segunda-feira, 9 de março de 2009

A propósito de uma tão desejada conversa franca nos últimos dias



A partir de uma certa visão privilegiada, por aqui e por ali e de alguns rascunhos onde se pode ler aquilo que não podia ser escrito, falemos claro:

Sentimentos ou estados de alma todos os experimentam, mas uns mais que outros. Que uns entenderam e outros nunca entenderão. Uns aguardam, com ansiedade, mas resguardados, de olhos que até as lágrimas e a dor, os outros se atrevem a cobiçar. Uns, sofrem muito, mas são dignos. Outros, agitam bandeiras de papel, onde as cores são letras de uma justiça muito injusta.

E assim se escrevem algumas linhas que, dizendo tão pouco, aparentemente, dizem tanto, a quem pode ver, ouvir, comentar, perguntar, duvidar, por aqui e por ali. É tão simples, quando assim é, desmontar tudo o que outros tanto desejavam e que uns conseguiram tão naturalmente.

Depois, uns, resguardados, vão vendo e ouvindo por aqui e por ali e até são capazes de aceitar o impossível. Outros, começam a temer não poder proteger por muito mais tempo o óbvio duma realidade, que de real não tem absolutamente nada.

É assim, mesmo em silêncio, uns enchem o peito de orgulho pela obra que ajudaram a criar. Outros justificam o menos bom, que subitamente começa a despontar de muitos lados, com causas inverosímeis.

Outros mostram um pano branco, que acenam muitas vezes. Branco é a cor da paz, mas só para uns. Chove uma notícia e eis que o branco se esfuma, porque outros alimentam-se de vingança, enquanto que uns aguardam, a sofrer, recolhidos.

Portanto, uns e outros deveriam unir-se, em paz, pelo bem estar da pequena Esmeralda. Concordamos. Mas como?

Recomenda-se a intervenção de um mediador creditado, capaz de levar a bom termo uma contenda difícil de sanar. Uns, que podem ver por aqui e por ali, duvidam e perguntam pela via recomendada. Outros, desejando tanto o que parece começar a não ser possível, agitam a bandeira da justiça, onde a ciência se aliou à experiência em ajudar a resolver casos difíceis. Mas nunca resolverá o impossível.

Então em que ficamos? Uns estão há muito tempo a dar o mote. Outros pelos vistos nunca o entenderão.

E no final, quem pensou em Esmeralda?

É que uns cumprem aquilo a que foram obrigados. Outros nem querem acreditar que mesmo assim, à distância, em silêncio, Esmeralda estar-lhes-á sempre no coração e ninguém tem dúvidas disso.

Por Esmeralda, até que verdade da sua vida seja reposta.

40 comentários:

Anónimo disse...

Os silêncios são das maiores forças do crescimento psíquico. Representam tempos de pacificação, de resolução de conflitos, de reencontro, mas também são espaços de abertura, portas abertas à comunicação e ao preenchimento do que existe à nossa volta.

As palavras(esse vício)estão gastas, envelhecidas, envilecidas. Fatigam, exasperam. E mentem, separam, ferem. Também apaziguam, é certo, mas é tão raro!

Mas...E se os silêncios forem interpretados como descaso,abandono,em vez de recato,obediência??

E... se falar fôr interpretado,como intromissão,pressão,em vez de saudade,mágoa,dôr??


E porque,não pode um pequeno coração magoado,partido,unir e juntar,aqueles que mais ama?

Serás tu Esmeralda capaz, de apaziguar a discórdia,o ódio,a divisão e a contenda?

Que todos os que se aproximarem de ti, tenham vontade de cantar, esquecendo as amarguras da vida!

Faz que cada hora da tua vida seja bela. O mínimo gesto é uma lembrança futura.

E sê feliz!
A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.

E essa é a unica certeza que tens!

Anónimo disse...

Muito engraçada esta mensagem. Mas sobretudo muito elucidativa.

Eu, de tudo o que tenho lido e do que me tenho apercebido, são alguns apoiantes do Baltazar que começaram a falar há algum tempo da necessidade de uma conversa franca.

Venha ela!

Mas os Gomes têm que estar quietos e calados, senão ainda são outra vez julgados e condenados.

Tal como a Direcção já disse por aí, eu também acho que algo se está a passar.

Espero que Esmeralda possa ser um veículo de paz e amor a unir os adultos que às vezes precisam que sejam as crianças a mostrar como deve ser.

Viva Esmeralda

Anónimo disse...

Uma conversa franca, nunca poderá ser com os Gomes, que não são da familia de Esmeralda.Não se pode conversar francamente, com alguém que ainda está com pena suspensa.E; se eles não quiseram conversar durante 6 anos, por que raio há-de Baltazar querer conversar agora?
Baltazar terá que conversar abertamente sobre Esmeralda, com a mãe. Isto depois desta se comprometer perante a justiça, que não vai obrigar Esmeralda, a estabelecer qualquer ligação com os Gomes, que ela rejeita liminarmente.

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (10:20)

Tem toda a razão quanto à problemática à volta da tal conversa franca.

Estamos no entanto um pouco confusos com as suas preocupações, pois ao que parece, essa conversa franca foi proposta por um apoiante do Sr. Baltazar e, depreendendo do seu discurso, com quem concorda.

Ora, estando o casal Gomes obrigado ao devido recato e correspondente silêncio, com a excepção das vias recomendadas, julgamos que procurou o local errado para as suas dúvidas e/ou considerações.

A Direcção de Por Esmeralda

Anónimo disse...

Sargento Gomes; esteja à altura da farda que veste e deixe a Esmeralda ser feliz e viver em paz com a família do seu pai. Não a prejudique mais, já chega o mal que lhe fez.

Não censurem este comentário. É importante que isto seja lido.

Por Esmeralda disse...

Caro anónimo (11:13),

Não entendemos em que é que o silêncio do Sargento Luís Gomes está a prejudicar o bom ambiente familiar que Baltazar está a proporcionar a Esmeralda.

Se Baltazar está preocupado, saiba que estamos com ele.

Desejamos felicidades a Esmeralda e ao pai.

A Direcção de Por Esmeralda

Anónimo disse...

Não acredito que se consiga uma conversa franca e honesta com os Gomes. Na última entrevista (Mário Crespo - SIC), o sr. Gomes poderia ter aproveitado para, de algum modo, fazer uma aproximação a Baltazar. Não o fez, pior ainda, voltou a mentir, a omitir, e a desculpar o seu comportamento. É inaceitável para um sargento do exército português, que jurou fidelidade e respeito à bandeira deste país!
Onde esteve até agora a obediência aos tribunais portugueses? O respeito?
Caramba, se fosse eu, comum cidadão, estaria preso!
Baltazar pode, agora tratar os Gomes, como estes o fizeram durante quase 7 anos: ignorando-os!
Só que parece que este pai está mais interessado no bem estar da filha do que esse casal!

Anónimo disse...

Resposta ao Anónimo
10 de Março de 2009 12:24


Vale mais perdoar do que vingar-se. Acreditar nisto e vivê-lo é ter fé. Há quem pense que ter fé é acreditar noutras vidas. Mas um acto de fé, de fé vivida, é acreditar e agir convencido que mais vale amar. É fé porque anda tudo a dizer o contrário: 'Vinga-te, mostra os teus direitos, impõe-te.' É nisso que as pessoas acreditam, e o nosso mundo é o que se vê, porque não se acredita no amor.

(Padre) Vasco Pinto de Magalhães, in 'Não Há Soluções, Há Caminhos"

Anónimo disse...

A conversa franca de que alguém falou deve começar por um reconhecimento dos erros cometidos pelos Gomes contra Esmeralda E seu pai Baltazar. Deve começas por explicar a Esmeralda que seu pai afinal não era o lobo mau que lhe pintaram.

Só depois do reconhecimento desses erros é que poderá haver uma onversa franca.

Não sejamos hipócritas e egoistas. Pemsar que são os outros que nos devem qualquer coisa, inclusive, uma conversa franca ... é a maior desfaçatez algum dia vista.

Baltazar não deve nada ao casal Gomes. Estes é que lhe devem a ele.

Enquanto não meterem isso na cabeça ... tanta gentinha, e não saberem que o facto de Esmeralda estar com o casal Gomes 6 anos contra a vontade do pai não tem mérito algum, e que parte desses seis anos foi mesmo um crime pelo qual já foram condenados, não vamos a lado algum.

Ter comversa franca com alguém tem de partir dessas premissas.

Até agora não vi nenhum reconhecimento de erros ... vi apenas o querer lançar os erros para os outros, neste caso, para o Sr. Baltazar, que no meio disto tudo ... e apesar de tudo ... foi quem errou menos.

Sabem qual foi o maior erro do Sr. Baltazar? ... Foi não ter tido a coragem de quando Esmeralda tinha um ano não a ter levado com ele à força e dar uma valente surra no Sargento caso fosse impedido.´

Pois só assim o casal Gomes entende a razão das coisas. Garanto que neste momento não havia qualquer polémica.

O comentário que li ... tal como outros não é "carne nem peixe". É com o anterior... É só dúvidas ou "não certezas". Como aqui não há certeza de nada, como aqui não têm visão de coisas que são claras para tanta gente, como aqui querem deitar "areia" para os olhos dos outros, como aqui continuam contra tudo e contra todos a imputar a responsabilidade do acontecido a quem culpa nenhuma não tem : O Sr. Baltazar ..... não podem pretender uma coisa que à partida está inquinada de maledicência contra quem é vítima de toda a maquinação do casal Gomes : Baltazar, e por conseguinte a vítima maior Esmeralda que muito mal lhe foi feito querendo-a virar contra o pai.

Anónimo disse...

Gostaria só de fazer um reparo,ou camada de atenção.

Já não é a primeira vez,que os meus comentários são copiados,e posteriormente colocados em outros sitios na net.

Pior quem faz isso,acrescenta ou tira excertos dos mesmos,como se o próprio os tivesse escrito.

Eu sei que é impossivel controlar esta situação,mas peço á pessoa ou pessoas,que tem este hábito,que por favor,façam como eu,tentem escrever coisas que sentem e pensem pela vossa cabeça.

Obrigado.

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (12:51)

Continua-se a falar insistentemente numa conversa franca. Qual? Aquela que um apoiante (?Miguel?) propôs e muitos outros secundaram, ou aquela cuja sentença judicial proibe?

Os Gomes erraram, estão arrependidos e não mais voltarão a fazer nada que prejudique as regras impostas para sanar este conflito.

E o facto de estarem obrigados a manter o distanciamento, em silêncio e a sofrer, não é já um reconhecimento bastante?

Todo o resto não é mais que um conjunto de ameaças veladas, que satisfazem o ego aos outros, mas que uns continuarão a ignorar, em silêncio e a guardar todo o carinho e amor que lhes sobra no coração para quando puderem novamente abraçar Esmeralda.

A Direcção de Por Esmeralda

Anónimo disse...

Resposta aos comentários dos anónimos das 12.24 e 12.51.

Exmos srs.

Tanta conversa para nada,tanta rétorica para coisa nenhuma!


"Sabem qual foi o maior erro do Sr. Baltazar? ... Foi não ter tido a coragem de quando Esmeralda tinha um ano não a ter levado com ele à força e dar uma valente surra no Sargento caso fosse impedido."

É por causa de pessoas valentes como o sr,que incita á violência como método para resolvêr as coisas que esta história não têm fim.

Uns usam a violência verbal,outros a moral,e outros estariam dispostos a usar a violência fisica.

Pois eu para o "senhor ou senhora"
tenho o adjectivo certo e que define bem a que classe de pessoas pertence!

Mas vou guardá-lo para mim!!!



´

Anónimo disse...

Sr. Anónimos das 10:20 e das 11:13

Eu não conheço nenhum dos protagonistas desta triste história.
Nem sou ninguém abalizado em termos de psicologia, sociologia , direito...e o que mais poderá ter a ver com comportamentos humanos.

Mas, desde que acompanho este caso, e perante o que tenho observado...tiro algumas ilações que me permitem chegar a uma opinião independente, que é apenas a minha, sem paixões ou tendências.

Comecei por aceder, de vez em quando, a um blogue que foi referenciado por um sr. numa entrevista na tv., chamado "Esmeralda sim".
Foi desta forma que tive conhecimento do dito e, a partir daí, quando tenho tempo disponível para isso, comecei a ler o que por lá se escreve.

Depois...porque também o vi referenciado, e por curiosidade, cheguei até este espaço.

No primeiro, o "Esmeralda sim", eu lia...lia...e a estupefacção ia-se avolumando à medida que os comentários passavam sob os meus olhos.
Insultos, desejos de vingança e retaliação, apelos ao cerrar fileiras em termos de ódio e desprezo pelos Gomes...extensivos à mãe da criança.
Desde "sargentolas" e "incubadora" ( os mais simpáticos) tudo girava à volta do insulto e da retaliação.
Meu Deus!
Nem queria acreditar!
Mas é assim que se pretende educar esta criança...à base destes valores???

Quando comecei a vir a este espaço, verifiquei que , embora a preocupação seja a mesma Esmeralda , o sentido, realmente, era outro. Quer dizer, aqui , acredita-se que,para bem desta menina, o rumo e o desfecho deste caso deveria ter sido outro.

Não tenho pretensões a tomar como verdade absoluta qualquer dos pontos de vista.
Mas, a opinião é livre.
E também é lícito e compreensível que as pessoas que de algum modo estiveram e estão mais próximas dos intervenientes deste caso, os apoiem, os defendam.

No entanto, uma coisa é incontestável.
Nunca vi aqui neste espaço, um tratamento menos correcto, menos digno a respeito do sr. Baltazar.
Nunca vi nos comentários que abertamente apoiam a posição do casal Gomes, a agressividade e o rancor latentes que se nota do outro "lado da barricada " (desculpem a expressão).

Vejo por aqui, apoios abertos, por vezes com firmeza, mas nunca baixando ao nível da indignidade.

E é isto que me leva a pensar:

Que espécie de valores pretendemos passar às nossas crianças?

Que tipo de ambiente lhes proporcionamos para favorecer o seu crescimento harmonioso ?

Que princípios desejamos incutir-lhes para que o seu comportamento futuro seja o de um ser humano bem formado?

Ódios? Agressividade?Desejos de vingança? Atitudes insultuosas?
Parece-me que não!

O que me fez escrevinhar estas linhas foi precisamente os comentários que hoje aqui li.
Não insultuosos como tenho visto, (acho que a direcção não publicaria, mesmo que fossem pró este espaço) mas onde continua latente a agressividade e o atirar de pedras.

No meio de toda esta trapalhada, contudo, uma dúvida paira em mim :

Será que o sr. Baltazar terá o mesmo posicionamento que estes seus apoiantes?
É que , com tudo que tenho visto, parece-me que ele tem um comportamento mais digno, mais distante de todo este ódio, vertido por muitos que dizem apoiá-lo e à sua filha.
Estes, com tanto sentimento negativo, só prejudicam este pai e, por tabela, a filha ,na sua formação como pessoa de bem.

Não penso que o sr. sargento Gomes não esteja à altura da farda que veste.
Não penso que tenha prejudicado esta criança, antes pelo contrário.
Não ser da família...é partir de uma premissa errada, pois, fosse legal ou não, para esta criança ele foi o pai que conheceu durante quase 7 anos.

Quanto a deixar a criança viver em paz...este casal não tem feito outra coisa.
Acredito que esteja a sofrer muito...mas apenas lhe ouço o silêncio, seja de palavras, seja de atitudes.

Se a menina está feliz,se a justiça foi feita, porquê este continuado desejo de ataque cerrado?
Decerto ninguém irá obrigar esta criança a fazer o que não quer...como, infelizmente, aconteceu no tribunal de T. Novas.

Mas...paira pela minha cabeça, apenas umas simples perguntas:

Têm tanta certeza de que a menina está realmente mais feliz agora?
Têm a certeza que o que ela diz, ( não querer ver os Gomes nem pintados) é realmente o que ela sente?
E...se num futuro, ela faz as tais pazes com o seu passado , reconhece o que de bem estes, que considerou pais, lhe fizeram?
Acham que irá ficar contente e feliz com toda esta cruzada insultuosa?

E a respeito da mãe?
Alguém gostaria de ver a sua insultada deste modo, tivesse ela a vida que tivesse no passado?

Por tudo isto , parafraseando um dos parágrafos de um dos srs. Anónimos :

-Uma conversa franca nunca poderá ser "com os Gomes", que não são família de Esmeralda.Não se pode conversar-
Eu substituiria as palavras entre comas por... "alguns defensores acérrinos do sr. Baltazar"..., que, com este tipo de postura e sentimentos, em vez de ajudarem este pai a levar a cabo a tarefa que lhe está incumbida , e por conseguinte , continuar a dar a esta criança um crescimento em harmonia , tranquilidade e valores morais... apelam antes para os sentimentos mais negativos que o ser humano pode ter.

"Não censurem este comentário. É importante que isto seja lido."

Ora aqui está uma coisa com que concordo inteiramente.
É que, é precisamente do teor de certos comentários, que nós podemos aferir o carácter das pessoas que os escrevem!

Continuação de um bom dia para todos!

Anónimo disse...

Sr Anónimo das 12:51

Os verdadeiros sábios, os verdadeiros cientistas, os verdadeiros Homens...não têm certezas de nada!

E, é por isso que o Mundo vai girando à medida do progresso das realizações e descobertas resultantes da procura incessante dessa utópica "certeza"!
Se as certezas já tivessem sido adquiridas, nada mais haveria para descobrir.

E o/a senhor/a tem tantas certezas!
Sabe bem qual a verdade absoluta!
Então...os meus parabéns!
É um ser excepcional!

Mas...a sua certeza será a minha?
A nossa certeza será a do nosso companheiro??
A nossa certeza será a do nosso vizinho?
Afinal...qual destas será a verdadeira certeza?

Citando o longínquo filósofo grego, eu, que não tenho a certeza de nada...a propósito de tantas certezas, com humildade, tomo minhas as suas palavras:

"Só sei que nada sei!"

Anónimo disse...

- "E no final, quem pensou em Esmeralda?..." - poderia responder simplesmente - Baltazar:
1º porque aguardou os testes de paternidade sempre afirmando que assumiria todos os deveres e obrigações;
2º não lhe mudou o nome para qualquer coisa como "Ana Filipa" e não a privou do convivio com os outros, principalmente com a sua própria familia;
3º não a retirou "à força" dos Gomes, esperando o desenrolar dos acontecimentos (e da lei);
4º não a obrigou a visitas, nem a estadias e noites, contra a vontade da menina;
5º Esperou, esperou e esperou
6º Humilhou-se, foi enxovalhado na praça pública em prol da sua filha
7º não desistiu de ser pai de Esmeralda;
8º Foi quem mais perdeu nesta história: 7 anos de vida e infãncia da sua própria filha, Esmeralda;
e por ai adiante...
Quem mais pensou em Esmeralda? Baltazar.

Anónimo disse...

Muitos dos apoiantes dos Gomes não se aperceberam do mal causado a Esmeralda pelos próprios Gomes. Desde quando privar a filha do próprio pai é no melhor interesse da criança?
Afinal, que pecado "capital" cometeu Baltazar (para além da apregoada dúvida/pseudo-abandono?) que o impedisse ao menos de ver a menina (ou 1 foto dela) durante quase 6 anos?
Tristes aqueles que pensam que Baltazar buscou protagonismo ou dinheiro nesta história! A luta deste homem foi pelo direito de educar e criar a sua filha já que a mãe de "ausentou" deste papel.
Ao casal Gomes cabia entregar a menina ao pai quando a justiça assim o ditou. Ponto final.
Ao casal Gomes cabia pedir "perdão" a esta menina pelo mal causado.
Ao casal Gomes cabia o papel de minimizar o sofrimento de Esmeralda em todo o processo.
Nada fizeram. São culpados até no silêncio a que se remetem nos dias de hoje. A Baltazar devem um pedido de desculpas, sim. Não apagam 7 anos de sofrimento, mas atenuam a angustia e a frustação. É neste passo que se vê o verdadeiro amor e respeito por Esmeralda, começar de novo admitindo que se errou!

Ana F.

Anónimo disse...

Desculpem lá o desabafo, mas parece que há por aqui gente a escrever no sítio errado. Claro que podem escrever, mas não podem é sujar a alma e o coração da gente
Curioso, onde é que estavam tantos apoiantes do sr Baltasar quando a menina tinha 3 meses ou já 1 ano. E façam lá um exercício de memória. Se ele a procriou com 21 anos, com 22 ou 23 o que fazia o sr Baltasar? Quem o conhece, quem vive por perto e viveu sabe... Pois que digam e transportem para esses tempos as necessidades, a atenção, os cuidados, e TUDO QUE É MUITO PRECISO para criar e DAR o que um bébé necessita. Dizer que se ama não é NADA, porque o AMOR exige muito e começa a exigir desde o momento da concepcão. Tanta conversa, Tantos apoios, tanta defesa para esse sr.! Onde é que estavam todos esses defensores há 7 anos atrás?...
É BOM NÃO É...receber uma prenda e uma conta recheada e tudo o mais que veio por acréscimo, já criado...e de que maneira...
Mas, se têm filhos se os amam e amaram, sabem ou deveriam saber que o AMOR alimenta-se e alimenta-se nos gestos, nos carinhos, nos sorrisos, nas primeiras papas, nas noites mal dormidas, nos receios de não percebermos as lágrimas e o choro das dores dos dentinhos ou da barriguinha, da ginástica que se faz com os bébés para atenuar essas pequenas dores; e acolhê-los no nosso ombro e adormecê-los no nosso colo é e será sempre uma dádiva e um consolo que esse grande pai NÂO CONHECEU...
E por isso PERDEU e jamais saberá o que significa essa JORNADA e ESSE PERCURSO DA ESMERALDA.
Continuam a querer passar o tempo a reperir, a repetir, e a impedir que se façam reflexões que nos ensinem a caminhar na prespectiva de COM e POR ESMERALDA pensar no seu presente e no seu futuro e naqueles que por amando-a mas por obediência À LEI, fazem silêncio, mas guardam no CORAÇÂO UMA HISTÓRIA DE AMOR que só por inveja e maldade alguns tentam condenar.
Basta, se querem apoiar o sr.pai e o sr. que vos comanda, pois que o façam no vosso canto onde reina o maldizer. Aqui, penso que chega.
Querem impedir que o AMOR E A NOSSA TERNURA CONTINUE A CRESCER pela ESMERALDA??? ENganem-se os que assim pensam. Quanto maior fõr a dôr e a preocupação, porque tememos os meios e as formas que usam, maior será o nosso AMOR e maior ficará o nosso CORAÇÂO. Aqui caberão todos, mas aqueles para quem só o BEM ESTAR e a serenidade da ESMERALDA FÔR a GRANDE CAUSA QUE NOS UNE. É e será sempre
o NOSSO DESEJO e a ESPERANÇA que ALIMENTAMOS!!!

Por Esmeralda disse...

Cara Ana F.

Verificamos que inexplicàvelmente alguns visitantes deste espaço, como a Ana F., redireccionam os assuntos para todo o conteúdo que já foi julgado, condenado e indemnizado.

Quer-nos parecer que existe uma necessidade grande de branquear actos menos nobres, com actos condenáveis e já condenados e indemnizados.

Mas Ana F., procurámos no seu comentário preocupações sobre Esmeralda e não encontrámos nada. Parece que se enganou no espaço de reflexão.

Para terminar: Ana F., os anónimos que dirigem este espaço de reflexão, têm uma visão privilegiada por aqui e por ali, como já várias vezes referimos. Não adianta pois incomodar-se a explicar-nos factos deste processo, nem situações idílicas em que só alguns acreditam e como já percebeu, não somos nós.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Cara sra Natércia,venho aqui deste modo pedir desculpa,porque fui eu que copiei o seu comentário,acheio
muito correcto,e cai até na asneira de o pôr no esmeralda sim.
Claro que fui logo acusada de Têr má fé,e de ser uma sabichona dissimulada.

Peço desculpa,não volta a acontecer.

só Maria.

Anónimo disse...

Cara Ana F.

"Nada fizeram . São culpados até no silêncio a que se remetem nos dias de hoje"

Este é o parágrafo da sua intervenção que mais espanto me gerou.

Então a senhora passa a vida a repetir infracções à lei cometidas pelo casal...e agora vem condená-los precisamente quando eles estão a seguir rigorosamente as ordens do tribunal e, por conseguinte, o cumprimento da lei!?!??!
Ficarem resguardados, em silêncio...

Será que a senhora está mesmo bem ?
É que, no mínimo, o que me apetece dizer é o que a minha avozinha também dizia muitas vezes :

Assim..."não bate a bota com a perdigota!"

Em tudo o resto, faço minhas as palavras da direcção do blogue.


Mª da Conceição

Anónimo disse...

Cara Maria do Mar:

As suas primeiras palavras fizeram-me sorrir:

"Desculpem lá o desabafo, mas parece que anda aqui gente a escrever no sítio errado".

Não...o sítio é bom para se escrever, e, se alguns desses textos são aqui publicados,
os responsáveis que os publicaram talvez tenham em mente dar um exemplo com objectivo pedagógico.

Se alguém vai ao sítio certo desses senhores escrever algo que vá contra as suas opiniões, já reparou o que lhe acontece : uma chuva de respostas insultuosas, um infindável coro de ataques grosseiros e agressivos.

Aqui, como podem ver, responde-se a quem discorda mas com correcção e civismo.
Uma bela lição que se dá a quem pretende provocar, pensando que se irá reagir com idênticas provocações.

Mas...se é para estar "sempre a bater no ceguinho" como diz o Povo, escusavam de ter a maçada de vir repetir tanta coisa. Afinal, coisas que para uns são verdades, para outros estarão um pouco longe disso.
E...apesar de tanto pretenderem catequizar, no final das contas cada um continua na sua...
porque a opinião é livre e um direito democrático!

Ainda se fosse para trazer alguma novidade...

Maria do Mar...apreciei muito o seu texto.
É assim mesmo que se fala!!!

E acrescentaria , sem ofensa, dizer como na minha terra.
" Quem fala assim, não é gago! "

Anónimo disse...

Claro que todos os que vão seguindo este caso, como eu, sem conhecer pessoalmente nem uns nem outros, anseiam pelo bem estar da Esmeralda e pela sua felicidade.

Mas há alguns aspectos neste caso que são, na minha opinião, incontornáveis:

- Nenhuma criança pode ser transaccionada à margem da lei, independemente das motivações de quem a entrega e de quem a recebe. Senão, como controlar as transacções que colocassem as crianças em risco?

- A nenhuma criança deve ser negada a possibilidade de conhecer os seus pais e de conviver e ser criado por eles, salvo se isso colocar a criança em sério risco. A origem biológica representa um legado transmitido à criança que tem que ser respeitado por todos.

- Um pai que assume um filho apenas após conhecidos os testes de ADN não deve ser despojado dos seus direitos e deveres em relação ao filho. Deve ser o Estado a garantir que esta criança tem o apoio necessário enquanto a paternidade não é reconhecida. Como se descalçaria a bota de um engano por parte da mãe ou como proceder em caso de vários candidatos a pai?

Não me parece moralmente aceitável que se condene um homem que em 7 anos da vida da filha tenha passado 6 a lutar por ela. Quem o condena por este não ter dado apoio à criança no seu primeiro ano de vida, poderia fazer um esforço por enaltecer a sua luta desde o primeiro dia que viu a paternidade confirmada. Errar, todos erramos! Lutar para reparar os nossos erros, nem todos o fazemos!

A criança poderia ter morrido à fome no primeiro ano de vida? Dúvido. Tinha uma mãe, uma tia, nasceu num estado social onde várias instituições prestam auxilio a quem as procura. Não me parece que a situação da mãe fosse assim tão precária que levasse à morte da menina pela fome, coisa (felizmente) rara em Portugal.

O casal Gomes ama a menina como sua? Não me parece! Amam, não tenho dúvidas, mas não como sua. Se a amassem como verdadeiros pais teriam previsto a actual situação e nunca permitiriam que se chegasse a este ponto! Teriam chegado a um acordo logo desde o inicio que lhes permitisse fazer parte da vida da menina, evitando todo o sofrimento a que, obrigatóriamente, a sujeitaram com o seu egoísmo de não aceitarem que a adopção de rua havia falhado!

Quanto ao pai, poderia ele ter desistido da luta em prol do bem estar da filha? Talvez. Se lhe tivesse sido dada a oportunidade de testemunhar a suposta felicidade da filha. Se lhe tivessem dado espaço para fazer parte da sua vida. Quem conseguiria viver de consciência tranquila, não tendo qualquer contacto com um filho, não sabendo se ele está bem ou mal, não o vendo crescer e nada fazer para inverter a situação?

Já sei que quem alega abandono irá argumentar que foi o que o pai fez no inicio... Mas não terá ele direito a mudar a sua maneira de agir? Será assim uma pessoa tão má, vil, indigna que 6 anos de luta não possam servir de remissão pelo ano em que duvidou? Será assim tão diferente de todos nós, tão "anormal", um tamanho dejecto social que nem mereça ser pai? Um criminoso sem perdão?

E se, afinal, em vez do casal, a criança tivesse sido entregue para ser sacrificada nas mãos de tarados? Choraríamos alguma lágrima por este pai? Sentiríamos alguma compaixão? Alguma solidariedade? Revoltar-nos-iamos contra a mãe que a tinha entregue a desconhecidos? Exigiriamos do Estado que não permitisse a transacção de crianças na rua, à margem da lei, de qualquer maneira?

Cada caso é um caso, mas temos que ser coerentes no nosso juízo. E acima de tudo, justos!

Anónimo disse...

Ao comentário do dia 10/03/09 das 14.39..........................

UM GRANDE BEM HAJA QUEM ESCREVE E FALA ASSIM,SÓ PODE TER UM ENORME CARÁCTER E DIGNIDADE HUMANA.....

PRESTO AS MINHAS SINCERAS HOMENAGENS, REVEJO-ME TOTALMENTE NAS SUAS SÁBIAS PALAVRAS.

QUE GRANDE LIÇÃO NOS DEU..........
PELO BEM ESTAR DE ESMERALDA ......

subscrevo-me Alvaro da Florência Murraças....S.M. do Porto -Alcobaça .10/03/09

Por Esmeralda disse...

Caro Anónimo (23:16)

Apreciámos bastante a sua reflexão sobre o caso Esmeralda. Deu as opiniões que em consciência achou mais apropriadas, valendo-se dos sentimentos e dos valores, as condições que temos valorizado.

Por tudo isso, vamos explicar-lhe, também duma forma muito clara o que pensamos sobre tudo isto.

Baltazar: Lamentamos muito a forma como procedeu, mas nunca o condenámos por isso. Reconhecemos os esforços que provou ter desenvolvido ao longo dos anos. Neste momento está proceder de acordo com indicações da Dra Ana Vasconcelos para apoiar a filha neste período de transição. Achamos que está a conseguir. Já o saudámos de uma forma sentida por tal. Discordamos totalmente dos apoiantes que o têm auxiliado, pois a avaliar pelo que se lê e se sabe, poderão ser uma influência menos boa.

Aidida: A situação que viveu na altura do início dos acontecimentos, dá-lhe um perfil que nos habituámos a comparar com outros julgados pela sociedade (nacionalidade, profissão). Já percebemos que de facto informou Baltazar da sua gravidez, pois a não ser assim não teria registado a menina com o nome da avó paterna, Esmeralda. Por outro lado, não se enganou com a paternidade que se veio a confirmar nos testes de ADN. Não julgamos o acto de dar a criança para ser criada, como filha de outros pais, no sentido se foi bom ou mau, mas foi de muita coragem.

Luís e Adelina: Estavam muito frágeis pelo facto de serem confrontados pela impossibilidade total de gerarem filhos naturais. Já tinham tentado por duas vezes técnicas de apoio à fertilidade que tinham corrido mal. Tiveram conhecimento do pedido de Aidida por terceiros e não pensando em mais nada, receberam Esmeralda como uma dádiva do céu. Foram mal aconselhados jurìdicamente. Evitaram todos os contactos com Baltazar, por via de informações do seu carácter, pouco abonatórias. Sempre tentaram proteger a menina de todos os males que a pudessem prejudicar. Não se esforçaram o suficiente na cooperação com a justiça quando foram decretadas visitas periódicas ao pai, pelos receios atrás referidos. Foram presentes a tribunal e julgados. Luís cumpriu prisão. Adelina teve pena suspensa. Pagaram uma indemnização a Baltazar. Neste momento estão obrigados a guardar silêncio e proibidos de se acercarem da menina, aguardando que a pedopsiquiatria estabeleça regras claras para o desenvolvimento menos traumático de Esmeralda.

Esmeralda: Tomou conhecimento da sua existência como Ana Filipa e filha de um pai Luís e de uma mãe Adelina. Foi uma criança saudável, feliz, tinha um lar, tinha uma família, tinha amiguinhos. Aos 6 anos de idade passou a conviver com uma nova realidade, o pai. Resistiu às visitas, como qualquer criança que perde a segurança quando se afasta dos pais. Quando no Natal foi atribuída a Baltazar a sua guarda total e definitiva, passou por uma ruptura de vida que ainda ninguém conseguiu explicar a totalidade dos danos que já causou ou que ainda venha a causar. Segundo informações que têm vindo a público, parece bem integrada na nova família. Os resultados escolares continuam a ser satisfatórios. Está a começar agora a sua reconciliação com o passado. Já teve duas visitas com a mãe que correram muito bem. Em 22 de Março está marcado o primeiro reencontro com o casal Gomes.

Dito isto, esperamos que tenha ficado bem claro o distanciamento que nos obrigámos a manter. No entanto, nunca o escondemos, achamos que a integração na vida de Esmeralda com a totalidade da sua realidade familiar, deveria ter ocorrido de forma diferente. Achamos que era evitável a ruptura a que foi obrigada. A força demonstrada pela juíza Mariana Caetano, na obrigação de certos preceitos, poderia ter sido intentada a partir da manutenção da estabilidade familiar de Esmeralda, única realidade que sempre conheceu.

Quanto a suposições, se as coisas tivessem acontecido de outra forma, não nos atrevemos a conjecturar. Todo este caso já é complexo o suficiente. E no meio de tudo, está uma criança, cujo crescimento saudável e feliz deveria ser a única preocupação de todos os adultos.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Ninguém amigo de Esmeralda e que queira o seu bem, pode desejar uma conversa, com os gomes.
Isso é inaceitável.
Esmeralda teme e entra em pânico, só de ouvir falar deles.
Não se esqueçam, que estamos a falar de gente condenada e ainda em cumprimento de pena.Muito importante é que não houve arrependimento do crime cometido.~
Isto é que os apoiantes dos tais "paizinhos de afecto" não dizem.
Pobre Esmeralda se o justiça a obrigar a voltar ao contacto com tal gente.
Vão a Estremoz e talvez vos contem umas histórias engraçadas da ...

Anónimo disse...

Reportagem sobre Esmeralda na TV MAIS DE 13 A 19 DE MARÇO.
ELUCIDATIVA DO SEU ESTADO DE ESPIRITO.

Anónimo disse...

À direcção do blogue:

lamento que nas minhas palavras, apesar de discordantes das vossas, não consigam ver para além do que está escrito, Esmeralda. O propósito de "defender" Baltazar é precisamente defender Esmeralda. Pai e filha. Não pretendo voltar a condenar o casal Gomes, disso a justiça já se encarregou. Acredito pura e simplesmente que na verdade e justiça deste país. Acredito que as leis devem ser cumpridas, quer gostemos quer não, ou viveremos numa anarquia.
Assim como o passado de Esmeralda não pode ser apagado, também o de Aidida, Gomes e Baltazar também não. Pensei que este espaço de reflexão permitisse-nos ver a verdade nua e crua.
Temos opiniões diferentes e até divergentes, isso, num espaço democrático, levaria à discussão saúdavel, correcto?
Como disse, não pretendo com a minha opinião, nada mais que repensar o passado, presente e futuro desta história, para que não se repitam casos como este. Pelo bem das crianças e da justiça deste país!
Esmeralda há muito que deveria estar com o pai, essa é a única conclusão possível neste caso, se mantivermos a perpesctiva e a lógica como guias. O resto é demagogia. Fico feliz por Esmeralda agora, mas não consigo abstrair-me da longa e dura batalha que ainda terá pela frente. Papel ingrato que coube a Baltazar, que ainda não pode ser pai, imaginem porquê...
Se por acaso, as minhas reflexões/opiniões não são do vosso agrado, considerem-se no direito de não as publicar, afinal este espaço é vosso.
Obrigada.

Ana F.

Anónimo disse...

Na sequência do comentário 12:54 de 11/03/09 (anónimo)

Penso que com esta maneira de agir não será o melhor para o bem estar da menina ESMERALDA.............

Continúo a não tomar por verdade aquilo,que certas pessoas afirmam sobre o pensamento e palavras postas na boca da ESMERALDA ,em relação aos seus PAIS ADOPTIVOS, durante os seus primeiros sete anos de vida...................

Estou solidário com o casal Gomes ,
e quem sabe cometesse os mesmos erros..........................

subscrevo-me: Alvaro Florência Murraças,s.m.do.porto-alcobaça 11/03/09

Anónimo disse...

Ao Anónimo das 12:54

Parece que o/a deixa muito/a nervoso/a uma conversa entre a Esmeralda e o casal Gomes.
Diz: que Esmeralda entra em pânico, só de ouvir falar deles.
Será que é mesmo verdade?
Deixem acontecer o encontro do dia 22 com a mediacão da Drª Ana, depois tiramos as conclusões.
Não nos podemos esquecer que os pais de afecto foram condenados, não por nenhum crime, mas sim, por tanto lhe quererem e pelo seu sentido de protecção para com a menina.
Diz: pobre Esmeralda se a justiça a obrigar a voltar ao contacto com tal gente.
COM TAL GENTE? Foi essa gente que a criou, que a amou,que lhe deram uma ÊXCELENTE educação, quem ela amou como pais e em quem confiava e de quem foi arrancada á força.
Não sabe que é muita falta de educação e de moral (nâo deve saber)querer lançar a confusão sobre a vida privada das pessoas. Olhe lá bem para o seu passado e veja se não tem alguns telhados de vidro para poder lançar a pedra.
Litaal

Anónimo disse...

Tem graça...eu leio alguns comentários e fico com alguma perplexidade

Diz um sr. Anónimo que :

1º"Esmeralda teme e entra em pânico, só de ouvir falar deles (Gomes)"

Mas esta não era a reacção da menina quando lhe começaram a impor os contactos com Baltazar?
Aqui del-rei ! Era o casal que a manipulava.
Então...e agora?
Já não é suposto sequer poder acontecer o mesmo?
Ou as certezas só são certezas quando estão de acordo com os nossos interesses?

2º"Pobre Esmeralda se a justiça a obrigar a voltar ao contacto com tal gente"

Mas essa justiça obrigou-a, abruptamente,a cortar com o seu mundo e virar a página da sua vida como quem muda a página de um livro ou revista.

Nem agora deveria ser obrigada, como em Dezembro também não devia ter acontecido.
O caminho deveria ter sido feito com mais calma...a aproximação ao meio familiar de Baltazar deveria ter acontecido de maneira menos radical, com tempo...
seria menos traumático para esta criança.

E quanto a..."irem a Estremoz" isso parece-me indiciar maledicência ...devassa de vida de pessoas, que em nada contribui para o bem-estar de Esmeralda.

Só acho que as pessoas que tanto se empenham na cruzada contra este casal, podiam ter um pouco mais de senso comum, e reconhecerem , ao menos, a boa educação que deram a esta menina.

Só ouço gabar as qualidades de Esmeralda ...e , ao mesmo tempo, vilipendiar o casal Gomes.

Ora...nenhuma criança pode ser tão amorosa como dizem os que actualmente a rodeiam...se fosse criada e educada por pessoas tão ignóbeis como os julgam.

Haja, pelo menos, um pouco de racionalidade e senso!








escreve um anónimo

Por Esmeralda disse...

Cara Ana F.

Registamos com satisfação a forma muito educada como reflecte o difícil processo que envolve Esmeralda.

Queira no entanto notar que por estes lados ninguém tem a pretensão de retirar a Baltazar a filha por que tanto lutou. Já demonstrámos a nossa satisfação pela forma como tem ajudado a pequena a atravessar este período de transição.

Esperamos apenas que o processo de transição se conclua com o reencontro de Esmeralda com Luís Gomes e Adelina.

Depois, no futuro, estamos certos que não vão ser cometidos erros semelhantes aos do passado e que, ajudados pela Dra Ana Vasconcelos, todos os adultos vão encontrar a forma certa de cooperar para dar toda a felicidade a Esmeralda.

Por Esmeralda

Anónimo disse...

Dizem vocês que que por estes lados ninguém tem a pretensão de retirar a Baltazar a filha por que tanto lutou.
Mas, não é isso que se lê, quer na petição, quer no forum.
Aí, oontinuam a arvorar o regresso duma tal de "Ana Filipa" ao seio do casalinho de afectos, uns e outros mais verdadeiros de Esmeralda.
Nunca vi demarcarem-se de tal assunto, antes pelo contrário, tenho visto a apoiar e apoiam estas barbaridades.
Se até já disseram que o nome não interessa. Que ignomínia.
Não digam uma coisa agora e outra depois e amanhã ainda uma outra.
Agora, já querem uma conversa franca e para Esmeralda uma família alargada.
Porquê não quiseram isso durante sete anos? Não lhes convinha, não é?
Mas agora já convém. A isso chamo eu de hipocrisia.
E família, a Esmeralda só tem uma: A de Baltazar é a família dela.
A família que lhe roubaram durante sete anos.

Anónimo disse...

Os homens apressam-se mais a retribuir um dano do que um benefício, porque a gratidão é um peso e a vingança, um prazer".
- Tácito


Para o comentador de 11 de Março de 2009 20:49,e todos os que pensam de igual modo...Isto é o que os move!

Esmeralda é um troféu,para alguns não passa disso!

Anónimo disse...

Anónimo de 11 de Março 20.49

Fica todo/a satisfeito/a por vir aqui largar umas provocações, tal como outros têm feito ultimamente.

Deve servir de catarse.

Se o que vocês vêm fazer aqui, fosse alguém fazer lá no sítio que consideram o vosso reduto...caía o carmo e a trindade.
Não publicavam os seus pontos de vista discordantes , e ainda por cima eram varridos a insultos e ataques de agressividade.

Aqui, como vê, até se publicam as vossas coisas.

Diz que aqui há hipocrisia...Muito bem !
Então eu aconselhava/o a não se juntar a gente hipócrita.
Afaste-se ...olhe que há por aí muitas doenças contagiosas...

Anónimo disse...

"Cândido Ferreira


PS: Este texto não foi escrito por acaso. Destina-se aos energúmenos que teimam em sujar este blogue com comentários de tão baixo nível, que nem lixo de seres humanos os consideramos."


Alguém devia fazer chegar este texto,ás mãos da paróquia,e do padre que irá baptizar Esmeralda.

Visto que eu e outras pessoas, servidores de Deus e católicos confessos,estamos indignados que este cidadão,servidor da comunidade,como médico,escritor,
e padrinho de Esmeralda,use termos tão ofensivos ,para se dirigir,ou classificar,os seus semelhantes!

Consideramos este sr não apto,para exercer tal responsabilidade perante a santa igreja.

Anónimo disse...

Estou totalmente de acordo com o comentário do anónimo/a de 12 de março das 15:22.

Como pode este srª Drº Cândido Ferreira, escrever frases como essa, com tanta falta de respeito e tanto ódio por alguns dos seus semelhantes.

Como pode esse Srº ir perante Deus baptizar uma criança e rezar a oração do "PAI NOSSO" onde a certa altura irá dizer...

"Perdoai-nos senhor as nossas ofenças assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido".

Uma vez que vai mentir, porque não sabe perdoar, também eu o considero não apto para exercer tal responsabilidade perante a Santa Igreja.
Lita

Anónimo disse...

Boa noite amigos e amigos. Talvez tenha chegado o momento de sermos um pouco mais audazes e tal como este amigo(a) anónimo que me antecedeu já há muito que alertei nos meus muitos comentários para a seriedade e a interrogação que este problema nos levanta. Também hoje e porque estou por aqui dei-me ao cuidado de serenamente lêr as
muitas calúnias e atitudes preversas e ofensivas que este tal
dr. desde a primeira hora tem manifestado. E agora em jeito de
(brincar) "eu ainda sou do tempo" em que acreditei que não havia pessoas más. Foi terrível porque na ânsia de procurar as razões que levavam as pessoas a fazer certas coisas ía procurar as causas e tentava sempre encontrar como que uma justificação.
Claro que ainda hoje tento respeitar todos os seres humanos e hoje já adulta sei
que neste percurso na terra há o BEM e o MAL. Mas dentro destes últimos
talvez as piores personagens,sejam aquelas que se apresentam com um carisma de tal perfeição, intelectualmente articulam tão bem os pensamentos e as teorias, que teremos que estar muito atentos para perceber quando debaixo de sinais quase impercebíveis estão comportamentos de pessoas SOCIOPATAS que na sociedade e em muitos extratos sociais são, infelizmente uma constante, e começam a ser cada vez mais. Foi com uma médica psiquiatra minha amiga que há bastantes anos atrás percebi o que significavam esses indivíduos. E são realmente um MEDO
REAL...
Voltando às minhas leituras de hoje e de ontem digo-vos, que fiquei nauseada ao lêr tanta maldade, tanta insinuação, tanto compadrio, tanta subserviência,
tanta adulação a alguém que se faz passar pelo grande chefe, conhecedor das verdades intocáveis
e mostradas como valores morais, que servem para achincalhar os simples, caluniar os que estão silenciados, difamar quem errou mas
injustamente já pagou e de que maneira pelos erros que só os mais fracos cometem, porque são mal aconselhados e não têm por trás forças do PODER Económico que lhes permite sair ileso.E erraram por AMAR!Injusto não é? Nestas leituras, de centenas de comentários,a serem todos feitos por variadas passoas, só nos fazem
pensar "este é o triste país que temos"
Mas, como uma vez já disse, ganharão em número, mas tristemente
perdem na qualidade e na reflexão que só faria sentido se de uma forma mais teórica ou mais concreta servisse para nos enriquecer.Agora para nos sujar a mente? Nunca!
NÓS--- POR ESMERALDA ---ESTAMOS
AQUI!não para os condenar, mas para
estar ATENTOS e aos católicos servidores de Deus e crentes neste
Jesus,que se cá voltásse correria de certo com muitos vendilhões do Templo, creio que não podemos ficar
nas reflexões apenas. Existe a hierarquia da Igreja. Por muito menos já vi casos em que o Sr Bispo
tomou posições, porque os Srs. Padres devem obediência ao seu Pastor. Tudo se sabe e para já aqui
deixo..
o email do Sr. DOM ANTÒNIO MARTO BISPO da DIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA.
Curioso não é? Na Diocese onde as crianças têm um lugar tão especial,
certamente que a Esmeralda/Ana Filipa/agora Dadinha (afinal não sou só eu que lhe "chamo nomes") terá junto de Maria e do seu Filho Jesus a protecção que merece. Se não acreditarmos nisso em que pode-
remos acreditar? Então para os que não sabem é
GabineteBispo@leiria-fatima.pt
Claro que nestes meios há sempre secretárias, gente como outra gente
e cada um de nós deve manifestar o que a FÉ, A VERDADE e a TRANSPARÊNCIA nos Ensinaram na defesa dos VALORES CRISTÃOS. Que cada um de nós saiba transmitir a VERDADE que não é a nossa verdade é
a Vida de uma menina que foi entregue a "seres" que pelas suas opiniões expressas, só nos mostram que corre PERIGO....
Alguém agora tem dúvidas ácerca das atitudes da menina? Alguém
duvida de que por MEDOS À Mistura com Ilusões e Fantasias do TER MUITAS COISAS NOVAS e também de a estimularem a saber-se notada, apreciada, e onde até os grandes se rendem a seus pés
para a segurar, ESMERALDA TRIUNFA como os famosos que se julgam acima
dos outros, ANA FILIPA foi desprezada porque era uma menina simples, igual ao comum das outras
meninas, gostava de comer caracóis, certamente agora dão-lhe marisco caro, e levam-na aos mais variados restaurantes.
E reinventaram uma Dadinha para os ou as amigas que a mando do padrinho, têm que lhe prestar homenagem para a fazer acreditar que é mesmo a CINDERELA ou a BARBIE
dos FILMES DE FICÇÂO.
A VIDA da ANA FILIPA HOJE é uma vida VIRTUAL.!!!.. Quem me dera estar errada... Quem me dera que tudo isto fosse um SONHO para não acreditar no que de tão Óbvio nos vai dizendo a realidade por eles esclarecida.
E a ser como dizem, temos ou não de
acreditar?
É tempo de acção e a acção faz-se no nosso local e junto daqueles que
têm obrigação de conhecer a VERDADE
Neste caso a Hierarquia da IGREJA
CATÓLICA.
Acreditem, não tenho medo porque foi na IGREJA e COMO IGREJA que aprendi a ser como sou e a ser quem
SOU.
"Não tenhais medo"....Não foram estas as palavras de Jesus? Fiquemo-nos na serenidade de mais uma noite desta Quaresma em que a pequena Esmeralda começou bem cedo a viver em SEXTA FEIRA SANTA!!!

errada

































































rvi^

Anónimo disse...

Eu queria só lembrar que a petição continua à espera de mais assinantes. Escrevam aos amigos,peçam e falem dela e do seu porquê. Na nossa rua, no nosso bairro, no nosso trabalho, no café da bica podemos passar a mensagem e
sem medos passar a transparência dos sentimentos que nos MOVEM Apenas e SÓ - POR ESMERALDA e por todos os que foram obrigados a sofrer!!!

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras da Alexandra e acrescento:

O amor incondicional que Luís e Adelina deram é um sentimento que para sempre perdurará no coração desta menina. Ninguém tenha dúvida. A sensibilidade e inteligência que Esmeralda possui é o reflexo de seis anos de educação muito esmerados e com muito carinho.

Esmeralda, pode ficar com o seu pai, que já demonstrou qualidades que lhe desconhecíamos, mas não pode ser impedida de conviver com o seu passado.

Como diz a petição, e muito bem, o coração de Esmeralda tem amor para distribuir por todos os que lhe querem tão bem.

POR ESMERALDA

Anónimo disse...

ARREPENDIMENTO:

Adelina Lagarto: faria "coisas diferentes" para ficar com Esmeralda

2009-01-27 (Jornal de Notícias)

Adelina Lagarto, condenada a dois anos de prisão suspensa por subtracção da menor Esmeralda Porto, admitiu esta terça-feira que voltaria a receber a criança das mãos da mãe, mas teria actuado de forma diferente para manter a sua guarda.

"Amaria sim esta criança novamente", disse aos jornalistas Adelina Lagarto, que, juntamente com o marido, Luís Gomes, recebeu a criança com três meses de idade das mãos da mãe, Aidida Porto, uma imigrante brasileira que dizia não ter condições para cuidar da menina.

Luís Gomes havia sido há dois anos condenado a pena de prisão efectiva por sequestro, mas o Supremo Tribunal de Justiça reduziu a moldura penal para a mesma a que agora foi condenada a mulher, num momento em que Esmeralda, que completa sete anos em Fevereiro, já vive com o pai, Baltazar Nunes.

"Ainda não digeri" a decisão de hoje do tribunal, começou por dizer Adelina Lagarto, no final da leitura do acórdão, que durou cerca de três horas.

Fazendo uma retrospectiva de todo o processo, que se arrasta há vários anos nos tribunais, Adelina Lagarto admite que faria "coisas diferentes", principalmente no que respeita a procedimentos legais relacionados com o processo de adopção da criança.

Mais do que esta decisão de hoje, o que mais custou foi "perder a minha filha", como sucedeu no início deste mês, disse ainda a arguida.

...