“AMIGOS (?)
AMIGOS MEUS (?)
Quem SOIS ???
DIZEI-ME EM FORMA DE ESPELHO MÁGICO E MEU!!!
Afinal quem sou Eu, a ESMERALDA/ANA FILIPA…???
QUEM TERÁ NESTE TEMPO, NESTE CAMINHO E NESTA HISTÓRIA QUE É A VIDA MINHA, MAIS DIREITOS DO QUE EU???”
Sou pequenina, franzina, tenho cabelos e olhos castanhos, tenho pés pequeninos, gosto do Cor de Rosa, gosto de tanta coisa...Sou menina apenas, e não conheço muitos dos que falam de mim.
Sou um pouco de tudo isto, mas SOU GENTE, tenho uma família grande; mas que culpa tenho de parecer ser tão querida e amada, quando na vida de muitos dias, alguns tanto me fazem sofrer.
Tenho um pai e uma mãe, aqueles com quem aprendi as doces e ternas palavras (Mãezinha, Paizinho) e onde cresci. Tantos mimos e carinhos e de repente roubaram-me os meus pais. Mas ninguém nunca me perguntou o que eu senti naquele dia triste perto do NATAL, em que por OBEDIÊNCIA, sim os meus pais ensinaram-me a ser obediente, simpática e a saber ouvir os senhores mais velhos.
Aquele dia e os outros que se seguiram, foram dias de medo e de espera, porque nas noites escuras, eu só pensava que se calhar foi porque algumas vezes me portei mal e até fazia birras que aquela senhora juíza me tinha castigado.
Não me lembro de tudo…
Foi tanta coisa…Ofereceram-me tanta coisa… Prometeram-me e prometem-me tanta coisa…
Que faria outra criança, ou que fariam estes meus amigos no meu lugar???
Mas TIVE TANTO MEDO!!!
O meu coração batia tanto, lá naquele sítio que o pai Baltazar queria que eu gostasse.
Também não percebi porque é que só depois do meu choro se lembrassem de regressar. Mas não me levaram para a minha casa como prometeram e depois foi um NATAL sem a Consoada como eu gostava.
Eu acho que ninguém percebe ainda o que eu gosto, o que sinto…como sou…
A minha mãe a quem eu só chamava de Aidida, apareceu um dia e pude estar com ela num jardim, lá na Sertã.
Parecia como que uma fada que naquela maneira diferente de falar, conseguiu que o meu coração não batesse tão forte…e
O tal medo se tivesse esquecido de mim…
Era pouco o tempo, mas eu acreditei sempre, que ela iria voltar.
E valeu a pena acreditar. Ela voltou sempre, mesmo que eu não estivesse á espera, e também eu, quando estava sozinha, já pensava nela como uma amiga que me dizia palavras doces e me chamava amor, querida e tinha e tem um sabor tão parecido com o da Mãe Lina e do Pai Luís. E sempre pude falar com ela sem medos, dos meus paizinhos, perguntar-lhe por eles, e saber que ainda se lembravam de mim. Aqueles que tanto tempo estive sem ver. Mas eu sabia pela Mãe Aidida que eles nunca me tinham abandonado e não se esqueceram de mim!
E naquela vez que eu tive de gritar muito, fechada naquele quarto para cumprir o…
(Mas isso foi tão triste que não quero falar disso agora)...
Deram-me noutro dia uns papeis para eu guardar e que sei que falam dos DIREITOS DAS CRIANÇAS…Eu ainda não sei ler tudo bem, mas bem gostava de saber o que ISSO É…Tão depressa tenho que ser grande como os que se chamam adultos, e escutar bem e fazer o que me mandam, e lá vou eu ter de falar, de responder tantas vezes ás mesmas perguntas que nem sequer sei contar as vezes que fui chamada pelas doutoras, para me perguntarem sempre o mesmo, e responder as mesmas coisas.
A Srª Juíza Mariana, essa era meiguinha e eu até gostava de falar com ela. Mas há outras, que parece que não acreditam em mim. Julgam que eu sou mentirosa, mas foram muitas as vezes que nesta nova casa me ensinaram que eu tinha que dizer assim, ou de outra maneira, e eu nunca percebo as razões.
A minha professora do ano passado era minha amiga e eu sei que ela sabe que eu não gosto de mentir. Mas naquelas confusões eu ás vezes dizia e digo o que eles querem que eu diga, e até acredito no que me prometem.
A Ilda é minha amiga, mas não é minha mãe, como o Baltasar me obrigou a chamá-la.
O que será isso dos Direitos das Crianças, se parece que quem tem todos os direitos é o pai Baltazar?… Não acho que ele seja mau, mas é tão diferente do meu verdadeiro paizinho Luís . Eu gosto de brincar e já tirámos até muitas fotografias na brincadeira, mas diziam-me:
Dá um beijinho ao pai Esmeraldinha, agora vamos fazer uma roda, e lá vinham aqueles das fotografias que se punham ao longe, mas eu sabia que eles estavam lá.
Noutro dia, mentiram-me muito, e isso eu nunca vou esquecer e ás vezes penso que já não vou ser mais amiga deles.
Será justo que eu tenha que estar todos os dias com o pai Baltazar e ainda tenha que passar fins de semana com ele?
Se querem que eu fique dividida e tenha tantas casas, deixassem-me passar os fins de semana com a mãe Aidida.
E com a mãe Lina e o pai Luís.
Se tenho que estar naquela escola e á noite estar naquela casa, então não é mais justo até, que eu saiba para onde vou, estar sempre nos fins de semana junto da mãe Aidida e depois nos meus paizinhos? assim é que era dividir por três.
Acham que eu vou aguentar uma vida assim?
Será que há muitas crianças como eu? Será por isso que a Dra Ana me falou desses DIREITOS DE CRIANÇAS
A Mãe Aidida contou-me e tem-me contado a minha história e nas nossas férias, eu aprendi tanto do que foi a minha vida e de coisas que eu não conseguia recordar, mas ao escutá-las, eu tinha a certeza de que já as tinha vivido…
Também lhe fiz muitas perguntas, e até temos alguns segredos que guardamos. E depois, foi sempre tão bom ver os meus paizinhos juntos connosco. Com a minha Mãe Aidida também voltei a ver e a estar com os meus avós de Mação e os meus avós do Alentejo. Também ganhei outra avó que tem um nome muito lindo. Até sei que há uma música feita por um músico famoso que foi escrita como se fosse para ela - PARA ELISA!-É Bué da Gira aquela música. Mas é triste como a minha vida.
A minha avó Esmeralda parece que também gosta de mim, mas há coisas que ainda não me habituei…É tudo tão diferente.
Acho que nunca me vou habituar às maneiras de vida daquela casa.
Na casa da mãe Aidida é bem diferente, nas férias aprendi tanta coisa e gosto muito dela, até parece que ela já me conhece bem, mesmo quando eu faço birras.
É assim, ela explicou-me que os senhores juízes não deixam eu ficar em Torres Novas e só quando eu tiver 14 anos é que vou ter o tal Direito que os filhos têm, e vou poder decidir.
Então eu acho que se eu tenho direitos agora é porque eu sou criança e então eu decidia já.
O pai Baltazar é diferente, e eu de vez em quando ia visitá-lo e quem sabe se não posso passar umas férias e uns fins de semana. E até poder voltar para a minha verdadeira casa e viver sossegada com os meus paizinhos, vivia com a mãe Aidida e andava numa escola lá em Tomar.
Eu tenho amigos em Tomar e Torres Novas, porque é que o Baltazar não mos deixa levar lá?
Uma amiguinha de Lisboa, perguntou-me se eu estava presa.
Ás vezes, mesmo muitas vezes, eu brinco muito, muito, e até tenho medo que venham aquelas pessoas fazer-me perguntas. Apetece-me nunca mais responder a ninguém. Se eles acreditassem em mim, percebiam porque é que eu tenho até medo de responder. Eles não entendem nada. Quando for grande hei-de ensiná-los a escutar os meus silêncios…e tudo o que eles não percebem…
Aqueles que me entendem e que sabem como eu sou não podem salvar-me, e parece que tenho que ser eu a verdadeira PRINCESA E HEROÍNA NESTA HISTÓRIA QUE É A MINHA….”
*********
MOTIVOS DE REFLEXÃO??
SIM!!!………..
Se não somos capazes de acolher os apelos da Srª. Da. Maria da Conceição que desde a primeira hora e em todos os seus textos nos convida a esse esforço, que também para mim é o motor e o sinal de que é esse o CAMINHO que nos levará ao entendimento da realidade com o sentimento, pois que escutemos os desabafos atrás escritos muito sintetizados da pequena Esmeralda/Ana Filipa/Princesa ou porventura o nome mais doce e terno que lhe queiramos chamar.
Estes desabafos (poucos, por sinal) são pedacinhos do que ela ao longo destes LONGOS dez meses foi e vai deixando escapar, na sua inocência, nos momentos em que está descontraída e perto daqueles que ama e que ela sabe que a protegem. Por eles se escuta, a mistura da vida e das Leis a que tem e teve de aprender a obedecer.
Quem com ela priva, sabe que por aqui não há inverdades, nem invenções, como alguns querem fazer parecer.
Esmeralda/Ana Filipa é um SER que teve que crescer muito, por dentro, abraçando cada dia ao sabor do que lhe tem sido oferecido.
As marcas, as confusões, os danos só quem de mais íntimo com ela vive, nos pequenos grandes tempos de fim de semana de “libertação” poderiam partilhar, mas nesses poucos acreditariam, porque nesta coisa de misturar o AMOR com a LEI, prevalece o mais fácil de cumprir –“ CUMPRA-SE A LEI!!!”
E qual de nós tem o direito de culpar moral ou legalmente tanta incompreensão e tanta falta de atenção para saber entender uma criança???
Juízes, Doutores, Técnicos, Advogados, Amigos, Amas, PAIS e demais familiares de sangue ou de Coração: SÃO PRECISAS MUITAS HORAS, MUITOS MESES; TALVEZ ANOS PARA PERCEBERMOS: O QUE SIGNIFICA TALVEZ E APENAS O SILÊNCIO, UM ACENO DA CABEÇA, OU OUTRO COMPORTAMENTO DE UMA CRIANÇA QUE SOFRE OU ESTÁ EM RISCO…
E esqueçam-se aqueles que pensam que são os pais os detentores dos DIREITOS, porque é a CRIANÇA que tem o DIREITO MAIOR !!!
Centenas de palavras, afirmações parecem transparecer por aqui e de mais, ultimamente sinais dos direitos que os adultos se dizem Detentores.
MAS QUEM NISTO TUDO TEM DIREITO A TER DIREITOS???
Os adultos (alguns ligados ao sr. Baltazar) vitimizam-no e tornaram-se defensores do que jamais pode existir.
Tomar partido por este ou aquele lado, será o maior erro.
Presto aqui a minha gratidão ao Por Esmeralda que por vezes tão ingloriamente tem lutado pela maneira de fazer compreender e de sempre se assumir, que todos mas TODOS os que se reclamam por Esmeralda/Ana Filipa/Princesa é apenas por ELA que aqui ESTÃO! E continuam com uma paciência por vezes inimaginável a acolher e a responder, como quem ensina calmamente um “filho” ou um “velhinho” que não consegue ainda, ou já, entender tanta confusão, e sejamos honestos, MALDADES construídas para desunir.
Os Direitos pertencem aos filhos enquanto crianças menores e desprotegidas.
Os Deveres cabem aos pais, e adultos que como educadores se considerem como tal.
O DEVER DE OS PROTEGER cuidando deles, criando-os e educando-os, com esse “Direito” natural e fundamental que lhes assiste.
Ninguém pode reclamar como posse sua, ALGUÉM, que afinal é apenas OUTRO ALGUÉM !!! Na VIDA ninguém é dono de NINGUÉM!....
Parece que estamos sempre a esquecermo-nos disto, e também nos alheamos que Todos somos Existência neste Universo Infinito e Misterioso.
A Esmeralda/Ana Filipa sente isto, mas não sabe dizê-lo, tal como não sabe interpretar, as formas complicadas e os caminhos que vai seguindo.
Aos pais, apenas cabe seguir os deveres, que deverão estar inscritos na nossa consciência.
O AMOR é realmente a palavra chave, mas só se enquadrar nele o Sentimento NOBRE que entrelaça, todos os pormenores da nossa existência desde os VALORES da LIBERDADE, DA SEGURANÇA, e sobretudo o RESPEITO ESSENCIAL para tornar forte e verdadeiro o compromisso de assumir e fazer feliz uma CRIANÇA…
Os deveres são afinal os meios de redenção pessoal, diante da nossa consciência, A NOSSA, que tal como a DELES é INDIVIDUAL E PRÓPRIA!!!
Será que assentam aqui os tais papeis que deram à Esmeralda/Ana Filipa aquilo a que chamam os DIREITOS DA CRIANÇA???
Direitos esses, que Ela ainda está á ESPERA…???
Até quando???
Se não somos capazes de acolher os apelos da Srª. Da. Maria da Conceição que desde a primeira hora e em todos os seus textos nos convida a esse esforço, que também para mim é o motor e o sinal de que é esse o CAMINHO que nos levará ao entendimento da realidade com o sentimento, pois que escutemos os desabafos atrás escritos muito sintetizados da pequena Esmeralda/Ana Filipa/Princesa ou porventura o nome mais doce e terno que lhe queiramos chamar.
Estes desabafos (poucos, por sinal) são pedacinhos do que ela ao longo destes LONGOS dez meses foi e vai deixando escapar, na sua inocência, nos momentos em que está descontraída e perto daqueles que ama e que ela sabe que a protegem. Por eles se escuta, a mistura da vida e das Leis a que tem e teve de aprender a obedecer.
Quem com ela priva, sabe que por aqui não há inverdades, nem invenções, como alguns querem fazer parecer.
Esmeralda/Ana Filipa é um SER que teve que crescer muito, por dentro, abraçando cada dia ao sabor do que lhe tem sido oferecido.
As marcas, as confusões, os danos só quem de mais íntimo com ela vive, nos pequenos grandes tempos de fim de semana de “libertação” poderiam partilhar, mas nesses poucos acreditariam, porque nesta coisa de misturar o AMOR com a LEI, prevalece o mais fácil de cumprir –“ CUMPRA-SE A LEI!!!”
E qual de nós tem o direito de culpar moral ou legalmente tanta incompreensão e tanta falta de atenção para saber entender uma criança???
Juízes, Doutores, Técnicos, Advogados, Amigos, Amas, PAIS e demais familiares de sangue ou de Coração: SÃO PRECISAS MUITAS HORAS, MUITOS MESES; TALVEZ ANOS PARA PERCEBERMOS: O QUE SIGNIFICA TALVEZ E APENAS O SILÊNCIO, UM ACENO DA CABEÇA, OU OUTRO COMPORTAMENTO DE UMA CRIANÇA QUE SOFRE OU ESTÁ EM RISCO…
E esqueçam-se aqueles que pensam que são os pais os detentores dos DIREITOS, porque é a CRIANÇA que tem o DIREITO MAIOR !!!
Centenas de palavras, afirmações parecem transparecer por aqui e de mais, ultimamente sinais dos direitos que os adultos se dizem Detentores.
MAS QUEM NISTO TUDO TEM DIREITO A TER DIREITOS???
Os adultos (alguns ligados ao sr. Baltazar) vitimizam-no e tornaram-se defensores do que jamais pode existir.
Tomar partido por este ou aquele lado, será o maior erro.
Presto aqui a minha gratidão ao Por Esmeralda que por vezes tão ingloriamente tem lutado pela maneira de fazer compreender e de sempre se assumir, que todos mas TODOS os que se reclamam por Esmeralda/Ana Filipa/Princesa é apenas por ELA que aqui ESTÃO! E continuam com uma paciência por vezes inimaginável a acolher e a responder, como quem ensina calmamente um “filho” ou um “velhinho” que não consegue ainda, ou já, entender tanta confusão, e sejamos honestos, MALDADES construídas para desunir.
Os Direitos pertencem aos filhos enquanto crianças menores e desprotegidas.
Os Deveres cabem aos pais, e adultos que como educadores se considerem como tal.
O DEVER DE OS PROTEGER cuidando deles, criando-os e educando-os, com esse “Direito” natural e fundamental que lhes assiste.
Ninguém pode reclamar como posse sua, ALGUÉM, que afinal é apenas OUTRO ALGUÉM !!! Na VIDA ninguém é dono de NINGUÉM!....
Parece que estamos sempre a esquecermo-nos disto, e também nos alheamos que Todos somos Existência neste Universo Infinito e Misterioso.
A Esmeralda/Ana Filipa sente isto, mas não sabe dizê-lo, tal como não sabe interpretar, as formas complicadas e os caminhos que vai seguindo.
Aos pais, apenas cabe seguir os deveres, que deverão estar inscritos na nossa consciência.
O AMOR é realmente a palavra chave, mas só se enquadrar nele o Sentimento NOBRE que entrelaça, todos os pormenores da nossa existência desde os VALORES da LIBERDADE, DA SEGURANÇA, e sobretudo o RESPEITO ESSENCIAL para tornar forte e verdadeiro o compromisso de assumir e fazer feliz uma CRIANÇA…
Os deveres são afinal os meios de redenção pessoal, diante da nossa consciência, A NOSSA, que tal como a DELES é INDIVIDUAL E PRÓPRIA!!!
Será que assentam aqui os tais papeis que deram à Esmeralda/Ana Filipa aquilo a que chamam os DIREITOS DA CRIANÇA???
Direitos esses, que Ela ainda está á ESPERA…???
Até quando???
ML- 27Outubro 14H15
76 comentários:
Poderá alguem ficar com duvidas sobre o sentir desta criança depois de ler este texto tão elucidativo, o que é preciso para se efectivar na pratica os tais tão proclamados direitos da criança. Será que pode um pai ou uma mãe ser feliz ignorando o verdadeiro querer de um filho, se não, então porque não permite de uma vez por todas o Sr. Baltazar, que a Princesa vá para junto daqueles que lhe proporcionam uma vida estável quer afectivamente quer materialmente,aí sim o SR. Baltazar mostrava amor pela filha. Ou terá esta criança de esperar pelos 14 anos para viver em paz???!!!!!!!
Catarina
Realmente, não haveria palavras que melhor reflectissem o pulsar e o sentir da Ana Filipa/Esmeralda! A menina que ao nascer só teve amor de mãe e foi registada como tendo pai icógnito.
ESSA MÃE CORAGEM, CHAMADA AIDIDA, NÃO ABORTOU, NÃO ABANDONOU A FILHA, NEM A ENTREGOU A UMA INSTITUIÇÃO, DEU-LHE A MELHOR PROVA DE AMOR QUE ELA JÁ ALGUMA VEZ TERÁ, QUE FOI DÁ-LA A FAMÍLIA IDÓNEA PARA A CRIAR, QUANDO ELA NÃO TINHA CONDIÇÕES PARA O FAZER. ELA CONFIOU EM DEUS, A SUA FILHA HAVIA DE SER CRIADA E MUITO AMADA, SEM QUE NADA LHE FALTASSE. FOI O QUE ACONTECEU, ATÉ O INFORTÚNIO LHE BATER À PORTA, E A MENINA SER ARRANCADA DO SEU LAR E DA FAMÍLIA QUE ELA CONSIDERAVA SUA, PARA SER ENTREGUE, À FORÇA, AO PAI QUE ELA NÃO CONHECIA NEM AMAVA.
Quem levou à prática tamanha desumanidade não tinha coração, porque se o tivesse tinha respeitado o Superior Interesse da Criança, e não o superior interesse de um pai que havia rejeitado essa filha quando ela mais precisou dele.
Foi a esse pai, desnaturado, que agora exibe a filha, como um título de propriedade de um qualquer objecto, que foi concedida a (i)responsabilidade de criar e educar essa criança.
Que Justiça é esta que temos, num país que diz respeitar as Convenções e os Direitos das Crianças?
PARA O BEM DA ESMERALDA, PORTUGAL INTEIRO ESPERA QUE A JUSTIÇA SEJA MAIS HUMANA, E QUE DEVOLVA ÀQUELA CRIANÇA TUDO O QUE LHE ROUBOU. SÓ ASSIM SERIA CORRIGIDO UM ERRO HUMANO, CUJAS CONSEQUÊNCIAS ESTÃO À VISTA...!!!!!
Manuel F. Ventura
Todos conhecemos e temos bem presente o chamado “caso Esmeralda”, que já se prolonga no tempo, há demasiado tempo, com todos os seus incidentes e acidentes, diligências e audiências, avanços e recuos, sem que se perspective o seu fim.
Mas, infelizmente, o caso da Esmeralda, é apenas um, no meio de muitos outros, de milhares de outros, em que apesar de a lei e dos princípios proclamarem solenemente que nesses casos deve prevalecer o “superior interesse da criança”, o que acaba por prevalecer são os inferiores e inconfessáveis interesses e por vezes até, mesquinhos caprichos dos adultos. Isto passa-se, não só nos processos de adopção, como especialmente nos processos de regulação do exercício do poder paternal, já para não falar nos processos tutelares educativos, que quase sempre não passam do cumprimento de meras formalidades processuais em que, infelizmente, tudo fica na mesma. E no meio disto tudo, quem sofre são as crianças, quem pagará a factura no futuro são os menores, são as crianças, que abandonadas à sua sorte, muitas vezes entregues a si próprias, ficam mal educadas, muitas vezes sem formação escolar, (ainda há dias conheci um homem de cerca de trinta anos, que apresenta como habilitações académicas a “primeira classe”!), sem preparação para enfrentar a vida e os respectivos desempenhos familiares, profissionais e sociais.
Muitas das nossas crianças vivem em bolandas, de casa em casa, sem saber de que casa são! São jogadas como armas de arremesso entre os pais, que reivindicam a sua posse como se fossem um objecto de estimação e se agridem mutuamente utilizando os filhos como instrumento de vingança e retaliação das suas desavenças. São raros os pais, que desfeita a convivência conjugal, têm a serenidade e a suficiente capacidade, para separarem as águas e não misturarem as suas divergências com a educação dos seus filhos.
Os resultados educativos destas famílias desestruturadas já começam a sentir-se e com o tempo vão ainda notar-se cada vez mais, com muitos jovens a chegarem à idade adulta sem educação cívica, incapazes de uma convivência social respeitadora dos direitos dos outros, sem hábitos de estudo e de trabalho, sem disciplina de vida, sem aptidões nem vocação para trabalhar, sem saber o que hão-de fazer na vida, nem da vida! A única “escola” que os formou de verdade foi muitas vezes a da marginalidade e dos guetos dos bairros sociais, e o seu horizonte de vida é o mundo da droga, do tráfico, dos furtos, e por aí acima, até chegar à grande criminalidade. Quando estes jovens chegam à barra dos Tribunais como arguidos em processos-crime e é preciso elaborar um relatório social sobre cada um deles, (quase) sempre se encontra na origem dos seus problemas uma família que nunca o foi de verdade, uns progenitores que nunca chegaram a constituir família ou que cedo a desfizeram, deixando os seus filhos entregues a si próprios ou pelo menos sem lhes prestar a necessária atenção.
A perspectiva passa assim por reforçar a instituição familiar e proteger a “parte mais vulnerável, que são as crianças,é preciso encontrar as condições para que a criança possa ser acolhida, depois de uma experiência que normalmente é traumática”. É verdade! É preciso e é urgente!
Assunção.
Por favor deixem que Baltazar se defenda.
Comecemos pelo proncipio.
O casal Gomes sempre foi inadoptante. Isto porque o Sr. Gomes sofre de uma grave para não dizer gravissima doença renal. É um doença crónica e que lhe pode roubare a vida a qualquer momento.Sinceramente tenho pena, mas é a realidade. Hoje esssa condição de n~so poder adoptar seja quem for agravou-se, visto tanto ele como a mulher terem sido condenados a pena de prisão, ainda que com pena suspensa. Mas a suspensão, não retira o valor penal da mesma.
Aidida, como psicólogos, pedopsiquiátras e outros técnicos, a maioria defendores do casal Gomes, em exames feitos pelo IML, e aapesar de terem sido feitos pelos amigos e defensores dos Gomes, não poderam evitar e tiveram que divulgar que esta senhiora sofre de tal grau de PSICOPATIA, que jamais uma criança ou até um idoso, por exemplo, lhe poderá ser entregue. É uma pesssoa e segundao relayos de relatórios constantes do processs, incapaz de ganhar amor ou sentir carinho seja por quem for. Assim se explica a sua vida pçassada!
Os Gomes amam Esaameralda? Esmeralda ama os Gomes.?
Em nenhuma parte do processo, aparece Esmeralda a afirmar, em discurso directo, amar ou mesmo e simplesmente gostar dos Gomes.Aquilo que se afirma, mesmo nos relatórios "insuspeitos das dra. Ana Vasconcelos, é que não é possivel esta criança não amar quem a criou desde pequena.Mas não se afirma, Esmeralda disse amar ou gostar.
Em contrapartida, sugem em mais do que um relatório, de técnicas que acompanharam Esmeralda de perto e a sua relação com o casal Gomes, haver fortes dúvidas que Esmeralda goste do casal, pois esta AFIRMOU POR MAIS QUE UMA VEZ TER MEDO DO CASAL GOMES. Consta no processo, que Esmeralda afirmou que o casal Gomes a meaçava de a não levar a passear, ficando o Domingo todo o dia fechada em casa, se fosse com o Pai. Daí, e lá se afirma, a criançla surgir inumeras vezes pela mão do Sr. Gomes, e perante o Baltazar diozer, hoje não há visita. Dito isto, fugia para casa e dos olhares do Pai, não dando sequer tempo a que este lhe pudesse formular qualquer quesdtão!
A Esmeralda podia não querer a visita naquele dia, mas porque não era autorizada, e voltam a ser palavras de Esmeralda no discurso directo, e relatadas no processo, pelo Sr, Gomes a pelo menos conversar um pouco com o Pai?
Achamos piada, que neste blog tudo seja abstracto, não se reportando uma única afirmação ao que consta do processo, mas sim ao diz que disse. Esmeralda disse num momento de descontracção, o que quer dizer que a maioria dos momentos que passa em casa, são de opressão.
Esta ideia peregrina, que vai contra todos os pricipios legais e éticos, de se retirar uma filha ao Pai, para a entregarem provisóriamente à mãe, que a recambiaria imediatamente para a casa do casal Gomes defenitivamente, poder ver o Pai nalgum fim de semana que lhe autorizassem e talvez se o vento estivesse de sul, poder passar uns dias de férias com o Pai, não lembrava a Satanás. Então agora Baltazar, o legitimo PAI de Esmeralda, tem de obrigatóriamente, dividir os fins de semana não só com a mãe. assim como 1 fim de semana, com quem lke não é nada e no seu franzino corpo, não corre um gota do seu sangue.
Não é com textos destes, que vão alguma vez dcemover Baltazar de lutar pelos seus totais direitos. Se os Pais de sangue, legitiumos, legais, não têm poder sobre a educação e condução da educação dos filhos, então quem tem? O estado?Quando um filho nosso menor comete um erro, a quem se pede responsabilidades? Ao estado?
Claro que as crianças têm direitos. Não venham ensinar a missa ao cura. Esquecem-se que um dos direito que a criança tem é ter um nome.Quantos já chamaram indevidamente e direi mesmo ilegalmente a Esmeralda?Tem o direito de ter um Pai. Porque será que n~ºao permitem que o seu verdadeiro e único Pai o não seja?
Penso que este comentário não seja ofensivo, ou pelo me4nois não é tanto como o vosso texto e que por isso seja publicado. Julgo vivermos num país democrático, como tal....
Dois belos textos que nos convidam a uma reflexão profunda.
O primeiro fere as nossas entranhas tal é o incómodo que nos deve provocar o constatarmos a realidade nua e crua do que pode ser o sentir de uma inocente criança que se vê num labirinto de emoções sofridas, sentimentos dolorosos e dúvidas pertinentes , causadas por adultos cuja missão deveria ter como objectivo precisamente o resultado contrário.
Mas ambos nos interpelam sobre o verdadeiro sentido dos tão apregoados seus superiores interesses.
É suposto, porque está referido na tal Carta dos Direitos da Criança, que a esta é devida, prioritariamente, toda a protecção dos vários aspectos da sua vida.
Mas, na prática, que vemos?
Leis que consagram os direitos de adultos beligerantes nas disputas pela posse de crianças negligenciando os interesses destas; agentes dessas mesmas leis, que, baseando-se na letra das mesmas, decidem nesse sentido, desprezando muitas vezes os importantes alertas feitos por técnicos de saúde reponsáveis; progenitores que reclamam o seu superior interesse biológico, infelizmente maioritariamente concedido pelas decisões judiciais.
Enfim...tudo menos colocar a criança em primeiríssimo lugar.
A situação por que passou a pequenina Esmeralda em Dezembro passado foi um grave atropelo não só aos seus direitos , mas sobretudo uma enorme "machadada" no seu equilíbrio emocional e mental como pessoa.
Nunca compreendi porque foi permitida tamanha brutalidade contra uma criança indefesa.
O pai Baltazar tem direitos. Sem dúvida. Mas exercê-los violentando a criança, nunca deveria ter sido permitido.
Sabemos os erros cometidos pelos adultos. Todos eles.
Mas ser a menina a expiar esses erros, nunca !
Uma criança tem um grande poder de adaptação, é um facto.Mas tem igualmente um enorme baú de reservas afectivas e emocionais que a moldam desde os primeiros tempos de vida.Se estas sao violentadas , ela vai resistir mas não as deixa escapar. Ficam lá no fundo. E de vez em quando vai perguntando a si mesma, o porquê de ser obrigada a escondê-las.Não entende, mas sente.E conforme a atitude dos adultos ela vai aprendendo a resguardar-se. Por vezes escapando algo que poderá ser mesmo só através de silêncios.E quanto mais perceber que não a entendem , mais usará o silêncio como linguagem.
E então...quem a compreenderá?
É preciso muita sensibilidade, muito saber.
Ver para lá da aparência.
Educar uma criança é das tarefas mais difíceis que existem.
Não basta os cuidados básicos : comida, vestuário,higiene, etc.
Uma criança é um ser humano em desenvolvimento. Frágil na sua essência mas complexo na multiplicidade das várias vertentes do seu ser.
Por isso depende tanto de nós, os adultos!
Mas uma criança com o historial de vida da pequena Esmeralda tem necessidades acrescidas de atenção e cuidados.
Está mais frágil (embora possa não parecer ). Porque sofreu rupturas horríveis.Viveu momentos de grande insegurança. Deve ter sentido o pavor do abandono, a dúvida de ser amada,a incompreensão de ver o seu mundo virado do avesso...
Por isso...Senhores adultos responsáveis e detentores das decisões :
Olhem para esta criança !
Ouçam esta criança !
Respeitem esta criança!
Enquanto é tempo...
Mª da Conceição
Toda a Criança necessita de pais disponíveis e atentos para a ajudar a ultrapassar, com êxito, as diferentes etapas do seu desenvolvimento psicomotor.
Durante todo este processo, a Criança precisa de ter assegurado, desde que nasce, os cuidados básicos de alimentação e higiene, em paralelo com uma sólida relação afectiva, que deve ser sempre pautada por sentimentos de boa qualidade. Só assim poderá crescer de forma sadia, confiante e em segurança.
É hoje claro para todos que os laços de sangue não podem, por si só, ser determinantes, para a manutenção de uma relação parental saudável, porque nem sempre essas pessoas reúnem os critérios tidos como suficientes para desempenhar esse papel de tão grande complexidade.
Nesse sentido creio que podemos dizer que a categoria de “pai” se pode dividir em pelo menos três subcategorias, a dos pais genéticos, a dos pais biológicos e a dos pais afectivos.
Os pais genéticos são basicamente aqueles que para além de darem vida à Criança, nunca tiveram qualquer relação de apego com ela, apenas lhe transmitiram o material genético, conforme acontece em muitas espécies.
Nos humanos para além existirem pais só genéticos, existem os pais biológicos que reúnem, para além dos critérios considerados para os pais genéticos, os critérios considerados para os pais afectivos ou seja, vinculam com os filhos, cuidam deles, proporcionam-lhes um ambiente de qualidade, saudável e feliz e com eles mantêm uma relação afectiva profunda, capaz de os ajudar a crescer de forma tranquila, saudável e harmoniosa.
Os pais afectivos são aqueles que apesar de não terem transmitido a carga genética à Criança, que adoptaram, ou que lhes foi judicialmente confiada, mantêm com ela laços afectivos profundos, capazes de lhe propiciarem uma vida de felicidade, tranquilidade, segurança e harmonia, à semelhança do que se passa com os pais biológicos.
Os pais biológicos e os pais afectivos de pleno direito têm igual responsabilidade na educação dos filhos e não devem nem podem sobrepor sempre de forma repetida os seus interesses individuais, aos supremos interesses dos filhos, porque ao fazerem-no estão a correr o risco de os estar a expor a experiências traumáticas causadoras de sofrimento desnecessário e doloroso que poderá vir a interferir no desenvolvimento harmonioso da personalidade dos filhos.
As situações afectivas têm de ser tratadas com muito cuidado. Cabe aos pais gerirem a família enquanto espaço emocional e protegerem sempre a Criança.
Os pais, sejam eles biológicos ou de afecto, têm de perceber que os interesses dos filhos estão acima dos seus, quer a nível pessoal, profissional ou económico e que independentemente da estrutura familiar que tenham formado ou venham a formar, não devem, nem podem, ter atitudes prejudiciais ao equilíbrio dos filhos, nem proferir ou deixar que alguém profira por eles palavras críticas ou comentários que os magoem e lhes deixem marcas traumáticas, muito nefastas para o resto das suas vidas.
A.A.
ATÉ QUANDO ???
Até quando poderemos ficar apenas no SOSSEGO das palavras ???
Palavras que nos alertam, que mexem connosco, que magoam e doem as nossas entranhas como bem diz a Mª. da Conceição.
Palavras nossas, que revelam e já nos mostraram e a Esmeralda/Ana Filipa o demonstra, que não será apenas por esta via que a RESPOSTA CHEGARÁ. Se bastassem as nossas palavras cheias de sentido, cada hora ou minuto seria um passo para a frente para a VIDA de todos os dias desta doce criança que nos habituámos a conhecer, e a quem tanto queremos…E Tanto
AMAMOS, mas parece que não saímos do mesmo. Cada minuto na vida de cada um de nós, pode ser escrito das cores mais variadas…e tantas vezes nos escutamos e respondemos de formas tão diferentes e ligeiras. Ao lermos as diferenças, sabemos que o QUERER Não significa o mesmo para todos nós. E os tais DIREITOS saltam por cima dos DEVERES a que antes do mais os adultos teimam esquecer. E É nessa inversão de Valores que o caminho se foi percorrendo…
E nós, não estamos lá! Quando se ama e se sofre pela saudade ou pelo abandono, se estes sentimentos são autênticos, têm que passar pelo diálogo, pela troca, pela partilha que serena quem sofre, quem saboreia o que é tão pouco e que não conduz à plena vivência simples e despreocupada que uma qualquer criança nos merece.
Até quando??? Pergunto-me muitas vezes…
“Enquanto é tempo!” Afirma a Mª. da Conceição.
Então perdoem que me volte e peça não só a estes 3 comentadores CATARINA – MANUEL F.VENTURA – Mª.da CONCEIÇÃO e certamente alguns anónimos que desde a primeira hora estão unidos nesta causa.
Que nos juntemos e façamos algo mais, neste tempo que é limitado e a cada momento pode ter repercussões irreversíveis na vida da nossa pequenina.
Permita-me M.Conceição que segure nas suas frases tão directas:
“OLHEM PARA ESTA CRIANÇA!”
(E se os senhores das decisões, olham e não sabem ver?...)
(E se os relatórios são feitos e se baseiam apenas no olhar? No registo de Ilusões? Nos pequenos diálogos ou monólogos em que a pequena menina cansada responde até ao contrário do que sente?)
“OUÇAM ESTA CRIANÇA!”
(E se ela se recusar a falar, e no seu grito de revolta
decidir como já disse que não quer ouvir mais perguntas sempre iguais, às quais tem de responder o MESMO?)
(E se a nossa Menina, exausta resolver HIBERNAR???)
“RESPEITEM ESTA CRIANÇA!”
Como fazermos então, neste tempo que urge e nos consome?
Não é prudente, nem nada é comparável a não ser o nosso sentir e o sofrimento que sabemos que atinge duas meninas que nos fazem doer…
Ouvimos gente que sabe, mas parece que as palavras se repetem em evasivas e suposições.
Muitos são os anónimos que aqui se juntaram e que merecem esse respeito, mas também a alguns deles deixo aqui o meu apelo. Pensemos em coisas concretas, atitudes que serão um sinal para mostrar que a nossa Menina Sofre e ainda que ria e brinque como ela mesmo o diz, Esmeralda/Ana Filipa, guarda dentro dela um amontoar de sentimentos até contraditórios, porque, e infelizmente é pequena demais para dizer alto como o poeta
Mesmo nas noites mais tristes
E diante da injustiça e solidão
ESMERALDA/ANA FILIPA ainda RESISTE!
Mas, ainda que o diga, Parece que NIMGUÉM OUVIU OU SE RECUSA A OUVIR O SEU NÃO!!! SEU NÃO!!! SEU NÃO!!!.......
Enquanto pensarmos que é ainda tempo, façamos nós algo, que alguém escute e acolha como uma urgência para elevar uma VIDA EM CRESCIMENTO .
Porque não darmos ideias para o Por-Esmeralda nosso fiel depositário, e com serenidade, sem grandes alardes e com cuidado, oiçamo-nos uns aos outros mas apenas com o BOM SENSO QUE SEMPRE DESEJÁMOS que fosse o “motor” que nos CONDUZ…
Bom fim de semana para todos e bom fim de semana para Ti Princesa NOSSA…
Cara Mª do Mar :
Até quando ? (pergunta)
Não somos nós, simples anónimos, embora preocupados com o que se passa à nossa volta , quem tem a chave dessa resposta.
Como cidadãos que somos, temos direito à opinião livre , à denúncia, à indignação, mas não à resolução dos problemas.
O Povo diz : "Querer é Poder". Mas nem sempre quem Quer Pode. E quem Pode quantas vezes sobrepõe o seu querer a tudo quanto possa pôr em causa esse poder...
Muito complicado, sim!
Mas o ser humano é isso mesmo : um "bicho" complicado
O Por Esmeralda, está, desde há muito, bem atento, e pelo que me tenho apercebido, tem sentido algum eco da sua batalha em defesa da pequena Esmeralda.
Faz o que pode, sensata e corajosamente . Mas não tem Poder.
Tal como nós, simples cidadãos.
Quando a Maria do Mar interpela as expressões ...
"Olhem para esta criança!
Ouçam esta criança!
Respeitem esta criança!"
...fá-lo com pertinência.
Estes pedidos seriam para fazer a quem tem o tal Poder, se pudèssemos ser atendidos.E sobretudo por quem tivesse, além do tal Poder, alguma, muita, Sabedoria.
Sabedoria para, no tal olhar,conseguir Ver!
Olhar de frente, olhos nos olhos.
Profundamente.
O olhar é o espelho da alma, dizem.
Por isso, um olhar para ver terá que procurar bem no fundo, essa alma. E compreender o que ela diz.
Ouçam!
E se se recusar a falar?(questiona a Mª do Mar)
E quem diz que para sermos ouvidos, teremos que falar?
Esta criança , há uns meses atrás, gritou, gritou, e ninguém a ouviu.
Pelos vistos, falou, falou, e parece que continua a haver muita surdez .
Então, vencida pelo cansaço pode "hibernar".(avisa)
E quem diz que hibernar é mau?
É uma defesa. Faz parte do ciclo biológico de muitos seres vivos.
A hibernação fortalece. Faz crescer.
Neste caso, se as palavras a levam a hibernar , há muito mais oportunidade para a interpretação dos silêncios .
O que é necessário é haver quem saiba escutá-los.
Porque o silêncio é também uma forma de linguagem.Por vezes mais eficaz e elucidativa.
Esmeralda, se hibernar nas palavras, irá continuar a "falar", a dar sinais, a responder, através dos seus silêncios.
Aqui, cumpre-me salientar o bom trabalho da drª Ana Vasconcelos, que, contra ventos e marés , soube interpretar tão bem a "hibernação " desta menina, ajudando-a a voltar a reviver momentos da vida feliz que lhe fora roubada.
E só olhando esta criança com olhos de ver, e ouvindo-a mesmo nos seus silêncios,se pode respeitar os seus superiores interesses.
Enquanto é tempo... porque o sofrimento dói, a dor contida marca, a incerteza confunde, a esperança adiada desespera e a revolta instala-se mesmo que silenciosamente, corroendo paulatinamente a alma e a mente .
Até um dia, em que o dique poderá rebentar e então será demasiado tarde para conter a fúria "das águas represadas".
Resta a esperança de que, quem tem o poder de decisão, tenha sensibilidade suficiente para pesar todos os riscos que poderão advir de uma desvalorização dos sinais dados por Esmeralda em tão extenuante processo.
É nela que se devem centrar!
É a vida dela que está em jogo!
Nestas alturas, sinto sempre um lamento por casos que conhecemos, tão estranhamente julgados sem que as crianças fossem o centro das atenções, e que acabaram de forma tão trágica. Lembro uma Vanessa...
Será que exemplos desses não deveriam ser sinais de alerta para quem decide?
Por isso, aqui, todos quantos nos interessamos por estas situações, não nos cansamos de abrir o coração e pedir aos adultos envolvidos :
Permitam que Esmeralda seja feliz!
É um direito dela!
Dêm todos as mãos para esse fim.
Pensem no futuro, em vez de repisarem o passado.
Mas não lhe queiram roubar à força as suas referências afectivas, a sua estrutura emocional, a convivência com quem sempre fez parte da sua vida desde que nasceu, e, por isso, nunca deixará de estar presente na sua formação como pessoa.
Ignorar ou querer usurpar- lhe tudo isto, seria simplesmente criminoso.
Continuação de bom domingo para todos.
Mªda Conceição
ESCUTAR O SILÊNCIO QUANDO O MESMO
NOS TRÁS SABEDORIA...
É o silêncio que invade a minha alma diante de tanta riqueza e da reflexão da Mª da Conceição.
SE É a minha pequenez que me faz sentir débil e parecer impotente e
pequena, incapaz de mobilizar aqueles mesmos que detêm o poder, há nas suas palavras, Mª Conceição, um SABER e uma PAZ que não me faz parar, mas me deu serenidade.
Que bom seria, se mesmo no nosso lamento, sentido e gravado, nesta dor que doi mesmo, não deixássemos de alertar para quem decide, ao mesmo tempo que, ainda que na nossa quase impotência, a nossa voz não deixe de se vestir de verde
e déssemos mesmo as mãos, porque nesta estranha tristeza que sinto, talvez porque junto de mim algumas crianças e sobretudo Esmeralda/Ana Filipa já sofrem há demasiado tempo
e as marcas podem ser irreversíveis.
É neste sentir que me doi tanto pensar "Enquanto é tempo..." que me pergunto: Até quando é o tempo, esse tempo que não se contabiliza pelas palavras nem pelo silêncio.
É o tempo que se não fôr usado da melhor forma pode tirar á nossa menina a capacidade de crescer VIVA E INTEIRA com todas as suas capacidades.
Talvez na minha concepção limitada e talvez errada, sempre me assustou pensar que por estes ou outros motivos crianças os outros seres mais crescidos possam ou sejam obrigados a "HIBERNAR"
Mas por tudo o que li aqui, dou graças, porque neste espaço de reflexão para mim, este é um apelo à procura e ao perceber o que não sei e o que me assusta.
Ao Por Esmeralda e à Mª da Conceição um obrigada por estes tempos, AQUI, em que somos levados ao entendimento e ao encontro da vida real,no cruzar dos sentimentos com o nosso desejo de não ficar apenas nas palavras.
Que o nosso (meu) apelo apenas nos leve ao ser capazes de tornar a vida da Princesa e dos que a amam de verdade, a continuar nesta procura de a deixar VOAR livre e segura
Resto de bom fim de semana para todos.
REFLEXÃO
Amigos ? Amigos Meus ? Quem Sois ? Mais Direitos do Que EU ???
Princesa Heroína Nesta História Que é Minha !
É a Criança Que Tem o Direito Maior !
Estas profundas palavras só podem ser ditas ,por alguém com conhecimento em causa PRÓPRIA .e seria muito bom para os Superiores Interesses das Crianças ,,que
os HOMENS que elaboram as LEIS e aqueles que as executem ,tivessem uma parte ,mesmo pouca que fosse da experiência e da realidade do dia a dia destas crianças destruturadas familiarmente e com muita falta de AFECTOS ..............................
A propósito sugiro a todos nós ( Adultos ) que hoje Domingo vejamos uma reportagem que vai passar a seguir ao telejornaL das 20: 00 horas na SIC , .poderá acontecer que nós todos e sobretudo aqueles que podem melhorar as LEIS, tirem ilação do conteúdo da dita reportagem para que no futuro não aconteçam mais casos ,como . VANESSA , ALEXANDRA , ANA FILIPA / ESMERALDA ,MARTIM E tantos (OUTROS ) que infelizmente não são noticiados públicamente .....
Nota : Agradeço a todas as pessoas que neste blogue, que com as suas reflexões como esta projectada neste último Post ,nos fazem pensar que O DIREITO MAIOR É E SERÁ SEMPRE DAS CRIANÇAS !
UM GRANDE BEM HAJA PARA TODOS VÓS:!
subscrevo-me : alvaro da florência murraças 12: 15 horas ........01/11/o9
os adultos e não só e sobretudo aqueles que podem alterar e melhorar as LEIS
Enviei ontem um comentário,que não foi publicado.
Gostaria de saber se não chegou ai
ou se não publicaram ,por que motivo não o fizeram.
Sou apoiante desde a primeira hora do casal e da Ana Filipa,não tenho comentado por não achar necessário acrescentar mais nada ao que leio por aqui.
Fernando Sousa
Desde já agradeço se prestarem esclerecimento.
Caro Fernando Sousa,
O Por Esmeralda informa que não recebeu nenhum comentário anónimo assinado como Fernando Sousa, pelo que caso julgue oportuno, pedimos que comente novamente.
Por Esmeralda
Caros anónimos,
O Por Esmeralda continua a receber vários comentários que repetidamente abordam uma visão deste caso a que já se respondeu na totalidade.
Deste modo, não achamos motivo para os publicarmos porque gostamos de responder quando não temos o mesmo ponto de vista e nada mais temos a acrescentar.
Mas caros anónimos, o Por Esmeralda continua à espera que seja enviado algum comentário relativamente a alegrias de Esmeralda passadas com o pai. Isso sim, seria um motivo para nos alegrar, publicar e parabenizar.
Por Esmeralda
Exma Direcção
Saiu ontem na revista Vidas do Correio da Manha, uma entrevista de Marina Santiago, onde ela dá conta do seu drama por não ter sido reconhecida como filha por aquele que diz saber ser o seu pai.
Esta entrevista é muito interessante e comovente. Talvez possam através deste testemunho mudar um pouco a vossa opinião a respeito de Baltazar.
Acabei de ver a reportagem que passou na SIC sobre meninas que se encontram numa instituição, e chorei imenso. Elas não querem ser adotadas, porque ainda esperam voltar a casa dos pais biológicos. A freira contou que as meninas ambicionavam ser adotadas, e já em tribunal desistiam, porque viam os pais que prometiam visitá-las, implorando para que elas voltassem atrás na decisão tomada. Pais que, apesar de não lhes ligarem, insistiam em feri-las, não as deixando ter um futuro sorridente. Mas que espécie de pais são esses, que preferem ver as crianças em instituições, sendo privadas de terem uma nova família? Que pais são esses que exercem sobre as menores uma chantagem emocional? Sinceramente, não entendo. Por isso mesmo insisto em dizer que não basta colocar as crianças neste mundo. Pais são aqueles que criam, que dão carinho, fazendo de tudo para que as suas crianças sejam felizes. E tenho a certeza de que, quando a Ana Filipa atingir os 14 anos, correrá alegremente para os braços dos seus pais, porque é lá que ela se sente bem.
Agradecerá à sua mãe biológica, porque esta sempre a entendeu, fazendo o possível para que ela sorrisse perto dos seus papás, continuando, por isso, a amá-la. Admiro muito esta mãe biológica. Em vez de abandonar a filha numa instituição, preferiu vê-la crescer junto de uma família equilibrada, apta a lhe proporcionar um futuro sorridente e saudável.
Com oss papás Luís e Lina a menina sempre foi bem tratada, teve carinho, formação e educação, tendo-lhe sido retirado esse chão no dia 19 de Dezembro. Só espero que o Juiz tente ouvir esta menina, e respeite os seus direitos. A princesa disse à Juíza que queria ficar mais perto dos papás, foi-lhe concedido um fim-de-semana por mês, mas o Juiz que está agora à frente do processo diminuiu um dia, graças a um capricho do pai. Já reparei que a justiça portuguesa não dá muita importância aos direitos das crianças, mas tenhamos fé que os nossos juízes comecem a examinar melhor os processos, devido ao erro gravíssimo que cometeram com a menina Alexandra.
Deixo ficar um beijinho à princesa, um forte abraço ao casal e à Dona Aidida, e parabenizo também os membros deste Blog pelos dois belos textos postados.
Cristina
A propósito do comentário do sr. Anónimo das 21:16 de ontem.
Diz :
" ...drama por não ter sido reconhecida como filha por aquele que diz saber ser o seu pai...
"Esta entrevista é muito interessante e comovente. Talvez possam através deste testemunho mudar um pouco a vossa opinião a respeito de Baltazar."
Não li a entrevista , mas penso interpretar o sentido da mesma.
É compreensível a amargura de se saber rejeitada por quem nos deu o ser.Deve ser um sentimento terrível. Mesmo as crianças que foram adoptadas e tiveram uma vida feliz, acabam quase sempre por querer saber a sua origem biológica. E ficarão ainda mais felizes se reconhecerem da parte dos progenitores o afecto que se espera destes.
Quanto ao facto de fazer o paralelo com a história de Esmeralda e especialmente o que refere no seu último parágrafo, não me parece ser o caso.
Ninguém por aqui acha mal que o senhor Baltazar tenha reconhecido a filha. Antes pelo contrário. Era um direito...e um dever!
O que merece reparo é a maneira como ele foi levado a reconhecer a filha. É que mesmo antes de ter nascido já lhe tinha sido atribuida a paternidade e ele...assoboiou para o lado.
O que devia ter feito logo era dar importância ao caso e tratar de tirar a limpo a a verdade. Não venham com histórias de que era difícil e ele não sabia como fazer. Se mais tarde soube arranjar advogados para o guiarem no processo , também deveria ter sabido na altura certa o que fazer e a quem recorrer.
Também ninguém pode condenar o sr. Baltazar por querer conviver com a filha.
O que é motivo de opiniões diversas é o facto dele querer retirar a menina da família onde estava a ser criada desde bebé. Desde muito antes dele ter sido chamado a fazer os tais testes.
Esta criança tinha já laços indestrutíveis a ligá-la aqueles que foram os seus verdadeiros pais desde sempre. E todos já sabemos que esses laços afectivos precoces são a base do desenvolvimento harmonioso de um ser humano. Arrancar uma criança a este seu mundo é marcá-la traumaticamente e deixar-lhe graves lesões a nível do seu desenvolvimento emocional e da sua segurança interior.
Por isso os vários técnicos envolvidos no processo de Esmeralda avisaram sempre para este risco. Mas os Tribunais continuam a parecer cegos e surdos a estes conselhos.
A tal mudança de opinião a respeito do sr. Baltazar que refere , acho que não tem nada a ver com o reconhecimento de que fala.
Decerto que muita gente mudaria de opinião a respeito desse senhor se ele tivesse RECONHECIDO sim, mas o que era melhor para a sua própria filha.
O MELHOR PARA ESMERALDA ERA ARRANCÁ-LA DO LAR QUE SEMPRE CONHECEU E DOS PAIS QUE SEMPRE AMOU, PARA FAZER VALER OS SEUS (dele) DIREITOS?
OU APROXIMAR-SE AOS POUCOS, CAPTAR A SUA SIMPATIA E ATÉ O SEU AMOR, PROPORCIONAR-LHE A TRANQUILIDADE DE UMA CONVIVÊNCIA SEGURA, EM VEZ DO MEDO DE QUE LHE IRIA RETIRAR TUDO O QUE TINHA ATÉ ENTÃO?
Quem sabe se a menina não optaria por passar grandes temporadas com ele, reagindo favoravelmente e com naturalidade ao facto de ter uma família alargada?
Não seria muito melhor para esta criança ter-se evitado uma ruptura tão drástica? Um pai não quer o melhor para os filhos? E isto terá sido o melhor para Esmeralda?
Relatórios de especialistas nesta área foram claríssimos.
Não continuem a dizer que foram pessoas importantes que manipularam o processo . Foram sim, pessoas importantes, mas a sua importância advém da sua capacidade científica neste campo
da problemática infantil.
Como se pode mudar de opinião sobre um pai que teima em ignorar toda esta realidade ?
E que, ainda hoje, continua a querer a toda a força evitar a convivência da filha com aqueles que ela sempre amou e sentiu como seus pais? Não vê que assim está a fazer mal à própria filha?
O reconhecimento destes erros é que, de certeza, faria mudar a opinião que muita gente tem do sr. Baltazar!
Boa tarde.
Efectivamente a reportagem emitida ontem pelo canal SIC,dá-nos a perspectiva mais cruel, e o lado mais desumano da tão apregoada biologia!
Aquelas crianças tornaram-se orfâs de pais vivos,e por puro egoismo destes,perdem a cada dia que passa
a possibilidade dum futuro feliz e promissor,tanto do ponto de vista dos afectos,como do ponto de vista material.
Tornam-se crianças amargas,tristes e solitárias,por culpa de promessas infundadas daqueles que as geraram.Ao serem confrontadas com a adpoção,negam-se a serem adóptaveis,porque os "pais"prometem que as irão buscar,que irão retornar ás familias de origem,e depois desaparecem para só voltar,quado se põe de novo essa possibilidade á criança.
Eu pergunto....isto é amor!
Sacrificar um filho a desejos tão egoistas de posse!
Para quêm um dia destes comentou aqui que umas bainhas de umas calças não são importantes,muitas meninas comentaram,que por vezes sentem vergonha,que são olhadas de maneira diferente na escola,por causa da roupa que vestem.
Para nós são coisas banais ,mas na mente de uma criança,o que é banal para nós,para elas assume uma dimensão diferente,e elas muitas vezes sofrem em silêncio,para depois se tornarem adultos desajustados e revoltados.
A Esmeralda foi criada pelo casal Gomes,com todo o amor,carinho,esmero,atênção,cuidado.
Será que ainda alguém têm duvidas sobre esta relação de amor ,afecto e cumplicidade entre Esmeralda e os seus pais?
Se alguém têm duvidas desengane-se!
Os laços que Esmeralda criou com o casal Gomes irão perdurar para sempre.As crianças sabem quêm lhes quer bem,quêm as ama,quêm cuida delas,e jamais esquecem!
Se o Por Esmeralda me permite,irei parafrasear o tema do penultimo post.....
O AMOR NÃO ACABA, MESMO QUE SE ACENE COM GENES OU COM SANGUE!
Cara Critina,
O seu comentário merece-nos o seguinte reparo:
- A última alteração no período que a Princesa tinha para desfrutar com os pais afectivos não foi decretada pelo novo juiz responsável pelo caso Esmeralda.
- A decisão foi emanada pelo Tribunal da Relação da Coimbra, instância a que Baltazar recorreu para pedir a anulação das visitas mensais da Princesa aos pais afectivos, anteriormente decretadas pela Sra Juíza Mariana Caetano.
Por Esmeralda
O último esclarecimento prestado pela direcção do PorEsmeralda sobre a alteração do período a desfrutar com o casal Gomes sugere-me algumas considerações.
A primeira e mais grave é o facto do sr. Baltazar ter recorrido ao Tribunal da Relação pedindo a anulação dessas visitas.
É lamentável, um pai que diz amar a filha não ter ainda reconhecido que esta ama de verdade o casal, fica feliz no seu convívio e, por isso, essa relação só pode ser benéfica para ela. Aliás, deve ser essencial .Significa o recuperar de parte da sua vida
que tão brutalmente lhe tinha sido roubada, o que lhe deve ter causado um sofrimento enorme.
Imaginemo-nos a ser arrancados à força, da nossa casa, dos nossos filhos, dos nossos pais, dos nossos amigos...e dizerem-nos : agora isso tudo morreu e a tua vida vai ser outra!
Com 6 inocentes anos de idade...imaginemos aquela cabecita...
Será que o sr. Baltazar, se não é capaz de sozinho compreender o mal que faz à filha com este comportamento vingativo, não "perde" um pouco de tempo a debruçar-se sobre os conselhos dados pelos técnicos de saúde que têm acompanhado o processo, em vez de seguir apenas quem o "pica" para disputas em tribunais?
Acha mesmo que é "à força bruta" que vai conseguir arrancar os Gomes do coraçãozinho de sua filha?
Ou que pode substitui-los?
Nem uma coisa nem outra, porque cada um tem o seu lugar no coração e na vida de Esmeralda .
E o coração de uma criança é enorme! Cabem lá todos!
Por outro lado, o facto desta decisão ter partido de uma Relação lembra-me precisamente o caso da menina russa, Alexandra.
Segundo percebi, os tribunais de primeira instância de Guimarães não deram o aval à entrega da criança e foi um recurso à Relação que permitiu a um juiz deste Tribunal contrariar a primeira decisão e entregar a menina. Baseado apenas em papelada, segundo ouvi.
Assim...como quem havia uma receita sem ver o doente.
E...o resultado está à vista, com as tristes notícias que nos chegam da Rússia.
Pobre menina!
É mais uma a juntar ao rol de casos julgados de forma que não se entende.
O senhor juiz que decidiu alterar o tempo de visita de Esmeralda ao casal por acaso viu ou ouviu a criança? Não é ela a interessada e
a quem benefeciam ou prejudicam as decisões tomadas?
Não consigo perceber como coisas destas se decidem assim.
Quanto à reportagem da SIC de ontem sobre meninas e jovens em instituições devia mexer com as pessoas e levar-nos a reflectir.
Mas, tal como a sr. d. Natércia o que mais me chocou foi precisamente o comportamento dos pais biológicos. Preferem vê-las ali do que "dá-las " para adopção.
Estas, por sua vez, também se recusam a ser adoptadas porque esses pais lhes vão dando de tempos a tempos a esperança de que voltarão à família.
E assim , o tempo vai passando...
E vai deixando marcas.
A revolta ,quantas vezes, segundo elas, é sentida e guardada em silêncio.
Mas em mim, que assisti à reportagem ,em todos nós, que pertencemos a esta Sociedde, essa revolta não deverá ficar em silêncio.
Devemos exigir, bem alto, com muita força, aos reponsáveis por estes casos, que protejam as nossas crianças; que lhes dêem o direito a um futuro digno e feliz; que lhes permitam a integração numa verdadeira família , sem que seja prioritário o vínculo biológico, tantas vezes destrutivo; que sejam observados sempre em primeiro lugar o seus superiores interesses!
Para nunca mais termos de assistir a tantos casos de crianças infelizes e mal tratadas, não só fisicamente mas, muito pior, em termos psicológicos , cujas marcas perdurarão para toda a sua vida.
Linda Princesa
A tua historia de vida é muito triste
mas gostei tanto de ler este poste
como tu tens tantas pessoas que te
adoram, sem te conhecer como eu
sabes eu acompanho a tua triste
realidade,mas para quando tu vais
ver o teu desejo realizado?
este novo Dr. Juiz ainda te pode dar
muita alegria, confia nas pessoas
que lutam por ti, eu não sei se a
Dra.Ana Vasconcelos ainda te acompanha? nunca percas a coragem
diz sempre do que gostas com verdades, nunca digas aquilo que te
mandam dizer,sabes porque digo isto a mentira tem perna curta
gostava muito de falar contigo
mas moro muito longe,mas um dia
quem sabe se ainda vamos falar da
tua má e triste historia de vida
ainda és muito pequenina ainda não
compreendes as coisas dos adultos
mas aqueles que são os teus verdadeiros
amigos iram guardar estes postes
para tu poderes ler e interpretar
a luta que neste Pais houve, para
a tua felicidade
TEM MUITA FORÇA QUERIDA PRINCESA
Maria
O VALOR DO TEMPO E DA VIDA…
Reportando-me ao conjunto de reflexões
tão cheias de conteúdo e profundidade, parei diante do comentário de um Sr.(a) Anónimo que me fez aprofundar algo mais, que vem ao encontro das suas palavras, e do sentido da nossa vida…
Se acaso me escutar, não veja nas minhas palavras uma resposta, nem o sentido de o magoar. Somos seres diferentes e não podemos mudar a mentalidade de cada um, mas porque há bem pouco passei e estou a passar,um daqueles momentos que nos coloca diante da fragilidade da vida que tanto gostamos de viver, estou talvez mais sensível e atenta ao pormenor e como diz o povo: de um momento para o outro “Não somos Nada” e tudo pode acabar…
E é esta fragilidade que nos transcende e ao mesmo tempo, a imponência de algumas afirmações, que, por momentos,podem fazer
com que alguns de nós se possam sentir possìvelmente seres superiores… será??levou-me a tentar perceber e aproximar-me da realidade que é apenas um denominador comum . A VIDA e a MORTE !
Que significam esses pensamentos para esse Anónimo e também, que interrogações se
nos devem colocar a todos nós.
Não será que estamos apenas de passagem?
Ou será que por algum de nós passa a doce ilusão de ser IMORTAL?
A Vida ensina-nos tantas vezes, que esta passagem não é mais que uma aprendizagem!
E as gerações seguintes?
Os nossos filhos…os nossos netos…
O MUNDO, não é por certo uma herança dos nossos Pais, mas sim um empréstimo dos nossos
Filhos!.
O Valor do tempo não se mede, e a nossa vida não pode ser calculada com data precisa para terminar.
Será que o Mundo nos deve algo? Não é certo que ele já existia antes de qualquer de nós?
Nem um milhão de Ouro ou riqueza pode recuperar um só instante de VIDA!
Sim, amigos que me escutam, estou a pensar na "crueldade" quem sabe por ignorância ou ingenuidade, do tal ANÓNIMO do dia 30 passado, escrito pelas 15H27.
Não ficaria de bem comigo se não partilhasse o meu sentir.
Que PERDA tão grande, esse tempo que desperdiçou e a forma brutal, como se manifestou, como quem se julga omnipotente, diante de ALGUÉM que considera doente e se pode apagar a qualquer momento…???
E Nós? Temos que destinar prioridades ofuscados pela hora da “partida”
Será que o Mundo nos deve algo, e nos impede de viver em pleno os nossos sentimentos, a nossa capacidade de DAR E RECEBER enquanto o nosso coração pulsar?
O Mundo já existia antes de qualquer um de nós e qualquer que seja a nossa condição, o inesperado pode acontecer a qualquer um de nós.
Continua...
Continuação...
“VIDA SÃ OU VIDA DOENTE”…
Esse segredo, da saúde mental ou corporal, está
guardado, na capacidade em não nos lamentarmos, pelo passado nosso, ou dos outros, em não nos preocuparmos tanto com o nosso futuro ou o dos outros, nem termos o atrevimento de tentar adivinhar quem partirá
na frente ou de nos adiantarmos ao futuro,
deixando de VIVER séria e honestamente o PRESENTE que ainda nos pertence. O convite á vida é o amargo e o doce de ter a força e a coragem de saber aceitar e tudo DAR, DEIXANDO-SE VIVER, dando a cada minuto o valor que formos capazes, deixando-nos SONHAR mesmo acordados, projectando nos outros que amamos a nossa continuidade, ainda que incerta…
Quem sabe se os que sonham de dia diante das
alegrias ou das adversidades, têm consciência e conhecimento maior, que escapa aos que só “sonham” na escuridão, ou simplesmente Não SABEM SONHAR….
Alguém me disse com sabedoria que a primeira flor que floresceu na terra era e foi um convite à “Canção ainda não Nascida”
Talvez daí o nosso desejo de VIVER e fazer da vida que não sabemos até onde dura, o MOVIMENTO e o CONVITE a ser capaz de tudo DAR, enquanto existimos.
Alguém o disse:
Que uma das maiores doenças do ser humano”
“É TRISTEMENTE NÃO SER NINGUÉM PARA NINGUÉM”
Apetece-me pedir ao Sr.(a) Anónimo que Não tenha pena. E desejo ao sr. Luís Gomes muita força e coragem, e sobretudo sinto por ele um sentimento de gratidão porque corajosamente foi capaz de arriscar e assumir, oferecendo as gotas do seu sangue doente é certo, mas tão vermelho como qualquer outro, e quem sabe se mais puro em doação, por se ter oferecido para salvar a vida de uma menina que conseguiu criar e dar provas de que até hoje esse Amor assumido e ofertado, só enriqueceu a vida dessa
Criança. Que no hoje, no depois e no sempre, aconteça o que acontecer,este “HOMEM” possa apenas sentir orgulho e em cada dia vá percebendo a GRANDEZA DESSA DÁDIVA DESINTERESSADA.
Quantos de nós teremos ou não uma ou mais doença declarada ou adormecida dentro do nosso corpo???…Quantos pais ou mães de um momento para o outro partem sùbitamente ou por doença., e os seus filhos ficam! Não é esta a lei da vida, que quer queiramos quer não, nos vai tocar? De um momento para o outro a vida humana se apaga…É duro, faz sofrer, mas é assim….
Crianças…jovens…adultos…velhinhos.
A cada um de nós essa hora chegará!
Mas não será a pensar nessa partida, que o sol, a lua, o mar, o verde deixam de inundar a nossa vida, e nascem todos os dias, como todos os dias nascem a sorrir muitas crianças, para quem a vida tem de ser apenas ESPERANÇA e DEVER a cumprir dos que as oferecem a este mesmo Mundo.
Que valor terá ou teria para cada um o TEMPO e a PASSAGEM nestes caminhos de mais ou menos sofrimento???
É que, em cada dia que ainda acordamos e com mais ou menos força a vida recomeça. Esse acordar, dá a cada um a oportunidade de na nossa dimensão, tentar melhorá-la a cada instante, pensando em nós, nos que muito amamos, e por dever, nos mais desconhecidos que fazem como nós parte da Humanidade!!!
Foi pensando em ti Princesa pequenina, que alheia aos sentimentos complicados ou mais egoístas dos adultos, felizmente que não sabes nem podes sentir a forma triste da perda que “alguém” aqui te quer fazer passar.
Esqueceram-se alguns que brutalmente essa perda te foi presenteada, quando injustamente te arrancaram à força, dos braços daquele a quem pela primeira vez chamáste, conheceste conheces e amas, como o teu doce, terno e sereno PAI!!!
Resposta da direcção do Por Esmeralda a comentários não publicados:
1) Alguns comentadores insistem em manifestar preferências que se baseiam em aspectos deste processo, legais como o afirmam, como se o seu próprio modo de pensar ou sentir não tivesse força suficiente para justificar as suas convicções.
Com efeito, o que está verdadeiramente em causa neste processo é uma teia de afectos, alguns fruto duma relação duradoura, outros à espera de oportunidade para existirem. E é a forma como esses afectos se manifestam que posicionam Esmeralda e os vários membros da família alargada neste processo que alguns tornam tão difícil de entender e resolver.
Esses comentários apenas exprimem sentimentos resultantes dos artigos processuais, desconhecendo a essência dos afectos. Como tal, sendo este um espaço de afecto e respeito pelos superiores interesses da Princesa, não os podemos publicar.
2) Outros comentadores, totalmente pró-justiça (enquanto a justiça os favorecer…), não deixam transparecer qualquer sombra de afecto ou sentimento, justificando tudo na jurisprudência que não é contra ou a favor de ninguém, mas que serve de base às decisões da justiça.
Esses, deixando de forma clara perceber a sua identidade, fazem-nos chegar comentários carregados de termos “difíceis”, próprios de pessoas com conhecimentos na área do direito, mas tentando a todo o custo esconderem-se por trás de erros ortográficos colocados de forma automática no editor de texto.
Não necessitamos que se identifiquem. Quando conseguirem ser coerentes e assumirem frontalmente uma convicção, não hesitaremos em publicá-los para lhes respondermos.
3) Existem ainda alguns textos que são apenas um insulto ignóbil à natureza humana. Não têm sentido e mostram um carácter desprovido de coerência e inteligência.
Desses, sentimos uma grande pena porque se Deus existe, talvez se tenha esquecido deles.
4) Finalmente surgem alguns comentários, muitos por sinal, onde se constrói um processo de vitimização do pai biológico de Esmeralda, acometendo a todos que não ele, culpas e razões para branquear o que de menos bom possa ter praticado.
Essa forma de justificar actos que a justiça aceitou (inexplicavelmente) mas que o coração rejeita (até dos seus amigos), torna muito evidente o estado de insegurança que assola Baltazar.
É que Baltazar “ganhou” a filha na justiça (ou na secretaria, como se diz na gíria), mas parece cada vez mais distante do seu coração.
Concluindo, em várias ocasiões já respondemos a tais comentários que fomos publicando. Neste momento, não encontramos outras razões, que não as nossas convicções e que continuam a ser as mesmas.
Continuamos a não aceitar, ou sequer entender, o sorriso de alegria que Baltazar exibiu para as televisões e revistas, imediatamente após ter recebido uma filha em risco, infeliz, em grande sofrimento, violentada nos seus direitos.
Será que os gritos da filha, nas traseiras do Tribunal de Torres Novas, em 19 de Dezembro de 2008, com o aparato das ruas cortadas ao trânsito para se tentar esconder a ocorrência infeliz, não o fizeram vacilar nunca?
O Por Esmeralda gostava de saber de que forma Baltazar sofreu a ver a filha sofrer atrozmente, ouvindo como todos ouviram, os gritos que ecoaram por Torres Novas.
De certeza que Baltazar se pretendia “ganhar” a filha, foi nesse dia que a perdeu para sempre.
Por Esmeralda
Porque teimam em aceitar que Baltazar possa realmente ter amor pela sua filha?
A sua luta e persistência não é uma prova mais do que suficiente.
No início, há seis anos atrás, Baltazar já pretendia uma indemnização?
Porque dizem às vezes que Baltazar é teimoso e não quer aceitar ajudas?
Afinal em que ficamos, Baltazar quer dinheiro ou não?
Já sei, vão responder:
É interesseiro e orgulhoso!!!
Pois é: preso por ter cão e preso por não ter.
Pais afectivos devem ter mais direitos na adopção
por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSAO
O Instituto de Apoio à Criança vai apresentar proposta ao Parlamento para mudar o conceito de "superior interesse da criança", para que se privilegie as relações afectivas nas decisões dos tribunais
O Instituto de Apoio à Criança quer que os tribunais respeitem as relações afectivas em casos de regulação paternal. A proposta que o IAC vai apresentar à Assembleia da República nas próximas semanas - depois de uma tentativa frustrada em Abril de 2008 - defende a consagração na lei do direito fundamental da criança à "continuidade das relações afectivas estruturantes e privilegiadas contribuindo para a promoção do superior interesse do menor" .
Apesar de não ser assumido pelos protagonistas da iniciativa, esta preocupação encaixa que nem uma luva em casos como o de Esmeralda Porto, a criança russa Alexandra ou a menor Vanessa, conhecidos já pela maioria dos portugueses. Casos, que na sua grande maioria, chocaram a opinião pública por questões judiciais muitas vezes contestadas. Ou ainda os casos menos mediáticos que, com este direito consagrado na lei, poderiam ter tido um desfecho diferente.
Concretizando: Joana, nome fictício, assistiu ao divórcio dos pais. Mãe e filha foram viver para uma casa perto dos avós maternos da criança onde estabeleceu uma relação muito forte com eles, embora também próxima do pai. Quando a mãe de Joana morre, o tribunal decidiu que a criança ficaria com o pai, apesar de os avós terem reclamado a guarda. Isto mesmo depois de a criança, de 12 anos, ter pedido, quando entrevistada pelo Instituto de Reinserção Social, para ficar com os avós maternos.
Ou seja: a criança escolheu ficar com os avós pelos tais "laços afectivos" que entretanto desenvolveu e que reflectem o tal "interesse superior da criança" proposto pelo Instituto de Apoio à Criança.
O IAC já no ano passado, em Abril de 2008, entregara esta proposta a Jaime Gama, na altura presidente da Assembleia da República. Mas até hoje não obteve resposta nem reacção parlamentar. O que pode então mudar se os partidos aceitarem a proposta do IAC? O suficiente para casos como o de Esmeralda Porto, nascida em 2002, que já se arrasta há mais de cinco anos, não se voltarem a repetir.
Para Dulce Rocha, presidente do IAC, é preciso que a comunidade esteja sensibilizada para a existência de outro tipo de sofrimento que não só o físico. "Há um tipo de sofrimento emocional que gera rupturas afectivas que são muito abruptas e cujas consequências muitas vezes só são perceptíveis já na idade adulta."
Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, defende que é urgente essa definição do primado das relações afectivas na vida de uma criança. "Por isso a discussão é de manifesta importância e é preciso consagrar este direito na lei."
A proposta prevê assim que a lei consagre que qualquer alteração do poder paternal da criança tem de ser orientada pelo "primado da continuidade das relações psicológicas profundas".
E sugere que às várias situações enunciadas que definem perigo (como os maus tratos) se junte esta: uma criança está em perigo se "está aos cuidados de ter- ceiros, durante período de tempo em que se observou o estabelecimento com estes de forte relação de vinculação", sem que os pais tenham exercido as suas funções parentais.
Caro anónimo (16:24)
Coloca uma pergunta pertinente – “No início, há seis anos atrás, Baltazar já pretendia uma indemnização?” para a qual não temos resposta oficial, mas que facilmente se adivinha.
Depois coloca uma nova pergunta, esta a querer parecer algo ingénua – “Afinal em que ficamos, Baltazar quer dinheiro ou não?”.
Caro anónimo, informe-se melhor, antes de vir defender “damas” que desconhece.
Por Esmeralda
Gostaria que respondessem às seguintes questões:
Porque chorou Esmeralda naquele dia de Dezembro de 2008?
Será porque lhe fizeram acreditar que Baltazar era um lobo mau?
Porque é que Esmeralda se deu tão bem com Baltazar?
Será que viu um cordeiro onde antes via um lobo?
Porque é que Esmeralda se deu tão bem longe dos Gomes?
Será que viu lobos onde antes via cordeiros?
Esmeralda está à espera que sejam respeitados os seus direitos até quando este blogue fechar. É um direito superior de Esmeralda viver em paz junto da sua família. É claro que não é fácil, dadas as circunstancias, mas é vosso dever respeitar Baltazar apesar de todos defeitos que possa ter.
Este é um blogue de ódio a Baltazar e de falta de respeito a Esmeralda.
Como não conseguem mudar, só vos resta uma caminho...
Caro anónimo (18:04)
Compreendemos nas suas palavras um receio relativo à natureza das nossas convicções, em oposição a um vínculo afectivo que Esmeralda está cada dia mais longe de conquistar.
Também já percebemos que o problema reside na tentativa de vitimização que estão a afectar a Baltazar, atribuindo-lhe as boas atitudes que não se lhe conhecem, em oposição a conflitos que muito apreciariam mas que nunca existiram.
Baltazar, como muito bem o afirmam várias vezes, pode lamentar-se de não conseguir viver em tranquilidade com a filha, mas caro anónimo, apenas porque é ele que teima em não querer. Bastava-lhe tentar perceber os silêncios que todos os dias enfrenta da filha.
Por Esmeralda
O Por Esmeralda apenas lhe pode responder a duas perguntas, em virtude das restantes não serem sérias para o caso em apreço.
Porque chorou Esmeralda naquele dia de Dezembro de 2008?
Esmeralda chorou e gritou muito no dia 19 de Dezembro de 2008 porque além de pressentir a gravíssima ruptura afectica que lhe impuseram, teve a certeza de que aquele pai estava ali, naquele momento, ao lado dela, mas apenas a pensar nele.
Nesse dia, teria sido uma boa oportunidade para Baltazar não assistir à cena, como pai que se afirmava, sem reagir como um verdadeiro pai. Um pai que ama um filho, não pode permitir que o violentem, na sua frente, ao seu lado, sem tomar uma atitude digna, como por exemplo, tentar chegar a um acordo com Luis Gomes que a filha claramente preferia.
Porque é que Esmeralda se deu tão bem com Baltazar?
Caro anónimo, ao princípio Esmeralda conviveu com a novidade e a pouco foi percebendo a realidade a que estava a ser obrigada.
Presentemente, Esmeralda sobrevive.
Cada dia que passa começa a ser muito tarde para Baltazar conquistar a filha. Disso se queixam todos os dias muitos anónimos que de uma forma anormal exibem e propagandeiam a grande insegurança que ele vive.
Por Esmeralda
Amigos do Por Esmeralda
A vossa luta pela verdade é incansável. Tão bom seria que tantas crianças por aí fossem defendidas por gente como vocês.
Aradeço a forma clara como elucidam todos e alertam para a realidade presente da menina que do que percebo deve estar em sofrimento, pelos silêncios que referem.
Pergunto-me como é possível que o pai que lutou tanto ainda não tenha percebido que está cada vez a afastar mais a filha.
Mudando de assunto. Felizmente no próximo fim de semana a Princesa vai estar rodeada de adultos que a respeitam e a amam. Esta mãe, autora dum acto que pode ser interpretado de forma menos agradável cada vez mais confirma a certeza que sempre tive que ela teve foi um acto de enorme coragem. Nessa grande coragem ela revelou o grande amor que actualmente percebemos confirmado em cada fim de semana que desfruta com a sua filha.
Esse é o caminho D. Aidida
Ao Anónimo das 18.04,
Lamento informá-lo mas este blogue não é de ódio por ninguem, nem sequer é contra ninguém, agora é sim manifestamente um blogue de amor e de defesa de uma criança, claro que há coisas que estão inter-ligadas, por isso é também um espaço de respeito e solidariedade para quem soube amar esta menina, sendo que amar desinteressadamente é um acto que merece o nosso admiração.
Sobre dinheiro, toda a gente sabe que trabalhar é algo que faz alergia a certas pessoas e que o Baltazar viu nesta menina uma forma de extorquir dinheiro ao casal, contando de certo com o facto de eles porem a felicidade da Princesa acima de tudo e dizendo-lhes que o dinheiro seria para gastar na educação da menina, afinal parece que não foi!
E certos pensadores que por aqui passam fariam bem melhor se pensassem menos e sentissem mais.
Naquele dia de Dezembro o que a menina sentiu foi um pavor enorme por ser arrancada à sua familia, à sua casa, ao seu mundo. Se viu no Baltazar um lobo ou um cordeiro não sei, penso que não viu nem uma coisa nem outra, mas viu de certo um homem, seu pai(por mero descuido) que dizendo ter-lhe amor, lhe vedava o caminho para a felicidade e aquele Natal ficará pelos piores motivos gravado no coração e na mente da Ana Filipa, sei do que falo e sei porque já presenciei a felicidade da menina sempre que reencontra o pai Luis e a mão Lina, para eles que pensaram sempre primeiro no bem estar desta criança a minha profunda admiração que quero extensiva ao Por Esmeralda e a todos aqueles que se preocupam com o bem estar das crianças no nossso país em particular e no mundo em geral.
Catarina
Escrevi um comentário em que falava da justiça feita, aquando da entrega de Esmeralda ao Pai e que presenciei.
Estou pronto como todos aqueles que assistiram ao acto, de afirmartmos sob juramento em tribunal, que se alguém teve um comportamente mau para não dizer péssimo, foi o Sr. Gomes, que tentou, inclusivamente raptar Esmeralda.
Comprovarei se necessário e sob juramento, a felicidade e o alivio que Esmeralda sentiu, quando teve a certeza que o Sr. Gomes, já não se encontrava no tribunal. Confirmaremos as ameaças que o casal lhe terá feito, contadas por Esmeralda, antes de sair de casa, se fosse com Baltazar.
Que grande prova de amor o casal Gomes deu a Esmeralda, quando a foi entyregar ao Pai, sem uma única peça de roupa além daquela que levava vestida.Por aqui se pode verificar que a ideia dos Gomes não era cumprir a decisão do tribunal. Ele apenas se deslocou ao tribunal, por estar com pena suspensa e saber que iria directo para a cadeia caso o não fizesse.
Que prova de amor tão grande, quando mais uma vez desrespeitando as decisões do tribunal se deslocaram à escola frequentada por Esmeralda na altura, deixando Esmeralda em pânico.Quem tiveram de chamar para a acalmar, quem foi. Claro Baltazar e Ilda.
Maas, será possivel que essa gente ainda não viu que Esmeralda os TEME e não gosta deles.
Mas porque não publicam estes comentários? Têm medo de quê?
Exma Administração
Queria chamar a vossa atenção para o seguinte:
O facto de aparecerem aqui comentadores que dão opiniões a respeito de Baltazar, defendendo os seus actos, pode não significar que o conheçam ou que saibam as suas reais intenções. Uma coisa parece-me certa, Baltazar não terá nada a ver com isso. No meu ver, será pois injusto, que Baltazar seja constantemente enxovalhado só porque houve alguém que fez um qualquer comentário favorável a seu respeito.
Agradecia que tivessem em consideração este meu reparo.
QUE MAIS PODEMOS DIZER?
quem não tem coração gosta
mesmo de fazer sofrer esta menina,
que em breve seja possivel ouvir
os nossos representantes a defender os direitos das crianças
que as leis mudem em defesa dos
afectos que Esmeralda e outras
sentem por aqueles que tudo fizeram para serem felizes
e tão abrutamente as fizeram
separar do seu mundo
nunca será demais sermos repetitivos por uma justa causa
QUE SEJA PARA BREVE OS DIREITOS DAS
CRIANÇAS QUE SÃO ELAS QUE VÃO
FAZER COM QUE O MUNDO SEJA MELHOR
NOVAMENTE APELO HÁ DIRECÇÃO DESTE
BLOGUE QUE NUNCA DESISTAM
REPETIR NUNCA É DEMAIS
SEMPRE POR ESMERALDA
Maria
Alguém escreveu atrás :
"Esmeralda está à espera que sejam respeitados os seus direitos até quando este blogue fechar. É um direito superior de Esmeralda viver em paz junto da sua família
(...)
(...)Este é um blogue de ódio a Baltazar e de falta de respeito a Esmeralda."
Este blogue abriu precisamente pela indignação de muita gente perante a violência exercida contra Esmeralda , ao não respeitarem os seus direitos, suplantados por decisões judiciais baseadas em leis frias e desajustadas aos verdadeiros superiores interesses das crianças.
Por isso, quem escreve o acima citado, está precisamente a ver " o filme ao contrário"...como se costuma dizer.
É que, na sua cabecinha de criança inocente, o que foi feito foi precisamente roubarem-lhe violentamente a paz em que vivia com a sua família.
A família , para ela, era a que sempre teve desde bebé.Para ela,
viver em Paz , com Amor e Segurança, que são pilares de todo o desenvolvimento harmonioso de um ser humano, era viver a vida que sempre conheceu até a arrancarem à força rumo ao desconhecido.
Isso é que era o seu direito superior.
O que se fez legalmente, foi passar por cima desse direito, para colocar em primeiro lugar o direito do progenitor.
E agora até se quer privar o outro progenitor (mãe) de igual direito. Como se alguém nascesse apenas de um espermatozoide!
Quanto a este blogue ser de ódio a Baltazar, é uma apreciação que só pode vir de alguém mal intencionado ou que tenha este péssimo sentimento como fazendo parte dos seus valores e da sua formação moral.
Nunca vi aqui expresso, ou mesmo implícito, esse tipo de sentimento para com o sr. Baltazar.
O que se diz e reafirma é a opinião de que ele não é vítima como alguns querem fazer crer.
Esta triste história teve o desenrolar que se conhece, porque começou de uma maneira dramática.
E quem começou por cometer o primeiro erro, muito grave, que devia ser punível por lei, foi o sr. Baltazar.
Desprezar uma mulher grávida, e o nascimento de um filho gerado por si, é um acto condenável, impróprio de um verdadeiro Homem.
E não venham com a "cassete" estafada de que tinha razões para duvidar.
É que se tinha razões para duvidar, também devia ter razões para acreditar. Ou não sabia o que tinha feito?
E, como alguém por aqui já disse, conforme soube mais tarde arranjar advogados para o orientar , também poderia na altura pedir ajuda a alguém para se certificar do caso.
Mas não. Preferiu continuar a sua vida.
Se a sª Aidida não tivesse referido o seu nome quando instada pelas autoridades, nunca ele sabia que tinha gerado uma filha .
Filha...que, entretanto, tinha já uma família, uns pais carinhosos e dedicados, um verdadeiro lar onde era amada e educada como merecia !
Por isso, não se trata de ódio, trata-se de reflectir sobre os intervenientes desta história, mas...desde o começo, puxando o fio à meada, não apenas após os tais testes, quando o novelo já ia bastante enrolado.
E quanto a alguém ter referido o dinheiro de indemnização recebido por este senhor, tenho a dizer que, esse facto, baixou muito a minha consideração por ele e pela sua "luta" pela posse da filha.
É que, misturar amor, filhos, afecto, superior interesse das crianças, etc. etc. com o vil metal ( e não pouco...) faz-me uma grande confusão.
O sr. Anónimo acha então que este blogue devia fechar. Pois, mas temos pena (onde é que eu já ouvi isto ...)porque essa será só e exclusivamente uma decisão dos responsáveis por este espaço.
Quem não gosta...tem um óptimo remédio :
Ñão ponha aqui os pés! Ou antes...as teclas!
Eu não frequento lugares em que não me sinta bem ou não tenham nada a ver comigo e com os meus princípios.
Mas...como eu admiro este espaço e os valores que aqui são defendidos, dou os meus parabéns ao PorEsmeralda e às pessoas que o dirigem !
Caro Anonimo (19:43)
O Caro anónimo poderá até testemunhar o que viu no Tribunal, mas muitos mais poderão testemunhar o que ouviram.
Apreciou o que presenciou?
Achou dignificante a cena?
Aplaude?
Quando diz o que disse pensou na Esmeralda?
Ou pensou no “coitadinho” Baltazar?
Quanto às reservas que refere relativamente ao Casal Gomes, pois queira saber o seguinte:
- Por aqui há várias pessoas que desde sempre conheceram e conviveram com a família Gomes (Luis Gomes, Adelina e Ana Filipa) e quando se achar necessário também testemunharão sob juramento tudo o que sempre presenciaram e era maravilhoso e motivo de exemplo para muitas famílias.
- Por aqui há várias pessoas que tiveram a felicidade de partilhar alguns momentos com a família Gomes nas últimas férias e fins de semana que a Princesa desfrutou com eles e com D. Aidida e o marido e quando se ache necessário testemunharão sob juramento o que presenciaram.
- Por aqui há varias pessoas que nesses fins de semana têm presenciado um grande sofrimento e uma profunda tristeza quando a Princesa percebe que se aproxima o momento de regressar a casa do pai e também testemunharão isto que viram sob juramento.
- Por aqui há várias pessoas que sabem que no último fim de semana que a Princesa passaria com os pais afectivos ela ficou até de noite, sózinha na escola, sem saber o que tinha acontecido porque o pai, de forma muito pouco responsável, não informou a escola da alteração das visitas, não tendo providenciado uma alternativa e também testemunharão sob juramento assim que se ache necessário.
Por Esmeralda
Alguns olham outros vêem, o Sr. que está disposto a testemunhar olhou mas de certo não viu, e não viu porque os olhos do coração estavam cegos, de ódio provavelmente. Acredito em absoluto nas palavras da Catarina que sempre tem mostrado grande sensibilidade aos problemas das crianças e tenho a certeza que aquele dia de Dezembro foi o pior dia da vida de Ana Filipa, que se pudesse jamais se separaria dos seus pais.
Dália
Caro Anónimo (19:44)
Parece-nos entender nas suas palavras a apologia de um novo tipo de relação que se baseia no oposto de uma afinidade e no não conhecimento.
Assim, segundo o seu ponto de vista, esses comentadores dão opiniões de alguém que não conhecem, nem conhecem as suas reais intenções e ainda assim, as suas opiniões fazem crédito.
Ainda dentro do seu fio condutor, parece que o Por Esmeralda não lhes deve responder pois o não conhecimento por parte desses comentadores deve ilibar o Baltazar, assumidamente desconhecido desses comentadores, de pertencer ao Baltazar de que afinal todos falam, esses comentadores, o Por Esmeralda e todos os que aqui reflectem.
O Por Esmeralda julga ter registado o seu reparo e sobretudo, ter entendido.
Concluindo, resta-nos relembrar a conclusão dum diálogo entre entrevistador e entrevistado, hoje num telejornal : “Pois é Senhor Bastonário, realmente nem eu nem o Senhor podemos mudar o rumo das coisas, mas podemos pelo menos denunciar o que não está bem e reflectir como se podia melhorar”
Por Esmeralda
Aidida Porto A mãe que 'deu' a filha e agora também a quer para si
28 Janeiro 2007
Aidida Porto está vestida para a televisão e procura na caixa do correio uma notificação que sabe que não irá encontrar. É um acto encenado, para vincar um papel que não quer para si, o de segundo plano numa história que sente como sua. Espera que a venham buscar para o programa Prós e Contras, da RTP, que nesse dia irá discutir a adopção a partir do "caso de E." e vai respondendo a mais uma pergunta de um jornalista no telemóvel. "Não, ninguém me convocou para reunião nenhuma." Aidida referia-se à conferência convocada pelo Ministério Público para promover um encontro entre os pais biológicos e os pais "afectivos" de E. para decidir sobre o futuro da criança.
Sem perder a mãe de vista, Aidida vai dizendo que tudo fará para que a criança fique com Luís Gomes e Adelina Lagarto, os pais que lhe escolheu. Fala das dificuldades que a levaram a tomar a decisão de dar a filha, irrita-se com a insistência de algumas perguntas, nega alguma vez ter recebido dinheiro do casal que lhe ficou com a filha e diz que nunca pensou que a sua vida "desse uma volta dessas", desde o dia em que decidiu dar a sua versão de uma história que garante estar "muito mal contada e cheia de injustiça". Um dar a cara que é, garante, a manifestação de um desejo. "Se não houvesse análises de ADN, se não houvesse laboratórios para isso, o Baltazar nunca seria pai de ninguém. Onde já se viu? A menina existiu um ano inteiro sem ele querer saber dela. Se dependesse dele, teria morrido." Foram palavras de Aidida a 20 de Janeiro de 2007, quando o País já conhecia a cara da imigrante brasileira que ao ser mãe de um bebé português perdeu a clandestinidade.
Não vê a filha desde Outubro de 2002, o dia em que foi com ela e com Luís e Adelina fazer testes de ADN. Nesse dia, pegou-lhe ao colo e é quando conta isso o único momento em que sorri. Nunca mais a viu a não ser na fotografia que guarda numa mesa na sua casa de Tomar. Imagina-a "lavadinha", com os olhos "rasgados que nem os meus". E então o rosto volta a fechar-se. "Aquele homem [Luís] não merece estar preso." Por isso assinou o habeas corpus pela sua libertação e vai avisando que se o tribunal insistir em dar a guarda de E. a Baltazar ela mesma entra com uma acção pela guarda da filha. Ontem, garantia que iria para a reunião que o Ministério Público promove terça-feira pedir E. para si.
Caso Esmeralda: Aidida Porto pede a Baltazar para desistir do caso
2008-10-18
FÁTIMA MARIANO
A mãe de Esmeralda, Aidida Porto, apelou ontem a Baltazar Nunes para que desista da custódia da menina de seis anos e não a exponha "mais do que é preciso". "Eu sei que Baltazar ama a menina, mas, às vezes, parece que se esquece dela", sublinhou.
Numa conferência de imprensa, em Lisboa, no escritório do seu advogado, Aidida Porto disse recear "pelo equilíbrio emocional" da filha, uma vez que esta não tem tido a "tranquilidade e a segurança de saber que a família que conhece nunca sairá da vida dela".
Apelou, por isso, ao pai para que não retire Esmeralda "das pessoas maravilhosas que ela considera seus pais de verdade". "É mesmo preciso que ela viva debaixo do seu tecto para que você a possa amar como você quer e como ela precisa?", perguntou.
Aidida Porto considera que é chegada a hora de todas as partes envolvidas chegarem a um acordo "com base no amor que todos temos pela menina. Sejamos a família alargada de Ana Filipa e convivamos em harmonia", disse.
Pediu ainda para que párem "os comentários desagradáveis" que têm sido feitos em relação a si num blogue de apoiantes a Baltazar.
Hurt (tradução)
Christina Aguilera
Composição: Christina Aguilera & Linda Perry
Dor
Parece que foi ontem que vi seu rosto
Você me disse o quanto estava orgulhoso, mas eu fui embora
Se eu apenas soubesse o que sei hoje
Eu te seguraria em meus braços
Eu tiraria toda a dor
Agradecer por tudo que você fez
Perdoar todos os teus erros
Não há nada que eu não faria
Para ouvir sua voz de novo
As vezes eu quero te ligar
Mas eu sei que você não estará lá
Ohh, me desculpe por te culpar
Por tudo que eu não consegui fazer
E eu feri a mim mesmo por ferir você
Alguns dias eu me sinto destruída por dentro
Mas eu não vou admitir
As vezes eu apenas quero esconder
Porque é de você que eu sinto falta
E é tão difícil dizer adeus
Quando isso traz essas regras
Você me diria que eu estava errado?
Você me ajudaria a compreender?
Você está me observando?
Você está orgulhosa de quem eu sou?
Não há nada que eu não faria para ter apenas mais uma chance
De olhar em seus olhos e ver você olhando para os meus
Ohh, me desculpe por te culpar
Por tudo que eu não consegui fazer
E eu feri a mim mesmo por ferir você
Se eu tivesse apenas mais um dia
Eu lhe diria o quanto sinto sua falta desde que você se foi
Oo-ooh
É perigoso
É tão inseguro
Tentar e voltar no tempo
Ohh, me desculpe por te culpar
Por tudo que eu não consegui fazer
E eu feri a mim mesmo por ferir você
Dedicada pelo sofrimento que qualquer mãe possa passar por deixar o filho noutra família, dedicada porque, ao fim de algum tempo o coração falou mais alto e quis ver e ter de novo a filha de volta, porque ela se magoou a ela mesmo por magoar de alguma forma a Esmeralda, porque ela sente a falta de Esmeralda, porque deve ter sido difícil dizer Adeus. Porque se ela pudesse voltar atrás talvez muita coisa ela poderia ter mudado.
Porque sofreu a repulsa de alguém que só assumiu a paternidade mais tarde. Porque não considerou que lhe pudesse dar tudo o que akela criança merecia. Porque não quis que tudo akilo acontecesse... mas preferiu dar uma oportunidade de vida a Esmeralda.
Mas Aidida... para Esmeralda és quase uma desconhecida... magoarás novamente a tua filha? Não será melhor manteres o contacto com ela, em vez de a magoares... ao arrancá-la dos braços daqueles a quem Esmeralda chama de Familia?
E tu Baltazar, que te assustas-te com a responsabilidade de criar uma filha, que não acreditas-te em Aidida, que não a apoias-te quando ela precisou de ti!!! Porque agora?
Por vezes penso que este sentimento é quase com aqueles que perdem os filhos... por acidente, por aborto até.... e que ao fim passados os tempos se lembram... de como estaria ela/ela agora? Seria parecido com o pai ou com a mãe? Como seriam as suas feições? O que faria ele agora?
E depois pensam.... " se naquele dia eu tivesse feito isto...ou aquilo... talvez tudo seria diferente"
Porque magoar Esmeralda por um erro que não foi o dela?... Porque fazer sofrer alguém tão pequenino.... Ela tem muito tempo para perceber este mundo... Ela tem muito tempo para sofrer.
Deixem-na com a Família Gomes... que a criou. Por mais que vos custe... para ela é melhor.
Fazei um esforço... por ela... apenas por ela.
09 Abril 2008 - 00h30
Torres Novas: Aidida lanchou com a filha
Visita mudada para a escola
A pequena Esmeralda passou ontem a tarde com a mãe biológica, Aidida Porto, não em casa desta – como estava determinado – mas no infantário de Torres Novas que a menor frequenta. A alteração do regime de visitas foi estabelecida ao final da manhã pela juíza do processo, depois de a progenitora ter feito um requerimento.
Tomás Albuquerque, advogado de Aidida Porto, explicou ao CM que o pedido foi feito 'para evitar que pudesse haver alguma perturbação para a menina, depois do que aconteceu na sexta- -feira', dia em que a menor devia ter estado com Baltazar Nunes, na Sertã, mas recusou-se a sair do carro dos pais afectivos, Luís Gomes e Adelina Lagarto.
Considerando que obrigar a criança a visitá-la em Tomar iria causar-lhe 'insegurança e ansiedade', Aidida Porto requereu ao Tribunal que o encontro se realizassenoinfantário, como os anteriores. A juíza autorizou a alteração e emitiu um despacho. Os pais afectivos da menor – que se preparavam para levá-la a Tomar às 14h00 – foram informados da decisão, às 12h30, por mensagem de voz para o telemóvel, pela técnica da Direcção-Geral de Reinserção Social que acompanha o processo.
'Houve contacto, que era o que se pretendia, e a visitacorreubastante bem', afirmou Tomás Albuquerque, revelando que Esmeralda se mostrou 'receptiva' ao contacto com a sua cliente, com quem lanchou perto da escola.
'Vamos tentar que das próximas vezes a visita seja em casa da mãe mas teremos que criar condições para isso, transmitindo à criança que está segura e que ninguém a quer tirar de lado nenhum, para que vá de livre vontade', sustentou o advogado.
D.R.
21 Março 2009 - 00h30
Caso Esmeralda
Aidida já quer guarda da filha
A mãe de Esmeralda, Aidida Porto, decidiu acrescentar ao pedido de poder paternal a guarda da menor, de sete anos – que antes queria ver atribuída ao casal Gomes – o que foi aceite pelo Tribunal de Torres Novas.
Até agora, Aidida queria apenas o poder paternal, mas como o sargento Gomes e a mulher foram afastados do processo, decidiu disputar a tutela da filha com Baltazar Nunes.
Boa noite.
Eu não vou especifiacar os anónimos que "falam",ou vertem uma espécie de "comentário",mais defesa, do que não se pode defender(sr Baltazar)mais desculpa do que não se pode desculpar
mais argumento do que não se pode argumentar!
Apenas digo que pensem,raciocinem,sem precipitações(já passaram vários meses)avaliem o grau de sofrimento(penso que seja impossivel)daquela menina que em desespero total,foi terrivélmente arrancada,dilacerada no seu ser,e todos os que estavam presentes,naquele fatidico dia,ouviram o choro ,o pranto,sentiram pavor nos gritos,medo nos silêncios que se seguiram,a tristeza e a dor ,de ser levada á força para um destino incerto.
Que pena os que argumentam,coisas fáceis de dizer,não sentirem nas entranhas a dor de perder alguém!
Que pena os que defendem,não sentirem bem de perto,que o que defendem é errado!
Que pena os que temem em pensamento,não sintam bem de perto,nas suas carnes o verdadeiro temor!
Que pena os que falam em amor,não saibam o seu verdadeiro significado!
Tão leal seria amar,tão somente esta criança
Tão transparente seria,tramsmitir-lhe toda a esperança
De um dia livremente escolher
Porque querer é poder
e poder dá confiança
Coniança de poder, escolher como criança!
Que de uma vez se possa alterar as leis de protecção a menores ,e que possam escolher cada vez mais cedo,com quem querem viver.
Caso Esmeralda: Mãe biológica quer que o pai deixe a criança viver com o casal Gomes
A mãe biológica da menor Esmeralda apelou hoje ao pai da criança, Baltazar Nunes, para que a deixe a viver com o casal Gomes, alegando que essa é a decisão que a fará mais feliz.
"Receio pelo equilíbrio emocional da minha filha e peço a todos os intervenientes neste processo que comecem a reflectir seriamente nisto dando seguimento, de forma urgente, ao que é mais correcto", disse Aidida Porto em conferência de imprensa em Lisboa, citada pela Lusa.
No apelo dirigido a Baltazar Nunes para que deixe a criança a viver com o casal Gomes, Aidida Porto disse que o sentido do processo judicial é o bem-estar da criança, que todos os dias "está a ser posto em causa".
A Esmeralda, referiu Aidida Porto, tem faltado a tranquilidade e a segurança de saber que a família que conhece nunca sairá da vida dela.
"Eu sei que Baltazar ama a menina, mas, às vezes, parece que se esquece dela. Por isso lhe dirijo estas palavras: Baltazar não pense que este processo é contra si, este processo é a favor da menina. Não a exponha mais do que já tem que ser. A menina tem de estar o mais longe possível dessa guerra", referiu.
A Baltazar pediu ainda que "não se deixe levar pelas leis", procurando assim a melhor decisão "no coração" e "não numa sentença".
A conferencia de imprensa de Aidida Porto surge um mês depois de Baltazar Nunes ter apresentado uma gravação em vídeo mostrando que a criança convivia consigo, tendo as imagens da criança acabado por serem publicadas pela imprensa, apesar dos promotores da conferência terem pedido para que a menor não fosse identificada.
A todas as pessoas envolvidas no processo, Aidida pede um acordo.
"A todos nós, o casal Gomes, eu e o Baltazar, deveríamos chegar a um acordo com base no amor que temos pela menina. Deveremos nos sentar, pensar que esse processo já se arrastou por demasiado tempo, o que só poderá prejudicar ainda mais a menina", disse.
jsc, Sexta, 17 de Outubro de 2008 às 19:32
Será que neste caso o fim justifica os meios??! Será que é necessário vermos até ao fim este caso para conhecermos os resultados. Qualquer leigo comprenderá que a vitima em todo este caso é a “Esmeralda”. Que poderemos fazer para pôr fim a esta maldade?
Quanto á mãe da menina?
O que verdadeiramente me indigna neste caso é esconder-se a exploração da Senhora brasileira. Ficou grávida e informou o progenitor. Procedeu honestamente. O português sacudiu a água do capote … . A lei portuguesa nem se manisfestou quanto a este aspecto.
Se a mãe da criança fosse mais culta e portuguesa, digamos uma meritíssima Juíza, o pai biológico nunca teria sabido da existência da filha porque ela esconderia o seu nome do MP.
A mim, o facto de o português ter explorado uma brasileira fragilizada envergonha-me muito.
Deviam apresentar queixa em tribunal contra a sociedade em geral por não apoiar a mãe biológica eu estou disposto a lutar por este caso e muitos mais injustos dos pobres em relação aos ricos em suas exorbitâncias luxuosas.
não sou advogado nem juiz mas sou um elemento da sociedade contra a injustiça social. não é o estado nem instituições nem juizes que são culpados, é a sociedade, principalmente os ricos e que depois vão para plateias, psicólogos e políticos que querem ganhar o seu que são os culpados. a esmeralda á que sofre no meio desta gente toda sendo tratada como um peluche. e a mãe continua abandonada e desprezada pela sociedade.
Se fazer justiça é afastar uma criança daqueles que considera seus pais para a entregar a um indivíduo que a abandonou antes e após o nascimento, colocando-a em risco, então não precisamos desta justiça.
Não acredito que isto seja justiça.
Entretanto,eu que desde a primeira hora sou apoiante dos Gomes e de Ana Filipa,agradeço de coração aos que têm mantido esta chama acesa
CATARINA,NATERCIA,MARIA DA CONCEIÇÃO,ÁLVARO MURRAÇAS,E OUTROS QUE EU NÃO MENCIONO POR NÃO ME RECORDAR DOS NOMES,E PRINCIPALMENTE AO POR ESMERALDA,CASAL GOMES E AIDIDA.
Desculpem a letra grande é só para enfatizar.
Um abraço a todos e que Deus proteja a Ana Filipa.
"Que pena os que argumentam,coisas fáceis de dizer,não sentirem nas entranhas a dor de perder alguém!
Que pena os que defendem,não sentirem bem de perto,que o que defendem é errado!
Que pena os que temem em pensamento,não sintam bem de perto,nas suas carnes o verdadeiro temor!
Que pena os que falam em amor,não saibam o seu verdadeiro significado!"
Reparem se isto não é o discurso de um verdadeiro lobo em pele de cordeiro.
Diz ela, coitada, a Natércia, que alguns ["falam",ou vertem uma espécie de "comentário"]
Apetece dizer: presunção e água benta cada um toma a que quer.
"Filha...que, entretanto, tinha já uma família, uns pais carinhosos e dedicados, um verdadeiro lar onde era amada e educada como merecia !"
A grande questão é mesmo esta.
Pode até ser verdade mas...a mim, Luís Gomes nunca me convenceu, e porquê?
Não sei explicar mas... sempre senti nas suas palavras, uma carga de falta de verdade, que me impediu sempre de lhe poder dar qualquer benefício de dúvida.
Isto aconteceu-me desde o primeiro momento.
Aquela fuga, eu nunca a pude compreender! Fugir para quê se não podiam fugir eternamente? Isto para mim é revelador de um grande desequilíbrio. A forma como adquiriram a menina, também mostra claramente um grande desequilíbrio.
Dizer que não conhecia os procedimentos para a adopção legal!
Dizer que não sabia isto e mais aquilo! Coisas que até um tolo sabe! Queria enganar quem? A mim não!
Veja-se a entrevista a Mário Crespo.
Mas o mais grave é, estes pais do imaginário, quererem apagar a história de Esmeralda, o nome de Esmeralda e inventarem-na como sua sob outra identidade.
Por tudo isto, cara direcção, nunca poderia apoiar os actos deste casal que, se estivessem de boa fé, teriam dado outro rumo aos acontecimentso.
Já que Baltazar é pobre, e pobre de espírito, como aqui se diz, tivessem eles sabido gerir a situação de forma a minimizar o sofrimento de todos, principalmente o de Esmeralda.
Quero aqui deixae um pequeno comentário acerca de se quem escreve, os rarissimos comentários favoráveis a Esmeralda e Baltazar, conhece ou não o mesmo. Só posso falar por mim, assim como penso o outro anónimo só poderá falar por ele. Como somoe todos anónimos, desde a "direcção" do blog até aos cementardores, ninguém sabe de ninguém!
Eu sei qie conheço Baltazar Nunes, como Esmeralda, como práticamente toda a sua familia. Quando falo sei do que estou a falar.Por isso posso afirmar que Esmeralda anda contente e feliz. Que se sente infeliz nos dias em que tem de ir passar o fim de semana com pessoas desconhecidas, como ela afirma, e regressa feliz e contente, como este blog já escreveu para os braços do Pai.Quanto a Esmeralda ter ficado sózinha ne escola, Esmeralda não ficou sózinha e Baltazar avisou a escola da hora a que poderia ir pegar Esmeralda.
Bem resumindo e concluin do, conheçam ou não os comentadores Baltazar, nenhum comentário aqui expresso ou os censurados, podem atribuir qualquer responsaboilidade a Baltazar. A não ser aqueles que ele próprio poderá escrever, não sei....
Sendo assim e porque eu conheço o Sr. sargento Gomes e esposa de outras guerras, tudo o que eu fizesse ou escrevesse, também os responsabilikzaria.A responsabilidade é de quem faz as coisas, não de quem se defende ou condena.
Caro anónimo (1:15)
Ao contrário: a dedução que faz relativamente a alguns comentários publicados, está incorrectamente aplicada, no sentido inverso da lógica de quem perde um ente querido (filho, pelo que se subentende).
Baltazar não perdeu Esmeralda (talvez por isso se torne mais difícil conquistá-la à medida que o tempo vai passando).
Assim, não pode o caro anónimo invocar uma dor, que nem é a sua, sobre um desgosto referente a uma perda que não era perda mas sim uma inexistência e por iniciativa própria, como tão bem se sabe.
Diz o caro anónimo também que tem pena dos comentadores que que “temem em pensamento,não sintam bem de perto,nas suas carnes o verdadeiro temor!”.
Caro anónimo, podemos não sentir de perto, é certo, mas as nossas convicções alertam-nos para perigos decorrentes de reacções a atitudes como as que têm sido tomadas não a favor de Esmeralda e por isso, tememos e até receamos pelo futuro de Esmeralda.
Diz ainda o caro anónimo “Que pena os que falam em amor,não saibam o seu verdadeiro significado!", mas está enganado pois na nossa humilde opinião, o sentimento que refere não se mede – não existe medida para avaliar a quantidade, o tamanho, o peso, a distância ou a capacidade do amor.
Concluindo, caro anónimo, também a nós nos apetece dizer “ presunção e água benta cada um toma a que quer”.
Por Esmeralda
Caro anónimo (10:04)
Relativamente à dificuldade em aceitar ou apoiar os actos imputados a Luís Gomes, está no seu direito e aceitamos, salvo a frase “a forma como adquiriram a menina”, em que destrói a boa prática de reflexão que exibiu.
E como o caro anónimo diz, o casal Gomes poderia ter dado outro rumo aos acontecimentos, mas não deu e arrependem-se muito disso. É por isso que foram julgados e condenados a pena e a pagamento de multa.
Mas queira o caro anónimo tomar a devida nota que actualmente o casal Gomes está referenciado no processo, como autores de muito boas práticas na transição familiar de Esmeralda para junto do pai.
Por Esmeralda
Sr. Fernando Sousa, louvo-o pelo excelente texto que publicou. Daquilo que tenho ouvido e lido, também é assim que a maioria do povo português pensa e sente, e o senhor expôs de forma clara o pulsar e o sentir de um povo, desde o mais letrado ao analfabeto. Não é preciso ser entendido em leis para perceber de afectos e saber que Ana Filipa Esmeralda só é verdadeiramente feliz quando está com os pais Luis Gomes e Adelina Lagarto. Isso é testemunhado e é indesmentível.
Envio também uma palavra de carinho e de apreço à D. Aidida,pela forma com sempre demonstrou o seu amor pela filha, verdadeira mãe coragem, que sózinha num país distante da sua pátria conseguiu sobreviver e ter aquele bebé. Na altura certa fez a opção certa, e a sua filha um dia agradecer-lhe-à pelos pais que lhe deu.
Da Justiça, que condenou quem criou e amou esta menina, só se pode dizer que está desumanizada, e a prova disso foi a forma como a criança foi entregue ao pai Baltazar, sem ter em conta nem o sofrimento, nem os sentimentos, nem o bem-estar da mesma. Outra prova de como os juízes são desumanos foi o acordão onde proferiram que os pais de afecto tinham tratado a criança como "um animal de estimação". Esqueceram-se completamente que aquela criança tinha sido abandonada pelo pai antes e depois de nascer, e que a mãe não tinha meios de sobrevivência para a criar. Em vez de incentivarem a solidariedade para com o próximo fazem o contrário. A partir das sentenças de Esmeralda e Alexandra ninguém se
atreverá a criar e a amar os filhos dos outros. Cada vez mais a sociedade civil está a ignorar o sofrimento alheio, dizendo que cabe ao Estado a resolução desses problemas. A última prova da crueldade e desumanização da justiça foi dada há poucos dias quando os srs. juízes, a pedido de Baltazar, retiraram à menina um dia dos que lhe tinham sido concedidos pela Sra. Juíza Mariana Caetano, para estar, uma vez por mês, com os pais de afecto que muito ama. Tendo a menina sofrido bastante com essa alteração que já tinha como uma dádiva. Um pai que ama uma filha não a sujeita a tanto sofrimento! Ao não deixar a menina conviver livremente com os pais de afecto o Sr. Baltazar só revela ódio e má formação, e é neste meio que a sua filha está inserida, e o pior é que o faz com cobertura legal da justiça. Está bem patente que não estão a ser acautelados os direitos nem o Superior Interesse da Criança.
António Luciano
Caro anónimo (10:31)
O caro anónimo fala dos anónimos que falam de pessoas que conhecem mas não pessoalmente, que é o caso da maioria dos comentadores que comentam em blogs. Nesse sentido, não constituímos excepção à blogosfera de uma forma geral.
Por outro lado, o caro anónimo refere depois que “ninguém sabe de ninguém!”, o que constitui uma inverdade. Podemos a título de exemplo, referir os documentos processuais do caso Esmeralda que são de consulta pública e, sendo oficiais, fazem fé do que referem.
A seguir, diz o caro anónimo que conhece “Baltazar Nunes, como Esmeralda, como praticamente toda a sua família” e que sabe do que está a falar. Só lhe podemos dizer que “tão cego é o que não vê como o que não quero ver”.
Diz também, “Quanto a Esmeralda ter ficado sozinha ne escola, Esmeralda não ficou sozinha e Baltazar avisou a escola da hora a que poderia ir pegar Esmeralda.” – Caro anónimo quem o informou de tal enganou-o. Não venha aqui exibir uma credulidade que já se percebeu não ser genuína.
Concluindo, o Por Esmeralda informa o caro anónimo e a quem demais possa interessar, que neste espaço de reflexão pela defesa dos superiores interesses da Princesa, apenas se informam factos ocorridos e confirmados e assim, apreciações pessoais a intervenientes no processo, são por nós completamente desvalorizadas.
Por Esmeralda
Caros moderadores
Concordo que a frase “a forma como adquiriram a menina” é muito infeliz.
Peço perdão.
Infelizmente todos sabemos como funciona o sistema em Portugal! O que pode fazer um pobre desgraçado, como é o rapaz Baltazar, perante o poder político e social que domina este pobre povo. O que pode fazer um humilde habitante de uma recôndita aldeia deste arruinado país à beira de Espanha pasmado, perante o [***] de um sargento, que envergonha a farda que traz vestida, sobrinho do Coronel "CMD" Matos Gomes, reformado, mas que foi militar «Comando» na guerra colonial e actualmente escritor e frequentador dos meios artísticos onde se movimenta o «jet set» de Cascais. Coronel Matos Gomes que foi e é amigo do General "CMD" Ramalho Eanes «ex-camarada Comando, do Coronel, na guerra do ultramar», e ainda, amigo da Dra. Maria Barroso, esposa do Dr. Mário Soares, sem dúvida referência do socialismo, partido que hoje se encontra no poder, que em tudo manda e tudo domina, incluindo os magistrados do ministério público e os magistrados judiciais. Só assim se justifica os despachos judiciais
Diz o Anónimo de 4 de Novembro de 2009 1:15 "Reparem se isto não é o discurso de um verdadeiro lobo em pele de cordeiro.
Diz ela, coitada, a Natércia, que alguns ["falam",ou vertem uma espécie de "comentário"]
Apetece dizer: presunção e água benta cada um toma a que quer."
Bem hoje sai eu na rifa,mas pelo menos tenho nome,e quem me conhece sabe que este é verdadeiro!
Já anónimo, é coisa que usa para ocultar (usando as suas palavras)o verdadeiro lobo em pele de cordeiro!
Mas adiante, que certas pessoas têm a importância que nós lhes damos!
Além do que já disse,quero acrescentar o seguinte.....Coitada da Esmeralda e das outras deste mundo, que essas terão sempre a sua quota de sofrimento, aliás, como todos nós, quando perdemos alguém que nos seja muito querido!
A verdadeira dimensão do AMOR é ajudar o nosso semelhante quando ele precisa, como teria sido o caso, se o "paizinho" Baltazar tivesse tido essa atitude, quando a mãe biológica se aproximou dele em situação de carência.
O Sr. Baltazar tinha obrigação de saber que aquela menina não era nenhum espólio de guerra e que ele não tinha qualquer direito a ele e muito menos de esbulhar os pais afectivos,sacando uma boa indeminização,para depois de ser negligente,vir reclamar os seus direitos de progenitor.
Um pai de verdade ama;quer o bem estar do seu filho;esquece o seu;não é egoista e não o expõe á voracidade dos seus desejos e caprichos,numa palavra protege-o e ajuda-o a enfrentar as adversidades próprias dos imprevistos ou durezas da vida e que começam num parto natural. Dá educação, formação, protecção, amor, sustento e ideais nobres de vida.Esta tarefa foi cumprida pelos pais de Esmeralda,e muito bem!
Este é um confronto entre os direitos
da paternidade biológica (determinada por lei), e a
prova irrefutável dum “AMOR INCOMENSURÁVEL” por
alguém que, de livre vontade; acolheu um bebé que lhe foi confiado pela mãe, em virtude de não ter possibilidades de assegurar a indispensável sustentação e criação. Neste contexto, o bebé foi confiado ao pai (não biológico) que assumiu a paternidade e sempre tratou a menina como
sua filha legitima - apesar de o não ser. Em suma: se
o amor tudo vence,deta vez não será excepção,e o grande amor que Esmeralda sente por seus pais,e seus pais sentem por ela jamais será apagado ou esquecido no seu coração.
Boa tarde!
Tantos comentários para lermos !
Mas vejo que alguns comentadores continuam a acusar o blogue de fomentar o ódio pelo sr. Baltazar.
Muito injustos!
As pessoas que criticam este senhor baseiam-se em factos do conhecimento público, alvos de alguma polémica, e apenas expressam as suas ideias.
Como:
- O facto de ter abandonado uma mulher grávida e posteriormente a criança que nasceu ( lá vem a dúvida...mas...as dúvidas devem ser esclarecidas na altura certa , manda o bom senso e a boa moral)
-Quando foi notificado para os tais testes, já a menina estava num lar, numa família , com laços criados ,o que deveria exigir uma atenção especial quanto ao objectivo da sua retirada abrupta deste meio.
-Em Dezembro passado, é ainda inacreditável a forma como Esmeralda foi obrigada a seguir as ordens do Tribunal.
Um pai assiste a isto...pior... colabora , e não sente um aperto no coração?
Aqueles gritos poderiam deixar um pai ou uma mãe indiferentes?
Á mãe Aidida não deixaram. Porque a vi ser escorraçada por seguranças ao tentar invadir o lugar em que se passava aquela lamentável cena, a fim de acudir à filha.
Esse, sim, é um comportamento instintivo de mãe ( ou de pai) perante o sofrimento de um filho!
Não seria melhor para a menina, continuar com a aproximação que vinha sendo feita , até se gerar uma relação de confiança, que evoluisse para uma vivência em família alargada, sem traumas e sofrimento para Esmeralda?
É que, os direitos legais atribuídos ao pai, não significam nada para a criança. Ela não sabe de leis, apenas sente os afectos. E esta realidade é que deveria estar sempre presente.
-Hoje verifica-se da parte do sr. Baltazar , um egoísmo quase "feroz"e um evidente desejo de vingança perante o casal Gomes.
Requerer à Relação, a suspensão das visitas da menina ao casal...quando já deve ter testemunhado que ela é feliz com eles, e os técnicos de saúde o confimam...é uma atitude, no mínimo, lamentável!
É roubar à própria filha uns momentos mais de alegria e felicidade.
(Continua)
Mas, isto que se questiona , sendo alvo de reparo e reflexão, significa ódio pelo senhor Baltazar ???
Como assim ???
Será que não questionamos e criticamos , tantas vezes, até os nossos entes mais queridos?
Os filhos,
Os pais,
Os irmãos,
Os amigos...
O sr Baltazar, como todo o ser humano, merece o nosso respeito. Mas isso não significa que o devamos aplaudir . Se os nossos valores e o nosso modo de ver o Mundo não coincidem, se nisso vimos algo de errado, há o direito à discordância, à indignação.
E isso não significa falta de respeito , muito menos ainda um sentimento tão terrível como o ódio.
Já alguém disse que " aqui crucifica-se" o sr. Baltazar e faz-se dos Gomes "uns santos".
Nada disso.
Aqui também já se têm apontado os erros do casal. Assumidos e punidos.
Só que, há um PEQUENO GRANDE pormenor nesta triste história:
O dever de se pensar prioritariamente na felicidade da pequena Esmeralda, que é a principal vítima inocente em todo este imbróglio.
E parece-me que, quem mais tem posto em causa a felicidade e o superior interesse desta criança, é o sr. Baltazar.
Porque coloca o seu direito legal de progenitor acima dos interesses da sua própria filha.
Mas tenhamos fé que um dia ele irá compreender isso.
E,como homem de bem que acreditamos que seja, irá retomar o caminho certo que o levará à conquista do verdadeiro amor de Esmeralda e da sua contribuição para a felicidade desta filha já tão sofrida.
Mas isto só será realidade quando se convencer que o coração de uma criança é enorme e nele cabem todos quantos lhe querem bem.
Todos, sem excepção!
É que, os primeiros a terem lá já o seu lugar cativo são, sem dúvida , os pais que a criaram desde o berço.
Desvalorizar isto é roubar-lhe a parte mais importante da sua vida até hoje.
Alguém que ame de verdade uma criança, terá coragem para agir assim?
Tenho muitas dúvidas... mas... também esperança em que Esmeralda consiga amolecer alguns corações de pedra!
Mª da Conceição
Caros anónimos,
Continuam a chegar ao Por Esmeralda comentários a desmentir a ocorrência do passado dia 16 de Outubro, em que o Tribunal da Relação de Coimbra, em resposta ao pedido do Sr. Baltazar para proibir as visitas de um fim de semana por mês aos pais afectivos, reduziu o período de convívio de duas para uma noite.
O Por Esmeralda informa, pela última vez, que nem a Esmeralda, nem ninguém na escola, foi informada de tal alteração. Essa informação foi prestada na altura, após boa confirmação, como sempre.
Acrescente-se que a falha observada tem ainda outros pormenores mas que nos escusamos a referir porque acrescentariam gravidade maior à ocorrência, que será discutida no Tribunal.
Qualquer tentativa neste período intermédio para forjar um facto será tardia, visto a situação ter sido de imediato informada superiormente.
Por Esmeralda
alvaro disse:
TESTEMUNHOS VERSUS CONTRADICÇÕES:
Disse algures aqui algém ,num comentário do dia 3/11/09 ,que testemunhava sobre juramento ( não conheço outra forma de testemuhar ), em tribunal ,que
presenciou ; o alivio e a felicidade que a menina ANA FILIPA / ESMERALDA , demonstrou ao verificar que os Pais Afectivos já tinham deixado as instalações do dito
tribunal..............
É obvio que jámais ,Eu acreditarei nesta suposta versão dos acontecimentos | Primeiro , porque não estava presente e como S. TOMÉ , TEREI DE VER PARA CRER .
segundo ; tanbém existe a versão que a menina saiu aos gritos do tribunal o que Eu acho mais pausivel ,pois seis anos de existência não se apagam asim |
Elenca .agora aqui o resto da história , (testemunhos versos contadicções ) ,será que a pessoa que assistiu no tribunal (e não será uma pessoa estranha ao processo ,)
pois a zona de acesso ao dito tribunal esteve impedida a estranhos ,quando a menina foi entregue ao Pai biológico e diz que foi o alivio e uma felicidade que a Menina ESMERALDA , demonstrou ,também estava presente naquela noite no Hotel da abortada viagem ( salvo erro ) a ESPANHA em que a menina ESMERALDA não
quis ficar e entrou em panico ,chorando e gritando dizendo que queria voltar para casa dos Paizinhos ( Afectivos ) para Torres Novas !
ISTO que acabo aqui de escrever foi e tão só transcrito no defunto blogue Esmeralda -Sim se não estou em ( erro ) no passado mês de dezembro de 2008 , a ser
correcto .não teremos dúvidas da origem e da veracidade , destes factos passados com MENINA ANA FILIPA / ESMERALDA |\................
Então afinal em que ficamos ? Nos testemunhos Orais ? OU nos testemunhos ESCRITOS no insuspeitavel blogue Emeralda -Sim ? É caso para dizer .!
Venha ( diabo ) os Juízes que Decidam !
subscrevo; alvaro da florência murraças 04/11/09
Mais uma vez se fala no lamentável pedido feito por Baltazar ao Tribunal da Relação.
Inacreditável!
Quem de direito, e quem cientificamente habilitado na problemática infantil acompanha o processo, que se debruce bem sobre esta postura e o seu significado.
Semelhante atitude reflecte a completa ausência de conhecimento sobre o mundo afectivo e emocional de uma criança com o percurso de vida desta menina , para já nem falar na insensibilidade de um pai em relação ao verdadeiro sentir do seu próprio filho. Ou será que é tanta a falta de atenção ,que este senhor não consegue perceber o que vai na alma de Esmeralda? Como se pretende educar um filho se não se está atento e não se compreende o que se passa com ele.?
Mas, se percebe e quer abafar os sentimentos da criança e forçá-la a todo o custo a romper os laços profundos que a unem aos pais de afecto, então é ainda muito mais grave! É mesmo cruel!
Que raio de leis são estas, e que juizes temos, que permitem que se tratem as crianças deste modo?
Pobre Esmeralda ! Como foi possível terem transformado a tua vida neste vendaval ?
Parem de proteger o sargento,
Respeito muito a dor da família de acolhimento mas a lei é clara e um pai que está à 6 anos a lutar, sem rede financeira e sem apoio de qualquer lobby político ou corporativo, merece a custódia da criança.
Gostava de ver se alguém que tenha tido uma aventura com uma senhora (não digo brasileira para não ferir o respeitável povo desse País irmão) com os comportamentos desta se atreveria a, se um dia ela lhe batesse à porta, a assumir a paternidade da criança imediatamente.
Esta é que é a verdade e se alguma coisa podia ter sido feita com mais celeridade era o teste de paternidade.
. Um homem que dava “umas voltas” com uma promíscua é confrontado por esta com uma gravidez da qual duvida legitimamente ser o autor;
2. Um homem que após o nascimento da criança não se recusa ao teste de paternidade, disposto a assumi-la se o teste for positivo (de outra forma porque haveria de se submeter?);
3. Uma família que aceita uma bebé de 3 meses, estranha, sem se acautelar legalmente, apenas porque lhe foi entregue por uma mãe que não a quer ou não a pode criar;
4. Um agora Pai que reclama a paternidade da sua filha, procurando contactá-la e á família de acolhimento;
5. Uma família que se recusa sistematicamente ao contacto, ao Pai biológico ver a sua filha, e não aceita entregar à então bebé as prendas que este lhe envia;
6. Uma família de acolhimento que inicia um processo de adopção sabendo que é reclamada pelo Pai biológico;
7. Um Estado que, pelo Tribunal, deixa arrastar um processo de adopção e de paternidade durante anos, permitindo assim que uma bebé cresça até aos 6 anos sem resolver a sua situação familiar;
8. Uma família (e um Sargento do Exército) que recusa uma ordem do Tribunal, e ainda por cima lhe subtrai a criança, levando-a para parte incerta;
No fim quem é o VILÃO desta história? Digam-me em consciência.
O Estado é-o definitivamente porque deixa o processo arrastar-se durante anos, não acautelando assim os interesses da criança, permitindo que esta cresça dos 3 meses aos 6 anos num ambiente familiar no qual não é garantido que ela permaneça, e permitindo as condições para um clima de confronto judicial.
Uma família de acolhimento que desde a primeira hora recebe e apropria-se de uma bebé para a qual não estava mandatada judicialmente, subtraindo-a sistematicamente ao contacto com o Pai, num cenário que pode configurar uma tentativa demente e desesperada de ter um filho que biologicamente é conhecido que não consegue ter, criando situações de instabilidade emocional à criança com fugas rocambolescas e criando nela uma sensação de dicotomia entre bons e os maus (onde o Pai estará obviamente incluído) pelo confronto com o seu próprio Pai?
Um Pai que, após o ter sabido, procura desesperadamente contactar a sua filha e reavê-la como qualquer Pai amante o faria certamente, mas que não abdica do seu direito a ser feliz ao lado da sua filha biológica!
Alguem disse neste blogue que é de louvar a atitude de D. Aidida, chamando-lhe inclisivé de "mãe coragem" Por favor não brinquem com a inteligência das pessoas! MÃE CORAGEM hei-de apelidar eu a minha até à exaustão. A minha santa mãe que Deus tem ficou viuva com 35 anos de idade e querem saver com quantos filhos ficou? COM 9 FILHOS!! !!!Leram bem, 9 filhos, querem saver com que idade? O meu irmão mais velho tinha 11 anos, e eu que sou a mais nova tinha apenas 3 meses de vida!! a MINHA QUERIDA MÃE trabalhou noite e dia para nos criar,mas não deu nenhum dos seus nove rebentos, embora tivesse quem lhe fizesse proposta para dar dois dos seus filhos onde eu estava incluída, com promessas de nos proporcionarem uma vida de luxo, mas que a minha QUERIDA MÃE recusou terminantemente, e avisando que não lhe voltassem a fazer tal proposta!!! Recordo-me de um dia a minha SANTA MÃE me ter dito, quando eu já tinha os meus 9 0u 10 anos, que, concerteza eu não a perdoaria por ela não me ter dado ao Dr. Hélio, assim se chamava o Sr. que nos quiz adoptar, porque poderia ter uma vida mai feliz!! querem saver qual foi a minha resposta? MINHA MÃEZINHA QUERIDA, o que eu não lhe perdoaria era se me tivesse dado e, dessa forma me tivesse privado de eu viver e crescer com a pessoa que me tinha dado a vida e ao mesmo tempo tirar-me o direito de viver com os meus irmãos, que tambem ela nos souve ensinar o verdadeiro sentido que a vida têm! foi com as maiores dificuldades que se possa imaginar que ela nos criou, e foi com todas essas dificuldadesque, à medida que íamos crescendo lutáva-mos "com unhas e dentes" para vivermos com dignidade! à medida que íamos acabando a instrução primária, começáva-mos a trabalhar a lutar por a nossa sobrevivência! Mais tarde alguns dos meus irmãos emigraram, eu não tive coragem de abandonar a minha QUERIDA MÃEZINHA, mais tarde tornei-me trabalhadora-estudante, concluí o 12ª ano,foi uma proeza minha, tendo em conta as dificuldades com que vivíamos naquela época, mas graças a Deus sou funcionária pública e todos os meus irmãos estão bem na vida, graças à MINHA MÃEZINHA que inflizmente já não está entre nós!!!
A MINHA MÃEZINHA FOI SIM UMA MÃE CORAGEM!!!
Para ti MINHA SANTA MÃE...
À noite olho para o Ceu,
Vejo uma estrelinha a brilhar,
Eu sei que és tu MINHA MÃE,
Que por mim estás a velar!
Viva o tempo que viver;
Dure o tempo que durar,
Nunca te esquecerei MINHA MÃE,
Para sempre te Hei-de amar!
Boa Noite a todos,
CRISTIANA
realmente há coincidências as palavras
deste anónimo das 20:17 era precisamente estas palavras que eu
ia comentar, mas acrescento
Baltazar ao pedir que a menina não
convivesse com os Pais que para ela
são e serão para sempre
é porque Baltazar sente que a menina
não está bem, e dai a querer o afastamento do Casal
pessoas assim nunca deviam de ser
Pais, que a nossa justiça por
vezes comete muitos erros mas nestes casos quem sofre é a menina
as crianças são o melhor que temos
e elas precisam de quem as defenda
e não faz-elas sofrer
Maria
Caro anónimo (20:40)
O Por Esmeralda lamenta encontrar nas suas palavras um desligamento total do que, na nossa perspectiva, deveria ser a única preocupação em todo este caso – a criança, Esmeralda.
1. Esmeralda é filha biológica dum homem que deu umas “voltas”, mas com alguém que sempre soube quem era o homem e que, sem quaisquer dúvidas, o identificou e até o lembrou no momento de registar a filha. Esmeralda é filha biológica duma mulher que a registou com o nome da mãe desse homem que deu umas “voltas” com ela.
2. Esmeralda é filha biológica dum homem que deu umas "voltas" e quando confrontado com a sua identificação por parte da mãe, não se recusou a fazer os testes de paternidade. E muito bem, dispôs-se a assumir a paternidade se o teste ADN confirmasse que o homem que deu umas “voltas” era pai.
3. A menina, correu sérios riscos, devido aos fracos recursos que a mãe por várias vezes denunciou e quando oficialmente deixou de ser filha de pai incógnito, já outras pessoas, felizmente, a tinham adoptado física e moralmente e a cuidavam com muito desvelo e carinho.
4. A menina, com três meses de idade apenas, com um presente à altura, de graves riscos de sobrevivência, por a mãe não ter condições de a criar, teve a divina sorte de ter uma mãe que apenas pensou no seu bem estar. A mãe, com muita coragem, rompeu o institucionalmente correcto e optou, e muito bem, por a entregar para adopção, a um casal que tinha provado ter condições de a substituir nas suas obrigações de mãe e de pai.
5. A menina, foi adoptada pelo casal Gomes, no entanto, acredite-se ou não, não viu serem devidamente acautelados os seus interesses. Essa menina viria a sofrer mais tarde tal incúria que entretanto foi julgada e condenada na justiça.
6. A menina, sempre cuidada pelo casal, passou a ser disputada tambem pelo pai biológico, pese embora tarde, mas bem.
7. A menina, que nos primeiros encontros que teve com o pai biológico, mostrou claros sinais de rejeição, recebeu uma protecção ainda mais esmerada por parte dos pais afectivos que sempre quiseram apenas o seu bem estar.
8. A menina, não mostrava sinais de querer conviver com o pai e por isso, para evitar tais incómodos, dado ser ainda de tão tenra idade, foi protegida até às últimas consequências pelos pais afectivos. Por isso os pais afectivos, hoje arrependidos de tal atitude, foram julgados e condenados a pena e a pagamento de multa, mas o que sempre os moveu foi um amor verdadeiro e incondicional pela sua filha.
9. A menina, passou então a ser a parte central dum processo de adopção, ainda que reclamada pelo pai. A menina estava aos cuidados de pais afectivos e não de acolhimento.
10. A menina, foi protegida e cuidada até aos seis anos de idade pelos pais afectiuvos e até essa altura, foi portanto também protegida pelo Estado e pelo Tribunal.
11. A menina teve um pai, o afectivo, que só a pensar na sua felicidade e no seu bem estar, a protegeu até ao limite das suas capacidades, tendo mesmo chegado a estar preso, por amor.
No fim, em consciência, a menina saberá escolher.
Por Esmeralda
Cara Cristiana,
O acto de D. Aidida foi realmente de muita coragem:
- Sózinha, ilegal, estrangeira, desempregada, muito pobre, sem outros recursos, com uma filha nos braços ...
Quanto à sua mãe, pelo que conta com tanto orgulho, também foi uma mãe de coragem. Damos-lhe os nossos sentidos parabéns e curvamo-nos respeitosamente perante a Grande Mãe que teve. Com uma mãe assim, a cara Cristiana também deve ser uma pessoa muito especial.
Mas cara Cristiana, aqui estamos apenas a pensar em Esmeralda.
Dona Aidida, sua mãe, optou por lhe proporcionar outro destino na vida. E do que vemos, em boa hora Dona Aidida, ainda que perdida num mundo de dificuldades que não conseguiu enfrentar sózinha, teve o discernimento de encaminhar o futuro da filha, a Esmeralda, noutro sentido e cujos resultados deram lugar a uma criança maravilhosamente bem cuidada e muito amada.
Actualmente, Esmeralda está fortemente ligada à mãe, que a respeita e prometeu-lhe defender os seus superiores interesses. Esmeralda, embora muito jovem, já percebeu. Por isso Esmeralda, consciente da impossibilidade de voltar a viver com os seus paizinhos, aqueles com quem viveu desde os três meses de idade, já mostrou claramente que se puder escolher, escolherá a mãe.
Cara Cristiana, as mães têm sempre um significado muito especial para os filhos, não é?
Por Esmeralda
que linda forma de iterpretrar a defesa de um pai de esperma
realmente o anonino das 20:40
o sr. acredita no que Baltazar diz
nesta historia a vitima é Baltazar
coitadinho tão cheio de razão
tenha dó, Aidida FEZ POR ESMERALDA
AQUILO QUE MUITAS MÃES DESESPERADAS
FAZ, ENTREGAR A SUA FILHA A PESSOAS DE BEM PORQUE O PAI SE AFASTOU DAS SUAS RESPONSABILIDADES E AONDE ESTAVA PARA DAR LEITE HÁ
BEBÉ FOI PRECISO A JUSTIÇA OBRIGA LO A FAZER OS TESTES
Foi pena Aidida ter dito o nome
da pessoa em causa, a conclusão
que eu tiro desta historia a menina
existe porque AIDIDA FOI UMA MULHER DE CORAGEM
Ao anónimo das 2:44.
"Um pai que não abdica do seu direito a ser feliz ao lado da sua filha biológica"
Mesmo que a sua filha seja profundamente infeliz ele não abdica e ponto final, faz-me até lembrar certas histórias de maridos que dizem prefiro ver a mimha mulher morta a vê-la com outro. Baltazar sou dá espaço à felicidade da menina se essa felicidade for vivida do jeito que ele quer, que estranha forma de amar!!!!
Quanto a D: Aidida, é mãe! mas não é mãe apenas porque carregou a menina durante 9 meses, mas sim porque soube ABDICAR, por amor, proporcionou-lhe a possibilidade de ter um futuro melhor e ficou feliz por saber a menina feliz, que maior prova de amor se pode dar que a de ser feliz com a felicidade da pessoa amada.
Penso então que já que tanto insistem nos laços biológicos, se faça um não injustiça e se entregue a menina á mãe, ela já deu provas de ter sensibilidade para lidar com a menina, coisa que o pai nunca teve nem tem, ora sensibilidade e boa formação não se compram, por isso o Baltazar não as vai poder ter, se se comprassem ele talvez já lhe tivesse ocorrido pedir mais uma indmenização ao Luis e á Lina.
Catarina
Caro anónimo (4.Nov.09 – 17:27)
O Por Esmeralda lamenta que também o caro anónimo (mas identificado), dê prioridade apenas ao “pobre e desgraçado Baltazar”, ignorando Esmeralda, que nem refere.
Afinal o seu interesse não é manifestamente o da defesa dos superiores interesses da filha biológica de Baltazar.
Lamentável! (Embora de há muito sejam conhecidos os seus métodos)
Estará mesmo tão preocupado com Baltazar?
Parece-nos que o que move o caro anónimo é antes "saldar umas contas"...
Aproveitamos para informar o caro anónimo e a quem possa interessar que é óbvio que o Por Esmeralda não pode divulgar publicamente, na íntegra ou em parte, excertos de Despachos ou Acórdãos que se refiram a processos de RPP (Regulação de Poder Paternal) o que faz todo o sentido, pois o que está em causa nesses processos é a salvaguarda dos interesses dos menores.
Por Esmeralda
A ÚLTIMA PALAVRA
O bonitão da foto, especialmente "produzido" para a leitura do acórdão no Tribunal de Torres Novas, é o pai biológico de Esmeralda Porto, a miúda que anda desaparecida ao colo da mãe "adoptiva" e cujo marido tem os costados na cadeia em virtude do dito acórdão. Por causa dele, do acórdão, já foi criado na blogosfera um "grupo de amigos do bonitão", todos virtuosos defensores da legalidade democrática em vigor, segundo eles, devidamente plasmada no acórdão. Apenas duas observações. Os juizes são seres mortais, complexos e alguns têm dúvidas como todos nós. São, por exemplo, tão licenciados em direito como eu. E se a mim me tem "dado" para ir para juiz, com a mesma lei, com os mesmos factos e com o mesmo circunstancialismo, de certeza que não iria escrever a mesma coisa ou votava vencido. Talvez a minha "sensibilidade" jurídica seja menos apurada do que a dos senhores juizes de Torres Novas que, "sem margem para dúvidas", puseram o sargento baixinho, feioso e, pelos vistos, mal intencionado, na prisão. Quanto ao "habeas corpus", continuo a não ver motivos para que ele não seja concedido. Quanto ao resto, "amigos do bonitão" e demais carpideiras legalistas, há recursos para todos os gostos. Ainda não foi dita a última palavra.
Publicada por João Gonçalves em 21.1.07
Relativamente à Esmeralda, insisto, se o casal Gomes não podia ter filhos, devia ter-se proposto para adopção, e não tomar como sua uma criança de uma brasileira ilegal, que estava profundamente debilitada, sem condições para nada.
O casal aproveitou-se dessa debilidade e, quando viu que com o Pai biológico não seria assim, trataram de andar fugidos à justiça e ao Pai biológico, durante 5 anos.
Hoje, continuam a ser defendidos afincadamente por pessoas como o Sr., que confudem amor com a vontade cega de ter uma criança, que não é nem nunca foi sua.
Cada caso é um caso, costuma dizer-se a propósito de tudo.
Mas há pontos em comum entre certas histórias .
Revi há pouco na tv e por acaso também numa revista que desfolhei por alto, o senhor ucraneano , progenitor da menina russa Alexandra a dizer com todas as letras : entregar a filha ao casal de Barcelos que a criou, nem pensar! Ou fica com ele ou com a mãe biológica.
Uma pessoa ouve uma coisa destas e quase não acredita como pode haver gente tão insensata ou ignorante , mas sobretudo profundamente INGRATA!
Um casal que lhe acolheu a filha negligenciada e maltratada, e a criou com tanto amor!!!
Então um pai, em situação precária, com uma filha metida num ambiente horrível lá na Rússia, uma criança nitidamente em risco e a sofrer,sujeita a ser internada num orfanato,um pai, repito, diz preferir que a menina continue nesta caminhada para o abismo , em vez de voltar para um lar onde foi tão bem amada e educada???
Como é possível???
Diz que tem medo que o casal "lhe roube a filha".E então prefere ser ele e a mãe a roubarem à pobre criança a felicidade e o direito a uma vida digna.
Como é possível pessoas com esta mentalidade gerarem filhos? e terem direitos sobre eles???
Então, claro, ao ver estas reportagens, imediatamente me lembrei da "nossa" Esmeralda...
Pobres e inocentes crianças!
Caro anónimo (13:22)
O Por Esmeralda concorda parcialmente com o que diz, do seguinte modo:
- A Esmeralda foi salva por um casal (Gomes) que não podia ter filhos. Embora estando a preparar-se para um processo de adopção, o casal que salvou Esmeralda, uma criança de três meses de idade, em risco de sobrevivência, aceitou sem hesitar e por dever moral, responder de forma pronta e eficaz a um pedido desesperado da mãe, estrangeira, ilegal em Portugal, desempregada, muito pobre, sem recursos, abandonada pelo pai biológico de Esmeralda.
- Registamos que o caro anónimo reconhece os fundamentos que levaram D. Aidida a dar a filha para adopção.
- O casal, após ter abraçado a causa de criar Esmeralda, filha biológica de Aidida e de pai incógnito, erraram quando numa tentativa de proteger a filha de possíveis danos desconhecidos, evitaram o contacto com Baltazar que entretanto assumia a paternidade. Disso se arrependem e muito. Por isso, foram julgados, condenados e pagaram uma elevada multa.
- Hoje, Esmeralda já foi entregue ao pai que lutou por ela durante 5 anos, num processo que envolve muitas contradições, justificando vários pontos de vista na forma como se entende todo o caso.
- Esmeralda, há cerca de um ano a viver com o pai, ainda não lhe conseguiu mostrar o amor que tem para dar e distribuir por todos os adultos que fazem parte da sua família alargada.
- Esmeralda já percebeu que o pai confunde amor com a necessidade de a ter consigo, contra tudo e contra todos, exibindo uma imagem de insegurança que não pode ser positiva para o seu crescimento saudável.
- Esmeralda, devido às atitudes do pai, que a todo o custo a tentam impedir de conviver com quem ela ama muito, está cada vez mais a deixar de ser a filha de Baltazar Nunes.
Por Esmeralda
Lembram-se dos comentários do sr. jornalista Hernâni Carvalho em defesa de Baltazar, que até mereciam elogios no Blogue Esmeralda-Sim?
Enquanto o Dr. Quintino Aires defendia que a menina não devia ser arrancada à força dos braços dos que considerava pais, e que deviam ser tidos em conta os traumas que lhe podiam causar, realçando sempre os afectos que uniam aquela criança à família que a criou, e o seu superior interesse, o Sr. Hernâni Carvalho dizia que a criança "estava bem com o pai biológico".
Ora vejam na TVI on line, o programa "Você na TV", de hoje, como ele mudou de discurso e já acha que a Justiça não defendeu o Superior Interesse nem de Esmeralda nem de Alexandra.
Fala em "justiça inclemente..." e
diz que "se o Estado fosse uma pessoa estava preso"!
Quem ainda tinha dúvidas ficou esclarecido, é que nos 10 meses que Esmeralda está entregue ao pai deu para ver muita coisa...! E a menina já terá dito à Srª. juíza que "prefere ficar com a mãe para estar mais perto dos pais de afecto". Já não devem restar dúvidas a ninguém de que a Justiça Portuguesa errou, não tendo em conta os Direitos e o Superior Interesse da Criança, ao entregar Esmeralda e Alexandra aos pais biológicos. Essa crianças deviam ter ficado no lar onde foram criadas, com os pais de afecto, onde eram amadas, bem cuidadas, e protegidas. Agora só resta lutar para que estas crianças regressem ao lar que consideram seu, para lhes seja devolvida a tranquilidade e o bem estar que tinham quando os juízes desumanamente sentenciaram a sua "condenação".
Humberto
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