quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE COMO SE PODE TORNAR O FUTURO DA PRINCESA MAIS FELIZ



Esta semana vamos recordar algumas reflexões de alguns amigos e amigas da Princesa. Podemos assim deixar neste espaço de reflexão algumas das considerações que sustentam as nossas convicções.

- psicóloga diz que criança está em «sofrimento

- a menina vê na mãe um amor respeitador do seu sentir, especialmente no que toca a continuar a contactar com o Luís e Lina, pois estas duas pessoas fazem parte de toda a sua infância que decerto foi muito feliz

- todos quantos têm um mínimo de conhecimento sobre a vida emocional e o desenvolvimento harmonioso de uma criança sabem que ela tem forçosamente que estar em sofrimento devido a uma ruptura afectiva tão violenta

- Alguém com dois dedos de testa podia acreditar que, após aquela ruptura violenta de Dez. 2008, esta criança passou a viver num mar de rosas? Só se fosse um simples boneco articulado

- O tempo não volta para trás, e quer ele queira ou não, o casal irá sempre fazer parte da história desta menina e ter no seu coração um lugar especial

- Esmeralda seria muito mais feliz se ficasse com a mãe . Esta faz a ponte entre os vários afectos. Não exclui quem a filha mais ama

- Acredito piamente que a princesa irá ser entregue à mãe biológica, porque, além de ter boa relação com a filha, não pretende afastá-la dos seus verdadeiros pais

- É esse estatuto, estabelecido pela justiça, que a mãe entendeu e compreendendo muito bem a filha, não lhe sonega alguns momentos breves de felicidade. Por isso, a relação entre mãe e filha se fortificou. Por isso a Princesa sabe quem gosta realmente dela, mesmo partilhando-a

- um dos factores que prevalecem para a memória jurídica deste caso é que a Princesa falou há alguns meses com a Sra Juíza e como os desejos que exprimiu ainda não foram satisfeitos, a Princesa pediu novamente para falar

- a mãe, como diz, como nós dizemos, como muitos dizem, como mais pensam, teve a coragem de fazer o que julgava ser o melhor para a filha. A mãe não estava enganada. A mãe sempre pensou no melhor para a filha, mesmo que por vezes à distância

- QUE O MERITÍSSIMO JUIZ OLHE PELO BEM ESTAR DESTA INOCENTE CRIANÇAQUE OS BONS PSICÓLOGOS NUNCA SE ENGANAM

- Que finalmente desta vez, se atendam os pedidos de Esmeralda, se escutem os seus desejos, se concretizem os seus sonhos, e possa voltar a ser feliz


34 comentários:

Anónimo disse...

E a felicidade da Princesa está nas mãos de seres humanos de quem espero uma sentença baseada nos valores humanos de salvaguarda dos direitos das crianças.
É preciso ouvir esta criança e dar-lhe a oportunidade de recuoerar a felicidade antes que os danos pelo afastamento dos que lhe são queridos sejam irreparavéis.
Catarina

Anónimo disse...

Peca por tardia a futura e inevitável decisão de confiar a felicidade deste anjo a quem sabe respeitar o obrigatório sonho de ser feliz.
Há muito escrevi um artigo que simpáticamente publicaram, artigo que viria a permitir o despertar para a realidade daquela criança inocente. "talvez a lei não saiba"
Hoje, antevendo a correcção da barbárie cometida, senti de novo a necessidade de reforçar a minha opinião.
Esta menina não deveria nunca ter sido a cobaia de alguns, não deveria ter sido considerado um objecto, mas sim, deveria ser eleita aquilo que é,UM SER HUMANO!
Á luz do direito mais torto que já se viu, torturaram uma infeliz criança, sem que os seus, "justiceiros ao abrigo do direito mais torto que existe" possam sentir na pele aquilo que fizeram.
Tortura é a palavra certa, sofrimento é a palavra acertada, crueldade é o adjectivo mais justo.
Hoje que irão parar, embora tardiamente o embuste em que colocaram aquela criança, a Justiça voltará a ser aquilo que dela se espera,JUSTA.
Tu que voaste na direcção errada, victima de vis ventos,
Tu que criada foste no seio do amor, voltarás de novo.
Tu linda e inocente flor, sentirás em breve o abraço do amor.
Foste objecto, sofreste, mas não te roubaram, o mais precioso bem, a alma.
Tal como disse o pensador, um dia voarei para os braços do amor, não haverá gaiola, nem jaula, nem muros, haverá sim a vontade de sere eu.
Tal como disse o pensador, sofredor como tu, victima como tu, o amanhã terá mais brilho, quando finalmente fores livre...
Livre de voar...
Deus perdõe a quem cometeu sobre ti os mais impiedosos actos, o mesmo Deus abençõe quem realamente te amou e te protegeu, e sobretudo que esse Deus te proteja hoje e sempre.
Sê feliz, anjo lindo, pouco importa teu nome, quando a tua alma foi e é, a de um anjo.
Heliodoro Coragem

Anónimo disse...

As crianças precisam de rotinas e claro de muito amor, não um amor permissivo, nem oportunista mas sim um amor com regras e com respeito.
Os primeiros anos, dizem os entendidos, são decisivos na formação de uma criança, o que quer dizer nos alicerces de um adulto feliz e equilibrado.
O amor há-de ser sempre a componente mais importante para o crescimento harmonioso de qualquer ser vivo.
Retirar esta menina a um ambiente feliz, porque tenho a certeza de que o Luis e a Lina são de facto uma familia e uma familia feliz e bem estruturada, foi um enorme erro, não que eu tenha qualquer curso de psicologia, mas sou mãe e filha e a vivência que tenho numa e noutra situação, perdoem-me a imodéstia, credenciam-me para falar no terrivel sofrimento que esta menina tem passado desde aquele triste dia de Dezembro.
As memórias não se apagam e não se matam as vontades de uma criança. Não estamos contra ninguém porque os nossos esforços são numa luta a favor da felicidade desta menina, tendo a certeza que com a felicidade dela, todos os que a amam ficam igualmente felizes.
Catarina

Anónimo disse...

A felicidade da princesa está nas mãos de quem tem o poder, e só espero que desta vez não cometam o erro de há um ano. Oxalá Deus perdoe a juíza pela má decisão que tanto fez a menina sofrer, e que esta situação a faça reflectir melhor antes de sentenciar, porque o futuro dos menores em risco depende dos tribunais. A juíza tem um filho pequenino, e seria bom que tentasse parar um pouco, no sentido de se colocar no lugar do casal, para vivenciar todo o horror que provocou à Ana Filipa em Dezembro de 2008. Estes maus tratos a que foi submetida estão a causar danos irreversíveis na sua vida, porque, mesmo sendo entregue à mãe, ela não irá conseguir recuperar a felicidade que a Dra. Mariana lhe arrancou do seu coraçãozinho. Por isso tudo, gostaria que a Dra. Mariana colocasse a mão na sua consciência, e que o Juiz que agora está com o caso seja mais justo na decisão a tomar, deixando a criança ficar com a mãe biológica, uma vez que não pode ser entregue aos seus verdadeiros pais.
Cristina

Por Esmeralda disse...

Caro Heliodoro Coragem,

O Por Esmeralda regista com muito agrado o seu comentário. De facto, as suas palavras são portadoras de uma mensagem de esperança, mas não de ilusão.

Tal como se depreende da sua preocupação, também nós receamos por todo este tempo que a Princesa esperou e desesperou – “Esta menina ... deveria ser eleita aquilo que é,UM SER HUMANO!”

Mas caro Heliodoro, ao contrário do que julga, “os seus, justiceiros ao abrigo do direito mais torto que existe" sentem bem na na pele aquilo que fizeram e manifestam consecutivamente uma insegurança e inquietação que se entende claramente nos seus desabafos.

O coração da Princesa é um tesouro que só está disponível para alguns, entre os quais a mãe que reaprendeu a amar a filha.

Imaginamos que Baltazar sofra muito por tal facto e a tempo convidámo-lo a partilhar este espaço, mas ...

Resta-nos pois aguardar que a verdade seja finalmente reposta e que a Princesa possa recuperar a sua total felicidade enquanto que tiver capacidade para esquecer a violência que sofreu.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Olhar para o Céu e imaginar que afinal somos uns seres humanos,
e pergunto-me porque será que há pessoas com capacidade e outras não.
Porque é que que tantas pessoas sofrem e especialmente crianças que são tão inocentes que por vezes os tais seres que não tenham a capacidade de fazer delas aquilo que se chama ser criança.
Ser criança não é um direito que todas deviam de ter?
Mas infelizmente não é.
Dizem os bons psicólogos que um bébé já sente na barriga da Mãe tudo que se passa com o seu futuro, mas esse futuro, não sendo de harmonia, a criança passa a ter muitos problemas de AMOR.
Isto aconteceu com Esmeralda Ana/Filipa. A atitude de dona Aidida foi a mais correta, em entregar a sua filha por causa da ausência do Pai, ao casal Gomes. Foram eles que lhe deram os alicerces para que a menina tivesse um futuro de criança feliz, com quase sete anos de convivência, com os PAIS QUE SERÃO PARA ELA AQUELES PARA TODA A VIDA.
Dizem que a Mãe biológica não tem AMOR. Tem porque sempre quis a felicidade da filha e nunca tinha coragem de pedir a guarda da filha se sabia que não podia dar-lhe aquilo que a menina estava habituada. Mas o Pai, esse sim, teve coragem. Desculpem mas não se pode dizer que era AMOR mas sim ignorância e obsessão, de fazer valer os seus direitos sobre o Sr. Gomes. Mas fazer o que o tribunal mandou, que são os testes ...
O AMOR é conquistado com a convivência, coisa que o Sr Baltazar só o tem há um ano e com uma criança que está infeliz. Dizem que ela é feliz junto do Pai mas é mentira. As crianças adaptam-se ao que lhe é imposto, mas com sofrimento, sem nós darmos por isso. Só conhecendo o historial da criança, se pode avaliar.
Esmeralda só pode ser uma criança sobrevivente. Esta menina precisa que a lei lhe seja favorável para ser uma criança feliz junto de todos que a amam.

Maria

Celinda disse...

MENSAGEM CARINHOSA PARA UM PAI, QUERENDO VER NELE TODOS OS PAIS QUE DE PERTO ESCUTAM, ANALISAM E VÃO DECIDIR A VIDA DESTA MENINA…
Alguém disse, afirmando convicta e sabedora: “ESMERALDA É UMA SOBREVIVENTE”..
Esta frase tocou profundamente no meu coração de mãe, avó e mulher que por sorte ou por coincidência conhece um pouco destas vidas de quem falam por aqui.
Há muito que não escrevia neste espaço. Deixei que mais de perto ou mais de longe fosse acompanhando tantos acontecimentos e sem me pronunciar, fui registando desde o tempo das férias grandes, o afastamento da pequena Esmeralda, depois de um Mês de Julho que passou com a família Nunes e muitas vezes foi vista por nós sozinha ou simplesmente não se via.
Agosto! Regressemos a esse tempo em que Esmeralda esteve com a sua Mãe e como todos os que a sabem não só amar, como analisar a forma como Esmeralda se foi adaptando e corajosamente se tornou não APENAS NUMA CRIANÇA SOBREVIVENTE; COMO FOI CAPAZ DE ENCONTRAR MECANISMOS DE DEFESA QUE SÓ ELA E OS SEUS MAIS ÍNTIMOS SABEM ENTENDER.
Só um cego ou que não quisesse ver, não perceberia o quanto esse tempo consolidou a intimidade e o afecto que se tornou no florescer da semente que germinou, e que em silêncio e por ausência, ficou como que em Espera mas não morreu. Esmeralda teve a sorte de ser Amada, muito amada antes, de forma como só a sua mãe Aidida já explicou esse sentir, e continuou a ser amada e desejada por duas famílias a Gomes de Mação e a Lagarto do Alentejo.
Que mais poderia querer uma criança que foi pura e simplesmente ignorada pelo pai que lhe deu a sementinha, e por razões que todos conhecemos reagiu como podia e como a sua fragilidade lhe ditou.
Que mais poderia dar segurança à sua mãe Aidida, privada de tudo, ainda que em sofrimento? E que se calem as vozes da maldade, porque ninguém tem o direito de julgar o outro, à sua imagem e semelhança. Aidida ficou segura e confiante de que a sua filha estava bem entregue e poderia crescer com aquilo que ela não lhe poderia dar.Por acaso algum desses grandes defensores foram em seu auxílio???
Quer nesse tempo , como antes, ou mesmo agora,
NINGUÉM ainda foi ou vai ao FUTURO, e na vida de cada um de nós, por vezes tanta coisa faz mudar, o nosso querer, o nosso desejar, a nossa condição.
A VIDA ACONTECE… E foi e será assim sempre com todos os homens. Esmeralda teve um pai, tardiamente, como já tantas vezes aqui foi repetido.
Esmeralda, se precisou dele, não o teve, e com verdade e se pensarmos bem, não lhe fez falta nenhuma…
Não porque o sentisse, mas porque está demais provado que quem a criou, a desejou, a soube amar permitiu que fosse uma menina saudável, equilibrada (reguila graças a Deus), mas normal, como a tantos custa a acreditar.
Esmeralda cresceu, não pode nem sabe fazer Declarações à Imprensa, e felizmente que não tem estado nas salas de audiências.
ELA É APENAS UMA CRIANÇA…
E teve SIM DE SABER SOBREVIVER :
Continua

Celinda disse...

Continuação 1

Aos Inquéritos, ás perguntas das várias técnicas e psicólogas(os), espalhados por várias zonas, como Coimbra, Santarém, Leiria, Tomar…..
Que serão para alguns adultos considerados MAUS TRATOS???
O que será fazer MAL A UMA CRIANÇA???
O que será VIOLENTAR UMA CRIANÇA???
NÃO! NÃO PERGUNTEM À ESMERALDA, NEM ÀS ESMERALDAS SOBREVIVENTES, O QUE SIGNIFICAM ESTAS QUESTÕES TRADUZIDAS EM SOFRIMENTO…
O QUE SENTEM? ELAS APENAS SENTEM!!!
Esmeralda pelo que dizem refugiou-se em ser aplicada na Escola.
Quem sabe se de uma forma mais ou menos inconsciente, essa foi a forma GRATA que encontrou para retribuir a quem lhe emprestou a sua cruel realidade em Dezembro de 2008. Ela assumiu a sério e até nesse seu mostrar que era capaz, mais uma vez ela encontrou forma de achmar a atenção dos desatentos.
As crianças não se podem ajudar a si mesmas, e por mais estranho que nos pareça, as que sofrem qualquer negligência parental, não se colocam como vítimas,e muitas vezes defendem quem as maltrata seja de que forma for. E quantas vezes fazem silêncios e tendem a desculpabilizar o pai ou a mãe que a faz sofrer, omitindo agressões e sofrimentos, ausências que vão aceitando, porque a criança tende a viver cada momento e se for bom vive-o em plenitude.
Talvez por isso e também porque nenhuma criança é igual, Esmeralda tende a ser perfeita e na escola, quer mostrar a sua perfeição.
Quem sabe ela espera que por lá, olhem para ela, lhe dêem valor, tal como os seus pais lhe deram e ensinaram.
Mas há gestos, olhares e outros sinais não verbais, que desmentem a fantasia do “Faz de conta que estou bem”
Os amigos do pai, inclusive o advogado elogiam-na tanto, mas concretizam muito pouco.
Não se conhecem as suas reacções em casa, no seio da família que engrossou há cerca de um ano atrás.
No pouco tempo que lhe sobra para estar com a mãe ou seus pais de coração, Esmeralda, reage e só na intimidade que quer prolongar a todo o tempo, ela deixa transparecer o seu verdadeiro sentir.
E à parte os condicionalismos, quem sabe o pai apenas saiba reproduzir, o abandono que na infância teve de sofrer, e hoje apenas se sinta senhor e dono da filha.
E nesta “pequena ou grande guerra” há um acumular de tantas coisas…
Não será por aqui que se tenta transformar a responsabilidade, dos que não se sentem ou não se sentiram responsáveis, porque não sentiram desde o início, ter a responsabilidade de CUIDAR E PROTEGER NUM TODO, OS FILHOS QUE O ACASO LHES DEU. Mas porque NÃO POSSUEM A MATURIDADE NECESSÁRIA AO CUMPRIMENTO DAS RESPONSABILIDADES PARENTAIS, APENAS SABEM SER DONOS de qualquer coisa e essa COISA pode ser uma filha – A ESMERALDA – que com este progenitor (talvez um pouco cinzento porque também a ele em criança lhe tiraram a capacidade de sonhar, de criar, de pensar, de assumir…)
E neste complexo e estranho amor, esquece-se de a proteger, passeando com ela de mota desprotegida e sem capacete, ganhando a velocidade necessária, para que os seus cabelos longos esvoacem ao vento e as gentes da terra possam presenciar, esses tempos que ele quer que pareçam LIBERDADE …

Continua...

Celinda disse...

Continuação 2
Estranho mas talvez compreensivo, neste contexto desajustado e tremendamente injusto e cruel para com esta criança, que mesmo sofrendo SOBREVIVE!
Por vezes alguns pais, confundem a infância deles com a dos filhos e assim vimos no tempo de Natal ou de encontro e festa, compram e oferecem o que nunca tiveram, tentando acreditar nos seus sonhos insatisfeitos…
Também outros, fazem como birras e lutam, numa luta sem sentido, como nunca puderam fazer com os seus próprios pais.
Por mais compreensão que se queira, ou justificação que ao nível das psicologias se procurem:
SÓ UM PAI INFELIZ, CONDUZ UM FILHO Á INFELICIDADE!!!
E sinto e posso dizer INFELICIDADE, porque só um irresponsável, continua a condenar uma criança à condição que a levaram.
Esmeralda veste a sua pele de ANA FILIPA e a sua roupa, em cada fim de semana que partilha os Ninhos que considera seus.
Ela já referiu muitos sentimentos, e já fez notar que conhece bem a VERDADE DAS MENTIRAS.
Diante do muito que já viveu,
ESMERALDA/ANA FILIPA É SIM UMA SOBREVIVENTE…
A solidão e a violência do que lhe foi “roubado”, geraram a situação de SOVREVIVÊNCIA no crescimento de Esmeralda.
E todos nós sabemos que nenhuma forma de violência é solução para os males deste mundo.
Pensando NELA também sabemos que não será longe dos seus NINHOS PROTETORES, ou melhor ,por enquanto é como um passarinho que vai voando de ninho em ninho, buscando e revivendo e saboreando com a sua mãe Aidida, os miminhos que alimentam a sua ausência neste compasso de espera.
E também e só num pequenino mas (GRANDE) fim de semana por mês, onde com os seus pais de coração, alimenta e segura todo o amor dessas duas famílias que se uniram.
E só não são Três porque o seu pai Baltasar ainda não percebeu ou realmente não quer reconhecer o Valor dessa Grande Família Alargada!

SABERÁ ELE ENTENDER QUE LONGE DOS AFECTOS QUE VIVE COM A SUA MÃE, ESMERALDA, PERDERÁ PARA SEMPRE AS CORES DO ARCO IRIS???!!!

Celinda 30-01-10

Anónimo disse...

Como eu li no blogue dos defensores
de Baltazar dizem que a Mãe teve
oito filhos e ficou viúva muito
nova que cuidou dos filhos sozinha
aqui está explicado, como estas crianças viveram com muita dificuldade e coitadas desta família
porque em tempos idos avia muita pobreza sem subsídios as crianças eram criadas na rua com a caridade
dos vizinhos,faziam-se homens depressa,os filhos mais velhos
vigiavam os mais novos e por vezes
era o mais velho que fazia o papel
de Pai,se fosse hoje tudo seria
diferente, e por haver esta diferença é que hoje defendemos
tanto Esmeralda, não podemos julgar
ninguém porque cada caso é um caso
mas digo, quando não se
tem uma infância que se gostava de
ter, os Pais por vez tem tendência de
mimar os filhos com presentes e não
com afectos, que hoje é o principal
para um bom desenvolvimento de uma
criança, de certeza que este Pai
quer ver a sua filha feliz, mas para isso devia saber partilhar, e não querer ser dono de Esmeralda, olhando para a curta
vida da menina e a sua rotura há
força em Dezembro de 2008 peço
desculpa mas nunca deviam de o fazer
isso traz danos irreparáveis,
espero que o meritíssimo Juiz dê a
Esmeralda toda a felicidade que ela
merece e os adultos se entendam em
nome deste ANJO que merece ser
livre com a sua família alargada
M.C.

Anónimo disse...

Peço ao Por Esmeralda informações. Tenho notícia que hoje houve audiencia no Tribunal e também me disseram que hoje foi ouvida a Drª Florbela Paulo que acompanha a menina na casa do pai.

Anónimo disse...

Perita considera "prematuro" pensar em nova alteração do poder paternal de Esmeralda
De Luís Pedro Martins (LUSA)
Torres Novas, Santarém, 03 fev (Lusa) - A psicóloga que acompanha a menor Esmeralda Porto nos contactos com o pai disse hoje em tribunal que, no seu entendimento, é prematuro pensar numa nova alteração na vida da menina.

Florbela Paulo foi hoje ouvida enquanto perita pelo Tribunal de Torres Novas, no âmbito do processo em que a mãe da menina, Aidida Porto, requere a alteração da regulação do poder paternal e a guarda da menor, entregue ao pai em dezembro de 2008.

Questionada pela procuradora do Ministério Público sobre as consequência de uma nova alteração na vida da menina, Florbela Paulo, que testemunhou uma boa integração de Esmeralda Porto no novo contexto familiar, escolar e social, considerou "prematuro" pensar em nova alteração, tendo em conta o sofrimento por que passou quando se deu a separação do casal que a criou, Luís Gomes e Adelina Lagarto.

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (22:57)

O Por Esmeralda informa-o que decorreu hoje no Tribunal de Torres Novas a 3ª Audiência relativa ao pedido de guarda da Princesa pela sua mãe.

Na sessão de hoje continuou a audição de mais uma perita, encarregue de avaliar a nova vida da Princesa com o pai.

Esta perita, que desde sempre, ao contrário de todas as outras tecnicas, as já ouvidas e por certo as que ainda hão-de ser ouvidas, evidenciou uma gritante falta de jeito para manter um ponto de vista que logo que questionada pelo Ministerio Público, pelo Juiz, ou pelos outros advogados, que não o Dr. Jose Luis Martins, para defesa de uma certa coerência, que se exige, até pela defesa do seu bom nome, viu-se sempre obrigada a "alisar" certas declarações demasiado fracturantes.

Deste modo, diríamos que por certas expressões manifestadas na maioria dos rostos que assistiam e nos muitos apontamentos retirados para consulta futura, desta sessão retirou-se a prova de tudo o que ja foi dito.

Aluns orgãos de comunicação social referem até que "Questionada pela procuradora do Ministério Público sobre as consequência de uma nova alteração na vida da menina, Florbela Paulo, ... considerou "prematuro" pensar em nova alteração, tendo em conta o sofrimento por que passou quando se deu a separação do casal que a criou, Luís Gomes e Adelina Lagarto.".

Valeria a pena perguntar-lhe se enquanto psicóloga da Princesa fez algo de relevante para minorar o sofrimento da menina no periodo a seguir a tal separação.

Tantas perguntas se poderiam fazer, mas a sua consciência dir-lhe-á se efectivamente ajudou a Princesa a minorar o seu sofrimento ou se achou melhor conviver com a alegria autista do pai.

Afinal houve tantos autistas neste processo, uns que não quiseram ver e outros que nao tinham capacidade para tal.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Acqbei de ler o correio da manhâ,em

que fala sobre a psicóloga que acompanha Esmeralda na casa do pai

que nâo concorda,que a menina seja ouvida,poderá ser prejudicial para

seu futuro...

Mas de que é que esta senhora tem medo...???

Porque nâo há-de Esmerala expressar seus sentimentos e desejos!??

Por agora a menina anda bem na escola,mas se continuar aonde ela nâo quer,nem deseja estar...

entâo esperem quando a menina entrar na fase da adolosçência e entrar no ciclo,vão ver a revolta da miuda,por lhe terem feito tanto mal!

Espero que o juiz oiça a menina e lhe faça a vontade aos seus desejos,afinal,os interesses das crianças acima de tudo,e todos sabemos,onde a menina se sentia bem e aonde quer esta!

Ele há com cada uma...que até faz doer a alma,com tanta maldade de seres humanos...

Anónimo disse...

Torres Novas/Esmeralda: Perita considera "prematuro" pensar em nova alteração do poder paternal
03 de Fevereiro de 2010, 22:09

Torres Novas, Santarém, 03 fev (Lusa) - A psicóloga que acompanha a menor Esmeralda Porto nos contactos com o pai disse hoje em tribunal que, no seu entendimento, é prematuro pensar numa nova alteração na vida da menina.

Florbela Paulo foi hoje ouvida enquanto perita pelo Tribunal de Torres Novas, no âmbito do processo em que a mãe da menina, Aidida Porto, requere a alteração da regulação do poder paternal e a guarda da menor, entregue ao pai em dezembro de 2008.

Questionada pela procuradora do Ministério Público sobre as consequência de uma nova alteração na vida da menina, Florbela Paulo, que testemunhou uma boa integração de Esmeralda Porto no novo contexto familiar, escolar e social, considerou "prematuro" pensar em nova alteração, tendo em conta o sofrimento por que passou quando se deu a separação do casal que a criou, Luís Gomes e Adelina Lagarto.

Para a perita, é essencial que a mãe e o pai, Baltazar Nunes, tenham um "grande entendimento" neste processo e que Aidida Porto possa passar a ter maior presença na vida da filha e maior participação nas decisões que têm a ver com a sua vida.

Afirmando que Esmeralda "está bem" e "é feliz", Florbela Paulo disse que a menina está ainda a "assimilar novas vivências" e que alterar novamente o seu agregado familiar e o contexto social pode "travar um processo que está a decorrer bem", e realçou que o regime de visitas está a permitir o contacto com todas as partes.

A psicóloga disse ainda que "pessoalmente não vê vantagem" em que a menina seja ouvida pelo tribunal, como a própria pediu, por considerar que poderia aumentar a instabilidade da criança, num momento em que considera que esta está a construir uma relação com o pai.

Questionada sobre o facto de a menina ter verbalizado, junto da outra perita nomeada pelo tribunal, Ana Vasconcelos (que a acompanha nos contactos com a mãe e o casal que a criou), vontade de ir viver com a mãe, Florbela Paulo recordou que ela também já manifestou vontade de viver com o pai, revelando alguma ambivalência.

No seu entender, ser Esmeralda a decidir com quem quer viver iria criar futuramente um sentimento de culpabilidade e maior angústia. Para a perita, cabe ao tribunal equacionar se a menina está estável ou se existe algum motivo que leve a uma alteração.

Tal como as outras peritas já ouvidas pelo tribunal, a psicóloga admite que a menina esteja em sofrimento, mas afirmou que, pelos indicadores que possui, tem "tentado arranjar estratégias para estar bem com o mínimo sofrimento possível", embora reconheça que, ainda hoje, se lhe perguntassem, provavelmente diria que queria estar com o casal que a criou.

Ao contrário de Ana Vasconcelos, que leu em várias atitudes da menina sinais de "clivagem" (ao adaptar o comportamento a cada um dos três ambientes afetivos), Florbela Paulo entende que isso implicaria uma perda de noção da realidade, o que no seu entender não acontece.

Contudo, advertiu para a importância de ser encontrada uma "continuidade" entre os vários ambientes em que a menina vive, recomendando nomeadamente que haja um entendimento entre os adultos em relação ao nome (já que continua a ser Ana Filipa em casa do casal).

O julgamento prossegue no próximo dia 11 com a audição de outra perita da Direção-Geral de Reinserção Social, Cristina Luís.

MLL.

*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

Lusa/fim.

Anónimo disse...

04 Fevereiro 2010 - 00h30

Torres Novas: Diz técnica que acompanha a menor desde o início
Esmeralda deve ficar com o pai
Esmeralda Porto, a menina que anda a ser disputada há anos na Justiça, "não deve mudar de casa outra vez, nem ser ouvida em tribunal", defendeu ontem Florbela Paulo, psicóloga e a única técnica que acompanha a criança desde o início da disputa judicial.


A menina "está bem, está adaptada e é uma criança feliz na casa do pai [Baltazar Nunes]. Submetê-la a uma nova mudança era mexer outra vez com a sua vida, o que podia ser muito prejudicial", disse a técnica da Direcção-Geral de Reinserção Social de Tomar, no âmbito do pedido de alteração do poder paternal feito que está a ser julgado, por iniciativa de Aidida Porto, mãe da menina.

Nas sessões anteriores, foi dito que a menor manifestou a intenção de ser ouvida pelo juiz. Florbela Paulo não concorda. "Obrigar Esmeralda a escolher entre o pai e a mãe pode provocar-lhe problemas de culpabilidade no futuro e aumentar-lhe os índices de ansiedade", explicou. Para a técnica, o importante seria que os adultos se entendessem – o pai, a mãe e o casal que acolheu a menina, de sete anos, aos três meses – por forma a transmitir-lhe tranquilidade.

As posições entre as parte envolvidas "extremaram-se e a Esmeralda aprendeu a mentir", para tentar estar bem nos diferentes agregados, referiu Florbela Paulo. O julgamento prossegue dia 11.





Francisco Pedro

Anónimo disse...

Se bem entendi, então os sentimentos de uma criança pouco ou nada valem, talvez então não valha a pena pagar ordenados a certas pessoas. Isto é um faz de conta, ou seja, faz de conta que o sentir da menina é tido em consideração, faz de conta que estam preocupados com os danos que toda esta situação vai causar no futuro desta criança e faz de conta que vão ser salvaguardados os superiores interesses da Princesa, e por isso para certas pessoas a declaração universal dos direitos das crianças é também um enorme e triste faz de conta!
Catarina

Anónimo disse...

Ah !!!

Afinal até esta técnica acaba por admitir que Esmeralda sofreu muito ao ser entregue à força ao pai!

Então cabe perguntar :
Que fez esta técnica e outras que consentiram nessa violenta entrega, para alertar nessa altura quem de direito para esse sofrimento ??? Não diziam que a integração foi fantástica? Afinal, em que ficamos? Uma integração acompanhada de grande sofrimento , pode considerar-se positiva e feliz??? Não percebo nada.

Agora já diz que é mau mudar de casa?
Grande coerência !

E quanto a não achar bem que a criança seja ouvida, porque será?
Medo de quê?
Afinal que valor tem os sentimentos de uma criança indefesa?
O mesmo valor que teve naquele terrível dia 19 de Dezembro, é o que se constata. Ou seja, nada!
Pobre criança!

Anónimo disse...

Acabei de ler parte do depoiamento de uma senhora psicóloga que me deixou muito confundido.

Diz:
1-"Obrigar Esmeralda a escolher entre o pai e a mãe pode provocar-lhe problemas de culpabilidade no futuro e aumentar-lhe os índices de ansiedade"

E há mais de um ano não foi isso que provocaram com uma ruptura violentíssima da sua vida? Na altura, esta técnica preocupou-se com isso?

2-"A menina "está bem, está adaptada e É UMA CRIANÇA FELIZ NA CASA DO PAI( Baltazar Nunes)(...)
Tal como as outras peritas já ouvidas pelo tribunal, A PSICÓLOGA ADMITE QUE AMENINA ESTEJA EM SOFRIMENTO mas afirmou que, pelos indicadores que possui, tem "tentado arranjar estratégias para estar bem com o mínimo sofrimento possível", embora reconheça que, ainda hoje, se lhe perguntassem, provavelmente diria que queria estar com o casal que a criou."

Nota: o sublinhado maiúsculo é meu.

Mas isto entende-se? Afinal, a criança está feliz ou está em sofrimento?
Não percebo como alguém que se encontra em sofrimento possa estar feliz!
Ou estas coisas não são para percebermos, ou a lógica e a psicologia não passam de uma batata!
Quando eu ouvir alguém referir-se a um estado de sofrimento vou passar a responder-lhe : tem calma, isso significa que és feliz, por isso, não necessitas de nenhuma mudança ou alteração na tua vida. Aguenta!Que isso passa. Vais-te habituando e fica tudo numa boa...

Realmente há coisas pouco inteligíveis. E esta dualidade de critérios e incoerência vindas precisamente de uma perita na área do comportamento humano, dá muito que pensar...ou talvez não.

Ficamos mais esclarecidos quanto às opiniões tendenciosas de quem deveria ser realmente profissional e isento...além de competente.

É que nunca ouvi tal incoerência da parte dos vários técnicos que sempre foram insultados pelos defensores do sr. Baltazar,(e foram bastantes e diversificados) porque não concordavam com aquela entrega tão violenta da menina ao pai.
Eles sabiam e continuam a saber o que se passa na alma de uma criança nestes casos. O que demonstra, apesar dos insultos, uma solidez de superiores princípios profissionais e pessoais ao nível da competência de que publicamente têm dado provas em muitos outros casos.

Mas esta perita de que se fala hoje parece-me um pouco baralhada... ainda para mais sendo de opinião que a criança não seja ouvida. Grande importância que dá aos seus sentimentos...ou é medo ??? de quê?

Lá vai esta menina voltar a ser apenas um troféu a disputar nos bancos do Tribunal cujo desfecho pouco interessa estar ou não a respeitar o seu sentir e a sua alma.
A crescer assim, será pouco provável que se torne em alguém confiante no mundo à sua volta e principalmente nas pessoas que a rodeiam. O mais provável é viver com a convicção de que todos se estão nas tintas para o que ela sente.
E lá vai arranjando mecanismos de defesa para sobreviver ...até um dia...

Anónimo disse...

A menina tá adaptada e tá feliz em casa do pai...

Acredita que a menina ainda esteja em sofrimento...

A menina deve ficar em casa do pai...

Acredita que se perguntassem á menina,decerto que gostaria de de ir viver com aqueles que a criaram...

Mas opina,que a menina nâo deve ser ouvida...

MAS QUE BARALHAÇÂO...CONFUSÂO...SERÁ QUE O TRIBUNAL FICOU ESCLARECIDO...!??

AINDA BEM QUE É UM TRABALHO EM GRUPO,E APENAS UMA TESTEMUNHA,O QUE ME TRANQUILIZA,SENÃO POBRE DA ESMERALDA NO MEIO DE PESSOAS,QUE NÃO SE INTERESSAM COMPLETAMENTE PELOS SEUS INTERESSES E SUPERIORES DIREITOS DA CRIANÇA...!!

QUE O JUIZ CONSIGA VALER OS DIREITOS,SENTIMENTOS E QUE OIÇA A ESMERALDA,OLHANDO-A NOS OLHOS E SENTIR COM O CORAÇÂO,QUE É O QUE MAIS DESEJO!

Anónimo disse...

Heliodoro Coragem...novamente!
Assino sempre aquilo que escrevo, como assim deveria ser, sempre!
Uma técnica foi chamada a depor e a ser verdade aquilo que disse, todos teremos o direito de nos questionar sobre as suas declarações.
Algumas incongruências naquilo que terá dito aparencem de imediato.
Dizer que a criança está em sofrimento, e rematar com um "está feliz".É feliz ou sofre?
Será que esta mudança de residência realizada com cuidado e tempo é tão prejudicial como aquela que foi vetada a menina há longos meses?
Reconhece que a menina preferiria ficar com o casal, no entanto não é de opinião que se ouça a criança?
Se é tão feliz como diz, porque desejaria a criança mudar? Porque não diria que quer ficar com o pai biológico?
Ninguem tem dúvidas sobre o diploma que terá, não sabemos em que faculdade o terá obtido, no entanto ficamos com a impressão que os seus dizeres ( a ser verdade) são contraditórios.
Felizmente para a menina não será a senhora a decidir, já que todos entendemos a leitura que faz da situação.
A menina é importante, assim como o seu futuro, e quem a quer ver silenciada hoje, não perderá pela demora, já que não a poderá silenciar sempre.
A mordaça é algo que daria jeito a alguns, em detrimento do sofrimento de outros.
Os Juizes saberão apreciar o seu testemunho e dar-lhe o seu justo valor, que antevejo muito próximo do zero.
Até no mais pobre dicionário, a palavra sofrimento não é nunca referida como sinónimo de felicidade.
Será por ventura um antónimo.
Será que isto se ensina aos futuros psicólogos?
É português, de facto!
A menina merece o melhor, só ela importa, a ela deve ser dada a possibilidade de falar, abertamente.
Ao amordaçar a criança estarão a cometer outra enormidade como no passado recente.
Chega de aprendizes, onde páram os mestres?

Anónimo disse...

JÁ FORAM OUVIDOS OUTROS
SOBRE O SOFRIMENTO DE ESMERALDA
será que esta menina está mesmo feliz
em casa do Pai? esta ultima perita
está vinte e quatro horas a verificar
o relacionamento da vida desta família? claro que a menina anda agora muito mais solta porque
tem o convívio com a sua Mãe juntamente com aqueles que para ela
são os Pais do coração,isto é muito
importante para o crescimento
saudável deste ANJO quando em
Dezembro a menina foi arrancada há
força para uma vida bem diferente
a menina sentiu-se,sem protecção
e agora diz-se que se integrou-se
bem em casa do Pai, mas se é assim porque não se ouve
Esmeralda ela podia ser ouvida sem
ter que ir a tribunal, será que não pode? tambem reconheco que por
vezes as crianças mentem, mas quando mentem algo se passa com
elas e pregunto porque será? isso
devia de ser avaliado, devíamos de
saber a verdade Esmeralda está
feliz ou em sofrimento?
A DECISÃO CABERÁ AO MERITÍSSIMO
JUIZ DE DECIDIR mas eu como simples
cidadã entendo que esta menina
é mesmo uma sobrevivente, nem os seus desejos ela vê respeitados
Maria

Anónimo disse...

"...as posições entre as parte envolvidas "extremaram-se e a Esmeralda aprendeu a mentir",disse uma perita.

Mas alguém sensato duvidou na altura em que o sr. Baltazar e seus apoiantes se ufanavam da "óptima integração" de Esmeralda em casa dele , que esta criança estava a fingir que tudo ia às mil maravilhas, como mecanismo de defesa? E que aprendeu a mentir precisamente porque quem a devia ter ouvido e respeitado não lhe deu importância? Então ela aprendeu o truque da sobrevivência. A maneira de fazer de conta que tudo vai bem...para não a massacrarem mais.
Mas isto tem um alto preço!
Mais tarde a vida vai cobrar este preço, e, pobre menina, vai ser sempre ela a vítima.
Eu ouvi vários técnicos que preconizaram na altura isso mesmo , e até mais. Só os ignorantes e insensíveis não acreditavam e pensavam que tudo ia ser um mar de rosas, como se se tratasse de um objecto mudado de lugar numa qualquer estante de biblôs.
Na altura ninguém lhe deu ouvidos. Nem os seus gritos dilacerantes naquelas traseiras do Tribunal , ao ser violentamente arrancada ao seu mundo, sensibilizaram quem tem o direito de decidir estas coisas.
Será que agora vão continuar autistas? Aliás , autistas quanto à principal interessada em todo este imbróglio, e apenas cedendo a razões de legalidade muito controversa.
Ouçam esta criança.
Ela não está bem como está .
O esforço que faz para que tudo pareça normal , guardando lá no fundo tanta mágoa, e aparentando uma felicidade de que se duvida, vai fazendo mossa na sua personalidade e no seu desenvolvimento ao nível emocional e psíquico.
Tal como, até esta técnica apoiante da entrega de Esmeralda ao pai acaba por reconhecer, que a menina aprendeu a mentir para fazer de conta que está tudo bem com todos, não duvidemos que, inteligente como é, ela irá procurar outros mecanismos de defesa conforme a necessidade que se lhe apresentarem.
E será justo obrigar uma criança a viver assim, deitando mão a subterfúgios que lhe permitam sobreviver nesta vida?
É que, de mecanismo em mecanismo, estes podem ir-se refinando até à solução de alguns verdadeiramente perniciosos e dramáticos.
Começa pela mentira e vai por aí fora...
Ouçam Esmeralda. Antes que seja tarde. E respeitem-na acima de tudo e de todos.É ela que deve ser o centro de todo este drama. É ela que, embora tão jovem, já tanto tem sofrido sem culpa nenhuma.Por isso, merecia mais respeito pela sua vontade e pelos seus sentimentos.Inteligente, dócil, carinhosa e bem educada como é, será um crime continuarem a ignorá-la como gente, privilegiando apenas leis de duvidosa justeza e pouca sensibilidade para com estes casos que envolvem inocentes crianças.
Força, Esmeralda!
Um dia vencerás!
Esperemos é que,nessa altura, não seja demasiado tarde.

Anónimo disse...

Esmeralda foi entregue ao Pai biológico deixando para traz
toda uma vida de AMOR E FELICIDADE
aonde estava esta perita,
que agora vai a tribunal defender
o sofrimento da menina,se não fosse a
Juíza que a entregou, mas que não
foi preciso muito tempo para ela ver
que a menina não estava bem,a menina
disse que preferia ir viver com a
Mãe para estar mais perto dos seus
Pais que ela sempre reconheceu
essa vontade ainda não foi reconhecida por quem de direito
que o SR.JUIZ em todo este processo
tire as suas conclusões sobre a
capacidade de técnicas que por este
depoimento são capazes de por em risco uma criança indefesa, que
esta menina seja ouvida porque
os direitos das crianças penso eu que ainda existi
M.C.

Anónimo disse...

O depoimento da Doutora Florbela dá que pensar, visto não transmitir segurança no que afirma: diz que a menina está em sofrimento por ter deixado o casal, mas contraria o depoimento alegando que ela se encontra feliz com a nova família que a tem presa, mesmo contra a sua vontade, desde Dezembro de 2008. E esta agora de não concordar que a princesa seja ouvida, só demonstra que tem medo que a menina diga algo que não possa ser dito. Esta senhora não está a olhar pelos supremos interesses da menor, mas sim do seu progenitor. Segundo a Doutora Florbela a menina está em sofrimento, pelo que arranja estratégias para se dar bem com todos. Tem um bom relacionamento com o pai, e está feliz no seu novo lar. Mas também diz que, se a deixarem escolher, ela não hesitará em optar pelo casal, pelo que o seu depoimento não deve ser levado em conta. Segundo a psicóloga a menina também já demonstrou vontade de viver com o seu pai, razão para não ser ouvida em tribunal. Só que a menina pode também estar a mentir, relativamente ao pedido que fez em querer viver com o pai. Será que ela não mentiu? Ela pode mentir ao pai para que a não pressione. E porque não? A psicóloga também não pensa nesta possibilidade ? Quando diz que prefere a mãe não mente, porque ela sabe que a dona Aidida sempre quis o seu bem, e que a deixa conviver, sem medo, com os seus papás, contrariamente ao senhor Baltazar. Afinal qual será o papel desta psicóloga? Uma psicóloga não deve ter em conta os sentimentos de uma criança? Esta psicóloga acha bem que o pai da criança queira que ela corte radicalmente com aqueles que ela sempre considerou seus pais, acabando por reduzir uma noite no único fim-de-semana no mês que eles passam com ela? Mas afinal, os psicólogos lutam pelo bem-estar dos pacientes, ajudam-nos a superar os problemas, ou afundam-nos cada vez mais neles? Esta psicóloga não pensa no futuro desta criança? Não entende que ela gosta do nome Ana Filipa, e que não é em pouco tempo que ela vai esquecer tal identidade? Aliás, a menina nunca irá aceitar a mudança de identidade, de família, porque os Gomes sempre serão seus pais, e a sua mãe biológica será sempre uma amiga, uma segunda mãe, alguém em que ela também poderá confiar, contrariamente ao seu pai biológico. Mas a senhora doutora também deveria ter dito que os envolvidos não se entendem, porque o seu protegido não tem em conta os sentimentos da filha, querendo-a afastar do casal, e colocando-a contra a sua própria mãe. Mas este depoimento não quer dizer nada. O juiz vai analisar todos os depoimentos, e vai tomar uma decisão favorável à princesa. Só espero que receba a princesa em tribunal, deixando-a expressar o que realmente sente. Caso isto não se verifique, então sim - a princesa deixará de confiar nos adultos, porque passam por cima dos seus direitos de cidadania.
O aniversário da princesa está a chegar, e ela iria gostar que lhe dessem um presente especial. O que ela mais quer talvez seja um fim-de-semana especial, na companhia dos seus verdadeiros pais e da sua mãe. Oxalá seja ouvida, e que lhe dêem um fim-de-semana inesquecível.
Cristina

Anónimo disse...

A Esmeralda mente???!!!

Mas não foram os adultos,que começaram por primeiro mentir á pequena!???

Ao dizerem que ela ia passar uns dias de ferias a casa do pai no natal do ano passado,isso não foi uma grande maldade e MENTIRA que fizeram com a Esmeralda??!!

Por Esmeralda disse...

Cara Cristina,

A falta de segurança no depoimento da Doutora Florbela que refere, revela apenas que não é defensável uma certa apreciação sobre uma pseudo-felicidade da Princesa que a muito custo alguns tentam transmitir. Com efeito, todas as peritas já ouvidas, onde se inclui a Dra Florbela Paulo, também o Dr José Luís Martins, concluem que a Princesa vive em sofrimento por ter deixado o casal.

Claro que a forma mais segura de manter uma posição que umas vezes parece segura e logo a seguir também aceita outras apreciaçoes, é tudo fazer para que a Princesa não volte a ser ouvida. Porque antes, quando foi ouvida, foi-lhe reposta uma parte da sua vida que lhe tinha sido roubada, ainda que fosse uma muito pequena migalha.

Como diz e muito bem “ Esta senhora não está a olhar pelos supremos interesses da menor, mas sim do seu progenitor”.

E como se explica que por um lado “ Segundo a Doutora Florbela a menina está em sofrimento, pelo que arranja estratégias para se dar bem com todos. Tem um bom relacionamento com o pai, e está feliz no seu novo lar.”, mas por outro lado, diz que “se a deixarem escolher, ela não hesitará em optar pelo casal”.

Podemos pois concluir que efectivamente o seu depoimento não é credível, mas o tribunal também verificou isso. Quem poderia ver de outra forma?

Devemos terminar com as suas palavras, muito esclarecedoras e sensatas quando diz”Afinal qual será o papel desta psicóloga? Uma psicóloga não deve ter em conta os sentimentos de uma criança? Esta psicóloga acha bem que o pai da criança queira que ela corte radicalmente com aqueles que ela sempre considerou seus pais, acabando por reduzir uma noite no único fim-de-semana no mês que eles passam com ela? Mas afinal, os psicólogos lutam pelo bem-estar dos pacientes, ajudam-nos a superar os problemas, ou afundam-nos cada vez mais neles? Esta psicóloga não pensa no futuro desta criança? Não entende que ela gosta do nome Ana Filipa, e que não é em pouco tempo que ela vai esquecer tal identidade? Aliás, a menina nunca irá aceitar a mudança de identidade, de família, porque os Gomes sempre serão seus pais, e a sua mãe biológica será sempre uma amiga, uma segunda mãe, alguém em que ela também poderá confiar, contrariamente ao seu pai biológico. Mas a senhora doutora também deveria ter dito que os envolvidos não se entendem, porque o seu protegido não tem em conta os sentimentos da filha, querendo-a afastar do casal, e colocando-a contra a sua própria mãe”.

Para responder ao seu ultimo parágrafo:

O aniversário da princesa está a chegar, e ela vai ter um presente especial. Vai ter um fim-de-semana especial, na companhia dos seus verdadeiros pais e da sua mãe e de muitos amigos.

A Princesa vai ter um fim-de-semana inesquecível.

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Cara Catarina,

Entendeu tudo muito bem, infelizmente para a Princesa.

Para essa Dra, os sentimentos de uma criança, a Princesa, pouco ou nada valem.

O Por Esmeralda diria mesmo estar-se perante um lobo com pele de cordeiro que umas vezes se mostra preocupado com os danos que toda esta situação vai causar no futuro desta criança e logo a seguir, faz de conta que vão ser salvaguardados os superiores interesses da Princesa.

Que triste faz de conta este que certas pessoas usam para interpretar a declaração universal dos direitos das crianças!

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (13:47)

O caro anónimo deixa uma pergunta cuja resposta ajudaria a esclarecer e a levantar as barreiras que alguns teimam em manter erguidas.

– “Que fez esta técnica e outras que consentiram nessa violenta entrega, para alertar nessa altura quem de direito para esse sofrimento ???” – Nada foi feito!

- “ Não diziam que a integração foi fantástica? Afinal, em que ficamos?” – Mentiras com pernas curtas!

- “ Uma integração acompanhada de grande sofrimento , pode considerar-se positiva e feliz???” – estamos perante um verdadeiro lobo com pele de cordeiro.

E caro anónimo, claro que percebe tudo, pois percebeu muito bem tudo o que se passou ontem no tribunal, mas dizemos antes, que grande falta de coerência !

“E quanto a não achar bem que a criança seja ouvida, porque será? “ – porque se teme que a justiça volte a casar a razão com o coração.

“Medo de quê?” – apenas necessidade de mascarar a verdade.

“Afinal que valor tem os sentimentos de uma criança indefesa?” – Nenhum! Apenas “O mesmo valor que teve naquele terrível dia 19 de Dezembro, ... Ou seja, nada! “

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (14:38)

Reflecte bem sobre a dualidade de critérios nas medidas adoptadas com a Princesa. O erro foi cometido e para o justificar, resta-lhes prosseguir no erro, sempre um pouco mais refinado.

E justificam-se com medidas que não foram tomadas, ou se o foram, não surtiram os efeitos desejados. Mas conseguem prosseguir ao lado do sofrimento da Princesa, mesmo reconhecendo que ainda hoje, se lhe perguntassem, provavelmente diria que queria estar com o casal que a criou."

Também o Por Esmeralda e muitos amigos e amigas da Princesa, como o caro anónimo, se questiona, não percebe como alguém que se encontra em sofrimento possa estar feliz!

“Realmente há coisas pouco inteligíveis. E esta dualidade de critérios e incoerência vindas precisamente de uma perita na área do comportamento humano, dá muito que pensar...ou talvez não.”

“Ficamos mais esclarecidos quanto às opiniões tendenciosas de quem deveria ser realmente profissional e isento...além de competente.”

Como diz, estamos perante uma incoerência total. Até um dia ...

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro Heliodoro Coragem,

As suas palavras sempre muito coerentes e sensatas, espelham o verdadeiro sentido das coisas, embora assustador, infelizmente para a Princesa.

“Será que esta mudança de residência realizada com cuidado e tempo é tão prejudicial como aquela que foi vetada a menina há longos meses?” – Não, porque é muito desejada pela Princesa.

“Reconhece que a menina preferiria ficar com o casal, no entanto não é de opinião que se ouça a criança?” – Não podem correr o risco de a razão voltar a casar com o coração.

E devemos salientar o que diz:

- “Felizmente para a menina não será a senhora a decidir, já que todos entendemos a leitura que faz da situação.”

- “A menina é importante, assim como o seu futuro, e quem a quer ver silenciada hoje, não perderá pela demora, já que não a poderá silenciar sempre.”

- “Até no mais pobre dicionário, a palavra sofrimento não é nunca referida como sinónimo de felicidade. Será por ventura um antónimo.”
- “A menina merece o melhor, só ela importa, a ela deve ser dada a possibilidade de falar, abertamente.”

- “Ao amordaçar a criança estarão a cometer outra enormidade como no passado recente.”

Resta-nos agradecer as suas reflexoes.

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Cara Maria,

Deixa uma reflexão muito importante:

– “claro que a menina anda agora muito mais solta porque tem o convívio com a sua Mãe juntamente com aqueles que para ela são os Pais do coração”.

- “quando em Dezembro a menina foi arrancada há força para uma vida bem diferente, a menina sentiu-se,sem protecção e agora diz-se que se integrou bem em casa do Pai, mas se é assim porque não se ouve Esmeralda?”

- “ tambem reconheco que por vezes as crianças mentem, mas quando mentem algo se passa com elas e pregunto porque será?”

- “devíamos de saber a verdade Esmeralda está feliz ou em sofrimento?”

Também o Por Esmeralda aguarda que os adultos que respondem por este processo, tenham a capacidade de decidir a pensar apenas na Princesa.

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (19:52)

"...as posições entre as parte envolvidas "extremaram-se e a Esmeralda aprendeu a mentir",disse uma perita.

“Mas alguém sensato duvidou na altura em que o sr. Baltazar e seus apoiantes se ufanavam da "óptima integração" de Esmeralda em casa dele , que esta criança estava a fingir que tudo ia às mil maravilhas, como mecanismo de defesa?”

“ E que aprendeu a mentir precisamente porque quem a devia ter ouvido e respeitado não lhe deu importância? Então ela aprendeu o truque da sobrevivência. A maneira de fazer de conta que tudo vai bem...para não a massacrarem mais.”

Todos estamos muito preocupados pelas formas que esta Princesa encontrará no futuro para conseguir ultrapassar tantos obstáculos, na sua vida. Como? Até quando? “ Mas isto tem um alto preço!”

E caro anónimo, como muito bem lembra, vários técnicos preconizaram na altura isso mesmo , e até mais. E só os ignorantes e insensíveis continuam a não acreditar. Por isso trataram a Princesa como um objecto, mudado de lugar numa qualquer estante de biblôs.

E se na altura ninguém lhe deu ouvidos, que nem os seus gritos dilacerantes naquelas traseiras do Tribunal , ao ser violentamente arrancada ao seu mundo, sensibilizaram quem tem o direito de decidir estas coisas, agora continuam ufanamente a tentar esconder o que não mais pode ser escondido.

E caro anónimo, o autismo enquanto doença é motivo de preocupação e dever de respeitar o autista.

Mas o autismo premeditado é criminoso, sobretudo se intentado contra uma criança.

Esta criança foi ouvida!

Esta criança voltou a pedir para ser ouvida!

Ouçam esta criança!

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Fiquei feliz com o presente que a princesa irá receber no fim-de-semana mágico. Não conheço nenhuma das partes envolvidas, mas sempre quis a felicidade dos menores. E, no meu entender, a felicidade da Ana Filipa está ao lado dos verdadeiros pais e da sua mãe Aidida.
A Dra. Florbela afirma que a menina não deve ser chamada de Ana Filipa na presença do casal e da mãe Aidida, porque o seu verdadeiro nome é Esmeralda. Só que essa senhora insensível esquece-se de que ela passou a maior parte de sua vida a ser tratada por Ana Filipa, e não é em pouco mais de um ano que irá aceitar um nome que nada lhe diz, e talvez nunca. Aliás, para os defensores do seu pai biológico e mesmo para este, a menina regeitou logo o nome que lhe deram em bebé em uma semana, o que demonstra que as afirmações dessas pessoas não são nada credíveis.
Princesa, deixo-te ficar um beijinho, e não desistas. A tua felicidade está a chegar, porque confio na decisão judicial. Desta vez o juiz não será indiferente ao teu sofrimento, e irá ouvir-te calmamente, sem deixar que exerçam pressões sobre ti.
Cristina