralda e Baltazar?
Sempre o mesmo , sempre repetições?

Com uma diferença : aqui nunca vi insultar ninguém numa linguagem de baixo nível como é a linha de acção desse outro espaço.

Quem aqui utiliza essa forma de estar é precisamente esse senhor Anónimo, que se diverte a provocar quem está de boa fé e expressa as suas opiniões, como nos faculta a liberdade de expressão.

E...dizer que aqui há maldade e arrogância é ultrapassar todos os limites da boa prática de convivência entre pessoas civilizadas.
É ofender quem expressa apenas o que sente.
Eu sinto-me profundamente ofendido com tais avaliações.

Para quem parece defender o que se está passando num outro lado, nomeadamente no que diz respeito à "falta de ética e competência" que atribuem à pedopsiquiatra que acompanha o caso, é no mínimo, uma grande incoerência, vir para aqui tentar desvendar o que vai na cabeça das pessoas, ainda mais sendo anónimas.

Ou será que o/a caro/o Anónimo/a é um psicólogo de tal gabarito que lhe basta ler umas coisas para daí retirar um diagnóstico?

Ou, antes...será um especialista em grafologia?

Srs. responsáveis pelo blogue:
Com o fórum trancado, a provocação passou-se de armas e bagagens para aqui.
Mas, os senhores têm " a faca e o queijo na mão".

E tudo tem um limite!

Neste ponto, considero que esse limite já foi ultrapassado, e nem a educação e o civismo com que se tratam aqui as pessoas, mesmo as que vêm apenas para "abespinhar", consegue refrear o ímpeto provocatório que os caracteriza.

É que, até uma luva branca é mal empregue e desbaratada se pretendermos usá-la em nome do civismo e boa educação, em quem , a única coisa que merece, é a indiferença e a exclusão do seio dos que vêm por Bem.

Fernando disse...

Agora, talvez essas senhoras e senhores que tanto comentam as noticias de Esmeralda, finalmente, entendam a verdadeira história, e digo, que ainda nem está bem completa e em total desfavor da mãe e do casal, tal como foi a realidade...

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (12:33)

Disse “VALOR JURÍDICO - O presidente da Comissão de Acompanhamento da Lei da Adopção, Luís Villas-Boas, considera que o acolhimento de Esmeralda pelo casal Luís Gomes e Maria Adelina não tem valor jurídico. "A adopção é um vínculo jurídico produzido apenas em Tribunal e por uma sentença de um juiz. Não havendo isso, não há nenhuma adopção. O acolhimento particular de uma criança não confere direitos sobre ela".” – O Por Esmeralda também pensa assim

Disse “EVITAR TRAUMAS - A maior preocupação neste caso deve ser proteger o superior interesse da criança e evitar situações traumáticas, considera Luís Villas-Boas. O responsável pelo Refúgio Aboim Ascensão adianta que o facto de Esmeralda não conhecer o pai poderá ser minorado com vinculação progressiva.” - O Por Esmeralda concorda.

Disse "Uma hipótese viável é o acolhimento temporário num centro com outras crianças e aí promover a aproximação ao pai biológico", sugere.” – O Por Esmeralda não tem competência técnica para dar opinião

Disse “CELERIDADE - Segundo Luís Villas-Boas, "a Lei portuguesa tem de ajudar" Baltazar Nunes a assumir a paternidade. "O não cumprimento da ordem do Tribunal é uma desobediência qualificada." O psicólogo clínico apela a maior celeridade nos processos, seguindo o exemplo da nova Lei que encurta os prazos de adopção. "Os tribunais têm de ser mais ágeis quando os problemas envolvem crianças".” – O Por Esmeralda concorda

Disse "QUIS REAVER A MINHA FILHA" - Aidida Porto, mãe biológica de Esmeralda, diz que não tinha condi-ções para criar a filha e por isso fez o que julgava ser o melhor para a menina. A imigrante brasileira, de 39 anos, afirma-se arrependida e revela que as recordações não a deixam dormir bem.” – O Por Esmeralda não tem opinião. Aceita as declarações.

Disse “Correio da Manhã - Que motivos a levaram a entregar a Esmeralda, abdicando de ser mãe e colocando-a ao cuidado de desconhecidos?
Aidida Porto - Não estava trabalhando, não tinha dinheiro nem para comprar leite. Fiquei sozinha, clandestina e desempregada. Sei que fiz uma coisa ilegal, mas pensando que um dia pegava ela de volta.

- Recebeu dinheiro?
- Nunca me pagaram nada e não exigi nada. A minha filha não estava em venda, não é mercadoria. Não queria dinheiro, apenas que alguém me ajudasse a cuidar dela.

- Como é que lida com essa recordação? Está arrependida?
- Custou muito e custa até hoje. Não durmo direito à noite. A minha vontade é pegar a minha filha e sumir.

- Tem outros filhos?
- Não.

- Nunca procurou a menina, não tentou tê-la consigo depois de se legalizar e arranjar trabalho?
- Quis reaver a minha filha. Mas eles [o casal que acolheu Esmeralda] não me deixaram vê-la.

- Quantas vezes a viu desde a entrega, aos três meses?
- Uma vez, em Coimbra, quando fizeram o teste de paternidade.

- Inicialmente, a Aidida não disse ao Baltazar que estava grávida?
- Tinha a certeza que ele era o pai, mas não o procurei. Fiz isso tudo sozinha, sem ajuda de ninguém.

- Porquê?
- Não achei que ele seria bom pai.

- O juiz considerou que não esgotou todas as soluções antes de abdicar da Esmeralda.
- Agora tudo o mundo fala que tinha me ajudado, mas na realidade não era assim. Eu não tinha condições, achei que era o melhor para ela.

- Merece outra oportunidade? Quer a sua filha?
- Mereço outra oportunidade e quero recorrer.

- Preocupa-a que o processo judicial esteja por resolver?
- Quanto mais demora, mais ela sofre». “ – O Por Esmeralda aceita. Os factos descritos já foram relatados em Tribunal.

Disse “esta verdade voces não publicam nem e bom a pessoa conhecer!” – O PorEsmeralda não encontrou neste comentário nada de novo.

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (9:36)

Disse “A maioria dos textos deste blogue pertencem todos a um só autor, ainda que com vários pseudónimos” – Pseudónimos? Não sabemos do que fala.

Disse “Não restam dúvidas que tem uma imaginação muito fertil, muita astúcia e muito tempo para dedicar à sua causa, mas não passa duma máscara, e como qualquer adereço, acaba por cair ou sair do sítio.” – O anónimo tem direito a opinião

Disse “Numa fase inicial, até dava para enganar os menos atentos, fazendo-se passar por umas srsª muito educadas, muito católicas, muito piadosas e defensoras da moralidade.” – Este espaço é de consulta livre. Quem não aprecia não precisa de aqui vir.

Disse “Depois, não resistiu à pressão e passou também ao papel de comentador e apoiante, a resonder aos comentários que contrariam a linha de pensamento e questionam a sua actuação.” – Acha?

Disse “Neste momento, a prosa e a poesia já vai longa, as ideias repetem-se e são sempre as mesmas e a argumentação, confunde-se entre a realidade e a ilsuão; As ideias são por demais fixas e doentias.” – Ainda bem para a Princesa que não há mais nada para comentar.

Disse “Faz o papel de vizinho/a que viu isto e aquilo, de amigo/a que atesta o que acabou se dizer, de mirone que supostamente viu e está pronto a denunciar, de desconhecido/a que está com ..., de inimigo/a de ..., etc..” – O anónimo costuma fazer assim? Tão conhecedor de alguns pormenores ...

Disse “Imaginação não lhe falta; Maldade também não; Arrogância é dose para leão e é mais uma das características.” – Os seres humanos são todos diferentes e cada qual com muitas características

Disse “O amor, o respeito e libedade que apregoa nos textos e comentários, não passem de meras palavras de circunstância e que acha que fica bem mencionar. Não traduzem os seus sentimentos.” – Acha? Vamos ter que começar a escrever com mais cuidado.

Disse “Tudo se faz para que a "princesa" que "libertam" e que "amam", de 15 em 15 dias, seja de novo aprisionada e volte depressa à masmorra.” – Não entendemos. A masmorra é na casa do pai?

Disse “A "princesa" não passa mera ilusão.” – Pois. Para o anónimo...

Disse “Ainda bem para a pequena Esmeralda.” – O Por Esmeralda diz antes

Até breve Princesa

Anónimo disse...

Permito-me dirigir algumas palavras a um sr. comentarista.

Senhor Fernando:

A verdadeira história que refere já todos conhecem.
Então não houve julgamento, condenação e até indemnização?

O problema é estarem sempre a pisar e repisar no passado que já foi resolvido no lugar certo : os Tribunais!

Mas também uma coisa é certa :nem todos os pormenores da verdade conseguem ser apurados nos Tribunais, nas entrevistas, etc.

Quantas vezes, pequenos detalhes que não foram expostos, poderiam fazer toda a diferença?

Quantas vezes, as pessoas afirmam coisas que se desviam da autenticidade dos factos, propositadamente, ou, até de forma ingénua e displicente?

Outras vezes, quem prevaricou mais, até consegue "passar por entre os pingos da chuva sem se molhar ", porque os factos, embora existentes, não conseguem ser transformados em prova .

E quanto às leis?
Não é lícito questionarem-se?

Se estamos numa Democracia, tanto deve valer o dever de cumprir as leis como o direito de as questionar.
A prova é que, frequentemente, uns homens as fazem, outros as corrigem, ou as substituem.

Mas...quanto a isso o assunto está arrumado.

Embora cada um tenha o direito de interpretar os factos de acordo com os seus pontos de vista.

Cumpriu-se a lei,em relação aos erros dos adultos, não foi?
Então, agora , avance-se para o mais importante: a defesa desta criança !

Ela não pode ser julgada nem condenada por qualquer crime.
Não tem culpa de se encontrar no meio desta embrulhada.

Mas tem os seus direitos.
E esses direitos devem incluir o respeito pelos afectos que criou até aqui, e pela única vida que conheceu.

O seu passado, que para ela foi de Amor e Segurança, não pode agora ser rasgado , só porque os adultos se portaram mal.(e o mau comportamento não foi apenas daqueles que a justiça condenou!)

Se não, como poderá ela viver e crescer tranquila e harmoniosamente...se no seu âmago continuar a sensação de que a qualquer momento os adultos em quem confia podem "abandoná-la" de novo, e virar a sua vida do avesso?

Deve ser horrível esta sensação! Imagino...

Por isso se apela à união de esforços, para que todos possam convergir para a serenidade desta criança. Retomando os afectos que julgou perdidos, e assim poder voltar a confiar em todos que a rodeiam.

Tão simples como isto!(Digo eu...)

Tenham uma boa tarde.

Mª da Conceição

Anónimo disse...

Gostava se daber porque é que certa gente ruim está contra o baltazar ter recebido os 6 mil contos do sargento, ele não os gastou mal que eu vino blogue dos bons a mota que ele comprou, e também comprou umas roupinhas porque para aparecer na televisão e nas revistas tem de se andar arranjado, talvez o sR. sargento pudesse dar mais algum dinheiro, porque no inverno eu acho que o baltazar precisa de 1 carrito,e se o sargento sequestrou a menina deve é sustentar o Baltazar para o resto da vida, há quem diga que ele não gosta de trabalhar, ora que mal é que isso tem, não podemos gostar todos do mesmo, também não percebo porque é que aquele cirugião doutor não consegue que lá no partido ponham algumas assinaturas na petição pela familia Nunes, coitados só tem 30 nomes, eu fico cheia de dó.
Aquela Srª. Natércia, escreve coisas muito bonitas, ela deve ser doutora ou engenhera

Por Esmeralda disse...

Amigos e Amigas

Informamos que Aidida falou ontem ao telefone com a Princesa.

Estava tudo bem.

Por Esmeralda

SHOPHIA disse...

Em consciência, devo fazer aqui um ponto de paragem e convido-os a todos para lerem no Blogue Esmeralda Sim o testemunho vivo, real e tão semelhante ao caso Esmeralda-Aidida e pai Baltasar que me deixou ficar muito pensativa.
Enviei este meu comentário para esse mesmo blogue, mas como não sei se o publicam, porque se diz que por ali não passam todos, gostaria de fazer um apelo sentido a Essa Maria Simplesmente que com tanta abertura deixou que o seu coração e a sua inteligência falassem para todos nós.
Também eu Sara Sofia tenho uma história bem parecida, mas comigo não aconteceram esses milagres. A vida é diferente para todos nós, mas bem gostava Maria que enviasse o seu email para o por esmeralda eu antes de escrever aqui já mandei o meu para os dois, mas eu vivo no estrangeiro onde fui adoptada por um casal que me criou desde os oito anos. As vidas não são sempre tão lineares e o que consigo aconteceu, foi talvez dos poucos milagres que eu não posso referir. Hoje sou mulher, mãe de dois meninos, mas tenho mais irmãos
(meios irmãos) e somos nós, essa coisa de ser meio, inteiro, biológico ou adoptado ~são factos que por vezes parecem tão importantes, e noutras não têm importãncia nenhuma. Tenho um irmão mais velho que foi adoptado em Portugal, no Norte do País. Tenho outro que é o meu apoio aqui e ainda tenho outro que ´vive tão revoltado que não quer saber de nenhum de nós.
O meu pai biológico, deu-me o seu nome e durante anos intitulava-se pai. PAI??? Pai de fachada que quiz
ter poder sobre mim, mas nunca me deu um prato de sopa. Da minha mãe biológica poderei falar-lhe atrvés do seu email, porque o respeito que eu quero que os meus filhos me dediquem, tentarei segui-lo para com aqueles que não souberam ou não puderam tê-lo comigo. Tomei conhecimento deste caso da pequenina Esmeralda através do meu irmão que vive em Portugal e está ligado à Família que sempre a protegeu.
E mais Maria, de PAIS só tenho UM:
O meu pai adoptivo que desde pequenina me quiz adoptar e sendo estrangeiro aprendeu o português para que eu não perdesse as minhas raízes. Esse SIM é meu pai, e ao meu primeiro filho pûs-lhe o seu nome. A minha mãe adoptiva é uma boa senhora, mas sempre se pautou por métodos e valores tão rígidos, e sempre quiz ser o que não conseguiu ser: Uma Mãe acolhedora e
com intuição para perceber oa meus silêncios, os meus desencontros, o meu feitio um pouco rebelde, a minha desadaptação a todo o Mundo que tive de enfrentar.
MÃE Amiga e acolhedora posso chamar
a uma tia que em Portugal vive e com quem o meu irmão mais velho ficou.
Essa sim sabe ser mãe de nós todos,não apenas pelo sangue, não pelo apelido, não pela côr, mas pelos valores, pela doacção, pela partilha, pela sua presença mesmo no ausente e na distância que se por um lado nos separa, por outro é a única referência que me faz sentir FILHA e amada por dois seres,que sendo diferentes ,são eles o meu porto seguro, de sangue ou não,
para mim isso não importa, porque ele é vermelho em todos nós.
Maria, não faça comparações, a minha mãe biológica é assim um pouco como a sua, fez da sua vida o que quiz e esqueceu-se de nós.
Nenhum caso é igual ao outro e nunca poderemos encontrar razões para termos mais ou menos razões, mais ou menos certezas. Você, Maria foi mesmo uma cheia de sorte e de Graça, porque o seu pai e a sua madrasta foram tão bons, bem como os seus manos que é uma história linda, mas deve ser única ou quase única no real de todos os dias.
Escreva-me se puder ou envie para os Blogues o seu email. Talvez me ajude a ser capaz de ultrapassar certas recusas, certos traumas e sobretudo a fazer a ponte entre todos os meus irmãos.
Não conheço essas passoas e só me interessei por este caso porque tal como essa menina de nome Esmeralda, reconheci nela o AMOR que sinto pelo meu pai adoptivo mas que é o meu verdadeiro PAI. Se mo tivessem tirado, não sei o que seria de mim. E olhe que já fiz muitas asneiras. Quem me dera atingir a sua perfeição...

Anónimo disse...

"O Senhor António A., sendo muito mais que advogado..." - Não fui eu, António A. que fiz essa afirmação! Nunca referi a minha profissão. Apenas o facto de ser pai, cidadão português, trabalhador activo e respeitador das leis do meu país.
Quanto ao facto de afirmarem "tememos ter perdido um sempre apreciado visitante do nosso espaço, ainda que com algumas ideias diferentes." - tal só acontecerá se assim prentedera. Eu, por mim continuarei, se me permitirem, a discordar, a opinar e a dar razão se assim for o caso. Cabe á direcção deste blogue seguir o caminho de dar voz aos discordantes. Sempre assinei o meu nome nos comentários. Sempre o farei. Nada escondo, nada pretendo a não ser fazer ouvir quem pensa de maneira diferente.

António A.

Natércia disse...

Boa tarde.

Continuo com pouco tempo!Mas após uma breve leitura dos comentários.gostaria de deixar aqui algumas considerações,e rebater o que disse um Sr(a)anónimo.







Anónimo disse...

A maioria dos textos deste blogue pertencem todos a um só autor, ainda que com vários pseudónimos.

15 de Maio de 2009 9:36


Não deixa de ser curioso e até anedótico que,um anónimo acuse outros de escreverem aqui, usarem pseudónimos,para mascarar a identidade de quem (na sua imaginação fértil)considera ele seja uma só pessoa.

Pois para sua desilusão,lamento desapontá-lo,mas no meu caso por exemplo,uso o meu nome próprio,sem diminutivos,(tão próprios das tias,não é verdade)pseudónimos,ou
abreviativos!Garanto-lhe que não sou um clone,e não sou sonâmbula.

Mas por acaso conheço(não pessoalmente,que isso espero eu Deus me livre)pessoas que mudam a sua assinatura para escrever nos blogues,e enche-los de comentários.

Ou então umas vezes assinam,e outras usam diminutivos,para encher a folha.Ou então umas vezes assinam,VPM,outras PR,outras,LR,outras M.C,ou A,e depois António,e por ai adiante.
Conhece alguns?

Outros são Anónimos,que é o grupo aonde se encaixa o comentador que critica o anonimato dos outros.

A menos que se identifique,eu também posso pensar que este personagem,é qualquer um que usa vários pseudónimos para escrever,aqui e lá,mas que não passa sempre do mesmo!


Ps;Fico feliz de saber que Aidida falou com a Esmeralda,princesa dos olhos doces,e está tudo bem.

Anónimo disse...

Uma criança que e entregue aos cuidados seja de quem for e ainda por cima por decisao de um dos pais, quando o outro nega a paternidade seja com que fundamento for mao deve ser posta em risco seja por que motivo for.
No caso de uma criança que ainda por cima passa viver e ter ao seu lado uma familia ( dita de adopçao ou substituiçao ou o que quiserem chamar-lhe ) essa criança tem o direito de manter todos os laços que a unem a essa familia, a menos que exista motivo de suspeiçao em relaçao aos cuidados e ao afecto da mesma .E vergonhoso que uma criança –qualquer criança–seja retirada a uma familia que ama e por quem e amada porque um dos pais fisicos depois de a abandonar decide que tem direito a retirar-lhe esses laços afectivos, apenas porque entretanto mudou de opiniao.

Só Maria

Anónimo disse...

Muito me entristece tanta conversa à volta de decisões legais, ou de tribunais ou outras que tais. Foram esses mesmos tribunais (juízes), cumpridores das leis, que entregaram várias crianças aos pais biológicos que posteriormente as maltratam, são essas mesmas leis que não obrigam os pais biológicos a contribuirem para o sustento dos respectivos filhos (conheço dezenas de mães solteiras q se qeixam todos os dias da desresponsabilização por parte do(s) progenitore(s) dos seus filhos), é esse mesmo Estado de Direito que não se responsabilizou pela morte dos hemofilicos no caso do sangue/medicamento contaminado pelo vírus VHI/SIDA. O único erro do sargento e da mulher foi terem querido fazer tudo “legal”, uma adopção como manda a lei. Conheço casais que pura e simplesmente foram ao registo civil e registaram o bebé como se fosse seu. São todos muito felizes até hoje e ninguém está ralado com a “legalidade” do que fez.

Anónimo disse...

O que a mim me toca e incomoda e verificar que na maioria destes casos nao sao os interesses das crianças que sao verdadeiramente defendidos nem sequer entendidos.E esses sao na verdade os unicos que deveriam contar.Neste caso como em muitos outros existe uma criança que conhece uma familia a quem chama sua.Deixa-la em paz com as pessoas a quem ama deveria ser a decisao.Se mais tarde a mesma desejasse contactar ou mesmo viver com os pais biologicos deveria ser uma decisao propria e nao de outros.Agora pergunto a mim mesma o que pensara um ser humano da sua familia biologica depois de conhecer pormenores desta natureza.Saber que a mae foi obrigada a entrega-la a outros para a preservar e proteger porque o pai ficou la pelo limbo de duvidas e fracas actuaçoes.Sujeitar crianças a uma tortura de tal natureza e falhar redondamente.


Adriana.

Paula disse...

Existe aqui alguns pontos que quero deixar e que penso ser importante:

1. Esta criança devido á "estupidez" legislativa portuguesa e ás arcaicas leis de adopção, vai ser sempre uma criança em risco e um adulto com traumas.

2. Não considero nem o pai biologico , nem o sargento, vilões . Considero que um salvou uma criança aos três meses da miséria e o outro luta pela filha. Mas as razões de ambos para tal atitude, ainda não a descortinei e ninguem saberá ou poderá julgar . Cada um deles saberá as razões que os levaram a tomar certas atitudes no passado e no presente.

3. Não considero legitimo que uma criança "pague" pelos erros judiciais e humanos dos adultos .

4. Mesmo que o Sargento ou o pai biologico não tivessem agido correctamente no passado, tanto legalmente como humanamente , nunca por nunca, deveria ser a Esmeralda aos 6/7 anos a pagar pelos erros.

5. A Esmeralda no futuro julgará melhor que todos nós, este drama.E somente ela saberá quem agiu contra os seus interesses. Neste momento , nós meros observadores somos manipulados pelas noticias.

6. Não acredito que qualquer criança , criada , amada e com laços afectivos aqueles que sempre considerou pais os consiga cortar, nem agora , nem no futuro . Existem laços que não desaparecem. Não existe nenhuma vacina que dessem ao meu filho de 5 anos e ele de repente olhasse para uma outra familia como a dele .

O que me interessa neste tema é a criança , e essa já está marcada eternamente e não são relatórios que me convencem do contrário , eu sou mãe e isso basta para saber o que passa uma criança em tal situação . Não necessito de relatórios,nem de acórdãos!

Anónimo disse...

"Por Esmeralda disse...

“Não abdicou dela, desde o momento que soube que era dele.” – Nem respondemos"O certo é que não abdicou dela desde que soube ser dele.”...Pois. Nem dos 30.000 euros"

Sempre os mesmos argumentos: os 30.000 euros e o espermatozóide!

Não têm outros argumentos? Por exemplo, para explicarem em que situações se pode aceitar que alguém receba bebés em qualquer lado para amar e dar carinho. Ou em que situações se pode fugir à Lei? Ou, então, quando se pode impedir um pai ou uma mãe de criar um filho, de o amar, de o educar.

Anónimo disse...

Li com atenção o texto enviado por SOPHIA

Uma história com muito sofrimento , como muitas que conhecemos.

De todo o texto retiro uns pontos :

Diz:

"Convido-os a todos para lerem no Blogue Esmeralda Sim o testemunho vivo, real e tão semelhante ao caso Esmeralda-Aidida e pai Baltasar que me deixou ficar muito pensativa
Enviei este meu comentário para esse mesmo blogue, mas como não sei se o publicam, porque se diz que por ali não passam todos."

Se calhar, cara SOPHIA, não publicam , dever ser o mais provável.
E sabe porquê?
Porque a certa altura da sua exposição, diz :

"Não conheço essas passoas e só me interessei por este caso porque tal como essa menina de nome Esmeralda, reconheci nela o AMOR que sinto pelo meu pai adoptivo mas que é o meu verdadeiro PAI.
Se mo tivessem tirado, não sei o que seria de mim.
O meu pai adoptivo que desde pequenina me quiz adoptar e sendo estrangeiro aprendeu o português para que eu não perdesse as minhas raízes. Esse SIM é meu pai, e ao meu primeiro filho pûs-lhe o seu nome."

Este sentimento por uma pessoa que foi um verdadeiro pai para si, sem ser pai biológico, não faz parte dos cânones estabelecidos e com grande militância seguidos por quem pretenda entrar nesse espaço que refere .

Porque a SOPHIA pretende fazer o paralelismo com o homem que criou Esmeralda.
E o que lhes interessa salientar nesse homem é apenas o desrespeito pela lei.

O Amor imenso que deu à menina, não interessa.
A belíssima Educação, também não.
O Amor desta menina para com ele, muito menos.

Até acham que uma criança maravilhosa como dizem que ela é, foi criada num cativeiro, com criminosos, paranóicos,alucinados, com castigos horríveis, etc. etc.
Se a SOPHIA lê o que por lá se escreve , pode constatar.

Como se deste caldo de ingredientes horrendos, pudesse sair um ser tão maravilhoso como é hoje Esmeralda!

SOPHIA, se ainda sofre pelas agruras que a vida lhe colocou no caminho, que esse sofrimento se vá diluindo até conseguir a Paz interior tão desejada.
Como tem filhos, decerto o vosso amor recíproco a ajudará a conseguir esse objectivo!
Felicidades!

L. Pais

alvaro disse...

CONTRA PONTO DOS DOIS BLOQUES.

Não tendo procuração passada pela direcção deste bloque para os defender:....................
Em todo o caso permitam-me que exponha o seguinte : Tenho lido alguns comentários de pessoas que pensam de outro modo que o nosso ,têm todo esse direito de se expressarem com a devida correcção e respeito ,pelos outros que pensam de modo oposto. Queixam-se que blogue Por -Esmeralda com mais ou menos diplomacia ,mais ou menos ironia ou com mais ou menos poesia ,responde-lhes com moderação ás questôes mais pertinentes que lhes são colocadas.

Felizardos que são ! Pois no meu caso que desde de dezembro de 2008
que transcrevo factos ,faço comentários ou dou opiniôes no outro blogue ,algumas também pertinentes .só à uma semana atrás
alguém se lembrou de trazer para a praça pública ,a minha amizade com uma pessoa ,que foi acusada e condenada pela nossa jústiça !

Acho que não é muito correcto usarem este caso como arma de arremêço ,poderiam ter explorado outros defeitos como ser humano que sou, concerteza que os terei.!

Coincidência ou não isto aparece uma semana depois de ter feito um comentário ,com uma pessoa minha conhecida que tem opinião oposta á minha neste processo ESMERALDA ,será que cometi o erro de ser sincero e leal com uma pessoa que já me conhece ~´a mais de quinze anos ? QUERO CRÊR que foi uma infeliz (COINCIDÊNCIA ) a não ser assim lamento imenso !
E aprendi a lição ,mas com tristeza.!!!..................

nota :
Quero dar um abraço de solidariédade ao casal de PAIS ADOPTIVOS DA MENINA DE ORIGEM RUSSA DE CINCO ANOS DE IDADE ,que as leis do nosso País lhe vão retirar.........................

subscrevo-me:alvaro da
florência murraças , s.m .do porto ...15/05/09

Natércia disse...

Sr Alvaro Murraças,já aqui o disse e reafirmo,que apesar de não o conhecer pessoalmente,tenho conhecimento do seu "cálvário",por comentários que li,lá pelas bandas do sr Doutor.

O sr diz que desde Dezembro de 2008envia comentários!E sabe também que de modo sistemático são considerados
como costumam dizer por lá"lixo da escumalha".

Mas isso só sucede,porque obviamente, o que o sr diz,não é do agrado de quem teimosamente não respeita o direito de cada um poder opinar de modo diferente,ou têr idéias opostas.

Olhe sr Alvaro,um destes dias ,enviei eu um comentário,o mais correcto possivel,assinado,aonde falava nos centros que acolhem crianças abanddonadas.

Por lapso publicaram o comentário,para logo de seguida alguém se aperceber quem eu era,e me apelidarem,imagine só "A MAIOR INIMIGA DE BALTAZAR E ESMERALDA".
imediatamente o comentário foi apagado.

Claro que isso deve-se ao facto de terem concluido que era a mesma Natércia que escreve aqui,e que não concorda com eles.


Mas isso é o de menos importante.
O mais importante é continuar a defender aquilo que sabemos correcto.
O mais importante é mesmo Esmeralda.

Anónimo disse...

As árvores ocultam a floresta?!
Algumas dificuldades surgem, quando olhando para as partes, queremos compreender o todo. Todo o ser humano tem ocasionalmente sentimentos contraditórios acerca das coisas. Acerca do bem, do mal, do amor, do ódio, porque nos agarramos ás partes e a justiça é feita por pessoas que olhando para as partes querem resolver o todo.
Se quisermos aferir sobre o amor e o ódio dos adultos em relação á criança e vice-versa, teremos que olhar para o amor e para o ódio como sendo a mesma substância num estado diferente, isso permitirá um melhor entendimento dos sentimentos dos intervenientes. Em primeiro lugar saberemos que ninguém odeia esta criança porque todos têm alguma forma de amor por ela, depois que em função das nossas próprias carências estaremos mais ou menos aptos para dar, sim porque o amor é um acto egoísta (dar para receber). E sendo assim como poderemos nós realmente saber o que é melhor para a criança. Ter pais demasiado carentes de afectos, correndo assim o risco de se tornarem omnipresentes abafando o seu desenvolvimento como individuo ou um pai com um tipo de amor mais orientado por instintos genéticos? Aquilo que está em causa é a qualidade de bem estar que envolve a criança durante o seu crescimento e lhe proporcione as melhores ferramentas possíveis para ser um adulto equilibrado e socialmente produtivo. A única certeza que eu tenho é que esse é um complexo processo interactivo que carece de muita tranquilidade e certezas do ponto de vista afectivo. Caso a justiça errasse
na sua deliberação errará sempre menos sendo rápida na sua decisão. Quando digo “orientado por instintos genéticos”, quero referir-me a todas aquelas pequenas coisas nas quais sem se saber como, os pais se perdem, deixam de ter certezas, e permitem com isso a exploração de novos padrões socio-culturais e comportamentais normalmente mais adaptados ao presente, isto é também interactividade.
A justiça foi até agora a maior culpada porque provocou a maior ferida, é algo socialmente desconcertante. É como o policia ladrão… mas que digo eu? os policias e os ladrões não são árvores da mesma floresta

Anónimo disse...

Na minha opinião, embora consiga ver que existem vários culpados, o principal culpado é o pai biológico.
Primeiro pk a mãe sempre disse k ele era o pai da criança, sabendo ele o que tinha feito tinha mais é k proceder logo aos exames de paternidade e não dizer como ele disse numa reportagem k não keria se apegar à criança pois não sabia se era ele realmente o pai.
Só foi fazer os testes de ADN quando o tribunal assim o mandou, durante esse tempo em que ele não kis saber da criança e não procurou saber se era o pai estava uma criança a crescer, a ganhar vinculação com outras pessoas! Pk eu acho k um pai não pode ser pai somente kdo se lembra k tem um filho! Não se tira assim uma criança das pessoas k considera como pais, sem mais nem menos. Se ele kizesse bem à criança via que o melhor para ela era continuar com os pais que ela conhece, muito embora até tivesse direitos de ve-la e conviver com ela.
Depois pk o homem nao deve saber nada de crianças ou de pessoas, pois kem diz k a criança só se vai vincular a ele kdo os pais adoptivos desaparecerem para sempre da vista dela! ker dizer! não percebe k é altamente prejudicial para a filha?!
Acho que se anda a dar mta importancia ao pai biologico e se anda a esquecer que ha uma criança k tem apenas 7 anos, mto embora possa ser doloroso p um adulto perder um filho saberá mto melhor gerir os seus sentimentos do que uma criança.



LUANA

Anónimo disse...

Onde estão os nossos políticos; presidentes de partidos; secretários de partidos; presidentes de sindicatos; deputados, e todas as forças vivas deste país de tão brandos costumes, que se mobilizam, criticam e elevam a sua voz, em defesa de uma regalia, de um privilégio, e de uma presumível vitória nas próximas eleições, mas em defesa desta criança estão surdos e mudos. A justiça cumpre a lei, estou de acordo, mas enquanto os nossos políticos, não fazem a alteração, que requer mais amor e carinho do que a frieza da justiça, temos que procurar resolver, tendo sempre presente o superior interesse da Esmeralda. O pai biológico se tivesse amor à sua filha, não metia a juízo a sua posse, este trauma que estão (digo estão porque a justiça tem a sua quota-parte) a causar à menina, vai afecta-la ao longo de sua vida; ela que não conheceu outros pais, que amor lhe demonstrará! Estou de acordo que sim, seja ela a tomar esta decisão, quando for de maior idade, em consciência, e depois de saber toda a sua história.

Anónimo disse...

Sr. Alvaro da
Florência Murraças disse: "...quero dar um abraço de solidariédade ao casal de PAIS ADOPTIVOS DA MENINA DE ORIGEM RUSSA DE CINCO ANOS DE IDADE ,que as leis do nosso País lhe vão retirar..."
Uma retificação deveras importante ao seu comentário: o casal que está com a menina russa, não são pais adoptivos, são um casal de acolhimento. É totalmente diferente. Se fossem pais adoptivos ninguém lhes tiraria a criança. Como familia de acolhimento são pagos pela Seg. Social para a tarefa que exercem. Familias de acolhimento são temporárias...
Não querendo com isto dizer que estou ou não de acordo com a retirada da menina ao casal, mas temos de chamar as coisas pelos nomes correctos, porque envolve termos juridicos e decisões aceites por ambas as partes.
Não emito qualquer opinião sobre essse caso, apenas e tão somente que a mãe russa não deu a menina para adopção e o casal sabia que tudo era temporário. É assim que devemos encarar a situação, o resto devem ser os organismos que para isso existem a deliberar e dar solução.
Chamar pais adoptivos aos Gomes foi o erro que muitos ainda não assumiram...

António A.

Anónimo disse...

Gostaria que me respondessem em consciência todos aqueles que afirmam que Baltazar não sente amor paternal por Esmeralda e que no seu superior interesse (de ESmeralda) a devia deixar aos cuidados dos Gomes: e se o casal tivesse cumprido civilizadamente a 1ª ordem de entrega da menina quando ela tinha perto de 2 anos, estariamos a discutir alguma coisa hoje?
Não me parece. Esmeralda estaria perfeitamente adaptada á famila do pai, e hoje passados 5 anos não falariamos do assunto. Então? Quer isto dizer que se fintarmos a justiça e fingirmos que as leis e decisões dos tribuanis esão para o vizinho obtermos o que queremos? É isto que me estão a dizer?
A justiça não tinha outra opção que não a entrega da menina ou estaria a transmitir a ideia que adopções de rua são aceitávies, que doações de crianças são aceitáveis, que desautorizar a justiça portuguesa é aceitável. Lamentavelmente cumpriu a decisão muito tarde, mas não tarde de mais...
Se entendermos isto, principalmente o casal Gomes, é ponto de partida para realmente pensarmos no superior interesse de Esmeralda.

António A.