quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

UM PRESENTE MARAVILHOSO PARA A PRINCESA NOS SEUS OITO ANOS (UM PRESENTE APENAS A PENSAR NA PRINCESA?)



A vida da Princesa está novamente a ser avaliada no Tribunal por todos os que se preocupam com a defesa dos seus superiores interesses. Mas desta vez, o Tribunal achou por bem convocar todos os peritos anteriormente requisitados, também pelo Tribunal, para:

- Darem conta do que viram
- Explicarem como correram as coisas
- Denunciarem o que acharam que correu mal
- Referirem o que acharam que correu bem
- Deixarem apontamentos sobre como acham que seria se se tivesse ido por outro caminho
- Explicarem como acham que a menina reagiu a tudo
- Sugerirem sobre o que acham que mais podia ser feito pela Princesa.

E até agora, mais resposta menos resposta, todos os peritos têm sido unânimes e quase a uma só voz todos reclamaram que:

- “Esmeralda é uma sobrevivente”
- “Esmeralda não estava preparada para ser entregue ao pai biológico em Dezembro de 2008”
- “Esmeralda está em sofrimento”
- “Esmeralda corre risco de sofrer um quadro depressivo grave, e os sinais poderão começar na adolescência”
- “Esmeralda é uma sobrevivente”

Mas após a audição a todos os peritos, o Tribunal também vai querer ouvir ainda as opiniões de outras pessoas que têm passado pela vida da Princesa. Tudo será esclarecido, segundo as várias leituras, sob as diversas convicções:

- Serão ouvidas todas as convicções científicas
- Serão ouvidas convicções do senso comum
- Serão ouvidas convicções afectivas.

Em suma, o Tribunal está consciente que algumas medidas tomadas anteriormente, não foram porventura as mais adequadas. Em boa hora o Tribunal procurou o melhor equilíbrio junto da Princesa e ouviu-a para perceber exactamente o que estava mal e o que estava bem, como ela sentia tudo o que tinha vivido. Por isso, a tempo alterou algumas medidas anteriormente determinadas e “remendou” algumas proibições, criando permissões, a pensar num eu psicológico da Princesa mais apropriado.

Para tal, o Tribunal definiu um conjunto de medidas e restituiu-lhe, embora em “pequenas doses” e tardiamente, a sua memória de vida e:

- O Tribunal determinou que a Princesa devia conviver com os seres com quem ela criou laços afectivos permanentes
- O Tribunal estabeleceu um plano de visitas da Princesa à mãe
- O Tribunal concluiu que a Princesa devia conviver com os seres a quem ela sempre identificou como pais
- O Tribunal recuperou o papel da mãe na vida Princesa
- O Tribunal achou benefícios no convívio da Princesa com os seres que para ela eram os pais
- O Tribunal não reconheceu como válidas certas calúnias produzidas contra a mãe e apostou nos laços de maternidade para ajudar a Princesa a superar os problemas da sua transição de vida
- O Tribunal decidiu que a Princesa devia conviver com os seres que afinal não tinham morrido
- O Tribunal encontrou na mãe um elo eficaz para calmamente serenar as dúvidas e os medos da Princesa
- O Tribunal restituiu à Princesa o convívio com os seres que afinal não a tinham abandonado
- O Tribunal aceitou o estatuto de mãe e devolveu à Princesa a possibilidade renovada de renovar os laços familiares
- O Tribunal regulamentou no sentido da Princesa conviver com os seres que afinal não tinham sido riscados da sua vida
- O Tribunal haveria de confirmar as medidas anteriormente tomadas para os períodos de convívio da Princesa com a mãe

E afinal fica-se com a sensação que, entre culpados e inocentes (muito ou pouco), quem realmente se castigou foi a Princesa, a única que dada a sua tenra idade não deveria ter sido.

Passou um ano sobre a entrega da Princesa ao pai e a mãe teve um papel importantíssimo durante esse período:

- A mãe duvidou de um tão grande amor reclamado pelo pai que em tempos ignorou e até repudiou a sua existência
- A mãe não se esqueceu dos momentos violentos e cruéis que a justiça cometeu contra a sua Princesa em Dezembro de 2008.
- A mãe durante este ano que passou, foi o porto seguro da Princesa.
- A mãe explicou à filha como podia ser a vida dela daí em diante.
- A mãe elucidou a filha do que podia esperar no futuro.
- A mãe conformou a filha sobre o que lhe era vedado, até um dia...
- A mãe deu à filha a segurança que lhe roubaram naquele triste dia de Dezembro de 2008.
- A mãe não percebeu no pai a abertura necessária para a Princesa encetar uma nova vida, sem quadros negros na sua memória, fechados a sete chaves.
- A mãe afinal foi o elo mais forte, num futuro que não se anunciava tão risonho como se fazia crer.
- A mãe decidiu pôr em causa o que era dado como evidente e pediu a guarda da filha para ela.
- A mãe viu a justiça aceitar o seu pedido para avaliar o pedido de guarda da filha.

O pai, entretanto ouvinte atento de tudo o que já se disse em Tribunal, tem encontrado verdadeiras lições de vida que muito o podem ajudar a enfrentar com mais confiança os desafios da educação da filha. O pai ouviu essas lições ou alguém lhas explicou muito bem.

Nestas férias de Carnaval de 2010, que coincidiram com o aniversário da Princesa, o pai, num gesto de abertura, premeditado (como alguns julgam) ou não (o tempo dirá como realmente foi), abriu mão das suas vantagens de progenitor guardião, que tem defendido com um fervor, por vezes até demasiado empenhado. Assim, ao arrepio de todas as suas convicções até agora defendidas, evidenciadas e usadas, concedeu à filha algo que ela já por várias vezes lhe tinha pedido – mais um bocadinho de tempo para estar com a mãe.

- O pai parece que percebeu que este terá que ser o caminho (oxalá o interiorize).
- O pai parece que percebeu que independentemente das razões legais que o assistem, tem que amaciar as suas mágoas e olhar mais para o coração da filha (será capaz?).
- O pai parece que percebeu que tem que compreender melhor a complexidade de vida da filha (O tempo dirá se percebeu ou se apenas mostrou que percebeu).
- O pai parece que percebeu que a filha é a única que não pode ser prejudicada neste imbróglio todo (quando um dia lhe conseguir explicar a sua parte nesse imbróglio).
-O pai parece finalmente ter ouvido os anseios da filha (mas teria ouvido mesmo?).

- Mas o pai não ouviu a filha quando ela lhe pediu (lamentavelmente).

Olhando com atenção para o calendário dos acontecimentos, afinal o pai deu à filha o que ela lhe pediu, mas só agora, à beira de mais uma audiência do pedido de guarda da Princesa pela mãe, com o tempo quase esgotado (assim como que para mostrar que estavam todos enganados …).

- O pai apenas condescendeu depois de ter ouvido tudo o que ouviu no Tribunal.
-O pai ofereceu à filha este presente (se calhar) com receio do que possa ainda vir a ouvir.

- Por que será que o pai só agora conseguiu sentir os desejos da filha?
- Será que o pai não ouviu a filha um pouco tarde de mais?

Por Esmeralda

55 comentários:

Anónimo disse...

Desejo que não seja tarde de mais para inverter certos caminhos, que não se fique por atalhos,espero que não, apesar de tudo acredito no ser humano (embora às vezes é dificil)e penso que há alturas na vida em que tomamos consciência que tudo tem um retorno, as atitudes de Baltazar não têm sido, no meu ponto de vista, as mais correctas porque não têm visado a satisfação do querer e do sentir da menina, penso também que tem tido maus conselheiros. Mas se até o Tribunal já admitiu ter errado e já contribuiu com uma alteração importante que foi o ter permitido as visitas da menina aos pais Luis e Lina pode bem ser que Baltazar ouça a Princesa e lhe dê esse bem precioso bem que é a liberdade de ela estar mais tempo com quem contribuí para o seu bem estar e felicidade o que origina um maior equilibrio, que mais do que se reflectir no presente se irá reflectir no futuro desta criança. Amar implica evitar o sofrimento do ser amado, mesmo que isso por vezes não seja o caminho mais fácil.É preciso não ter medo dos nossos próprios sentimentos e ser capaz de abdicar em prol da felicidade de um filho.
É legitimo sonhar, porque o sonho comanda a vida!
Catarina

Anónimo disse...

Era bom de mais para ser verdade!
Afinal para este blog Baltazar, apesar de amar a filha,de sempre a ter tratado com verdadeiro carinho, da adaptação positivissima deEsmeralda, de ter cedido a um pedida de Aidida e não de Esmeralda, como fazem querer parecer, é e será semprte o mau da fita.
Agora acedeu a este pedido para tirar dividendos. E porque não duvidarmos nós das intenções de Aidida e dos Gomes? Serão eles santos?Porque não acreditar, que o fizeram, no sentido de Baltazar negar, como era seu direito e não desobedecia às orientações do tribunal,e vir para a imprensa, pouca, mas ainda alguma apoiante, dizer cobras e lagartos?Não terá sido uma estratégia do Gomes? É que, quem conhece a pessoa, sabe do que ele é capaz. É capaz de TUDO mas TUDO, para tirar um pouco de vantagem a seu favor. Assim é na sua profissão, assim é cá fora.
Este texto mostra o embaraço, em que a atitude por certo reflectida e bem intencionada de Baltazar vos deixou. E mais uma vez, mostra como a vossa certeza de que as coisas vão mudar é nula.
Dizer a verdade é difamar alguém? Aidida não ABANDONOU três filhos no Brasil?Os testes feitos no IML de COimbra, e as suas comclusões, aliáas feitas por técnicos muito próximos do casal Gomes, são calunias???O que dizem os psicólogos, sejam eles apoiantes dos Gomes ou independentes sobre estes resultados? Não agradam? Como não agradam o tribunal não os vai analisar, segundo a vossa perspectiva. Ao que o fanatismo pode levar, bem pode levar a muito mais. Não é por acaso que existem "kamikazes", terrroristas e outras espécimes!
Têm a certeza que o tribunal não aceitou estes factos?Estão enganados, muito enganados mesmo!


Carlos M. Gonçalves
Santarém

Anónimo disse...

Caso Esmeralda: Julgamento prossegue dia 2 de Março


As testemunhas de Aidida Porto, mãe da menor Esmeralda Porto, que interpôs uma ação para alteração da regulação do poder paternal no Tribunal de Torres Novas, vão ser ouvidas no próximo dia 02 de março.
O juiz do processo, Pedro Carrilho de Sousa, decidiu adiar a sessão marcada para hoje à tarde, por impedimento, por motivos familiares, do mandatário de Aidida Porto, Pedro Rocha Santos.

Além das quatro testemunhas arroladas pela requerente, familiares e amigos de Aidida Porto, na sessão agendada para 02 de março deverá ainda ser ouvido o pediatra que acompanhou a criança enquanto esta residiu com o casal Luís Gomes e Adelina Lagarto, a pedido da mandatária destes, Inês Sá.

O juiz agendou uma outra sessão para 15 de março, dia em que começarão a ser ouvidas as sete testemunhas arroladas pelo mandatário de Baltazar Nunes, José Luís Martins.

Durante a manhã, foram ouvidas as duas professoras que acompanharam a menor no primeiro ano do primeiro ciclo, no ano letivo 2008/2009, Célia Carrasqueira, professora de Esmeralda no colégio de Torres Novas, e Hortense Duque, professora na escola da Sertã.

Aidida Porto entregou a filha, quando esta tinha três meses, ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto, num momento em que o pai não havia ainda reconhecido a paternidade.

Em março de 2009, o Tribunal de Torres Novas confirmou a entrega ao pai da guarda da menor, concluindo um processo que se arrastou durante vários anos, depois de Baltazar Nunes ter contestado o facto de a mãe ter entregue a criança ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto.

Entretanto, Aidida Porto pediu a abertura de um novo processo de regulação do poder paternal, por considerar que já reúne as condições familiares e económicas para ficar com a criança.

Diário Digital / Lusa

Anónimo disse...

Esmeralda está menos triste

Professora actual da menor diz que notou uma «evolução» no comportamento

A professora de Esmeralda Porto na escola que esta passou a frequentar quando foi viver com o pai, na Sertã, disse esta sexta-feira em Tribunal ter notado uma «evolução» no comportamento da menor, com menos momentos de tristeza, informa a Lusa.

Hortense Duque, que este ano lectivo deixou a escola de Cabeçudos, frequentada por Esmeralda desde Janeiro de 2009, foi uma das peritas que depôs hoje de manhã, no âmbito do processo de pedido de alteração do poder paternal, interposto pela mãe da menor, Aidida Porto, no Tribunal de Torres Novas.

Segundo a professora, a menina, que classificou de aluna excelente com um padrão de rendimento escolar que se manteve ao longo do ano lectivo, revelou, ao início, momentos de tristeza, que, quando instada, revelava terem por motivo «saudades da mãe Adelina e do pai Luís», o casal que criou Esmeralda desde os três meses até esta ser entregue ao pai em Dezembro de 2008.

Esses momentos, adiantou, praticamente desapareceram «depois da Páscoa» de 2009, altura em que a menina começou a falar mais da mãe, Aidida Porto, com quem ia «sempre muito contente» passar os fins-de-semana.

Hortense Duque afirmou que, depois de um desses fins-de-semana, a menina lhe disse que gostaria de ir viver com a mãe, mas que também por algumas vezes disse que gostava de viver com o pai, o que, concluiu, revela que, «no fundo, gosta de ambas as partes».

Para a professora, Esmeralda «cresceu muito rápido», parecendo «um adulto em ponto pequenino», pois «consegue lidar com certas situações que outros não seriam capazes».

(IOL)

Anónimo disse...

Sertã

Professora relata «evolução» no comportamento de Esmeralda

A professora de Esmeralda Porto na escola que esta passou a frequentar quando foi viver com o pai, na Sertã, disse hoje em Tribunal ter notado uma «evolução» no comportamento da menor, com menos momentos de tristeza

Hortense Duque, que este ano lectivo deixou a escola de Cabeçudos, frequentada por Esmeralda desde Janeiro de 2009, foi uma das peritas que depôs hoje de manhã, no âmbito do processo de pedido de alteração do poder paternal, interposto pela mãe da menor, Aidida Porto, no Tribunal de Torres Novas.

Segundo a professora, a menina, que classificou de aluna excelente com um padrão de rendimento escolar que se manteve ao longo do ano lectivo, revelou, ao início, momentos de tristeza, que, quando instada, revelava terem por motivo «saudades da mãe Adelina e do pai Luís», o casal que criou Esmeralda desde os três meses até esta ser entregue ao pai em Dezembro de 2008.

Esses momentos, adiantou, praticamente desapareceram «depois da Páscoa» de 2009, altura em que a menina começou a falar mais da mãe, Aidida Porto, com quem ia «sempre muito contente» passar os fins-de-semana.

Hortense Duque afirmou que, depois de um desses fins-de-semana, a menina lhe disse que gostaria de ir viver com a mãe, mas que também por algumas vezes disse que gostava de viver com o pai, o que, concluiu, revela que, «no fundo, gosta de ambas as partes».

Para a professora, Esmeralda «cresceu muito rápido», parecendo «um adulto em ponto pequenino», pois «consegue lidar com certas situações que outros não seriam capazes».

Antes, o Tribunal ouviu Célia Carrasqueira, a professora que acompanhou Esmeralda desde a sua entrada para o primeiro ano do primeiro ciclo, em Setembro de 2008, até 9 de Janeiro, dia em que a menina saiu da escola de Torres Novas para a da Sertã.

Também Célia Carrasqueira realçou o desempenho escolar de Esmeralda e o fato de, «apesar da idade», a menina saber «jogar muito bem com as emoções».

Segundo disse, na semana de Janeiro em que o pai a trazia da Sertã para as aulas no colégio de Torres Novas, a criança continuou a revelar um comportamento adequado, que só se «transformou» numa profunda manifestação de tristeza no dia em que se despediu da escola e em que manifestou que não queria ir para o pai mas ficar com a «mãe Adelina».

A sessão prossegue à tarde com audição das testemunhas indicadas pelo mandatário de Aidida Porto. Aidida Porto entregou a filha, quando esta tinha três meses, ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto, num momento em que o pai não havia ainda reconhecido a paternidade.

Em Março de 2009, o Tribunal de Torres Novas confirmou a entrega ao pai da guarda da menor, concluindo um processo que se arrastou durante vários anos, depois de Baltazar Nunes ter contestado o facto de a mãe ter entregue a criança ao casal Luís Gomes e Adelina Lagarto.

Entretanto, Aidida Porto pediu a abertura de um novo processo de regulação do poder paternal.

Lusa / SOL

Anónimo disse...

Por vezes na vida temos que dar segunda oportunidade a quem erra mas
sinceramente custa-me a querer
por vezes as pessoas só com o Juiz a
decidir é que obedecem, este gesto de
Baltazar em deixar a menina mais
tempo é mesmo vem visível que o
aconselharam ao acto em si foi uma maneira de aproveitar o dia de anos
da PRINCESA será que foi?claro que
para me acreditar esta atitude
ele podia fazer o mesmo aos PAIS DO CORAÇÃO
porque não? se realmente ama a menina e é com eles que a menina se
sente feliz,confio na ciência desde sempre mas como em tudo há
aqueles que se confia pela sua
expriência de grandes PROFICIONAIS
NÃO É PRECISO CITAR NOMES PORQUE
TODOS OS CONHECEM
estou anciosa pelo bem da menina
e de sua familia alargada que chegue o dia que termine este sofrimento, que este ANJO CURE AS
FERIDAS QUE LHE CAUSARAM POR UM MAU
JULGAMENTO é por estes erros que
por vezes não se acredita na justiça

MAS QUERIDA PRINCESA ESTE FIM DE
SEMANA VAI SER MAIS UMA VEZ DE
MUITA ALEGRIA QUE O SR.JUIZ SEJA
TEU AMIGO que já te deu aquilo muito
desejado por ti conviveres com
aqueles que nunca esquecerás
Maria

Anónimo disse...

Segundo a Dra. Florbela Paulo a princesa não deveria ser ouvida em tribunal, porque, assim como já demonstrou vontade de viver com a mãe, também lhe chegou a confidenciar o mesmo relativamente ao pai. Impressionante... O depoimento da professora da Sertã vem de encontro ao da Dra. Florbela, alegando que, a partir da Páscoa a princesa começou a esquecer o casal, revelando vontade não só de viver com a mãe, mas também com o pai. O que poderíamos esperar daqui? O melhor será esperarmos pela decisão judicial, e oxalá seja favorável à princesa. Ela nunca esquecerá os papás, e se neste momento não vive com eles, é porque a justiça portuguesa a impede de o fazer. Deixem-na decidir sem receio, que ela dirá com quem verdadeiramente pretende estar.
Princesa, desejo-te um excelente fim-de-semana na presença dos teus verdadeiros pais.
Cristina

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (Carlos M. Gonçalves – Santarém)

O Por Esmeralda lamenta muito mas, à semelhança de ocorrências anteriores, alguns anónimos estão muito mal informados. Assim, esclarecemos:

No passado fim de semana a Princesa, conforme o estipulado pelo Tribunal, esteve com a mãe. Como esse fim de semana antecedeu um período de mini-férias escolares, a mãe tomou a iniciativa de pedir autorização a Baltazar para levar a filha um pouco mais tarde, não obrigando assim a criança a levantar-se tão cedo. O pai, em resposta ao pedido, sugeriu que a filha ficasse em Tomar até terça-feira à hora de almoço.

Portanto, caro anónimo, o pai da Princesa não cedeu a nenhun apelo de Aidida. O pai da Princesa, aproveitando um pedido da mãe para melhorar um dia feriado da filha, com o objectivo de a deixar descansar um pouco mais de manhã, decidiu de forma imprevista e desenquadrada do seu padrão, oferecer mais cerca de dois dias para a Princesa passar com a mãe.

-É normal o pai conceder à Princesa alargamentos nos períodos em que está com a mãe?
- É normal o pai permitir visitas extras da Princesa à mãe?
- Alguma vez o pai tomou alguma orientação a favor da filha fora das normas estabelecidas pelo Tribunal?
- Foi esta a primeira vez que o pai percebeu que a filha gostava de ficar mais tempo com a mãe?

Caro anónimo, o Por Esmeralda e muitos amigos e amigas da Princesa, desejam muito que este acto de Baltazar tenha sido apenas aquilo que representou para a Princesa. Por isso o parabenizámos e elogiámos,mas a avaliar por muitos comentários impublicáveis que recebemos, somos obrigados a pensar que não foi exactamente como desejávamos que tivesse sido.

Aguardemos pois serenamente por próximos fins de semana.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

correio da manha

20 Fevereiro 2010 - 00h30

Professora recorda primeiros meses da menina na nova escola da Sertã
Esmeralda viveu momentos de tristeza
A separação de Esmeralda Porto do casal que a acolheu aos três meses provocou "momentos de tristeza" e de "saudades", mas esses sentimentos quase desapareceram depois da Páscoa de 2009, revelou ontem a antiga professora da menina, no Tribunal de Torres Novas.


Segundo Hortense Duque, a menor entrou na escola de Cabeçudos, Sertã, em Janeiro de 2009, depois de ter sido entregue à guarda do pai biológico, e no início manifestou alguma nostalgia. Quando instada a justificar a sua tristeza, dizia ter "saudades da mãe Adelina e do pai Luís" – os pais afectivos.

A partir do momento em que passou a estar mais com a mãe biológica, Aidida Porto, o estado de espírito retomou a normalidade.

Nessa altura, Esmeralda manifestou a intenção de ir viver com a mãe, mas também verbalizou que gostava de viver com o pai – Baltazar Nunes –, o que levou a docente a concluir que "ela gosta das duas partes".

Por Esmeralda disse...

Caros Amigos e Amigas da Princesa,

Onte, 19.02 decorreu mais uma sessão no Tribunal de Torres Novas relativa ao pedido de guarda da Princesa pela mãe.

Ontem foram ouvidas duas professoras que conviveram muito de perto com a Princesa, sobretudo no período de transição da sua vida.

E disseram:

1) "Célia Carrasqueira realçou o... fato de, «apesar da idade», a menina saber «jogar muito bem com as emoções». ... na semana de Janeiro em que o pai a trazia da Sertã para as aulas no colégio de Torres Novas, a criança continuou a revelar um comportamento adequado, que só se «transformou» numa profunda manifestação de tristeza no dia em que se despediu da escola e em que manifestou que não queria ir para o pai mas ficar com a «mãe Adelina». - Pois é, afinal ao contrário do que muitos gritaram a Princesa continuava a pensar e a lembrar os paizinhos. Alguém podia ter dúvidas?

2) "Professora recorda primeiros meses da menina na nova escola da Sertã - Esmeralda viveu momentos de tristeza. A separação de Esmeralda Porto do casal que a acolheu aos três meses provocou "momentos de tristeza" e de "saudades"... - No seu dia a dia a Princesa manifestava de forma evidente aquilo que muitos contrariavam teimosamente e como sempre estivémos convictos, não podia ser verdade.

3) "... mas esses sentimentos quase desapareceram depois da Páscoa de 2009 ..." - Neste momento a Princesa recebeu o oxigénio de afecto que afinal lhe faltava, aocontrário do que muitos teimosamente negavam. Finalmente a justiça determinou o seu convívio com a mãe.

4) "Segundo Hortense Duque, a menor ... no início manifestou alguma nostalgia. Quando instada a justificar a sua tristeza, dizia ter "saudades da mãe Adelina e do pai Luís" – os pais afectivos. - Este sentimento de perda e abandono sempre foi por aqui denunciado porque era óbvio no senso comum.

5) "A partir do momento em que passou a estar mais com a mãe biológica, Aidida Porto, o estado de espírito retomou a normalidade." - Amãe foi uma ponte entre dois momentos cruciais na vida da Princesa. A mãe mimou. A mãe explicou. A mãe conseguiu mostrar à Princesa o que o futuro lhe podia mostrar, com realismo, sem temores, de forma tranquila.

6) Nessa altura, Esmeralda manifestou a intenção de ir viver com a mãe, mas também verbalizou que gostava de viver com o pai – Baltazar Nunes –, o que levou a docente a concluir que "ela gostava das duas partes". - Como é nossa convicção Aidida conseguiu proporcionar uma normalidade de vida à filha que apaziguou os seus receios. A Princesa percebia finalmente.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Justiça
Irmão mais velho de Esmeralda vem do Brasil para depor

por JOÃO BAPTISTA, Santarém


Mãe biológica, que reclama poder paternal da criança de oito anos, quer provar em julgamento que não abandonou outros filhos.


Aidida Porto - mãe de Esmeralda, de oito anos, cuja guarda foi atribuída ao pai biológico - chamou o filho de 24 anos que vive no Brasil para vir depor no tribunal de Torres Novas. Em causa está a alteração do poder paternal da criança a pedido da mãe.

O depoimento do brasileiro Luís Porto será a forma de esclarecer as dúvidas levantadas na anterior audiência, quando a irmã de Aidida revelou que esta tinha outros filhos no Brasil e teria deixado de os contactar quando veio para Portugal.

O depoimento da irmã de Aidida deixou muitas dúvidas no ar quanto à sua qualidade de mãe, num momento em que luta pela guarda de Esmeralda. Aidida garantiu ao DN que os filhos que deixou no Brasil são maiores de idade e que tem estado sempre em contacto com eles. Também na próxima audiência será ouvida a mãe de Aidida, Elisa Porto Cardoso, que deverá confirmar esta versão.

O julgamento do caso Esmeralda prosseguiu ontem, no Tribunal de Torres Novas, com a audição das professoras da criança e da técnica da Direcção-Geral de Inserção Social que acompanhou os momentos dramáticos da separação da menina do casal que a criou desde bebé, Luís Gomes e Adelina Lagarto, e a entrega da criança ao pai biológico em Dezembro de 2008.

Hortense Duque, professora da escola que Esmeralda passou a frequentar quando foi viver com o pai, na Sertã, disse ter notado uma "evolução no comportamento da menor, com menos momentos de tristeza, ao longo do ano". A docente disse que a menina é uma aluna excelente e manteve bom aproveitamento no ano lectivo passado. A professora, entretanto transferida para outra escola, revelou que Esmeralda evidenciou "sinais de tristeza", que justificou com as "saudades da mãe Adelina e do pai Luís", o casal que criou Esmeralda até aos sete anos.

A professora adiantou que passou a dar menos sinais de tristeza, "depois da Páscoa" de 2009, quando começou a falar mais da mãe, com quem ia "sempre muito contente passar os fins-de-semana". Declarou ainda que a menina lhe confidenciou que gostaria de ir viver com a mãe, embora por algumas vezes também tenha dito que gostava de viver com o pai, o que, revela que, "no fundo, gosta de ambas as partes", explicou.

O bom aproveitamento escolar foi também salientado por Célia Carrasqueira, professora que acompanhou Esmeralda desde a entrada na escola do Entroncamento, até Janeiro de 2009, altura em que a menina foi para a Sertã.

A docente disse que, "apesar da idade, a menina sabe lidar bem com as emoções". Esmeralda chorava muitas vezes, durante as visitas de Baltazar, mas depois recompunha-se e apresentava um comportamento correcto na aula.

"Nem sei como é que uma criança tão pequena consegue gerir tanto sentimento e tantos problemas", disse. A menina estava "triste" no dia em que se despediu da escola, "porque não queria ir com o pai, mas ficar com a mãe Adelina". Mas, hoje, já pediu às colegas que não a tratem por Ana Filipa, mas sim por Esmeralda, o seu verdadeiro nome e aquele pelo qual é tratada pelo pai.

DN 20.02.2010

Anónimo disse...

Caros amigos
Afinal Esmeralda não está assim tão triste como por aqui se diz. É normal que tivesse saudade do casal que a criou, normalíssimo. Mas vejam bem, ela também disse que gosta do pai e da mãe. Confirma-se que o casal não lhe faz falta nenhuma, como pais, entenda-se. Quem lhe faz falta são os seus pais, claro está. Dado que os pais existem e querem tomar conta dela, assim terá de ser e assim será.
Está portanto mais do que provado, que as crianças têm capacidades extraordinárias de se adaptarem a situações novas. Acreditemos então que não haverá consequências negativas na vida de Esmeralda, até porque a sua vida está a ser colocada no caminho correcto. Eu acredito no bom senso, na inteligência, e na competência de quem conduz o processo. Prova-se agora, que a juíza tomou a decisão certa, face à situação que então decorria. Não esqueçam que o casal Gomes não facilitava a aproximação ao pai e incutia medos na menina. Não esqueçam principalmente que o casal não preparou a menina para a entrega, apesar de saber que isso era inevitável. É só por isso que eu defendo que a juíza tomou a decisão certa. Pela teimosia dos Gomes, pela sua falta de sensibilidade, pelo sentimento de posse em relação a Esmeralda. Alguém tinha que lhes fazer ver que as coisas não podiam ser assim, que Baltazar era o pai e que Esmeralda tinha o direito a conviver com ele. Lamenta-se o sofrimento da menina, mas se Esmeralda sofreu, esse sofrimento poderia ter sido minimizado se o casal quisesse.
Meus senhores, isto para mim é tão claro como água.
Esmeralda compreendeu tudo isto muitíssimo bem e foi a própria que pediu que a tratassem pelo seu verdadeiro nome. Isto é o sinal inequívoco de que Esmeralda quer ser quem verdadeiramente é: Esmeralda Porto Nunes, filha de Aidida e Baltazar.
Bom dia para todos.

Anónimo disse...

Por vezes o que queremos, aquilo por que verdadeiramente ansiamos parece-nos tão longínquo que decidimos adiar os sonhos, não desistir, mas adiar... então por uma questão de sobrevivência fazemos tudo, para nos adaptarmos à realidade existente e que não foi escolha nossa, ao adaptarmo-nos tentamos tão sómente protegermo-nos de um sofrimento demolidor, então quando o dia cai, no nosso espaço e quando até talvez pensem que dormimos "rezamos" para que o tempo passe depressa, para assim encurtar a distância de uma realidade que nos leva a paraísos perdidos. Na vida de um adulto isto dói, mas suponho que na vida de uma criança tal sofrimento é demolidor. A Princesa tem apenas uma ajuda o facto de tanto afecto e de tanto amor fazerem parte da sua vida, porque se ser pai ou mãe biológico nem sempre é uma escolha, já ser pai ou mãe afectuvos é de certo uma escolha e e uma escolha abençoada.
Bom fim de semana
Catarina

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (13:11))

O caro anónimo vem no seu comentário sustentar uma situação idílica, que muito desejaria que se verificasse, através da produção de conclusões, deduzidas a partir de afirmações independentes do contexto em que foram referidas, produzidas por outras pessoas. Diríamos mesmo que se está a ler um texto produzido por alguém próximo da área das leis que pega em citações para as adaptar aos desígnios dos seus assistentes.

De nada valerá a pena vir-se agora deturpar o que afinal todos viram, mas alguns teimam em falsear a verdade, dizendo que não foi assim que aconteceu.

O que está bem patente nas declarações havidas ontem na sessão do pedido de guarda da Princesa pela mãe é que Aidida desempenhou um papel apaziguador, perante os medos evidenciados pela filha. Tudo mudou quando a Princesa passou a conviver com regularidade com a mãe. A Princesa até conseguiu verbalizar pela primeira vez que também gostava de viver com o pai.

Se a Princesa tinha dificuldade em conviver com o pai porque os pais afectivos não o facilitaram, estes já opagaram na justiça e disso muito se arrependem. Pois se a Princesa afinal até gosta do pai, que mais se espere dela? Ou espera o caro anónimo que a Princesa algum dia venha a odiar os pais?

Diz ainda o caro anónimo “Esmeralda compreendeu tudo isto muitíssimo bem e foi a própria que pediu que a tratassem pelo seu verdadeiro nome. Isto é o sinal inequívoco de que Esmeralda quer ser quem verdadeiramente é: Esmeralda Porto Nunes, filha de Aidida e Baltazar.”

Será que o caro anónimo consegue entender verdadeiramente o que escreveu?

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Bom…Vamos lá a ver se, nos entende-mos:
- Aidida Porto, entrega a filha aos Gomes porque não tinha possibilidades de a criar. Nem dinheiro para uma lata de leite tinha. Agora, felizmente, em poucos anos transformou-se numa mulher de sucesso! E tanto assim é, que vêm do Brasil um filho de 24 anos e sua mãe, testemunharem por ela no processo de poder parental! Tudo leva a crer, que será ela quem irá arcar com as despesas…Ou não? Será patrocinada por algum canal de televisão? Ou os dinheiros dos nossos impostos também servem para os caprichos do sargento?
Meus senhores:
- Meia dúzia de alucinados, metidos a besta e amigos do casal de afectos, que escrevem neste blog, julgam que quem os lê é burro? Talvez o juiz não o seja…e faça a mesma leitura de uma pessoa minimamente inteligente, que sabe somar 2+2…
De uma pobre desgraçada, que tem que dar a filha, ou…A uma mulher com possibilidades de ter testemunhas vindas directamente do Brasil! Só se eu me estou a precipitar e, às tantas, tanto a sua mãe de quem ela é filha, tal como o filho de quem ela é mãe, fazem parte da alta classe Brasileira!?!
Ou são uns pobres de Cristo e vêm a Portugal, onde tudo é permitido, a traz de alguns euros que lhes foram oferecidos? quem sabe…para comprarem uma chacarizinha!

Me enganem que eu gosto!!!...

Rui Santos – Carregado.

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (Rui Santos – Carregado )

O Por Esmeralda após ter percebido várias dúvidas no comentário que enviou, esclarece o seguinte:

- Aidida Porto registou sucesso na aceitação do Tribunal do pedido de guarda da filha, apenas porque prèviamente se disponibilizou a, perante os serviços competentes da Segurança Social, prestar todas as informações necessárias e sujeitar-se às avaliações pertinentes ao efeito.

- Aidida Porto após um período de grande carência que atravessou, alcançou uma estabilidade financeira que lhe permite suprir as suas despesas, bem como às inerentes com a educação da filha. Todas as informações já foram prestadas aos serviços competentes da Segurança Social, após o que foi possível proceder ao pedido de guarda da filha.

- Alguns familiares de Aidida Porto decidiram viajar do Brasil para testemunharem em Tribunal a relação que mantêm embora separados fìsicamente. Os familiares mostram-se consternados com as calúnias que têm sido levantadas contra Aidia Porto.

Deste modo, de nada adianta prosseguir com a campanha caluniosa contra a mãe da Princesa. A mãe provou que tinha condições para ser a progenitora guardiã. Se a justiça, representada pelo Juiz que avalia e julga este processo, achar que deve prover o pedido, dará a guarda da Princesa à mãe. Caso tal não aconteça, a Princesa manter-se-á à guarda do pai e o regime de vsitas manter-se-á ou poderá sofrer alterações se tal se julgar benéfico para a Princesa.

Estamos entendidos?

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Bom, as questões principais, ficou na gaveta dos esquecimentos; Como eu os compreendo.
Mas porque motivo os ditos familiares se sentem consternados com as calunias que têm sido levantadas à Aidida? Se foi a própria Aidida, quem afirmou a todo o País, que se tinha prostituído. Mas que grande orgulho que os seus familiares devem de sentir com tal acto! Porque motivo ela não pediu ajuda? Não é vergonha pedir. Vergonha é deitar-se nos pinhais com este e com aquele. O lucro deve de ser maior e não paga impostos.
quem vai pagar as viagens a esses seus familiares?
Como é a sua situação financeira, laboral ou social dos seus familiares?
Entre muitas, estas questões que serão postas em tribunal, muito em especial a proveniência do dinheiro, que os trás até ao nosso País e todas as despesas que isso acarreta.
Aidida é sabida, mas não é inteligente. È vingativa. Tanto que afirmou que preferia que a filha adoece-se do que fosse estar com o pai. Mas que contradição, para quem diz agora querer todo o bem à filha. Caso contrario pensaria em tudo isto. No entanto está-se a meter numa saca cheia de gatos, onde vós apoiantes do sargento e o próprio sargento, como se vê, lhe estão montando uma cilada de todo o tamanho.
O sargento porque ainda acalenta a esperança doentia de vir a ter o produto a tempo inteiro, pois sabe que não consegue adquiri-lo de outra forma. Vós, porque a toda a força, alias, vós sois o sargento. Querem que ele fique com a criança. Ela, a Aidida, é a única esperança dado que ele nem pode adoptar pela forma legal, qualquer outra.
Todos estes problemas iram ser dissecados em tribunal. Podem estar certos disso. Mesmo que os grandes tomassem partido, a coisa não está muito boa para o lado deles, logo não têm tempo para ajudar. A justiça está farta deles!
Baltazar Nunes, teve ajuda do blog que o apoiava para ir a Estrasburgo, que fica logo ali ao virar da esquina. Estão lembrados? Agora os familiares de Aidida, quem os financiam para viram do outro lado do atlântico? È a segurança social? São os apoiantes pró-sargento? É o Filipe Laféria mais o canastrão do José Cid, Em mais algum espeteculo?
Oh diabo, já estou a fazer perguntas a mais, e esse papel cabe aos advogados de Baltazar Nunes, que felizmente se encontra bem representado pelos digníssimos causídicos Dr. José Luís Martins e Dª Luísa Calhaz.
É o que eu digo, vós sois mesmo alucinados, fanáticos. Não são vós que fazeis as leis, nem as perguntas em tribunal. E que perguntas!
Pensem em tudo isto.
Quem vos avisa….

Rui Santos – Carregado, mas neste momento em Coimbra, que é sempre uma lição!

Anónimo disse...

Afinal Esmeralda tanto quer ficar com a mãe como com o pai. Depende do momento e disposição da menina. Tal como os filhos dos casais separados, que escolhem o progenitor conforme as vontades do momento. As crianças são seres maravilhosamente adaptaveis.
Por isso, uma criança jamais deve ser colocada na posição de escolher um dos pais. A decisão é demasiado pesada e com consequências futuras. Nenhuma criança pode ou deve escolher os pais (separados) com o pressoposto que nenhuma sabe o que está, efectivamente, em jogo.
É cruel e desumano defender que Esmeralda deveria ser ouvida no sentido de escolher e influenciar um juíz. Como lida uma criança com a ausência de um dos pais, sabendo que foi sua "culpa" e escolha? Tenham paciência, mas é preciso não perceber nada de crianças...

Neste vale tudo para Esmeralda regresar aos Gomes, decidiram "apostar" numa "mãe" que já deixou 4 filhos (não importa as circunstâncias, foram 4). Uma "mãe" que SÓ passados 7 anos resolve "recuperar" a filha.
Numa "mãe" que não tenta o diálogo com o pai.
Uma "mãe" que usa a filha para satisfazer o desejo de vingança sobre o rapaz que não acreditou na sua gravidez.
Uma "mãe" que "despacha" a filha para os tais "pais de afecto" assim que pode.

Afinal, porque não ouvem, também vocês, o apelo de Esmeralda quando diz querer ficar com o pai? Só é válido se for para a mãe? Mente Esmeralda? Quando mente? Quando quer ficar com o pai ou com a mãe?

Temos é uma criança extremamente baralhada que deveria ser deixada em paz e sossego junto da única pessoa que demonstrou respeita-la: o pai. Lutou dentro do sistema judicial sem recurso a golpes baixos e sujos.

Independentemente de tudo que possam afirmar de Baltazar, parece ser o único apostado na felicidade de sua filha. Aliás, sempre o foi desde o momento em que soube que era o pai.

Anónimo disse...

Por Esmeralda como sempre dá as suas respostas sempre com muita lusidês
para que fique bem claro sem mentiras ou melhor com muita verdade
mas eu nunca li neste espaço calunias contra os anonimos que aqui
deixam comentários muito improprios
de pessoas civilizadas pergunto se
Dona Aidida traz para sua defesa o seu filho e Mãe ao qual o problema
se a Senhora foi tão caluniada pela
defesa de Baltazar era só ler o Esmeralda sim caros anónimos todas
as pessoas lutam pela vida para
sobreviver Aidida assim o fez e não
é o que todos nós fazemos?infelizmente há sempre vozes que gostam da calunia, mas por a boca morre o peixe,pode ainda
acontecer que Da.Aidida não aceite
as vossas calunias e vos faça
pagar mais uma vez aquilo que
Baltazar recebeu do casal Gomes
uma vergonha a forma como difamaram
um casal que tanbem formou com
muito amor Esmeralda/Ana Filipa
ponham-se no lugar deles para ver
se tinham coragem? ser eles a
entregar a sua menina assim há força que tantas marcas deixou a
este ANJO E AO CASAL

Maria

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (02:03)

Mas que grande confusão! O caro anónimo consegue ver o oposto de tudo o que já foi dito.

“Afinal Esmeralda tanto quer ficar com a mãe como com o pai.” –Caro anónimo,alguém disse que a Princesa não gostava do pai? O que até agora se disse é que a Princesa estaria bem, também com a mãe.

“ As crianças são seres maravilhosamente adaptaveis.” – As crianças são assim quando têm liberdade para manifestar os seus afectos,o que convenhamos não tem sidoo caso. Por isso, amãe tem vantagens em relaçãoaopai.

“Por isso, uma criança jamais deve ser colocada na posição de escolher um dos pais.” – E como explica o caro anónimo que a Princesa já tenha sido ouvida, a seu pedido,num acto de desespero, por sentir que a não respeitam? E porque pedirá ela novamente para ser ouvida?

Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (Rui Santos – Carregado )

Ao contrário do que refere, as questões principais, as que dizem respeito à felicidade da Princesa estão a ser todas avaliadas.

E caro anónimo,aponta-nos Coimbra? Cidade dos estudantes? Se quisermos aprender podemos estar em Coimbra, Porto,Lisboa ou qualquer outra local. Para aprendermos basta-nos ter a humildade de querermos perceber as realidades não mascaradas que se nos apresentam.

E caro anónimo, está a avisar alguém em jeito de ameaça com as questões difíceis que o Dr. José Martins e a Dra Luísa Calhaz colocarão em Tribunal?

Pois caro anónimo,saiba que o Tribunal é o sítio certo para esclarecer todas as dúvidas que de alguma forma ofuscem a certeza de felicidade da Princesa. Pois perguntem por factos de D. Aidida que pelo menos desta vez ela não está só, não cairá, manter-se-á firme, duma forma já provada em Tribunal, em defesa dos superiores interesses da filha.

Devemos ainda salientar um facto comum em todos os comentários recebidos de opositores a D. Aidida. Continua-se a perceber claramente, um receio, a nosso ver infundado, relativamente aos pais afectivos da Princesa, que embora importantes na vida dela,legalmente nada podem fazer. Julgamos estar presente a constatação da existência de laços afectivos permanentes demonstrados e verbalizados pela Princesa.

Amar a Princesa é repeitá-la e aos seus afectos.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

A maldade o ódio enfim os sentimentos maus são tantos que o Sr. Rui confunde, mente, deturpa, poderia responder a certas questões porque como já aqui disse, sei que a Princesa é muito feliz com os pais Luis e Lina, mas não vou responder, talvez porque ontem fuí ver um filme sobre Nelson Mandela e a certa altura do filme acontece este diálogo:
...em que estás a pensar?
..estou a pensar como é possível alguém estar tantos anos em cativeiro numa cela minuscula e sair de lá e perdoar a quem o lá pôs!
Mas também porque os actos ficam com quem os pratica e também porque vozes de BURRO não chegam ao céu nem hão-de chegar a lado nenhum. Um abraço a todos os que se preocupam com a menina e um bem haja ao LUIS E À LINA.
Catarina

Por Esmeralda disse...

Caros Amigos e Amigas da Princesa,

No passado fim de semana a Princesa conviveu com os pais afectivos. Foi um fim de semana calmo. Os afectos reforçaram-se. A estabilidade imperou.

No entanto, importa atender a uma constatação da professora que esteve com a Princesa no passado ano lectivo, após a sua entrega ao pai e que veio noticiada e bem, na imprensa.

"Para a professora, Esmeralda «cresceu muito rápido», parecendo «um adulto em ponto pequenino», pois «consegue lidar com certas situações que outros não seriam capazes». "

Não podemos explicar por palavras técnicas ou científicas o que tal pode significar, mas o senso comum direcciona-nos imediatamente para um estado como que de apatia ou desinteresse que já tínhamos referido por outras palavras.

Com efeito, a possibilidade de como muitos já disseram de a Princesa usar a mentira para enfrentar factos da vida menos agradáveis é apenas uma justificação muito simplista e que carrega como que culpa para ela. Trata-se afinal de algo mais profundo e que apenas certas pessoas que lidam com a Princesa diariamente se podem aperceber. A Princesa parece antes conformada e aceita sem discussão o que a vida lhe dá. No entanto, em ambientes favoráveis a uma verbalização franca e livre a Princesa, à semelhança do que já tinha acontecido antes, continua a pedir para falar com o Juiz. Porque será?

Porque muito provavelmente, uns já estão a tentar ajudá-la, outros não podem ajudá-la mais e outros recusam-se a ajudá-la. E ajudar a Princesa é perceber as suas necessidades e o que a faz verdadeiramente feliz. Fazer-se de conta, debaixo de uma capa aparente de ignorância e simplicidade, não justifica não se preocupar com tudo o que importa à Princesa.

Será que estão a roubar a infância à Princesa? E depois como será ela na adolescência?

Por isso continuaremos por aqui, inconformados, enquanto não virmos os superiores interesses da Princesa realmente defendidos.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Parece que o vosso discurso aponta no sentido de Aidida não vir a merecer a confiança do tribunal quanto á guarda de Esmeralda... é só um presentimento! Mas quem conhece a história e os vários discursos da sra tem o mesmo presentimento. Nenhum tribunal (juíz) consciente e que realmente se preocupe com o tal superior interesse da menina, colocará Emeralda nas mãos da "doadora de crianças". Esmeralda MERECE um presente e futuro estável, junto do pai. Nesta roda viva onde colocaram a menina, de casa em casa, de pai, para mãe, para "paizinhos de afecto", de Esmeralda para "Ana Filipa", a pobre criança vive numa constante alteração de personalidade.
Esqueçam a tal "Ana Filipa" e deixem Esmeralda viver!
Caros srs Gomes, a "Ana Filipa" foi um produto da vossa imaginação, adquirido á margem da lei e escondido da realidade. Nenhum amor, digno desse nome, é assim tão doentio e cruel. Libertem de uma vez por todas a Esmeralda e talvez consigam fazer parte da vida da menina. Quem está e continuará a pagar um preço demasiado elevado é Esmeralda por tentarem mante-la num passado que não volta. Bem hajam todos os que realmente se preocupam com Esmeralda, com a sua verdadeira identidade, familia e felicidade. Aos que pretendem o retorno a um passado, que sejam conscientes e realistas, não confundam o bem estar dos Gomes pelo de Esmeralda...

Anónimo disse...

Cara Direcção
Se não sabemos o que realmente se passa, é melhor estarmos calados, senão corremos o risco de sermos injustos, o que pode ser muito grave.
Eu diria: nem os psicólogos sabem o que realmente se passa. A psicologia não é uma ciência exacta, e enquanto disciplina, ainda é um bebé. De modo que, devemos evitar comentários que entrem nesse campo, principalmente se forem tendenciosos e maldosos. Esmeralda não está em perigo! Como posso fazer tal afirmação? Pela simples observação dos acontecimentos e dos relatos dos que lhe estão próximos. Esmeralda, aparentemente, tem uma relação sã e equilibrado com os seus familiares e é socialmente bem integrada. Reparem que esse "aparentemente" é importante. As aparências iludem, mas só às vezes, outras, a maioria, falam verdade. Além disso, felicidades completas não existem! Agora é tudo uma questão de acertar os pontos, que é o que quem de direito está a fazer. O que por aqui dizemos, na verdade, são muitos disparates.
São as tais vozes de burros, que quando são só de burros, não fazem grande mal, pior são as de outros mais ardilosos!
Bom dia para todos.

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (08:51)

O Por Esmeralda encontra no seu comentário a expressão, já por várias vezes constatada, de uma inquietude e insegurança que não se justificam, dadas as convicções que normalmente expressam.

Vejamos então onde residem certos “fantasmas” que contìnuamente despontam, mascarados, embora com a sua essência bem visível.

1) “Parece que o vosso discurso aponta no sentido de Aidida não vir a merecer a confiança do tribunal quanto á guarda de Esmeralda... é só um presentimento!” – Caro anónimo, as nossas preocupações pelos superiores interesses da Princesa não resultam de pressentimentos. Efectivamente, no futuro próximo, a Princesa continuará sujeita a determinações superiores da justiça sobre qual dos progenitores, mãe ou pai, terão melhor condições para lhe prioporcionar tudo o que ela necessita. O pai lutou pela filha e conseguiu a guarda dela. A mãe não está contente e pediu também a sua guarda. Se se confirmar que o pai tem melhores condições ficará com o pai. Se se vier a verificar que a mãe tem melhores condições ficará com a mãe. Pode-se pressentir o desfecho de uma sentença no semblante de um juiz?

2) “Nenhum tribunal (juíz) consciente e que realmente se preocupe com o tal superior interesse da menina, colocará Emeralda nas mãos da "doadora de crianças". Esmeralda MERECE um presente e futuro estável, junto do pai.” – O caro anónimo tem todo o direito de exprimir as suas convicções como o faz. O Por Esmeralda conhece-as e aceita.



3) “Nesta roda viva onde colocaram a menina, de casa em casa, de pai, para mãe, para "paizinhos de afecto", de Esmeralda para "Ana Filipa", a pobre criança vive numa constante alteração de personalidade.” – Caro anónimo, a vida da Princesa é igual à de tantas outras crianças filhas de pais separados. Contra a realidade dos adultos da sua família alargada, nada há a fazer, além de que foi o Tribunal que determinou as visitas de fim se semana e férias que a Princesa usufrui junto da mãe e dos pais afectivos. O que importa é que os adultos respeitem livremente os afectos que a Princesa porventura gostava de manifestar.

4) “Esqueçam a tal "Ana Filipa" e deixem Esmeralda viver!” – Caro anónimo, para que conste, toda a problemática relativa ao nome da Princesa já foi discutida e concertada entre todos os membros da sua família alargada numa Conferência no Tribunal em 2009.



5) “Caros srs Gomes, a "Ana Filipa" foi um produto da vossa imaginação, adquirido á margem da lei e escondido da realidade. Nenhum amor, digno desse nome, é assim tão doentio e cruel. Libertem de uma vez por todas a Esmeralda e talvez consigam fazer parte da vida da menina. Quem está e continuará a pagar um preço demasiado elevado é Esmeralda por tentarem mante-la num passado que não volta.” – Caro anónimo, o Por Esmeralda continua sem perceber os receios que mantêm perante duas pessoas que estão impedidas legalmente de tomar qualquer acto relativo à Princesa. É verdade que a amam muito e amarão sempre. Também é verdade que a Princesa os ama muito e sempre amará. A Princesa também ama muito o pai e gosta de viver com ele. A Princesa também ama muito a mãe e gostaria de viver com ela.

6) “Bem hajam todos os que realmente se preocupam com Esmeralda, com a sua verdadeira identidade, familia e felicidade. Aos que pretendem o retorno a um passado, que sejam conscientes e realistas, não confundam o bem estar dos Gomes pelo de Esmeralda...” – Caro anónimo, ninguém reclama um passado ... como sugere. Reclamou-se antes que a Princesa deveria ter direito à sua história de vida, só.



Por Esmeralda

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (10:59)

Ao contrário do que refere no seu comentário, tome nota do seguinte:

1) Quando desconhecemos algo que nos preocupa ou que gostávamos de estar informados, podemos, como o caro anónimo sugere, ficar calados, mas também podemos perguntar, duvidar, sugerir, referir, etc.. Não devemos é, desconhecendo, caluniar sobre a realidade que se desconhece, correndo o risco de sermos injustos, o que pode ser grave. O Por Esmeralda continuará a responder. Sempre.
2) O trabalho dos Psicólogos é fruto de vários anos de estudos que os preparam para fazerem avaliações de forma isenta e científica. Daí os Tribunais os requesitarem para prestarem informações sobre pontos, que à luz do senso comum, traduzem informação insuficiente para tomadas de decisão. A Direcção do Por Esmeralda nunca pôs em causa conclusões produzidas por Psicólogos porque além de não dever, não tem ninguém com capacidade para tal.
3) O Por Esmeralda aceita a convicção do Tribunal ao ter requesitado todos os técnicos que já passaram pela vida da Princesa. Esses técnicos, todos, foram unânimes quanto à situação de “a Princesa está em sofrimento e em perigo” e não nos parece que, em Tribunal, sob juramento de verdade, O Sr Juiz aceitasse respostas tendenciosas ou com intenção maldosa.
4) O Por Esmeralda informa também que aceita a afirmação do caro anónimo quanto à sua convicção de a Princesa não estar em perigo. Neste ponto, não podemos concordar ou discordar pois seria necessário recorrer ao apoio de alguém especializado para interpretar os factos relatados, o que de todo não está nos nossos objectivos. O Por Esmeralda é apenas um local de afectos.
5) Quanto ao que refere sobre por aqui se dizerem muitos disparates, o caro anónimo falará por si. O Por esmeralda não considera ter dito alguma vez disparates. Aliás, sempre tentamos utilizar uma correcção o mais elevada pssível, ainda que ententendendo por vezes comentários tendenciosos e maldosos.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Mais uma vez se vê que os defensores de Baltazar e ele próprio só vêem o
seu igoismo de ter o direito de pose
como isso possa ser possivel
Esmeralda está em sofrimento isso é
que vos devia preocupar a menina
integrou-se na familia que sempre conheceu, muito dificil estes laços
serem esquecidos pela criança
os srs. deviam sim em se preocupar
com a felicidade da menina e não
pensar nos adultos
se o Pai gosta da menina a Mãe tudo
faz pela bem da sua filha mas o Pai não VÊSE SIM IGOISMO
M.C.

Anónimo disse...

O vosso comentário das 12:12 do dia de hoje foi uma resposta a um comentario meu. Desde já a minha total surpresa pela moderação da vossa resposta. Sem tom arrogante e acusatório como vem sendo habitual nas vossas respostas aos comentários de alguns menos pro-Gomes ou Aidida.
Defender Baltazar, é no ponto de vista de alguns, defender Esmeralda. Defender uma vida tranquila, com passado, mas sobretudo respeitamdo o presente a pensar no futuro. Creio que se Aidida e os Gomes, em vez das constantes lutas e destabilizações (passadas e presentes) contra Baltazar, apostassem num dialogo sério, coerente e respeitando a figura de pai, com Baltazar obteriam mais e melhor para todos. A pensar unicamente numa menina que não pode ser dividida em 3, baixem as "armas", respeitem o pai como tal. A insistência no respeito ao pai é tão e somente por tudo que passou e ainda passa em luta pela estabilidade da sua filha.
Obrigado.

Anónimo disse...

Ninguém compreende porque continua este Blog a permitir que pessoas de princípios duvidosos venham para aqui destilar ódios e vinganças e a continuar a fazer de conta que Esmeralda está bem integrada vivendo com o pai. Essa mensagem já não consegue passar, nem aqui nem em qualquer outro lado, porque ninguém pode acreditar no equilibrio e na felicidade daquela criança longe da mãe Aidida e dos pais de afecto, que a criaram e onde ela sente o maior amor e tranquilidade do mundo, é ali que tem o seu berço, e o colo, que sempre conheceu, dos pais Luis e Adelina.
Quando a professora, e outras testemunhas, declararam a situação de tristeza que a menina evidenciava com saudades daqueles pais, como pode alguém teimar em querer mostrar o contrário?
Já chega um ano de mentiras, e de difamações, propagadas por um Blog de um amigo e apoiante do pai.
O pior cego é aquele que não quer ver, que prolongar a situação de instabilidade afectiva e de sofrimento desta criança é comprometer a sua vida a todos os níveis.
Quando se ouve que Esmeralda é uma sobrevivente, devemos ter em atenção que sobreviver não é viver.
Ninguém pode ignorar que o equilibrio psicológico de Esmeralda só se restabelecerá quando for viver com a mãe, e em comunhão livre com os pais de afecto, e com o pai Baltazar, sem barreiras. Numa guarda partilhada. Qualquer outra determinação, que vá contra a vontade já expressa pela menina, só agravará o mal que há um ano lhe foi feito, e a tortura por que, desde então, tem vindo a passar.
O Lar dos pais que a criaram, que ela reconhece como o seu ninho de amor, funciona como o seu Porto de Abrigo, ninguém que queira o Bem-Estar e o Superior Interesse desta criança poderá ignorar isso.

Maria Teresa

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (13:40)

O seu comentário é muito engraçado. Parece assim como um discurso, cheio de elogios, desnecesários, que um patrão faz a um empregado antes de o despedir.

Por outro lado, aceitamos como define a sua forma de defender Baltazar. E è precisamente aí que se manifesta uma clara distinção entre uns e outros. Com efeito, o caro anónimo defende em primeiro lugar Baltazar. A seguir defende Esmeralda. Lamentàvelmente confirma a nossa convicção que as vossas preocupações pela criança são falsas pois apenas estão preocupados com Baltazar. Por outro lado, o Por Esmeralda apenas defende a Princesa e a seguir, o bom nome da mãe, o bom nome do pai e o bom nome dos pais afectivos.

Também não podemos concordar com o caro anónimo quando refere que “Defender Baltazar, é no ponto de vista de alguns, defender Esmeralda. Defender uma vida tranquila, com passado, mas sobretudo respeitamdo o presente a pensar no futuro.”

Em primeiro lugar, Baltazar, ao contrário do que o caro anónimo diz, manifestou em todos os seus actos um grande repúdio por tudo o que pudesse lembrar a Princesa da sua vida antes de Dezembro de 2008. O desconforto manifestado foi inclusivé instrumento para um pedido ao Tribunal da Relação no sentido de tentar anular a determinação da Dra Mariana Caetano quanto às visitas mensais a Luís Gomes e Adelina Lagarto. Como pode alguém, particularmente uma criança, viver o presente e encarar o futuro se repentinamente lhe vê subtrairem toda a sua memória de vida, experiências e afectos?

Ainda no seu comentário, estamos estupefactos como alguém pode dizer “A pensar unicamente numa menina que não pode ser dividida em 3, baixem as "armas", respeitem o pai como tal.”

- Uma menina dividida em 3?

- Baixem as armas?

Parece até que se fala da conquista de um bem sólido. Caro anónimo, falamos de uma criança de 8 anos de idade, uma criança maravilhosa!

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Mas, quem se referiu a Esmeralda como "a arma que me tiraram" não,foi o sargeto Luis Gomes?Mas, quem se referiu a Esmeralda , com o se de um objecto, mais concretamente um PACOTE se tratasse não foi o sargento Luis Gomes na entrevista ao Mário Crespo?Claro que se fosse sua filha, não se lhe referiria em tais termos, ofensivos para a dignidade humana!

Mas como defendem o bom nome de Baltazar, quando o acusaram de Pedófilia, tentativa de assassinato na forma tentada na pessoa de Aidida, etc. etc. Quando chegaram ao ponto de numa festa de Verão, tirarem fotografias, sem autorização do próprio, a Baltazar, que enviaram para o tribunal, afirmando que ele estava bebado.Dois crimes numa só acção: Difamação, pois não se pode acusar seja quem for de estar embriegado ou ser bebado, por mera convicção. Onde estão as próvas? Análises sanguineas ou a prova do balão? Tirar fotos sem autorização do visado! É a isto que chamam defender o bom nome do Pai???

Boa tarde

Anónimo disse...

alvaro disse

( O SABER PERDOAR )



Fiquei bastante sensibilizado pela positiva ,com um último comentário
assinado pela Dª Catarina ,onde se faz uma referência a um GRANDE
HUMANISTA ( VIVO ) de seu

nome MANDELA . Um HOMEM que nos deu ,uma bofetada de luva
branca . perdoando a quem o tanto o mal tratou e humilhou . E
fazendo-o com a maior das naturalida

des e hulmidade deste Mundo !....... Não tendo necessidade de
recorrer a assessores de imagem, como agora é usual ,para ficar bem
na fotografia !.......

Mas permita-me Dª Catarina que eu ,mencione outros dois grandes
HUMANISTAS ,também do nosso tempo (mas já falecidos ) de seus
nomes MADRE TERESA DE CALCUTÁ E MAHATMA GANDHI ,
!........


UM BEM-HAJA DO TAMANHO DO MUNDO PARA ELES E TODOS OS OUTROS GRANDES
HUMANISTAS !


subscrevo-me : alvaro da florência murraças : 23/02/2010 16: 25 horas

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (16:20)

O Por Esmeralda informa-o e a quem mais possa interessar que é falso que neste Blog alguma vez se tenha referido as acusações que o caro anónimo faz a Baltazar. Aliás, também em Tribunal, as vezes que esses assuntos muito pouco felizes foram aflorados, foram sempre da iniciativa do dr José Luís Martins.

Será que se está a tentar construir um mártir? Ou será apenas para termos pena?

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Em resposta à D. Catarina:
Minha senhora, se eu confundo, minto e deturpo, não exite, porque não faz um desmentido por A+B, contrariando tudo que eu comentei e defendi? Mas com factos concretos. Porque eu sou uma pessoa de factos, não de histórias da carochinha, sem qualquer argumentação minimamente credível.
Que argumento a senhora tem para dizer que eu minto, confundo e deturpo? Como vê, critica o meu comentário e nada acrescenta se não ódio!
Olhe, Catarina: (Permita-me que a trate assim) eu não penso pela sua cabeça, e ao contrario da senhora, também não convivo com os Gomes, nem faço parte das suas amizades ou das amizades a alguém ligadas a eles e muito menos estou da acordo com o que fizeram e continuam fazendo. Sim porque os Gomes na rectaguarda, são as figuras principais de tudo isto! Como lhes disse, eu sou uma pessoa de factos, lido com factos e os factos provaram que quem cometeu crime foram os Gomes, não Baltazar.
Agora tenha paciência, comparar Nelson Mandela com outras pessoas ligadas a este imbróglio é o mesmo que comparar a estrada da Beira com a beira da estrada. Só pode estar a brincar! Ou então, que me desculpe, mas não tem noção do ridículo.
Nelson Mandela, passou uma parte da sua vida numa prisão comum de alta segurança, numa pequena sela, como muito bem diz. Um homem que tudo passou, que muito sofreu, lutando toda a sua vida, pelo seu povo descriminado, por uma minoria branca e racista que cometia as maiores atrocidades em nome da raça, do preconceito e do dinheiro. Uma minoria branca que dominava e escravizava um povo na sua própria terra. Nelson Mandela, não foi para a prisão por se ter apropriado de uma criança indevidamente e contra todas as regras de um estado de direito. Fazer tal comparação só pode vir de alguém com serias perturbações do foro psicológico, ou então por pura maldade! Que me desculpe, mas perante tal afirmação, eu só lhe posso responder deste modo e com factos. Acreditando no entanto que a sua comparação não é inocente, eu vou-lhe responder o que penso em relação à prisão do senhor sargento luís Gomes:
- Ninguém me pode convencer do contrario que a tão badalada e enaltecida prisão, não passou de mera estratégica, muito bem pensada, pelos seus amigos influentes e não só. Quem sabe, alguém perito nessa área, para assim ser transformado numa vítima e o povo fazer dele um herói que foi preso por amor a uma criança! Não se fazendo esperar os resultados, que foram imediatos, pois esse mesmo povo, quase linchava o Baltazar à porta do tribunal. Já não está lembrada disso? E o Baltazar é quem é rancoroso e mau!
O sargento, iria para um presídio militar, para uma prisão dourada, para um hotel de 5 estrelas, com os seus camaradas superiores e inferiores a trata-lo com todas as mordomias. Um autêntico nababo! Se fosse numa prisão comum, comendo o pão que o diabo amassou, cumprindo horários, lidando com toda a espécie de gente, sujeito a todo o vexame e tendo por casa de banho, um balde na sela onde dormia, acha mesmo que ele se armava em herói?
Nelson Mandela, meu Deus. Ás tantas, até compara o sargento a Jesus Cristo! Depois, não contente, com falta de argumento, chama-me BURRO. Há, o BURRO sou eu!
Tenha paciência, defenda lá os seus amigos, Luis e Lina, que pelo trato, devem de ser íntimos!?! E sendo íntimos, ainda vem dar mais razão aqueles que defendem, que pessoas como você, não querem saber da criança para nada; apenas a querem como um troféu para os Gomes erguerem e dizerem: Não és minha, também não serás do teu verdadeiro pai! E o Baltazar que sempre lutou pela filha será sempre o mau da fita!
Vocês não têm emenda. No lugar de porem água na fervura, alimentam o conflito. Assim não apelem à compreensão de Baltazar.
Ai Catarina Catarina. Nem sei o que lhes diga…
É melhor ficar-me por aqui, porque não quero descer ao seu nível. No entanto, se quiser rebater o meu comentário atrasado e esta resposta ao seu, sempre ao dispor. Mas eleve o nível.
Passe bem e, como dizia o saudoso Raul Solnado: Faça o favor de ser feliz!
Nelson Mandela! Essa é boa.

Rui Santos - Carregado

Anónimo disse...

Ao Por Esmeralda

Não se está a fazer um mártir, nem a ter pena. Para mártires já vos fazeis o casal Gomes. Para heroína, a quem quereis erigir uma estátua, como simbolo do "amor de mãe" já tendes a Aidida.
Eu apenas constatei aquilo que é a verdade. Aquilo que se disse e já se escreveu aqui neste blog. Se tendes falta de memória, recuai uns meses atrás, e lá está tudo escarrapachado, em comentários de anónimos e no caso das fotos, com o vosso apoio explicito e informação de que as mesmas iriam ser enviadas ao tribunal!
Quanto a ser o Dr. Martins a falar nestes episódios verdadeiros em tribunal, é normal. Querieis que fossem os advogados dos difamadores a falarem de tal?

Boa tarde

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (17:43)

Dada a sua resposta, o Por Esmeralda aconselha o caro anónimo a rever
o método de escrita. Com efeito, passa uma mensagem em defesa de
Baltazar, “chorando” os seus fracos recursos financeiros e académicos, deixando para segundo plano os superiores interesses da Princesa.
Mas caro anónimo, ser pobre e pouco letrado nunca foi impeditivo de
ser um bom pai, pelo que não entendemos tais lamentos constantes. Ou
será que se está perante uma certa insegurança que temos vindo a perceber?

Por outro lado, o caro anónimo reitera a existência de mensagens neste blog visando o ataque ao carácter de Baltazar e lamentamos muito mas temos de o desmentir. É falso e será sempre. O caro anónimo deverá pois prosseguir as suas pesquisas e facilmente verá a elevação da nossa postura relativamente ao pai da Princesa.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

A maldade o ódio enfim os sentimentos maus são tantos que o Sr. Rui confunde, mente, deturpa, poderia responder a certas questões porque como já aqui disse, sei que a Princesa é muito feliz com os pais Luis e Lina, mas não vou responder, talvez porque ontem fuí ver um filme sobre Nelson Mandela e a certa altura do filme acontece este diálogo:
...em que estás a pensar?
..estou a pensar como é possível alguém estar tantos anos em cativeiro numa cela minuscula e sair de lá e perdoar a quem o lá pôs!
Mas também porque os actos ficam com quem os pratica e também porque vozes de BURRO não chegam ao céu nem hão-de chegar a lado nenhum. Um abraço a todos os que se preocupam com a menina e um bem haja ao LUIS E À LINA.
Catarina
-----------------------------------Meus senhores, são estes os valores e as verdades de que dizem serem donos?
perante tudo o que a senhora Catarina me chamou, dirigindo-se directamente à minha pessoa, porque motivo eu não tive o direito de lhe responder? porque motivo não publicaram o meu comentario? não acham que eu tenho todo o direito de resposta? Ou as verdades que o meu comentário continha causava-lhes embaraço? SAbem: A verdade doi mais que a mentira!
Lamento a vossa atitude...que só revela a boa fé e os motivos porque defendem os superiores interesses das crianças!!!!....
O senhor murraças elogiou-a...foi publicado!
cumprimentos.

Rui Santos - Carregado.

Anónimo disse...

A conclusão que tiro destas calunias
que dizem que neste blogue se difama Baltazar, há uma razão talvez a vossa
mente anda muito ansiosa e receosa
pelo o que Meritíssimo Juiz vai
decidir a favor da Princesa,para mim
estas calunias até fazem sentido
com uma palavra vingança contra o casal Gomes por eles terem direito
ao convívio com a PRINCESA e terem
um fim de semana por mês, isso dói
muito, mas o que se pode chamar a
isto? tenho muita pena de quem não consegue ver que quem sofre não é
Baltazar mas sim uma inocente
criança aonde tudo lhe foi retirado, uma menina que passou
para uma vida muito diferente da
que estava abituada,só porque no
tribunal prevaleceu a biologia
são leis que devem ser revistas
por quem de direito,a menina não
pode sofrer pelos erros cometidos
no passado,enteresa sim o presente de a fazer uma criança com vontade própria, não fazer dela uma
sobrevivente,não queremos mais
adolecentes com traumas que já
temos muitas,cabe a este Pai mudar o seu comportamento de eu quero
mando e posso, mas para mim por
aquilo que se tem passado só o
Meritíssimo Juiz pode repor a liberdade há menina

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (Rui Santos - Carregado)

Pergunta-nos em jeito de afirmação " Meus senhores, são estes os valores e as verdades de que dizem serem donos?"

1) O Por Esmeralda informa que não se considera "dono" de valores ou verdades.

2) O Por Esmeralda confirma que, tal como Catarina diz " sei que a Princesa é muito feliz com os pais Luis e Lina" porque de há muito que temos oportunidade de partilhar alguns desses momentos de convívio.

3) O Por esmeralda apenas refere como do seu conhecimento o que realmente comprovou, neste caso em presença.

4) O Por Esmeralda compreende os entendimentos paralelos encontrados pela Catarina na alusão que refere á cena do filme sobre Nelson Mandela.

5) E os actos não ficam para quem os pratica? Note bem caro anónimo, os Gomes procederam mal e pagaram na justiça. Continuam a ser julgados por um processo que Baltazar lhes colocou por difamação. Se novamente a razão estiver com Baltazar tornarão a pagar o que lhes for exigido. E quanto às inúmeras calúnias de que têm sido alvo? Para quem ficam esses actos? Não serão essas as vozes de burro? Que até se vão perdendo na NET?

Vamos falar da Princesa? Apenas?

Por Esmeralda

Margaria Amorim disse...

VAI SER ESTE O FIM DE ESMERALDA NUM QUALQUER FIM-DE-SEMANA QUE FOI ATRIBUÍDO A ESSE CASAL DE SUBTRATORES ALUCINADOS!!

A justiça norte-americana condenou, na segunda-feira, uma mulher de 44 anos que assassinou as duas filhas adoptivas, congelou os corpos e manteve-os num congelador durante meses.

Renee Bowman, residente no estado americano de Maryland, foi condenada por duplo homicídio premeditado e por abuso de três menores.

A terceira vítima dos abusos foi a filha adoptiva mais nova, agora com nove anos. Em Setembro de 2008, a menina conseguiu fugir por uma janela e foi aí que a polícia descobriu os crimes de Bowman.

No julgamento, a menina contou que ela e as irmãs eram espancadas com um bastão de basebol e estranguladas até desmaiarem. A vítima revelou também que eram mantidas presas num quarto.

«Havia um balde para fazermos as necessidades, porque não podíamos sair do quarto», contou a menina que já vive com outra família adoptiva.

A polícia não consegue precisar quando Minnet e Jasmine Bowman foram mortas, mas sabe que elas tinham menos de 10 anos e que o crime ocorreu na cidade de Rockville, em Maryland.

Depois de duas horas de deliberações, o júri decidiu condenar a mulher. A pena ainda não foi estabelecida, mas encontra-se sujeita a prisão perpétua, sem direito a liberdade condicional!!!

AQUI SIM FAZ-SE JUSTIÇA

Anónimo disse...

Penso que este blogue serve para expor pontos de vista que coincidentes ou divergentes visem defender o interesse de uma criança.

Excepcionalmente vou perder tempo a responder ao Sr. Rui do Carregado. Digo perder tempo porque me parece que este espaço não é para responder a A ou B, mas sim comentar noticias que nos chegam através dos autores deste blogue.

Tive conhecimento deste caso através da televisão. Foi o facto de também eu não ter sido criada pelos meus pais biológicos e do facto de ter uma filha com a idade aproximada da Princesa que me fez sentir uma enorme proximidade e curiosidade com toda esta situação. A minha primeira reacção foi a de sempre, pôr-me no lugar daquela criança.

Quando eu estava ainda numa fase de reflexão sobre todo este processo, tive conhecimento de que Baltazar exigiu uma indemnização ao casal. Nesse instante voltei a pôr-me desta vez no lugar de Baltazar e tive a certeza que nunca poderia aceitar/exigir dinheiro de quem me tivesse educado, amado, criado uma filha.

Ocorre-me agora, embora sem paralelismos, um fado da Lucília do Carmo em que se canta a certa altura, “quem por amor se perdeu não chore não tenha pena uma das santas do céu foi Maria madalena” .

Embora não viva lá (Torres Novas) sou de uma aldeia perto de Torres Novas. Quis o destino que um dia ao passear por aqueles lados me deparasse com uma criança levada ternamente pela mão de um casal e vi no olhar desse criança um brilho de felicidade que juntamente com o afecto, protecção e amor que o Luís e a Lina lhe dedicavam me aqueceu o coração. Por razões que não vêm caso não me dirigi a eles.

Mais tarde, no espectáculo do La Féria, dirigi-me ao Luís para lhe dar uma palavra de solidariedade e admiração, contudo, estava demasiado emocionada para conseguir dizer fosse o que fosse. Admiro as pessoas que lutam por causas, pessoas com ideais e admiro o Sargento Luís Gomes, um homem simples, que prescindiu desse bem precioso que é a liberdade, por amor a uma filha.

Tenho a certeza que o que o Luís e a Lina fizeram ao longo deste anos, foi amar, amar, e amar desinteressadamente esta criança. Erraram?! Sem dúvida, quem de nós nas mais diversas situações da nossa vida não errámos, quantas vezes eu como mãe, como filha, como companheira, como amiga, como cidadã, não errei. Grave não é errar, é persistir no erro. Mas se as pessoas se revêem num mundo de vingança, em que hoje os “bons” castigam os “maus” e amanhã os “maus” castigam os “bons”, eu, lamento muito, não me revejo nesse mundo, a viver uma vida assim.

O Luis e a Lina tiveram a pior condenação que foi sem dúvida nenhuma, o ter-lhe sido retirada a sua menina e eu não acredito que alguém em perfeito juízo diga que esta menina não sofreu ao ser afastada dos seus pais de afecto e de tudo o que tinha sido a sua vida até àquele triste dia de Dezembro.

Esmeralda não percebe de leis mas percebe de afectos. A mim o que me preocupa é que numa luta cega de tentar-se a todo o custo penalizar os adultos, se penalize uma criança.

E quando falei de Nelson Mandela não o comparei ao Sargento, como julgou. O que eu quis dizer foi que depois de ter assistido ao filme, vinha por assim dizer em estado de graça e apetecia-me falar em perdão, talvez porque não perdi a capacidade de sonhar nem de amar.

Acho até que a grandeza do ser humano está na matéria de que são feitos os seus sonhos e na sua capacidade de alterar e melhorar o mundo a tentar concretizar esses sonhos.

Por mim, como disse Shakespeare, sou uma pessoa de gostos simples: basta-me o melhor.

Ao Luís e à Lina, obrigada por aqui estarem, no “meio de nós”, silenciosamente, discretamente, sempre de braços abertos para a Princesa.

Catarina

Por Esmeralda disse...

Cara Margarida Amorim,

Tem consciência do sentido de paralelismo que apontou?

Consegue justificar esse paralelismo?

Imagina cenas da vida Princesa, quando com os pais afectivos, semelhantes às que relata?

Não leu os acordãos relativos ao caso da Princesa?

Desejava uma decisão da justiça como a que aponta?

Crê mesmo na sua suposição?

Se crê mesmo em tal paralelismoa, só podemos dizer, mas que grande filme está a fazer. Pura ficção, para adultos, tal a violência das imagens que imagina.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Se eu tivesse tempo e disponibilidade mental poderia fazer uma lista exautiva de crianças violadas, espancadas, torturadas pelos pais biológicos, quantas Joanas e Vanessas? mas como disse Catarina a finalidade deste blogue é a defesa da Princesa, aproveito para dar um abraço à Catarina e dar os parabéns pelo seu texto, revelador de uma pessoa de gande sensibilidade.
Rita

Anónimo disse...

Não preciso que outros pensem como eu, sei aceitar a diferença, porque venho de uma escola onde se aceitam as diferenças, mas fico feliz por não estar sózinha nesta cruzada de construir um mundo mais humanizado, tento por isso melhorar o que está ao meu alcance e fico triste por ver tanta maldade numa causa que tem por centro uma criança. Sei perdoar e sei pedir perdão, porque estou de bem comigo e de bem com a vida. Mas não me venham justificar o injustificavel que é quererem a todo o custo materializar a palavra vingança.
Ao Sr. Álvaro e á D. Rita um abraço amigo.
Catarina

Anónimo disse...

Pensando, nestes tantos, tantos comentários…
Que pena mesmo que alguns srs. Anónimos, tão tarde se tenham recordado de tantas coisas já analisadas e reflectidas por gente( pouco letrada, talvez para alguns), mas que desde o início alertou para tantos perigos e tantas verdades que agora até esses mesmos anónimos vão buscar e referir.
Se as pensam e querem fazer delas um certo motivo a que se chama remorso ou consciência incomodada, pois que chamam a atenção desses benfeitores, de onde muita maldade surgiu.
Há por aí muita frase conhecida e alguma literatura, já tantas vezes repetida. Já cansa de tanta palavra que puxa palavra e essas sim, acendem a guerra que muitos anónimos tendem a eternizar.
Se o fazem com boas intenções, parece-me que já veio um bocado tarde, ou então, sou levada a pensar que “trazem água no bico”.
Já por aqui ando há muito, e felizmente a memória não me faltou ainda.
E sabem uma coisa, não acho que foi caso para dar tantos parabéns ao Baltasar, isto pensando na bonita acção que mais não foi uma acção naturalíssima. Quem fez anos foi a garota e se ele aceitou as sugestões ou acordos entre os advogados, não deve ter sido por bondade, ou será que fez um acto de caridade para com a menina?
Quero crer que não, mas também vos digo que não foi motivo para tantas parabenalizações(???)
Só a filha é quem lhe deve agradecer. E para ele e para a companheira também foram umas férias merecidas.
E para quem não sabe bem ao certo, é de referir que a dª. Aidida já há muitos anos que pediu o poder paternal, agora chamado parental. Investiguem bem, e vejam lá se ela não meteu um recurso ou lá como é que se chama em 2003/2004 e que o primeiro foi recusado porque foi considerada pobre.
E por falar em pobre, (que é o mais comum entre muitos mortais)procurem a capa do JORNAL 24 Horas no dia 12/17/2007
Parece que na Seg.Social existe a folha de entradas do tal jovenzinho que foi pai por ingenuidade e que este só trabalhou 25 dias no ano de 2007. Vinha na tal capa e mais dizia que o mesmo não tinha sorte com os empregos, onde vivia etc…etc…
Depois, surgiram uma séria de folhas, série de folhas, que parece terem sido escritas por esse tal doutor que até parece esquisito na forma como defende tão acerrimamente e enaltece o tal rapaz. Compõe o ramalhete tão bem composto, que se assim defendesse e não difamasse a mãe da pequena Esmeralda, assim SIM, estaria a defender essa tal criança que hoje é menina, amanhã será adolescente, e será mulher e talvez lhe peça contas por tudo o que maldosa e sem dignidade atacou, ataca e suja carne da sua própria carne. Por isso, e este é só um pequeno pormenor, Srs. Anónimos não queiram tapar o sol com a peneira que cá por mim, como vos conheço um pouco a todos, bem vos percebo.
(Margarida)
Continua

24 de Fevereiro de 2010 00:46

Anónimo disse...

continuação.

Que temos nós a ver com as condições financeiras da mãe e da família materna de Esmeralda?
É só fazer comparações e admitir que a pobreza nada tem a vêr com os sentimentos e a verdade dos mais pobres.
A Dª. Aidida terá defeitos e virtudes mas há muito que pediu a guarda da filha, mas o recurso esteve metido na gaveta, sabe-se lá porquê... E mais não digo agora, porque já todos estamos fartos de conhecer a história.
Há sempre um juiz ou uma juíza que remexe nas gavetas e encontrou esse recurso. O tal que está a fazer mal a muita gente menos á pequena e pobre criança que nem queiram saber o que ela pensa e sabe destas coisas todas.
O futuro a Deus pertence, mas o presente e o passado NINGUÉM O PODE APAGAR…
Sabeis bem o que isto representa para a pequenina que indefesa foi entregue a quem apenas sabe ou quer tirar dividendos deste triste caso.
Não nos vale a pena é dizer COISAS… SÓ PARA DIZER AS COISAS, QUE ALGUNS QUEREM DIZER.

A INFÂNCIA DA ESMERALDA ESTÁ A SER MOLESTADA. ESTA CRIANÇA SOFRE SIM, E NO DIA EM QUE ALGUÉM OLHE PARA ELA COM OLHOS E CORAÇÃO DE PAI... saberá entender os seus desejos e aquilo que ELA CALA…
Não será tempo de PENSARMOS E DEIXARMOS TRANSPARECER OS SENTIMENTOS que vão apenas de encontro ao seu crescimento em harmonia, serenidade e ao bom senso de esquecer, ou dar palpites aos adultos arrogantes e que querem ser poderosos dentro das suas fraquezas???
Peço aos srs. Proprietários deste espaço, que façam deste tempo um tempo de paz e de alimentar a esperança, que o melhor para a menina vai acontecer.
É que eu ainda sou do tempo em que se acreditava e acredita que na justiça e entre os Homens das Leis, há os que sabem escutar e decidir com a palavra da Lei, e com a VOZ DO CORAÇÃO!!!
Margarida

24 de Fevereiro de 2010 00:51








Hoje, 08 de Janeiro de 2010, Aidida, mãe da Princesa, dá início a um marco importante no futuro da Princesa, que já disse o que gostava e o que a fazia muito feliz.

A Princesa já escolheu.

Quem ouviu os desejos da Princesa?

Muitos, felizmente.

Muitos, quiseram e conseguiram sentir o que vai no coraçãozinho da Princesa.
E agiram em boa hora, que os momentos de convívio que lhe são proporcionados com a mãe, são poucos, mas muito especiais.

Isto, que é afinal o que realmente importa, saber a Princesa feliz, é o sentimento que justifica o pedido de guarda que Aidida fez para a filha.

A Princesa confia na mãe, totalmente.

Nos tempos difíceis de há um ano atrás, foram as palavras simples da mãe que lhe afagaram o coração, quando o sofrimento que sentia não se podia explicar.

Quando a Princesa buscava respostas para perguntas que alguns não podiam responder, a mãe explicou-lhe que a vida nem sempre é tão nossa amiga como o desejaríamos. E a seguir virá a bonança.

E a bonança, foi chegando, devagar, com a justiça a “casar a razão com o coração!”, um bocadinho um dia, mais um bocadinho noutro dia.

A justiça, foi dando respostas à Princesa.

Hoje a Princesa está bem.

Mas podia estar melhor.

Porque não há-de uma mãe lutar pelo melhor para a sua filha?
É por isso que estamos com Aidida e com a Princesa.


Por Esmeralda
publicada por Por Esmeralda às 11:45 a 6/Jan/2010

Anónimo disse...

Muito bem:
- Ao blog por Esmeralda, desde já os meus agradecimentos por terem reconhecido o erro e publicarem o meu comentário. Porque errar é humano…e reconhecer que se errou, só enaltece quem tem a humildade para o fazer. Os meus mais, sinceros agradecimentos por tel gesto.

Agora, dirigindo-me à D. Catarina:
- Desde já lhe tiro o meu chapéu! Dirigiu-se directamente à minha pessoa e respondeu-me sem qualquer tipo de rodeios, para que não houvessem margens para duvidas, em relação ao motivo da sua luta, o motivo das sua convicções e o porquê de tantas certezas…Que é nada mais nada menos a defesa do casal Gomes…contra tudo e contra todos!
Gosto de pessoas com atitude…e a senhora, nesta sua resposta, mostrou o que sente e aquilo em que acredita! No entanto, acreditar não é saber, nem qualquer ciência exacta. Mas não vamos por aí. Eu não sou daqueles, que quem não é por mim é contra mim. Sei respeitar as ideias dos outros, mesmo que não concorde minimamente com elas. Se aqui estivesse apenas com o intuito de criar a guerra e o conflito, podia comentar cada parágrafo, desse seu artigo de opinião e desmonta-lo. Não me seria difícil…muito pelo contrario…tem conteúdo nele onde o contraditório se sentia como peixe em água…como disse, sou uma pessoa que lida com factos. No entanto, a forma como me respondeu e mesmo eu não estando de acordo consigo, não deixo de acreditar que o fez com sinceridade e sem segundas intenções, acreditando piamente que está certa…Só tenho que respeitar, nada mais. Como você, minha cara, terá que respeitar quem pensa, ou está minimamente de acrodo com aquilo em que você acredita. Sendo assim dispenso-me de entrar em conflito consigo, porque gostei da forma, (não do conteúdo) como me respondeu! Tal como eu lhe podia responder o motivo que me levou a estar do lado de Baltazar Nunes…mas não o faço…porque não quero abrir uma guerra consigo.

Ao citar William Shakespeare, grande dramaturgo, onde se destaca a peça Romeu e Julieta mas que eu prefiro Otelo, destacando quem melhor o representou, que foi o italiano Will bryner, num dos teatro da celebre Brodwway, pouco tempo entes da sua morte, e escolher esse pensamento, que leva a muita interpretação, não mostra ser uma pessoa simples, como diz, mas alguém intelectualmente evolvida, que muito bem sabe usar as palavras e jogar com as mesmas, mostrando ser uma líder, centro de atenções de outros que não têm esse Dom.
Se já escreveu algum livro, diga-me, para eu comprar e ler. Se ainda não o fez, pense no assunto…pois daria uma boa escritora de ficção!
Em relação a Shakespeare, eu cito o seu pensamento mais conhecido: - ser ou não ser eis a questão. (To be or not to by, death a question)
A questão e o motivo de tudo isto? O prquê de tanto interesse por este caso, existindo tanta criança sofrendo as maiores atrocidades e tão esquecidas são!
Porquê? Onde? Como? E quando?
Quando este Puzzle estiver completo, todos ficamos a saber o que levou o drama da pequena Esmeralda, a tornar-se tão mediático e a centralizar-se nele todas as luzes da ribalta.
Cara Catarina: continue lutando por tudo aquilo em que acredita…mas não ofenda quem não pensa como a senhora.
Mais uma vez e sem qualquer espécie de ironia, lhe digo, que gostei muito deste seu comentário, que me foi dirigido! E entendo que todas as pessoas que emitem opiniões deviam fazer uma declaração de interesses.
Os meus agradecimentos, o nível foi elevado, usou a palavra como arma e não foi preciso usar a ofensa como defesa.
Felicidades e tudo de bom para si!

Rui Santos – Carregado

(continua)

Anónimo disse...

(Continuação)Só um aparte:
- Sem querer entrar em polémica, apenas uma chamada de atenção ao que Margarida Amorim disse:
(cito):
- VAI SER ESTE O FIM DE ESMERALDA NUM QUALQUER Fim-de-semana QUE FOI ATRIBUIDO A ESSE CASAL DE SUBTRATORES ALUCINADOS!

Oh Margarida; Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Essas palavras são muito fortes e radicais! Direi mesmo: incendiarias e ofensivas! As criaturas, não são nenhuns monstros!
Tomar um partido e defende-lo tudo bem. Agora, usar um radicalismo desacerbado e doentio, é paranóia! Tenha paciência, mas não estou nada de acordo consigo…Nem o casal, mostram ser pessoas para praticarem tal acto, nem nós estamos nos estados unidos da América, onde esse tipo de barbaridades são o pão nosso de cada dia…infelizmente. Modere-se…o Baltazar, dispensa esse tipo de defesa e, acredito que tal como eu e outros como eu, ele não partilha consigo essa sua ideia macabra!

Rui Santos - Carregado

Anónimo disse...

O estado NORTE-AMERICANOé o lugar onde mais pessoas são condenadas á pena de morte, e basta a condenação indevida de um ser humano, para levar qualquer pessoa de bem a questionar a justiça norte-americana. Mas aqui como em tantos lados continuam a haver pessoas a clamar por vingança,descendo ao nível moral daqueles que qualificam como criminosos, os pregadores da vingança insistem na "Lei de Talião", só possível a não-cristãos, . Ao invés de ansiar e trabalhar pela elevação dos padrões intelectuais e morais das pessoas, aqueles que defendem a implantação da pena de morte pregam um retrocesso do Estado ao nível de barbárie em que se encontram alguns criminosos produzidos, repita-se, por uma ordem social injusta em última análise, desigual e cruel em sua essência. Vale lembrar aqui as palavras do MAHATMA GHANDI: "Um olho por um olho acabará por deixar toda a humanidade cega!" É vital deter a propagação do Mal, não expandi-la!
Um bom resto de dia
Catarina

Anónimo disse...

Boa noite a todos!

Ultimamente não me tem sido possível vir aqui saber de notícias, fruto de problemas técnicos. Perdi, por dias, o acesso à net, ao correio electrónico e até os diversos endereços de e-mail desapareceram. Enfim...

Hoje, como sempre , admiro o post do blogue e reitero a minha admiração pela postura dos seus responsáveis , sempre correcta, sensata e inteligente!

Quanto aos vários comentários "adversos", não nos trazem nada de novo.
É assim como "chover no molhado" A defesa ferrenha do "pobre" sr. Baltazar, apenas e só.
As consequências para a inocente menina ficam em enésimo plano nas considerações expressas por essas pessoas.

Se querem ir ao passado vão ao cerne da questão.O casal Gomes abriu os braços a uma criança que se encontrava em risco. Ajudou uma mãe desesperada enquanto um pai se limitou a ficar comodamente com as suas dúvidas "legítimas".

A pretensa analogia com um caso dos EUA, aqui transcrito, é simplesmente repugnante.
Esmeralda teve, na sua criação, uma vida muito feliz . As provas estão na sua personalidade, no seu saudável desenvolvimento físico e emocional.
Esmeralda é uma menina maravilhosa!( até os defensores do sr. Baltazar o confirmaram)

Ao menos haja o pudor e a sensatez de não ferir a inteligência do nosso próximo com paralelismos que não têm a mínima razão de ser.

Mas , como diz o PorEsmeralda, estamos em Fev. de 2010, e o que interessa é o presente e o futuro desta criança.
O passado determina em muito o nosso presente e futuro, mas há que aproveitar do mesmo o que é positivo e seguir em frente.
E aprender com os erros.

Como águas passadas não movem moinhos , deseja-se que ainda se vá a tempo de repor alguma justiça
para com a pequenina Esmeralda.

É que, no meio de todo este processo, como é dito no post:

"Afinal fica-se com a sensação que, entre culpados e inocentes (muito ou pouco), quem realmente se castigou foi a Princesa..."

Eu substituiria o termo "sensação" por "certeza" .
Ou alguém terá dúvidas quanto a quem mais sofreu nesta triste história?

Por isso, não terá chegado a hora de remediar esse sofrimento, e oferecer uma vida feliz quanto possível para esta menina?
O que logicamente não poderá passar pela amputação da parte mais importante da sua primeira infância, como, infelizmente, parece ter sido o empenho deste pai .
Como é possível pensar-se que esta criança será completamente feliz sem o contacto com aqueles que sempre considerou como pais e que a criaram de uma forma maravilhosa?!
Uma crueldade !

Aqui volto a reconhecer em D. Aidida uma postura muito mais sensata, mais atenta aos anseios e interesses da filha.
Ela tem conseguido fazer a ponte necessária entre todos os intervenientes. Sem rancores e vinganças.
Ao contrário do pai, que, pelo seu comportamento,( instigado ou não) o que o parece mover é sobretudo a satisfação daqueles sentimentos negativos.
E não é assim que contribui para a felicidade da filha , nem para o seu desenvolvimento harmonioso como ser humano.
Porque uma criança é como uma esponja. Absorve tudo o que a rodeia. Inclusive os valores seguidos pelos que lhe são próximos .

Acho que por aqui ninguém insulta o sr. Baltazar .
Apenas censuram o seu comportamento na medida em que é prejudicial à filha.
Uma criança que teve a oportunidade de uma vida tão feliz, mas tão cedo lhe roubaram essa felicidade e lhe transformaram a vida num autêntico vendaval!

Esperemos que, hoje, mercê das actuais deligências, lhe seja devolvida parte dessa felicidade.
Para isso, confiemos na competência e sensibilidade dos decisores judiciais secundados pelos técnicos de saúde.

E não esqueçamos que Esmeralda é uma menina inteligente, que cresceu rápido e amadureceu cedo face ao que foi obrigada a viver.
Por isso, não deveriam ser descurados os seus sentimentos e a sua vontade !

Mª da Conceição

Anónimo disse...

Heliodoro Coragem
A minha educação não me permite comentar comentários, penso que a liberdade de expressão é um dos valores a defender, hoje amanhã e sempre!
Farei aqui uma pequena apendíce, num sonhado intuito de incutir alguma luz num dos mais escuros cérebros que aqui escreveu.
O " Erudito" que necessita de Coimbra para aprender mais uma lição, aquele que cita um dos mais nobres nomes da literatura, poderá olhar num mísero espelho sem que este reflicta negativismo, falácia,despudorada mentira enrolada num manto que chega a cheirar a identidades usurpadas?
Poderá sempre mentir aos outros, mas a si próprio? Pensa poder enganar-se a si próprio?
Defender alguem, sabendo que essa defesa irá destruir um ser inocente, não só é maléfico,indigno e nada louvável, para um ser que lê, que pretende ter visto obras de relevo mundial, tentando assim demonstrar algumas qualidades, é no mínimo grotesco!
Na vida caro "Erudito", a reflexão impõe-se e deve sobrepor-se ao mal, embora esse mal esteja consagrado nas tábuas da Lei.
Não poderá esquecer que muito do direito, é do mais torto que pode existir!
Veja no Yemen, veja na Arábia, veja na China, veja na Coreia, veja até em Portugal, observe e verá! A LEi dos homens não é sinónimo de justiça, é apenas a Lei que alguns deitaram no papel.
Nós que pretendemos uma sociedade inteligente, devemos aspirar a padrões de Justiça baseados na fortuna dessa sociedade, A inteligência!
Não se trata pois de defender, Luis, Adelina, Aidida, Baltazar, nem os doutos apoiantes,não se trata disso!
Trata-se sim, de encontrar o melhor para um anjo que deve ser taratada pelo que ela é: UM SER HUMANO.
Abdicar de si em prol do outro é um acto louvável, é um acto de justiça!
Defenda lá o Baltazar, os doutos defensores, os ofensores acreditados e experientes, mais ou menos educados, mais ou menos irrasciveis, insulte lá quem quiser, no entanto, antes durante e depois, deverá pensar numa inocente criança, que não só merece, mas sobretudo deve, SER FELIZ!
Talvez valha a pena pensar nisto...
Heliodoro Coragem

Por Esmeralda disse...

Caros Amigos e Amigas da Princesa,

Torna-se claro que cada dia que passa, alguns anónimos, vão produzindo considerações onde utilizam imagens de grande violência contra crianças. Algumas imagens, verdadeiramente aterradoras, têm até sido associadas por semelhança à vida presente e futura da Princesa, como a seguir:

“Possivelmente um dia já saibam o nome quando os "media" informarem, que o corpo da menina desaparecida foi encontrado completamente esquartejado. Será que nessa altura já a chamarão pelo seu nome ESMERALDA?Será que nessa altura todas as "figuras e figurinhas ditas importantes" dirão palavras de circunstância manifestando pesar? Será que a pedopsi. rejubilará com o acontecimento e por os amiguinhos terem vencido a criança ANORMAL???”

Será que a Esmeralda que é referida é a Princesa de quem falamos?

A ser assim, torna-se evidente o motivo de tantos nervos. Com efeito, na impossibilidade de alcançarem o afecto da Princesa pelo carinho e respeito, preferem imaginar soluções violentas que justifiquem o que não podem alcançar.

Será mesmo verdade que a Esmeralda que é referida é a Princesa de quem falamos? Será possível?

Por Esmeralda

Anónimo disse...

AQUI SIM FAZ-SE JUSTIÇA
Isto é como uma pessoa alucinada
que só pode ser odiosa caluniosa
e sem princípios para vir a este espaço expor um caso que ao qual
nem nada tem haver com o que nós
defendemos costuma-se dizer como
eu sou julgam os outros
querido ANJO com tanto amor que lhe
foi dado e felizmente ainda o tem
por umas pessoas maravilhosas que
tudo fizeram pela sua felicidade
é arrepiante ler tal afirmação
que pessoas esta menina anda a conviver de facto um dia podemos
ter muito más noticias contra a
Princesa
Mas como este julgamento está em
curso vamos ter esperança
que dias melhores cheguem
para que a menina tenha a liberdade
que tanto merece
Maria

Anónimo disse...

E porque sou AMIGA DA NOSSA PRINCESA, e porque tive a felicidade de privar com ela, olhar aqueles olhos cada vez maiores com pestanas compridas e que olham bem no FUNDO, não consigo adormecer a pensar nas frases tão medonhas que alguns pobres coitados enviaram para o Por Esmeralda. Tornei-me amiga deste cantinho que tanta coisa bonita tem revelado.
NÂO QUERO dar sequer importância a tanta maldade. Prefiro meditar nas palavras profundas do sr. Heliodoro coragem e nas reflexões da Srª.Dª.Maria da Conceição.

SÓ O AMOR, amigos DÁ SENTIDO À VIDA!!! e a vida desta menina vale mais do que todo o ouro da terra.
Sinto pena desses pobres coitados que mais não estão do que PRESOS na sua solidão e não conhecem a liberdade.
Por isso vos convido a não entrar nesssa pressão dos que á força nos querem amedrontar com os seus próprios medos.
A nossa Princesa sofre, eu sei, mas conheço-a hoje o suficiente para acreditar que ainda é possível ensiná-la, que na vida, só a verdade nos fará LIVRES. As árvores sem folhas, vão cobrir-se de verde e a Esperança virá trazer-nos o perfume de um JARDIM, onde com a Princesa e com toda a sua família alargada, cantaremos como amigos, a alegria de nos sentirmos finalmente libertos, a VÊ-LA CRESCER SERENA E SEGURA PORQUE SÓ O AMOR VERDADEIRO lhe trará a mais bela MENSAGEM DE AMOR!!!.......
M.B.